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“Saiba, ó príncipe, que entre os anos em que os mares engoliram a Atlântida e as cidades brilhantes,

e os anos do surgimento dos Filhos de Aryas, houve uma era inimaginável, quando reinos
esplendorosos se espalharam pelo mundo como as estrelas sob o manto azul – Nemédia, Ophir,
Britúnia, Hiperbórea; Zamora, com suas mulheres de cabelos negros e torres de mistério
assombradas por aranhas; Zingara e sua nobreza; Koth, que fazia fronteira com as terras pastoris de
Shem; Stygia, com suas tumbas guardadas por sombras; Hirkânia, cujos cavaleiros vestiam aço,
seda e ouro. Porém, o reino mais orgulhoso do mundo era a Aquilônia, reinando suprema no oeste
sonhador. Para cá veio Conan, o cimério de cabelos negros, olhar sombrio e espada na mão, um
ladrão, saqueador e matador, com gigantescas melancolias e gigantesca alegria, para pisar os tronos
adornados de joias, da Terra, com seus pés calçados em sandálias”.

- Crônicas da Nemédia

A Era Hiboriana refere-se às poucas centenas de anos, durante as quais os reinos descendentes de
antigas tribos hiborianas tornaram-se civilizados e poderosos, dominando as terras ao seu redor,
tanto economicamente quanto militarmente. Este é um tempo mítico, milhares de anos antes da
história registrada, quando até os continentes tinham um formato diferente do que são agora.

A Aquilônia, uma terra rica e fértil, domina os reinos hiborianos. Ela possui dentro de suas espaçosas
fronteiras alguns dos mais temidos soldados do mundo, incluindo os ferozes lanceiros da
Gunderlândia, os valentes arqueiros dos Pântanos Bossonianas e os soberbos cavaleiros de Poitain.
Estes homens, armados por armeiros altamente qualificados, garantem que esta nação seja
praticamente inatacável e também que a Aquilônia possa levar a melhor em suas esporádicas guerras
de invasão contra seu inimigo tradicional, a Nemédia.

Apesar disso, a Aquilônia às vezes pode ser uma vítima de seu próprio sucesso. Ela não possui litoral
e sua população excedente não tem onde se expandir sem ir à guerra em larga escala com a Nemédia.
Várias tentativas de resolver com a
Ciméria e os Sertões Pictos foram
repelidas pelos bárbaros dessas terras.
Agricultores comuns e artesãos da
Aquilônia olham ansiosamente para as
vastas propriedades florestais
reivindicadas pelos seus nobres para a
caça. Um líder forte, que se oferece para
cortar as florestas e estabelecer o povo lá,
um dia poderia ganhar o suficiente apoio
popular para tomar o controle da antiga
monarquia do Aquilônia. Na verdade,
assim é exatamente como Conan,
eventualmente, tornou-se rei.

O vizinho da Aquilônia é a sua velha


rival, a Nemédia, que é uma civilização
quase tão poderosa e talvez mais antiga;
Britúnia e Corinthia com suas cidades-
estados; Argos, a grande nação
comerciante marítima, e Ophir e Koth,
dois reinos um pouco enfraquecidos
moralmente pela influência da cultura
ocidental orientada pelo prazer. Como a
Aquilônia, a maioria desses países
reverenciam Mitra, um deus iluminado e
civilizado, embora Koth e talvez Ophir permitem que o panteão Shemita desloque Mitra em sua
reverência.

As terras ao norte e oeste da Aquilônia estão além da civilização. os Sertões Pictos estendem-se da
costa ocidental do continente e só a terra fortificada conhecida como os Pântanos Bossonianas os
impedem de assolarem a Aquilônia em ataques constantes. Ao sul dos Sertões está a Zingara, o rival
eterno de Argos no comércio marítimo e influência, uma terra de espadachins especialistas,
cavalheirismo e frequentes guerras civis. Em suas costas estão as Ilhas Baracha, reduto de piratas em
grande parte compostos por marinheiros argosseanos que regularmente saqueiam portos Zíngaros e
combatem os próprios piratas de Zingara.

Ao norte da província de Aquilônia de Gunderlândia está a Ciméria. Esta nebulosa e montanhosa


região bárbara é o lar original de próprio Conan. Além da Ciméria estão as duas nações de
Nordheimir: Asgard e Vanaheim. Elas são terras sombrias e geladas, povoadas por guerreiros que
são mais sombrios ainda. Também para o norte está a Hiperbórea, a cultura de que se mistura às de
Nordheim e dos Hiborianos. Os Reinos da Fronteira escassamente povoadas formam um baluarte
entre Ciméria e os países hiborianos da Britúnia e Nemédia.

A leste dos reinos hiborianos está a antiga civilização de Zamora. Na fronteira entre a Britúnia,
Corinthia e Koth para o oeste, e as estepes entre Shem e Turan para o leste, Zamora é famosa por sua
complexa religião de adoração às aranhas, seus ladrões inigualáveis e seus soberbos cavalos de
batalha Bhalkhana.

Ao sul dos reinos hiborianos está a vasta extensão de Shem, com um pasto de cidades-estados para o
oeste e deserto habitado por tribos nômades do leste. Shem não tem quase nenhum comércio
marítimo, mas os comerciantes shemitas enviam caravanas para longe, para o norte, leste e sul,
através do deserto sem caminhos, através da selva e de quase todas as nações do mundo. Ao sul de
Shem está a antiga teocracia de feitiçaria da Stygia. Além do qual se encontra o continente
inexplorado e selvagem de Kush.

Ao leste do deserto shemita está um território desconhecido para a maioria dos hiborianos. Diz-se
que os reinos de Turan, Khitai e Vendhya controlam as terras para além do deserto e estepe e
caravanas que, por vezes, saem dessas terras misteriosas com produtos exóticos e artefatos estranhos
para o comércio.

O povo destas terras são muitas vezes estranhos aos olhos hiborianas. Os nômades de Shem são
ferozes e primordiais; viajam de Turan para Zamora apenas com suas montarias, os animais do
rebanho, poucas vestes brancas para afastar o sol forte, lanças e arcos de caça e guerra. Os nobres
guerreiros Kshatriya de Vendhya pertencem a uma sociedade fortemente estratificada, que tem
sofrido e prosperado durante séculos. Os ascendentes guerreiros Shahs de Turan, e não mais os
cavaleiros hirkanianos, agora controlam grande parte do leste e sua riqueza. Os homens-gato de
Khitai, feiticeiros e sacerdotes, tocam carrilhões de sinos de bronze em suas selvas perdidas. Os
guerreiros selvagens de Kush e além, vestidos apenas com cocares de penas, são tão preparados para
rachar o crânio de um inimigo como são para respirar.

Aventurar-se nos reinos Hiborianos é bem


adequado para personagens marciais que estão
felizes em participar de uma companhia de
mercenários e lutar onde eles forem ordenados.
Para aqueles de alma de ladrão, disposto a roubar
uma caravana comerciante ocasional ou uma casa
rica, as terras hiborianas também podem
proporcionam uma boa vida, mesmo que talvez um
pouco curta.

Além das terras civilizadas existe aventura: cidades


perdidas ainda povoadas com civilizações
misteriosas, túmulos antigos cheios de artefatos de
feitiçaria, florestas inexploradas, reinos estranhos
cujos costumes e até a língua são totalmente
diferente de qualquer coisa conhecida na
Aquilônia. Para aqueles que não têm medo do
desconhecido e estão preparados para arriscar tudo
em um empreendimento selvagem, riqueza
incalculável - riquezas de antes da aurora do
tempo, tesouros escondidos de piratas e os espólios
de guerra de reinos derrotados estão lá para serem encontrados.
Aqui, também, podem ser encontrados monstros - os lendários homens-macacos, os dragões de
Kush, os animais da floresta primitiva da Terra Selvagem Picta, as serpentes enormes da Stygia e
muitos outras criaturas singulares, únicas, criadas ou convocadas por feitiçaria em eras passadas.
Todos esses inimigos são terríveis de se ver, mas diz-se que a maioria pode ser morto por um homem
com um coração firme, um braço forte e uma lâmina afiada. Os demônios da Escuridão Exterior,
chamados por feitiçaria ou presos na Terra por falta de sorte, pode ser outra questão.

Os mares abertos fornecem um outro conjunto de


desafios. Piratas são abundantes no mar
Ocidental, para cima, para baixo da Costa Negra,
e longe para além leste do Mar Vilayet. Tão bem
sucedido são esses invasores que a maioria está
tão confiante em atacar uma cidade portuária
fortificada quanto a tomar navios mercantes. Se
contratado para proteger contra ataques de
piratas, envolvidos em um ponto de bucaneiros
ou explorar os mares de ilhas misteriosas e novos
continentes, os aventureiros podem entrar em um
monte de problemas - e ganhar um monte de
recompensas - navegando nestas águas
encharcadas de sangue.

Em uma nota mais espiritual, a maioria das


nações têm uma religião de algum tipo. Poucos
têm qualquer prova de que suas religiões
oferecem algo além do que conforto para a alma,
mas isso não os impede de acreditar. Os únicos
que sabem de tais assuntos com certeza são os
feiticeiros, que são, na maior parte, a garantia da
condenação.

Muitos dos manda-chuvas da sociedade, particularmente na terra feiticeira de Stygia, ou são


feiticeiros em si ou empregam regularmente feiticeiros para conseguir o que querem.
Ocasionalmente, um sacerdote genuinamente piedoso vai aprender feitiçaria, mas ele deve ser
cuidadoso. Feitiçaria acarreta um risco de corrupção, mesmo para o cidadão de bom coração, pois
feitiçaria é poderosa.

Esses estudiosos levados para o estudo da magia puramente por uma busca de conhecimento são,
muitas vezes, os primeiros a abandonar seus ideais elevados quando desenvolvem um gosto pelo
puro poder da magia.

Os feiticeiros falam de outros reinos além da Terra da Era Hiboriana. A Escuridão Exterior é o lar de
demônios; próprio inferno é o lar de mais criaturas diabólicas e almas perdidas. Além da Escuridão
Exterior há mais planetas, muitas vezes frios e malditos, fontes de monstros muito estranhos que
viajam através do vazio.
Bem vindo à Era Hiboriana, uma época de bárbaros poderosos e feiticeiros malignos, sacerdotes
corruptos, reis tiranos e monstros sobrenaturais. Este é o primeiro e o mais famoso de todos os
mundos ‘Espada e Magia’, o tempo de Conan, o Cimério, um ladrão, um bandido, um assassino, mas
um dia destinado a governar a nação mais poderosa da época.

As histórias de Conan, conforme narrado pelo escritor Robert E. Howard, formam a base e inspiração
para o jogo que vocês terão agora em suas mãos.

A Era Hiboriana foi nomeada pelos Reinos Hiborianos, as potências mais pré-eminentes da época, eu
são as terras mais culturamente e tecnologicamente avançadas; os tronos de seus reis são mantidos
através de arcos, armaduras e feudalismo.

Estes reinos são os mais aptos a guerrearem contra os outros ao seu redor, como os Pictos selvagem,
a invasão dos nortenhos, o avarento dos nômades Hirkânianos, e as feitiçarias terríveis da Estígia ao
sul. Além da Estígia e as planícies de Shem, reside o continente de Kush, uma terra negra e
desconhecida de selvas e desertos.

Além do leste existem mais reinos, talvez tão avançados quanto os Hiborianos, como Vendhya e
Khitai, sendo os mais proeminentes.

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