Você está na página 1de 9

 

 
 
 
Disciplina de sociologia III 
Campanha: É possível identificar as fake news sobre a Imigração? 
 
 
 
 
 
 
Discentes: ​Ana Beatriz da Silva Marinho; 
Pedro Lucas Cachina de Medeiros; 
Rayssa Silva da Trindade;  
Winni Arleane Avelino de Souza. 
 
Professor: ​Alyson Thiago Fernandes Freire. 
 
 
 
 
Natal, RN 
Novembro/2018 
Caracterização da Atividade 
 
1.1) Tema: ​Imigrantes 
1.2) Público-alvo:​​ Geral  
1.3)  Demanda:  Atividade  relativa  aos  conteúdos  trabalhados  na  disciplina 
Sociologia III e para integralização de nota referente a quarta etapa do semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto da Campanha 
 

2. Problemática

A migração internacional forma uma pauta de discussão social tanto por


suas causas, quanto suas consequências. É um assunto estudo,
consideravelmente recente, das ciências sociais. Uma das explicações práticas e
lógicas sobre a motivação das migrações é o fator econômico.“As leis
Ravenstein expõem como foco central que os fatores econômicos são os
principais impulsionadores para que ocorra a migração dentro do sistema
capitalista” (SCHMITZ, 2009, p.15).
Porém o que tem chamado atenção além das discussões, são as notícias
falsas surgidas sobre a imigração que trás à tona: a disseminação de ódio,
preconceito étnico racial ​e xenofobia.
Sensibilizada pela situação do país, parte da população tende a acreditar
naquilo que lhe condiz. Portanto, ao sermos influenciados pela ideia de ameaça
que a chegada de estrangeiros pode nos proporcionar, deixamos de nos
preocupar com o real, no caso, a falta de investimentos e capacitação da
população brasileira para inserção no mercado de trabalho e redução da
desigualdade de oportunidades. Eis o perigo das fake news: desqualificar o real
para qualificar o irreal(MASCARENHAS, 2018).
Como combater as ​fake news?​
A maneira mais efetiva de diminuir os impactos das ​fake news é cada
cidadão fazer sua parte, compartilhando apenas aquilo que tem certeza de que é
verdade. O ideal é duvidar sempre e procurar informações em outros veículos,
especialmente nos conhecidos como grande mídia(BATISTA, 2018).
No Brasil, existem agências especializadas em checar a veracidade de
notícias suspeitas e de boatos, as chamadas ​fact-checking.​ Alguns grandes
portais de notícias também criaram setores para checagem de
informações(BATISTA, 2018).

Mas veículos de notícias e agências de checagem no Brasil têm tentado


combater notícias falsas - até unindo esforços -, assim como pesquisadores ​têm
acompanhado o fenômeno e desenvolvido ferramentas para tentar
combatê-lo(GRAGNANI, 2018).

Há, por fim, ​perfis falsos nas redes sociais - o Facebook anunciou, por
exemplo, ter encerrado 583 milhões de contas nos três primeiros meses de 2018.
Pesquisadores das universidades do Sul da Califórnia e de Indiana estimam que
haja entre 9% a 15% de robôs no Twitter.(GRAGNANI, 2018).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Justificativa  

A  reflexão  feita  devido  ao  surgimento  e  grande  veiculação  das  notícias 


falsas  (principalmente  direcionadas  aos  imigrantes  seja  no  Brasil,  seja  no 
restante  do  mundo),  e  o  que  a  mesma  pode  acarretar  a  população.  A  discussão 
sobre  tal  é  de  extrema  necessidade,  pois  assim  pode-se  discutir  a  motivação, 
efeitos  e  os  objetivos  da propagação das mesmas e como é possível diminuí-las 
ou erradica-las. 

Com  o  objetivo  de  atrair  mais  atenção  para  o  tema:  o  perigo  de  repassar 
fake  news  sobre  imigrantes  e  refugiados  no  Brasil  e  no  mundo;  E  ajudar  a 
desmistificar  notícias  falsas  que  possam  vir  a  denegrir  e  incitar  o  discurso  de 
ódio  a  qualquer  que  seja  os  imigrantes,  propusemos  a  criação  de  uma  conta  no 
INSTAGRAM,  a​  qual pretende informar o que é uma fake news, dicas com passo 
a  passo  para  a  colaboração  na  identificação  da  mesma  e  pesquisas  rápidas  com 
notícias  verídicas  e  errôneas  com  o  propósito  de  saber  se  as  pessoas  realmente 
estão sabendo distinguir. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Objetivos  

Propomos  nesta  campanha  fazer  um  perfil  no  INSTAGRAM  com  intuito 
de  atingir  o  público  sobre  o  frequente  e  constante  tema  chamado  fake  news 
informando  e  ensinando  sobre  o  assunto  que  trás  tantas  consequências  na  vida 
das  pessoas  bem  como  no  país  que  sofreu  bastante  com  a entrada de imigrantes 
e refugiados sendo assim discutido em rede nacional.  

4.1. Objetivos específicos: 

● Fazer ​INSTAGRAM c​ om cunho acadêmico;   


● Desenvolver campanha no ​INSTAGRAM;​  
● Alcançar,  persuadir  e  informar  o  público  sobre  o  perigo  de  divulgar  ​fakes 
news​. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Foco da Campanha 

Sensibilizada pela situação do país, parte da população tende a acreditar


naquilo que lhe condiz. Portanto, ao sermos influenciados pela ideia de ameaça
que a chegada de estrangeiros pode nos proporcionar, deixamos de nos
preocupar com o real, no caso, a falta de investimentos e capacitação da
população brasileira para inserção no mercado de trabalho e redução da
desigualdade de oportunidades. Eis o perigo das fake news: desqualificar o real
para qualificar o irreal (MASCARENHAS, 2018).
A campanha agirá para desconstruir o discurso de falácias que dizem
respeito a tomadas de cargos e aumento do desemprego devido a imigração, ou
qualquer tipo de notícia que venha a denegrir a imagem de imigrantes, ou que
dissemine vantagens irreais do governo para com os refugiados/imigrantes.

5.1. Forma de Aplicação 


Linguagem Visual e Linguagem Textual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Criação da Campanha

6.1. Tema da Campanha / Raciocínio Criativo

Como o tema da campanha são as fake news direcionadas aos imigrantes,


serão feitos posts explicativos, os quais irão conter notícias verídicas,
informações sobre as fake news, dentre outros, a fim de explanar o perigo de se
compartilhar notícias sem suas devidas fontes.

6.2. Material Criativo

Serão disponibilizados folhetos explicativos nas salas de aula divulgando


a rede social escolhida e o tema tratado, para que as pessoas sigam e
acompanhem as informações disponibilizadas. Dessa forma, iremos
compartilhar também, enquetes e estudos produzidos para investigar o
conhecimento das pessoas acerca do assunto exposto pela campanha utilizando
a ferramenta​ stories​ do Instagram.

 
 
7. Referências:

MASCARENHAS, Mariana. ​O perigo das fake news e o olhar negativo para


a imigração estrangeira do Brasil. 1. 2018. Disponível em:
<http://editorialivre.com.br/o-perigo-das-fake-news-e-o-olhar-negativo-para-a-i
migracao-estrangeira-do-brasil/>. Acesso em: 30 out. 2018.

BATISTA, Rafael. ​Fake News​​. 1. 2018. Disponível em:


<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/fake-news.htm>. Acesso
em: 30 out. 2018.
GRAGNANI, Juliana. ​Para mandar no grupo da família: um guia de como
checar se uma notícia é falsa​​. 1. 2018. Disponível em:
<https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45043716>. Acesso em: 30 out. 2018.

Você também pode gostar