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Justiça e honra bastam para descrever a capital de Amera construída sob as montanhas.

Com
um povo extremamente orgulhoso e rico, Khalidor é uma cidade de forte economia e ponto de
exportação e importação dos mais diversos produtos do mundo, graças aos seus gloriosos
portos.

Nenhum vestígio de pobreza permanece na vista de quem transita pelas ruas movimentadas
de Khalidor; pelo contrário, todos os edifícios são de coloração branca, alguns até mesmos
revestidos inteiramente por prata, dando um ar divino para o local. Cerca de 90% da
população é composta por Altos Elfos, alguns pertencentes à elite econômica de Amera, com
alto poder de decisão política indireta.

Khalidor também é lar da chamada Igreja-mãe, o maior e mais poderoso centro de influência
religiosa de toda Amera. Fiéis de todos os cantos do reino fazem excursões a pé para visitar o
local sagrado e ouvir as inspiradoras palavras de fé do Clérigo-mor, Brumen Tinctorias.

No topo da montanha reside o rei, Nondome III. Admirado e aclamado pela população, ele
governa o reino de Amera com uma política isolacionista, dando foco para a economia interna
e evitando acordos diplomáticos com demais reinos.

Recentemente, Khalidor tem recebido um enorme número de imigrantes vindos de Frigost,


devido a um misterioso e rigoroso inverno que assolou a região em plena primavera. Sem a
possibilidade de abrigar o grande volume de pessoas, Nondome declarou um mandato de
barragem, proibindo a passagem de novos imigrantes e punindo aqueles que conseguissem
algum meio de adentrar o reino.
“A cidade primordial dos Xelors”, ou também conhecida pelos demais mundanos como
Murbydale, se difere de todas as demais capitais do reino de Amera, com arranha céus de
darem nós no estomago e engrenagens e máquinas tecnológicas espalhadas pela rua a cada
passo dado. Também é fácil notar a presença quase opressiva de relógios e pêndulos em quase
toda esquina.

Tendo sido construída pela raça mais inteligente conhecida, é natural que a maior e mais bem
“recheada” biblioteca de todo o reino se encontre em Murbydale. A “fonte de conhecimento”
ocupa facilmente 4 quarteirões, com diversas sub-divisões para cada tipo de livro; sejam de
quesitos acadêmicos ou literários. Qualquer estudante ou aventureiro que deseje adentrar o
local necessita de uma autorização e aprovação prévia, além de uma vasta inteligência para
conseguir compreender os livros escritos na complicadíssima linguagem Xen.

Murbydale é lar da tecnomagia, e isso é perceptível não só por seus habitantes de aparência
robótica (Xelors), mas também pelas demais pessoas que lá vivem; todas possuem algum
aparato tecnológico consigo, seja implantado em seu corpo ou simplesmente um acessório. Os
guardas da cidade carregam consigo poderosas pistolas tecnomágicas, capazes de perfurar a
até mesmo a mais resistente armadura de ébano.

Além de todas as suas peculiaridades, Murbydale também é lar do único aeroporto do reino e
talvez de todo o continente. Balões podem ser vistos sobrevoando a cidade constantemente e
qualquer um que deseje uma carona rápida pode comprar um ticket no aeroporto, localizado
ao litoral.
Grasmere poderia ser facilmente confundida com uma prisão, se não fosse seu tamanho
grotesco. Com construções feitas de pedra pura, assemelhando-se a castelos, Grasmere é o
centro militar de toda a Amera. Soldados são vistos vagando as ruas em suas corridas matinais,
sempre acompanhados de um oficial gritando ordens.

Além do clima opressor, Grasmere é uma cidade altamente burocrática; acredite em mim,
andar por lá sem algum documento oficial pode lhe causar muitos problemas. A população é
composta quase que exclusivamente de Orcs e Humanos, as principais raças compositoras do
exército.

Além dos grandiosos muros dessa fortaleza-cidade, jaz a proteção natural do local; rios de lava
percorrem os arredores da capital militar, tornando as pontes os únicos meios de acesso por
vias terrestres.
A famosa, porém pouco visitada Ilha de Penketh é o lar dos mais temerosos bandidos e piratas
de Amera , e também daqueles traídos pelos infortúnios da vida. Ter uma vida de cão de rua
nessas terras é luxo, você tem de lutar para sobreviver.

Não existem ruas em Penketh, somente hidrovias. Barcos, sejam eles grandes ou pequenos
(como simples canoas), compõem o tráfego da cidade, substituindo a usual caminhada. As
casas são em geral feitas de madeira corroída pela maresia. A aglomeração de residências é
caótica como uma favela, e a presença de ladrões e estupradores à cada esquina ajuda a
aumentar o pânico causado no forasteiro que por ali resolver pisar.

No entanto, toda cidade dominada pelo crime possui seu chefão, e ele se trata de Meri’q, o
Bast mais procurado de toda a Amera. Todos sabem que ele vive na casa mais luxuosa de
Penketh, porém, nem o exército real ousa bater na porta desse rei do crime.

Para aqueles que fogem da justiça, de perseguição ou dívida, ela é uma cidade para novos
começos; ninguém nas hidrovias tortuosas de Penketh se importa com o seu passado. É um
caldeirão de culturas, raças e crenças, vivas e ativas o tempo inteiro.
O vilarejo de Riverwatch parece ser o local mais comum e calmo entre a caótica diversidade
existente no reino de Amera. A vila é composta por raças diversas e é famosa pelas feiras de
rua e pela considerada melhor taverna da região: O Holandês Voador.

Além da volumosa criação de Gobballs, Riverwatch é conhecida pela área da pesca, possuindo
até mesmo o chamado Festival Anual do Peixe. Principiantes e mestres na arte da pescaria
todos se encontram nas docas da vila para compartilhar experiências.

O magistrado da vila é Nox, um velho e rabugento Xelor azarado que, ao inserir uma peça
tecnomágica próxima de suas cordas vocais, acabou ficando com a voz aguda
permanentemente. Apesar das características notáveis, o velho robô não estaria na posição
em que está se não fosse respeitado e adorado por todos na vila.
Tira-duvidas:
Amera = Reino representado no mapa

Daggerheart = Todo o continente representado no mapa (Frigost não inclusa)

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