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Matemática Financeira e

Informática de Gestão

Faculdade de Economia da
Universidade do Porto
2010/2011

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Primeira Aula

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Objectivos da Disciplina
• 1ª Parte (12 aulas)
– Taxa de juro, capitalização e desconto
– Instrumentos financeiros sem risco: depósitos
e créditos bancários; obrigações
– Transformação de stocks financeiros em
fluxos financeiros (rendas / amortizações)
– Medidas de desempenho de um investimento
– os preços correntes e preços constantes

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Objectivos da Disciplina
• 2ª Parte (6 aulas)
– Risco do negócio. Modelos estatísticos.
– Instrumentos financeiros com risco: seguros,
acções e obrigações com risco de falha
– Carteiras de activos: diversificação e
alavancagem

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Objectivos da Disciplina
• 3ª Parte (6 aulas)
– Programação em R
– Aplicações retiradas das primeira e segunda
partes do texto.
– A linguagem de programação desenvolve a
capacidade de análise e é uma poderosa
ferramenta na modelização dos problemas da
Matemática Financeira.

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Avaliação
• Avaliação Contínua
– Um teste sobre a 1ª parte (50% da nota)
– Um teste sobre as 2ª e 3ª partes (50%)
– Para fazer avaliação contínua têm que
frequentar 75% das aulas
• Avaliação por Exame (2 épocas)
– O segundo teste é parte do exame
– Mesmo fazendo o 1º teste, pode deitar fora e
fazer o exame contando a melhor nota

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Material de estudo
• Existem disponíveis em formato digital
– Uma página
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– um texto que segue as aulas
– Um ficheiro excel com os exercícios do texto
– As apresentações das aulas em Power Point
– Cadernos de exercícios resolvidos

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Os contratos de débito/crédito
=
contratos de mútuo

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O contrato de débito/crédito
• Existem três razões principais para a
haver contratos de crédito.
– O ciclo de vida das pessoas
– Poder ocorrer um período de “desemprego”
ou de despesas acrescidas (e.g., doença)
– O capital ser produtivo

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O ciclo de vida
• Uma das mais obvias razões para a
existência de empréstimos é o ciclo de
vida das pessoas.

– As pessoas precisam de consumir sempre


– Existem longos períodos em que não têm
rendimento (quando crianças e “velhos”)

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O ciclo de vida

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O ciclo de vida
• As pessoas, quando crianças, não têm
rendimento suficiente para sobreviver,
pedindo recursos emprestados
– Em média, é-se “criança” durante 20 anos

• Quando trabalham, pagam as dívidas (de


criança) e poupam alguns recursos (para
a velhice)
– Em média, é-se activo durante 45 anos

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O ciclo de vida
• Quando reformados, não geram
rendimento suficiente para sobreviver,
mas têm os recursos que emprestaram
– Em média, a reforma dura 15 anos

• Esses recursos vão-se esgotando

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O desemprego
• O trabalho é a fonte mais importante de
rendimento das famílias
• E, de repente, qualquer pessoa pode ficar
desempregada.
– A probabilidade será de 10%/ano

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O desemprego
• E, depois, demora alguns meses a
encontrar novo emprego
– Em média, 12 meses
• E o salário é menor que o anterior
– Inicialmente ganha-se menos 15%

• Será necessário poupar recursos para


essa eventualidade.
– Deverão ter uma poupança 12 salários.

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Cataclismos
• Podem ocorrer imponderáveis
– O indivíduo pode adoecer, ficando sem poder
trabalhar e necessitando de tratamento
médico.
– Pode ter um acidente de automóvel,
necessitando de pagar a reparação.
– Pode ter um incêndio em casa.
• É necessário ter uns activos de lado ou
pedir emprestado na adversidade

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O capital ser produtivo
• O trabalho torna-se mais produtivo se for
auxiliado por capital
– máquinas e ferramentas, solo agrícola, etc.

• Se um indivíduo pedir emprestado


dinheiro, pode comprar bens de capital e
aumentar o seu rendimento
– Mais tarde, pode devolver o capital pedido

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O capital ser produtivo
• Também existem bens que custam “muito
dinheiro” e duram muito tempo
– Casas, carros, frigoríficos, televisores, etc.

• Estes bens “produzem” utilidade


– As pessoas, sem dinheiro, estão disponíveis
para pedir empréstimos e pagar um pouco
todos os meses.

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O empréstimo em dinheiro
• Numa sociedade “atrasada”,
– Armazenam-se bens
– Emprestam-se bens e serviços

• Numa sociedade com moeda, empresta-


se dinheiro

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O empréstimo em dinheiro
• O armazenamento de recursos tem custos
muito elevados
– A roupa passa de moda
– A comida estraga-se
– Os carros enferrujam

• É vantajoso emprestar dinheiro e mais


tarde tê-lo de volta para comprar bens e
serviços

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O empréstimo em dinheiro
• Poupar dinheiro não é o mesmo que
poupar recursos escassos

• Se poupamos dinheiro, nós deixamos de


consumir recursos (bens e serviços)

• Mas, a quem emprestamos, vai consumir


esses recursos que poupamos.
0

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O empréstimo em dinheiro
• Como as pessoas são heterogéneas,
haverá sempre algumas que precisam de
pedir dinheiro emprestado
– As crianças, os desempregados e as vítimas
de acidentes
– Os empreendedores
• Outras que precisam de guardar dinheiro
– Os indivíduos activos e empregados.

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A taxa de juro

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A taxa de juro
• Quando eu empresto uma quantidade de
dinheiro, não vou receber a mesma
quantidade
– A diferença denomina-se por JURO

• O Juro pode ser entendido como a


remuneração de eu adiar o consumo, o
custo de antecipar o consumo

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A taxa de juro
• Por exemplo, eu empresto 5000€ a um
familiar e recebo daqui a 10 anos 7500€.
• Recebo o capital que são 5000€ mais os
juros que são 2500€.

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A taxa de juro
• O juro, em tese, tanto poderá ser positivo
como negativo.
• Há razões para justificar ser positivos e
razões para justificar ser negativo

• Historicamente é positivo

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Taxa de juro
• Hoje faço anos e deram-me 1000€
– Hipótese 1: entregam-mos agora.
– Hipótese 2: entregam-mos daqui a 10 anos.

• Qual das hipóteses será preferível?

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Taxa de juro positiva
• Se for preferível a hipótese 1 então
aceitamos uma taxa de juro positiva

– Podia depositá-lo a juros


– O dinheiro vai desvalorizar
– O doador pode morrer (e a oferta falhar)

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A taxa de juro
• É positiva por três razões
– Existe uma remuneração real
• As pessoas preferem o presente ao futuro
• O capital é produtivo: existem empreendedores
• Há concorrência pelo capital escasso
– Há inflação
• Os preços aumentam havendo necessidade de
corrigir esta perda de poder de compra
– Há risco de incumprimento
• É uma lotaria

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Juro real
• Podia receber um juro real
– O capital é produtivo.
• E.g., um agricultor se cavar com uma enxada
consegue produzir mais do que se o fizer com
apenas um pau.
– O capital é escasso
– Quem precisar de capital estará disponível a
pagar uma remuneração positiva pelo
empréstimo do capital.

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Juro real
– É preferível consumir hoje.
– As pessoas preferem o Presente ao Futuro
• No Futuro estamos mortos
• No Futuro estamos velhos pelo que não retiramos
tanta utilidade do consumo
– Quem faz o sacrifício de não consumir no
presente precisa ser “remunerado”.
– Quem tem o benefício de consumir o que não
tem (ainda) tem que “pagar”.

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Juro real
• Inicialmente tenho V0 euros
– Supondo que os preços se mantêm e que
não existe risco, para uma taxa de juro r%
– Terei no fim do período
V1 = V0 (1+ r)

Ex., para V0 = 10000€ e r = 10%, terei


V1 = 10000 (1+ 10%)=11000€

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Inflação
• O dinheiro vai desvalorizando
• O valor do dinheiro resulta de podermos
comprar bens e serviços.
– Como existe inflação (i.e., o preço dos bens
e serviços aumenta com o tempo), a
quantidade de bens que posso comprar com
um Euro diminui com o tempo.
– O valor do dinheiro diminui com o tempo

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Inflação
• Inicialmente tenho V0 euros
• Os preços, em média, aumentam %.
• Para no fim do período poder comprar os
mesmos bens e serviços terei que ter
V1 = V0 (1+ )
Considerando o duplo efeito virá
V1 = [V0 (1+ r)] (1+ )

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Inflação
• Por exemplo, quero uma remuneração real
de 7.5% e uma correcção da inflação que
é de 5%. Emprestando 5000€ quero
receber
V1 = [5000 (1+ 7.5%)] (1+ 5%)
=5643.75€

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Segunda Aula

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Risco de incumprimento
– O Futuro é incerto.
– Quando eu empresto dinheiro, estou a pensar
receber o dinheiro mais os juros
– Mas posso não receber nenhum deles
• Ou receber apenas parte
– A obrigação pode não ser cumprida

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Risco de incumprimento
– Vamos supor que eu emprestei V0 euros e
vou receber (penso eu) V1 euros.
– Existindo a probabilidade p de eu não receber
nada, para, em média, ficar equivalente, terei
que contratar uma taxa que corrija este risco
V0 = 0 x p + V1 x (1 - p)
V1 = V0 / (1 - p)

p>0 V1 > V0

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Risco de incumprimento
• O risco acresce à taxa de juro real e à
correcção da taxa de inflação
V1 = {[V0 (1+ r)] (1+ )}/(1- p)

• Então, a taxa de juro contratada será


i = (1+ r) (1+ ) / (1- p) - 1

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Risco de incumprimento
• Vamos supor que eu empresto
– 1000€
– pretendo uma taxa de juro real de 6%
– a inflação prevista será de 8%
– o risco de incumprimento é de 10%.
• Qual deverá que ser a soma prometida no
fim do prazo?

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Risco de incumprimento

V1 = 1000 (1+ 6%) (1+ 8%) / (1- 10%)


= 1272€

A taxa de juro será 27.2%

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A taxa de juro
• Haverá razões para que a taxa de juro
seja negativa?
– O dinheiro que guardo em casa pode ser
roubado
– Se houver poucas criancinhas e poucos
empresários, não há a quem emprestar
dinheiro
• i.e., se não houver crescimento económico

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A taxa de juro

• Historicamente, os efeitos “negativos” são


menores que os efeitos “positivos”
– Há uma tendência secular de crescimento
económico

• Historicamente, a taxa de juro é positiva

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A taxa de juro

• Evolução da taxa de crescimento do PIB português 1910/2010


(fonte: Freitas, Miguel Lebre, 2004, “Acumulação de capital e crescimento económico em
Portugal: 1910-2000”, UA-WP, 20, Quadro 1)

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A taxa de juro
• As unidades de juro são em termos de
unidades de capital por unidades de
tempo.

• e.g., 0.10€ por cada 1.00€ e por cada ano


– Seria uma taxa de juro de 10% por ano

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A taxa de juro
• Como o juro incorpora 3 elementos
– A remuneração do capital (o juro real)
– A inflação
– O risco de não cobrança

• Em termos de taxas temos, num ano


Vfinal = Vinicial x (1+ ) x (1 + r) / (1 - p)
1+ i = (1+ ) x (1 + r) / (1 - p)

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A taxa de juro
• Para valores de r, e p pequenos, é
aceitável somas as 3 parcelas:

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A taxa de juro
• Supondo que eu empresto 1000€, durante
1 ano.
– A inflação (prevista) é de 5% ao ano
– O juro real (acordado) é de 2% ao ano
– O risco de não cobrança é de 3% ao ano
• Qual deve ser a taxa de juro?
• Quanto dinheiro devo acordar receber?

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A taxa de juro
A taxa de juro deve ser de10.41%:
1+i = (1+ 0.05) x (1 + 0.02) / (1 – 0.03)
i =10.412%

Devo exigir receber (daqui a um ano)


V1 = 1000 x (1+ 0.05) x (1 + 0.02) / (1 – 0.03)
V1 = 1104.12€
Os juros serão 104.12€.

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A taxa de juro
A soma das parcelas daria 10%
0.05 + 0.02 + 0.03

A taxa calculada é 10.412%

Quanto mais pequenas forem as parcelas,


menor é a diferença

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A taxa de juro
• Assumir um juro proporcional à duração
do tempo e à quantidade emprestada tem
problemas
– O risco de grandes somas é mais que
proporcional ao risco das pequenas somas
• Por causa da diversificação do risco
– O risco de longos prazos é mais que
proporcional ao risco dos curtos prazos
• O futuro distante é menos previsível

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A taxa de juro
• Mesmo assim, usa-se como referência
para o juro uma taxa por unidade de
tempo, normalmente o ano.
– E.g. 4.47%/ano

• Podendo haver ajustamentos ao prazo e


ao valor

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Página 52 de 255
A taxa de juro
• Taxa EURIBOR
– É a taxa de juro por ano que os bancos sem
risco (first class credit standing) emprestam
euros entre si
– É uma referência nos contratos com taxa de
juro variável (e.g., crédito à habitação).

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Página 53 de 255
A taxa de juro
EURIBOR a 6 meses entre 1-1-2008 e 30-4-2010

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Página 54 de 255
A taxa de juro
EURIBOR dependendo do prazo do contrato
(Escalas: 30-06-2008 esquerda; 30-04-2010 direita)

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A taxa de juro
• Taxa EURIBOR

– Como é uma taxa sem risco, os particulares


acrescem um Spread à sua taxa que é a
previsão que o credor tem do risco de não
cobrança de cada cliente.

– Os depositantes recebem menos que a


EURIBOR – “pagam” os serviços bancários

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A taxa de juro
• Taxa de desconto do Banco Central
– O BC controla a quantidade de papel moeda
em circulação,
– i.e, controla o nível médio de preços
– Não tem qualquer efeito real (monetaristas)

– Quando é definida, e.g., 4%/ano, o BC aceita


liquidez a 3.5%/ano e cede liquidez a
4.5%/ano – denomina-se janela de desconto

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A taxa de juro
• Taxa de desconto do Banco Central não é
uma boa medida da taxa de mercado sem
risco
– A cedência de liquidez é de “último recurso”.
– Ao fim de 60 dias, a taxa de juro aumenta 1
ponto percentual
– Ao fim de 120 dias, aumenta mais 1 p.p.
(actualmente este aumento está suspenso)

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A taxa de juro

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Terceira Aula

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A taxa de juro
• O Credit Scoring é uma técnica de
estimação da probabilidade de
incumprimento.
• O Score é um índice que resulta de somar
os efeitos de várias variáveis

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A taxa de juro
• Ex.1.3: assuma o seguinte score:
– PJA: Proporção dos juros e amortizações no
rendimento mensal
– PDP: Proporção das dívidas no património
– IM: Idade média do casal

• Score = 100PJA + 25PDP + IM

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A taxa de juro
• score ≤ 80, o spread será de 0.75 pp
• 80 < score ≤ 130, o spread será 1.75 pp
• score > 130, o banco não concede crédito.

• Qual o spread de um casal, com 2M€/mês,


património de 100M€, 26 + 30 anos, e que
pedem 175M€ para comprar uma casa
avaliada em 250M€?
– Assuma uma prestação mensal de 6€/1M€.

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A taxa de juro
• Como o Score
• p = 100x6x175/2000
+ 25.[175/(100 + 250)]
+ 28 = 95.1

está no intervalo ]80, 130],


o spread será de 1.75pp.

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Capitalização e Desconto

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Capitalização
• A taxa de juro é referida a uma unidade de
tempo, normalmente um ano.
– Se a duração do contrato for de vários anos
mas os juros forem pagos no final de cada
ano
– Estamos sempre a voltar à situação inicial.

• Esta é a situação dita normal.

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Capitalização
• Se os juros forem pagos apenas no fim do
prazo contratado (de vários anos)

• Cada ano, o capital aumentará


– Haverá lugar a juros dos juros não pagos.

• Esta é a situação capitalizada.

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Capitalização dita simples
• Neste caso, desprezamos os juros dos
juros.
• Cada ano, os juros são o capital inicial a
multiplicar pela taxa de juro anual
J = Vinicial i
• No final de n anos, receberemos
Jtotal = Vinicial n i
Vfinal= Vinicial +Jtotal = Vinicial (1+ n i)
itotal = n i
0

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Exercício
• Ex.1.4. Um empréstimo de 10M€ a 3 anos
em que os juros são pagos no fim do
período, capitalização simples.
– Spread de 2 pontos percentuais
• A taxa de juro foi 3.754%/ano; 4.217%/ano
e 4.765%/ano, respectivamente.

• Qual a quantia a pagar?

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Exercício
• R. Os juros serão
J = 10M€ (5.754% + 6.217% + 6.765%)
= 1873.60€
O capital final será
V = 10000€ + 1873.60€
=11873.60€.

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Exercício

C3: =B3*B$1
C6: =SUM(C3:C5)
C7: =C6 + B1
0

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Exercício
O saldo corrente de uma conta é
remunerado à taxa de 2%/ano,
capitalização simples, a creditar em 1Jan
do ano seguinte.
Calcule o total dos juros para uma situação
concreta.

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Exercício

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Página 73 de 255
Exercício

E5: =A6-A5 F5:=D5*E5/B$2*B$1


D6:=C6+D5
C15: =SOMA(F5:F14)
0

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Capitalização Composta

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Capitalização Composta
• Neste caso, vamos considerar os juros
dos juros.
• Cada ano, os juros acrescem ao capital
Jt+1 = Vt i
Vt+1 = Vt + Vt i = Vt (1+ i)
• No final de n anos, receberemos
Vfinal=Vinicial (1 + itotal) = Vinicial (1 + i)n,
Vinicial (1 + itotal) = Vinicial (1 + i)n,
itotal = (1 + i)n - 1

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Exercício
• Ex.1.6. Emprestando 25M€, a 5 anos à
taxa de 5% ao ano, juros a pagar no fim
do período com capitalização composta.

i) Qual o capital final a receber


ii) Determine a taxa de juro dos 5 anos e
compare com a capitalização simples.

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Exercício
• i) O capital final a receber será de
25000 (1 + 5%)5 = 31907.04€

• ii) A taxa de juro do contrato será


(1+5%)5 –1 = 27.628%
com capitalização simples seria menor
= 5x5% = 25%

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Página 78 de 255
Exercício
• Ex.1.7. Um empréstimo de 10M€ a 3 anos
em que os juros são postecipados,
capitalização composta.

• A taxa de juro foi 5.754%/ano; 6.217%/ano


e 6.765%/ano, respectivamente.

• Qual a quantia a pagar?


0

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Exercício
• O valor a receber será
V (1+ 0.05754) (1+ 0.06217) (1+0.06765)
=11992.78€

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Página 80 de 255
Quarta Aula

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Página 81 de 255
Exercício
• Ex.1.8. Durante o ano, um indivíduo no
início de cada mês fez os seguintes
movimento bancário: +250; +100; –50;
+125;– 150; +250; –350; –25; –10; +50; 0;
200. Para uma taxa de juro constante de
0.165%/mês, determine o saldo da conta
no fim do ano com capitalização mensal
composta.

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Página 82 de 255
Exercício

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 83 de 255
Exercício

• B1: =(1+B2)^12-1
• C4: =B4; D4: =C2*B$2; E4: =C4+D4 e copiava
• C5: = B5+E4 e copiava
• F4: = =B4*(1+B$2)^(13-A4) e copiava
• F16: =sum(F4:F15).
0

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Página 84 de 255
Exercício
• B1: =(1+B2)^12-1
• A taxa anual é a capitalização 12 meses
da taxa mensal

• Se fizesse =12* B2 tinha a taxa nominal


– Capitalização simples
• Assim é a taxa efectiva

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Página 85 de 255
Período de tempo fraccionário
• Na expressão da taxa de juro capitalizada
de forma composta: itotal = (1 + i)n - 1
• O número de anos é inteiro.
• No entanto, podemos extrapolar o conceito
de capitalização a fracções do ano.

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Página 86 de 255
Período de tempo fraccionário
• Sendo que empresto 1000€ durante 3
meses a uma taxa anual de 5%/ ano,
quanto vou receber de juros (c. composta):

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Página 87 de 255
Período de tempo fraccionário
i = (1 + 5%)0.25 – 1 = 1,227%
– 3 meses correspondem a 0.25 anos.
• Vou receber 12,27€ de juros

• Se capitalizasse esta taxa 4 vezes, obtinha


os 5%
(1 + 1.227%)4 – 1 = 5%

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Página 88 de 255
Período de tempo fraccionário
• Ex.1.11. Num empréstimo de 100M€ foi
acordado o pagamento mensal de juros à
taxa média do último mês da EURIBOR a 3
meses e o capital no fim do prazo
acordado.
• Supondo um mês em que a taxa de juro foi
de 5.735%/ano, quanto foi pago de juros?

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Página 89 de 255
Período de tempo fraccionário
• R. A taxa mensal será
(1 + 5.735%)1/12 – 1 = 0.465796%
– Um mês corresponde a 1/12 anos

465.80€ de juros referentes ao mês

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Página 90 de 255
Período de tempo fraccionário
• Ex.1.12. Num empréstimo a 5 anos, foi
acordada uma taxa de juro total de 25%.
Supondo que os juros são pagos
trimestralmente, qual será a taxa de juro
trimestral?

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Página 91 de 255
Período de tempo fraccionário
• R. Um trimestre será 1/20 do período total
do contrato pelo que a taxa de juro
trimestral será dada por
(1 + 25%)^(1/20) – 1 = 1.122%/trimestre.

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Página 92 de 255
Valor Futuro = Valor capitalizado
• O valor que uma soma de dinheiro do
presente terá no futuro

• Traduz o total a pagar pelo devedor no final


do prazo acordado:
– valor futuro do capital emprestado.

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Página 93 de 255
Valor Futuro
• Ex.1.13. Umas tias propõem-se a dar-vos
agora 1000€ ou 1200€ quando acabarem a
licenciatura. Supondo uma taxa de juro de
10%/ano, qual a soma de dinheiro mais
apetecível?

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Página 94 de 255
Valor Futuro
• R. O valor futuro dos actuais 1000€ daqui a
3 anos será
1000 (1+10%)^3 = 1331€
que é maior que os 1200€ que então
receberão

• Então, será melhor receber os 1000€ já.

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Página 95 de 255
Valor Futuro
• Ex.1.14. Foram colocadas à venda
obrigação do SCP de valor nominal de
5.00€ por 4.05€. Sabendo que o SCP
resgata a obrigação ao par (i.e., paga os
5€) daqui a 3 anos com cupão zero, qual a
taxa de juro desta aplicação?

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Página 96 de 255
Valor Futuro
• R. O valor futuro dos 4.05€ do presente serão
5.00€ pelo que a taxa de juro resolve:

• será 7.277%/ano:

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Página 97 de 255
Quinta Aula
7 Outubro

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Página 98 de 255
Valor Futuro
Ex.1.15. Um indivíduo deposita no início de
cada mês 1000€ durante 60 meses.
– As prestações são antecipadas
Supondo que a taxa de juro é de 4% ao ano,
determine o valor futuro total das parcelas
poupadas (i.e., quanto dinheiro terá no fim
dos 60 meses)?

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Página 99 de 255
Valor Futuro
O valor futuro de 1000€ depositados no início
do mês i é

O valor futuro total valerá

que, resolvido no Excel, resulta em 66395.68


€.
0

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Página 100 de 255
Valor Futuro
C2: =B2*(1+4%)^((60-A2+1)/12) e copiava em coluna
C62: =Soma(B2:B61)]

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Página 101 de 255
Desconto
• Sendo que capitalizar é andar para a frente
no tempo
• Descontar é andar no tempo para trás

• É, na taxa de juro capitalizada de forma


composta: itotal = (1 + i)n - 1, assumir um
número negativo de anos

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Página 102 de 255
Desconto = Valor passado
• Em termos económicos, pode traduzir o
valor passado de uma quantidade de
dinheiro presente

– Eu recebi hoje 1000€ de um valor que


emprestei há 10 anos a 4% ao ano. Qual o
capital que eu emprestei?

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Página 103 de 255
Desconto = Valor actual

• Também pode traduzir o valor actual (no


presente) de uma quantidade de dinheiro
que vou ter disponível no futuro

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Página 104 de 255
Desconto = Valor actual
• No meu emprego, vão-me dar de prémio 100€,
pagos daqui a 10 anos.

• Para uma taxa de juro de 6% ao ano, esses


100€ de daqui a 10 anos valem no presente

100€ x 1.06–10 = 55.84€.

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Página 105 de 255
Desconto = Valor actual
• Ex.1.16. Um estudante, quando terminar o
curso, vai receber de umas tias um prémio
de 10000€. Supondo que pensa terminar
o curso daqui a 30 anos e que a sua taxa
de desconto é de 5% ao ano, qual será o
seu valor actual?

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Página 106 de 255
Desconto = Valor actual

• Posso “vender” este activo e receber no


presente 2313.77€ (a outra pessoa que
tenha uma taxa de desconto <=5%).

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Desconto = Valor actual
• Ex.1.19. Um indivíduo depositou num
banco em 1940 uma soma. Sendo que
esse banco devolveu 1milhão€ em 2008,
qual terá sido a soma depositada?

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Desconto – Valor actual

• R. Descontando 1milhão€ para 1940,


temos = 96395.38€.

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Página 109 de 255
Desconto = Valor actual
• Ex.1.18. Um sortudo ganhou numa lotaria
um prémio e deram-lhe a escolher receber
350k€ agora ou 1000€ no fim de cada
mês dos próximos 50 anos.
• Determine a taxa de juro implícita nesta
opção

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Página 110 de 255
Desconto = Valor actual
R. Vou descontar cada um dos 1000€ ao
presente, somá-las todas e aplicar a
ferramenta atingir objectivo.

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Página 111 de 255
Desconto = Valor actual

B2: =(1+B1)^(1/12)-1; B6: =B$3;


C6: =B6*(1+B$2)^-A6; C4: =SOMA(C6:C605)

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Página 112 de 255
Desconto = Valor actual

Goal Seek = Atingir Objectivo


Menu Data+ Data Tools + what if analysis
0

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Sexta Aula
12 Outubro 2010

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Pagamento da dívida
Rendas / amortizações

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Rendas
• Já consideramos duas possibilidades para
o pagamento da dívida.

• 1) Os juros são pagos periodicamente e o


capital é pago no fim do prazo contrato.

• 2) O capital mais os juros são pagos no


fim do prazo contrato.
0

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Rendas
• Vamos explorar uma outra possibilidade
• É paga uma prestação em cada período
• No final do prazo não há mais nada a
pagar
– Cada prestação contêm juros e amortização do
capital
• Denominamos este plano como uma
Renda

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Rendas
• Uma renda transforma uma determinada
soma de dinheiro num rendimento.

• Um stock num fluxo

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Rendas
• As prestações podem ser
– regulares ou irregulares no tempo
– constantes ou variáveis no valor
– haver ou não diferimento de alguns
períodos
– terem duração limitada ou serem
perpétua

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Rendas
• Emprestamos um capital que recuperamos na forma
de uma renda
– e.g., saiu-nos a lotaria e queremos um rendimento mensal

• Pedimos um capital que pagamos na forma de uma


renda
– e.g., um crédito à habitação que amortizamos mensalmente

• Pagamos uma renda que recebemos no final na


forma de um capital
– e.g., depositamos uma quantia mensal para comprar um barco
a pronto no futuro

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Rendas
• Recebemos uma renda que pagamos no fim na
forma de um capital
– e.g., termos um rendimento mensal à custa de uma
herança que vamos receber no futuro

• Receber uma renda que pagamos na forma de


renda
– e.g., pagamos os estudos com um financiamento
mensal que amortizamos no futuro com uma
prestação mensal.

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Rendas
• Obtemos o valor actual da renda
descontando todos os recebimentos ao
instante de tempo presente.

• Para efeito de comparação, podemos usar


outro instante de tempo qualquer mas tem
que ser o mesmo para todas as
prestações

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Rendas
• Temos que clarificar o que é
– um instante de tempo e
– um período de tempo
• O tempo é uma linha contínua

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Rendas
• Cada ponto é um instante de tempo
– e.g., às 12h00 do dia 15 de Janeiro de 2010.
• Um intervalo de tempo é o segmento que
medeia dois instantes de tempo,
– e.g., o semestre que medeia entre as 12h00 do dia
15 de Janeiro de 2010 e as 12h00 do dia 15 de
Julho de 2010.
• O instante final de um período é sempre o
instante inicial do período seguinte.
– e.g. o fim de 2010 é igual ao início de 2011.

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Rendas
• Ex.1.21.No sentido de se licenciar, um
estudante necessita uma renda antecipada cuja
prestação mensal é de 300€/mês e a duração
de 36 meses. Supondo uma taxa de juro de
5%/ano, utilize o Excel para calcular o valor
actual dessa renda

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Rendas
B4: =B$2 C4: =B4*(1+B$1)^-((A4-1)/12) e copiava
C40: =SUM(C2:C37).

Em vez de calcular a taxa de juro mensal, utilizei partes


fraccionadas nos anos, (A4-1)/12.
0

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Rendas
• Ex.1.22. O Jardel, aos 26 anos de idade,
ganhava 300mil€ por mês.
• Poderia ter constituído um depósito de 1.5
milhões de euros e
• Receber, a partir dos 35 anos, 600
prestações mensais de 10000€ cada.
• Determine a taxa de juro implícita.

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Rendas

• F2: =(1+F1)^(1/12)-1
• C2: =B2*(1+$F$2)^-(A2-A$2) e copiava até C602;
• F3: =Soma(C2:C602).
• Definir F3 para atingir o valor 0 por alteração da
célula F1.
0

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Rendas
• Ex.1.23. Uma família adquiriu uma
habitação mediante um empréstimo
bancário de 150mil€ à taxa de juro de
5.5% anual a 50 anos. Qual a prestação
mensal a pagar?

720.29€ / mês

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Rendas

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Rendas
• Na coluna A estão os meses, na B as
quantias recebidas, na C as quantias
descontadas ao presente
• B2: =E$3; C2: =B2/(1+$E$1)^A2 e depois
copiamos ambas em coluna.
• C603: =Soma(C2:C602); E1: =(1+E2)^(1/12)–1.
• Usava a ferramenta “atingir objectivo” definindo
C603 para 0 por alteração de E3.

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Conta corrente
• Ex.1.25. Vou referir cada prestação a um
instante de tempo.
• Uns poupam, em média, 325€/mês para dar
750€/mês ao filho quando for para a
universidade. Numa folha de Excel lancei a data
e os movimentos (colunas A e B).
• A taxa de juro quando o saldo é negativo (taxa
de juro activa) é de 5%/ano e quando os saldo é
positivo (taxa de juro passiva) é de 2%/ano.

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Conta corrente

C2: =B2 D2: =(A3-A2)/365 E2: =C2*((1+SE(C2>0;J$3;J$2))^D2-1)


F2: =C2+E2 C3: =B3+F2 e copiava em coluna B84=-F2

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Sétima Aula
14 de Outubro 2010

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Renda perpétua
• Numa renda perpétua, recebe-se uma
prestação para sempre.

• Sendo a taxa de juro i e os recebimentos no fim


de cada período (i.e., postecipada), é uma
situação idêntica a um depósito em que no fim
de cada período, são pagos apenas os juros

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Renda perpétua
• Como os juros de cada período valeriam
J=V i
Com P e i podemos determinar o valor da renda
(ou da taxa de juro implícita com P e V)
P = prestação, i = tx.juro, V = valor actual da renda

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Renda perpétua
• Ex.1.26. Um agricultor arrendou um
terreno por 50€/mês para sempre.
Supondo uma taxa de juro de 5% ao ano,
qual será o valor presente do terreno?

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Renda perpétua

• R.mensal = (1+5%)^(1/12)-1 = 0.407%


• V = 50 / 0.407% = 12278.58€

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Renda perpétua
• Ex.1.27. Um eucaliptal produz, a cada 10
anos, 12kg/m2 de madeira. Supondo um
preço de 0.03€/kg de madeira e uma taxa
de juro de 3%/ano, qual será o valor
actual do eucaliptal?

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Renda perpétua
• R. Calculo a taxa de juro por 10 anos,
(1+3%)^10–1= 34.392%, e aplico essa
taxa na expressão da renda perpétua
postecipada:

• V = (12 0.03)/34.392% = 1.05€/m2.

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Renda perpétua
• Se a renda for antecipada (a prestação é
paga no princípio do período), teremos
que somar a prestação inicial

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Renda perpétua
• Se houver deferimento de n períodos
(tempo em que não é paga prestação), a
renda terá que ser descontada

• Só se começa a receber daqui a n+1


períodos pois a expressão p/i é para a
renda postecipada

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Renda perpétua
• Ex.1.29. Uma obrigação com o valor
nominal de 100€ paga trimestralmente 1€
de cupão e o par (i.e., os 100€) mais o
cupão do trimestre final ao fim de 10 anos.
Determine a taxa de juro desta obrigação.

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Renda perpétua
R. Como no fim do prazo recebemos o par,
aplicamos simplesmente
V = P/i i = P/V = 1/100 = 1%/trimestre
Þ i = (1 + 1%)^4-1 = 4.06%/ano
Podemos confirmar no Excel que receber o Par
no fim do prazo permite utilizar a expressão
da Renda Perpétua

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Renda de duração limitada
• Com o conhecimento da expressão da
renda perpétua
– Há quem lhe chame perpetualidade
• Podemos calcular o valor de uma renda
de duração limitada
• Compondo duas rendas perpétuas: uma a
somar e outra a subtrair

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Renda de duração limitada
• Recebemos a prestação R entre o presente e o
período N (postecipada).

• É equivalente a receber uma renda perpétua a


começar agora e
• pagar uma renda perpétua a começar no
período N,
• Descontado tudo ao presente.

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Página 146 de 255
Renda de duração limitada

Se a renda for paga no princípio do


período (i.e., antecipada)?
Teremos que somar uma parcela.
Descontar menos um período
0

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Renda de duração limitada

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Renda de duração limitada
• Ex.1.30. Um agricultor arrendou um
terreno por 50€/mês, pago no fim do mês,
até que o TGV lhe destrua o terreno (i.e.,
daqui a 25 anos). Supondo uma taxa de
juro anual de 5%, qual será o valor
presente do terreno?

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Página 149 de 255
Renda de duração limitada
• Já não preciso do Excel

r = (1+5%)^(1/12)-1 = 0.407%
V = 50/0.407% x (1 – 1.00407–300)
= 12278.58€ x 0.7047 = 8648.45€

• Mas podemos usá-lo para verificar

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Renda de duração limitada

C2: =B2*(1+$D$2)^-A2 C302=sum(C2:C301)


0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Oitava Aula
19 Outubro 2010

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 152 de 255
Renda de duração limitada
• Ex.1.31. o Figo, entre os 25 e os 35 anos,
depositou 100mil€/mês (i.e., 120 prestações).

• Com essa poupança vai receber uma renda de


valor fixo entre os 35 anos e os 85 anos (600
prestações).

• Para uma taxa de juro anual de 3%, quanto vai


receber por mês?

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Renda de duração limitada
• Vamos usar como instante de referência os 25
anos (acabados de fazer)

• Vamos somar
– Duas rendas de duração limitada
– Ou quadro rendas perpétuas

Nota: Sem perda, vou usar anos para descontar e


meses para a renda

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Renda de duração limitada
O resultado estava errado

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Obrigações a taxa fixa
• Uma obrigação de taxa fixa consiste num
activo que condensa uma entrega inicial e
recebimentos futuro.
• Recebe-se o “cupão” ao longo do tempo e
o “par”) na remissão
• O valor da obrigação é o valor actual dos
recebimentos futuros
– Altera-se com o decorrer do tempo e da tx.jr
de mercado

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Obrigações a taxa fixa
• Ex.1.33. Uma obrigação a 10 anos de
valor nominal de 100€ reembolsável ao
par (i.e., serão pagos 100€ daqui a 10
anos) cupão sero, vai ser vendida em
leilão.
• Para uma remunerado a uma taxa média
de 7.5%/ano, qual o preço máximo que o
investidor está disponível a pagar?

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Obrigações a taxa fixa
• Vamos descontar os 100€ ao presente:

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Página 158 de 255
Obrigações a taxa fixa
• Passados 5 anos, qual será o valor da
obrigação?

• Se o mercado justificar um aumento da


taxa de juro em um ponto percentual, qual
a desvalorização da obrigação?

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 159 de 255
Obrigações a taxa fixa
• Já só faltam 5 anos para receber os 100€

• O aumento da taxa de juro desvaloriza a


obrigação em 4.5%

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Página 160 de 255
Obrigações a taxa fixa
• Se o investidor adquiriu a obrigação a 45€,
qual a taxa de juro que pensava receber?
• E qual será se vender a obrigação depois
da desvalorização?

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Página 161 de 255
Obrigações a taxa fixa
• A taxa de juro prevista era

• E passou a ser

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Página 162 de 255
Nona Aula
21 Outubro 2010

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Obrigações a taxa fixa
• Ex.1.34. Uma obrigação soberana (i.e.,
emitida por um Estado) a 50 anos emitida
em 2010 cujo par é 1000€ paga um cupão
anual de 25€ postecipado e o par mais o
cupão no fim do prazo.
• Qual a taxa de juro da obrigação se for
adquirida ao par?

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Obrigações a taxa fixa

• Podemos simplificar a expressão obtendo


uma renda perpétua:

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TAEG implícita no contrato
• TAEG – Taxa anual efectiva global
• Actualmente, é obrigatório nos anúncios
(de venda a crédito) que seja afixado o
preço a pronto pagamento e a taxa de juro
implícita efectiva calculada com todas as
despesas a incorrer pelo cliente (global)

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TAEG implícita no contrato
• Ex.1.34. Um televisor (ppp de 1190€), a
crédito “paga na entrega 119€ mais 12
prestações trimestrais de 100€. Tem que
pagar no fim do primeiro ano mais 50€”.

• Determine a TAEG deste contrato de


crédito.

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TAEG implícita no contrato
• Podemos indicar algebricamente o resultado

• Mas o mais fácil é determina-lo no Excel

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 168 de 255
TAEG implícita no contrato

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 169 de 255
TAEG implícita no contrato
B2: = 1190-119; B3: 100; B6: -150
C2: =B2*(1+E$2)^(-A2) e copiar em coluna.
C15: =Soma(C2:C14)
Definimos a célula C15 para o valor 0
alterando E2.

• Se a EURIBOR for 5.5%/ano, qual é a


probabilidade de incumprimento implícita
neste contrato de crédito?
0

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Página 170 de 255
TAEG implícita no contrato

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 171 de 255
TAEG implícita no contrato
• Ex.1.36. Um anúncio dizia
“Telefone que lhe emprestamos 5000€ por
apenas 150€ mensais (durante 60 meses,
TAEG=29.28%)”.
• Confirme a TAEG.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 172 de 255
TAEG implícita no contrato

Tem que se determinar no Excel


0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 173 de 255
TAEG implícita no contrato

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 174 de 255
Preços correntes e constantes

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 175 de 255
Preços correntes e constantes
• A inflação (i.e., a subida generalizada dos
preços dos bens e serviços) não tem
efeito na afectação dos recursos
escassos.

• Apenas a alteração dos preços relativos


tem efeito.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 176 de 255
Preços correntes e constantes
• O aumento dos preços é calculado para
um cabaz de bens e serviços, sendo um
valor médio (pesos de 2005).

B6: =B2*$G$2+B3*$G$3+B4*$G$4+B5*$G$5
0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 177 de 255
Preços correntes e constantes
• Nesse sentido, calcula-se quanto o cabaz
custava então e compara-se com quanto
custa agora.
• Esse preço é normalizado a valer 100 no
ano base (ou 1 ou 1000). B7: =B6/$B$6*100

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 178 de 255
Preços correntes e constantes
• Em teoria, o índice de preços refere-se a
um instante de tempo

• Mas não é possível medir todos os preços


no mesmo instante

• Então, é um valor médio do período


IP20002010 = preço médio em 2010 na base 2000

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 179 de 255
Preços correntes e constantes
• O “preço médio” normalizado denomina-se
por Índice de Preços no Consumo,
havendo outros índices de preços
– índice de preços na produção
– índice de preços dos mais pobres
– índice de preços do interior norte
– índice de preços na construção
– Etc.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Preços correntes e constantes
• Os preços dos bens ou serviços
observados no dia a dia denominam-se de
“preços correntes” (ou “preços nominais”)
e variam ao longo do tempo.
• E.g., há um ano a gasolina custava
deferente do que custa agora.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Preços correntes e constantes
• Os preços corrigidos da inflação
denominam-se de “preços constantes” ou
“preços reais”.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 182 de 255
Preços correntes e constantes
• Para transformar preços correntes em
preços reais utilizamos o índice de preços.

• Temos os preços correntes do período J,


PJ, que queremos em preços reais com
base no ano T, PTJ
• PJ PTJ

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 183 de 255
Preços correntes e constantes
• PJ T, PTJ
• Teremos os índices de preços dos
períodos na mesma base (e.g., T)
• IP período T no ano base T, IPTT e
• IP período J no ano base T, IPTJ

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Preços correntes e constantes
• Transformamos PJ PTJ
• multiplicando o preço corrente pelo índice
de preços do período T, IPTT, e dividindo
pelo índice de preços do período J, IPTJ:

• Não interessa a base do IP pois dá-se


uma mudança de base.
0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Décima Aula
26 Outubro 2010

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 186 de 255
Preços correntes e constantes
• Ex.1.37. O preço de um frigorífico diminuiu
de 178.50€ em 2006 para 169.90€ em
2010. Com
IP20052006 = 101.61
IP20052010 = 102.86
Quais os preços na base 2005?
Qual o preço de 2005 na base 2010?
Qual foi a variação em termos nominais e
reais do preço?
0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 187 de 255
Preços correntes e constantes
• R. em 2005 o IP vale 100 porque é o ano
base
• P20052006 =178.50 100/101.61 =
175.67€
• P20052010 =169.90 100/102.82 =
165.24€

• Para 2010 ocorre mudança da base


• P20102006 =178.50 102.82/101.61
= 180.73€ 0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 188 de 255
Preços correntes e constantes
• Em termos nominais temos
169.90/178.50 –1 = – 4.77%
(169.90 – 178.50)/178.50 = – 4.77%

Em termos reais temos


Variação = 165.24/175.77 –1 = –5.98%
Var. média anual (1–5.98%)^(1/4) –1
= –1.53%/ano

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 189 de 255
Preços correntes e constantes
• Podíamos usar outro ano base qualquer
• E.g, 2010

Variação = 169.90/180.73 –1 = –5.98%

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 190 de 255
Preços correntes e constantes
• Ex.1.38. O salário mínimo em 1974 era de
16,46€ e em 2010 é de 475,00€.
• IPC20001974 é 4.003 e
• IPC20002010 é 126,62.
• compare, em termos reais (de 2010), o
poder aquisitivos do SM nesses dois anos
e a taxa de variação anual em termos
nominais e reais.
0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 191 de 255
Preços correntes e constantes
• Se quiséssemos comparar em termos de
preços reais do ano 2010 fazemos
• os 16.46€ de 1974 valem a preços de
2010
• SM20101974= = 520,65€
• Que é maior que os actuais
• SM20102010 = 475€

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 192 de 255
Preços correntes e constantes
• R. Relativamente à taxa de variação, no
espaço de 36 anos, em termos nominais o
SM aumentou
(475/16.46)^(1/36)–1 = 9,79%/ano

• em termos reais, diminuiu


(15.02/16.46)^(1/36) –1 = –0,25%/ano.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 193 de 255
Preços correntes e constantes
• A taxa de inflação é calculada pelo INE
com base no IPC e tem periodicidade
mensal.
• Taxa de inflação homóloga – compara o
IPC do mês corrente com o IPC do mês
igual do ano anterior.
• Taxa de inflação média – é a média das
12 taxas de inflação homóloga.

0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Preços correntes e constantes
• Taxa de inflação acumulada – é a
variação percentual do IPC desde o
princípio do ano.
• A taxa de inflação mensal anualizada –
é a variação percentual entre o IPC no
mês anterior e o IPC no mês actual
anualizada: (1+π)12-1.
• A taxa de inflação em cadeia – é a taxa
de inflação mensal (ou trimestral) sem
anualizar
0

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 195 de 255
Preços correntes e constantes
• Se, por exemplo, em Março de 2005 o IPC
valia 128.7 e em Março 2006 passou a
valer 131.4,
• então a taxa de inflação homóloga de
Março entre estes dois “instantes” foi de
131.4/128.7 – 1 = 2.1%.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 196 de 255
Preços correntes e constantes
• Interessará retirar a inflação da análise de
equivalência das somas de valores
dinheiro obtidas em instantes de tempo
diferentes.
• E.g., precisamos saber se a renda de
60mil€ mensais dará ou não para comprar
alguma coisa quando o Figo tiver 85 anos.

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Página 197 de 255
Taxa de inflação
• Como a taxa de inflação é calculada com
o índice de preços, podemos utilizá-la na
transformação de preços correntes em
preços reais
• Ou mesmo refazer o IPC

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 198 de 255
Taxa de inflação
• Sendo IPT e, IPT+1
os índice de preços no período T e T+1,
respectivamente
• Também calculamos a taxa de inflação
durante o período T+1, T+1 , por:

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Taxa de inflação
• Se, por exemplo, em 2005 o IPC valia
128.7 e em 2006 valia 131.4, então a taxa
de inflação em 2005 foi de

131.4/128.7 – 1 = 2.1%.

Neste exemplo, 128.7 refere-se à média do IPC de Jan.,


Fev., …, Dez. de 2005

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Décima primeira
Aula
28 Outubro 2010

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 201 de 255
Preços correntes e constantes
• Se o preço corrente de um bem em 2006
foi de 150€, podemos saber a quanto
correspondia em 2005 em termos reais
(constantes) descontando este preço com
a taxa de inflação
• O preço do bem, a preços de 2005, seria

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 202 de 255
Preços correntes e constantes
• O preço de um bem era p2005 = 1.25€ e
passou para p2006 = 1.30€.
Sendo que em 2005 a inflação foi de
2.1%, em termos reais, será que o preço
deste bem aumentou (em termos reais)?

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 203 de 255
Preços correntes e constantes
• O preço, em termos reais, aumentou
1.86%:

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 204 de 255
Preços correntes e constantes
• Para transformar preços correntes do
período T+n em preços constantes em
referência ao período T, sabida a taxa de
inflação para cada um dos n–1 períodos,
temos:

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 205 de 255
Preços correntes e constantes
• Como a taxa de inflação é calculada “em
cadeia”, a partir do Índice de Preços:

• Memorizar que se o IPC aumenta, o preço


real diminui.

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Página 206 de 255
Salário Mínimo Nacional
A preços correntes e constantes

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 207 de 255
Salário Mínimo Nacional
A preços correntes e constantes

E3: =C4*$B$4/B4;
F3: =D4*$B$36/B4
E copiava ambas as expressões em coluna

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 208 de 255
Preços correntes e constantes
• Ex.1.42. No exercício 1.31, vimos que o
planeamento da reforma do Figo se traduz
numa prestação mensal a preços
correntes de 44665€ até aos 85 anos.
• Prevendo-se uma taxa de inflação de 2%
ano,
• i) Determine a preços constantes de
agora, qual será o valor desse prestação
(faltam 50 anos).

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 209 de 255
Preços correntes e constantes
• Vamos descontar 44665€ ao presente com
a taxa de inflação de 2%/ano como taxa
de desconto:

• Em termos reais, corresponde a apenas


37% do valor nominal.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 210 de 255
Preços correntes e constantes
• Ex.1.42.ii) Supondo as mesmas entregas,
determine um plano de reforma que
mantenha o poder aquisitivo (igual em
termos reais).

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


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Preços correntes e constantes
• Posso fazer a análise

• a “preços correntes” aumentando as


prestações na taxa de inflação prevista

• Ou a “preços constantes” retirando a taxa


de inflação da taxa de juro nominal
• Este “nominal” não é o mesmo conceito de quando
falamos de capitalização

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 212 de 255
Preços correntes e constantes
• Fazemos a análise a preços reais
retirando a taxa de inflação da taxa de juro
nominal. A taxa de juro real mensal é
0.0813%= ((1+3%)/(1+2%))^(1/12)-1.

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Página 213 de 255
Preços correntes e constantes
• A “preços correntes”, uso o Excel:

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 214 de 255
Preços correntes e constantes
• B3: =$E$1*(1+$E$4)^A3;
• C3: =B3*(1+$E$5)^-A3 e depois copiamos
em coluna;
• C603: =Soma(C2:C602) e usamos a
ferramenta “Atingir objectivo”, definir a
célula C603 para o valor 0 por alteração
da célula E1

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 215 de 255
Preços correntes e constantes
• Eu ter retirado a taxa de inflação à taxa de
juro nominal (“preços constantes”) e deu o
mesmo resultado

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 216 de 255
Compatibilização de tramos da
série com diferentes bases
• Com o acesso a fontes diferentes de
informação e com o decorrer do tempo, as
séries de preços mudam de base.
• Nessa alturas, o índice sofre uma quebra
porque salta do valor do antigo tramo da
série para 100 e são alterados os pesos
relativos dos grupos agregados no índice
(a representatividade de cada grupo no
índice).

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Página 217 de 255
Compatibilização de tramos da
série com diferentes bases
• Quando é preciso utilizar o número índice ao
longo de todos os períodos, torna-se necessário
compatibilizar os vários tramos da série à
mesma base.
• A redução não é uma mudança para a mesma
base porque não se tem em consideração que
existem alterações dos ponderadores mas
permite fazer uma transição suave entre os
vários tramos da série.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 218 de 255
Compatibilização de tramos da
série com diferentes bases
• No sentido de tornar possível a
compatibilização dos tramos, estes
sobrepõem-se (pelo menos) durante um
período.
• Temos que usar os períodos de
sobreposição para calcular o valor do
“salto” em termos relativo entre as séries e
reduzi-lo a zero. Vejamos um exemplo de
uma mudança de base.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 219 de 255
Compatibilização de tramos da
série com diferentes bases

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 220 de 255
Compatibilização de tramos da
série com diferentes bases
• Ex.1.46. A série do IPC do banco mundial
WB2008 (base o ano 2000) vale 4.00 para
1974 e vale 108.10 para 2002, e
• a série do INE (base o ano 2002) vale
116.187 para 2009 (media até abril),
compare, em termos reais, o salário
mínimo de 1974 (16.46€/mês) com o SM
actual (450.00€/mês).

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 221 de 255
Compatibilização de tramos da
série com diferentes bases
• R. Há uma salto em 2002 entre as séries
pelo que o valor da série do INE
compatibilizado ao da série do Banco
Mundial será 116.19 108.10/100 =
125.60. O valor a preços de 2009 dos
16.46€/mês será 16.46 125.60/4.00 =
516.84€/mês.

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 222 de 255
Décima segunda
Aula

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 223 de 255
Análise de investimentos

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 224 de 255
Análise de investimentos
• um investimento é uma entrega de
recursos em períodos mais próximos do
presente que permite ter recebimentos
mais afastados para o futuro

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 225 de 255
Análise de investimentos
• Teremos uma contabilização das entregas
e dos recebimentos
• com referência a um mesmo instante de
tempo.
• Será necessário capitalizar uns valores e
descontar outros

https://www.fep.up.pt/docentes/pcosme/MFIG.G106.2010/MFIG-Parte1-2010.ppt 24/03/21, 12A13


Página 226 de 255
Análise de investimentos
• Sendo que a análise é financeira,
interessa saber as entregas e os
recebimentos em dinheiro (i.e., saber o
cash flow)

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Valor actual líquido
• No Valor Actual

• Agregar todas as parcelas ao instante


presente, descontadas ao presente

• É Liquido porque se amortiza o Capital

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Valor actual líquido
• Apesar de não haver um horizonte
temporal de encerramento
• O risco aconselha a usarmos um horizonte
temporal limitado.
– 5 anos
– 10 anos
– 25 anos
– 50 anos

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Valor actual líquido
• Ex.1.50. Num investimento são previstas
entregas e recebimentos (k€):

i) Somando as entregas e os recebimentos qual


o saldo do investimento?

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Valor actual líquido
• O saldo seria de 175 mil€

• ii) Determine, para uma taxa de


remuneração do capital de 10%, qual será
o Valor Actual Líquido deste investimento

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Valor actual líquido
• O VAL será de 2921€

• B5: =B4-B3; B6: =B5*(1+$B$1)^-B2 e depois


copiar em linha; B7: =Soma(B6:L6).

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Valor actual líquido
• A taxa de juro usada é elevada porque
– os recebimentos são incertos
– as entregas são certas
• A taxa de juro contém o risco do negócio
– o VAL do investimento é comparável a um
activo sem risco (e.g., depósito a prazo).
• Para investimentos diferente, a taxa de
juro será diferente.

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Taxa interna de rentabilidade
• Quantifica a taxa que torna o VAL igual a
zero.

• Estando o modelo implementado no Excel,


determina-se a TIR facilmente com a
ferramenta “Atingir objectivo”.

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Taxa interna de rentabilidade

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Q de Tobin
• O q de Tobin é uma medida relativa que
incorpora o risco de cada investimento
– Uma mistura de VAL com TIR

• Calcula-se pelo quociente entre o valor


actual dos recebimentos e o valor actual
dos investimentos
– Terá que ser maior ou igual a 1

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Q de Tobin

• B8: =B3*(1+$B$1)^-B$2 e copiava


• B10: =SOMA(B9:L9)/SOMA(B8:L8)
0

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Exercícios de recapitulação
e
Dúvidas

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Exercício -1
• Suponha que empresto 1000€.
– A inflação (prevista) é de 2.5% / ano
– O juro real (acordado) é de 2.0% / ano
– O risco de não cobrança é de 7.0% / ano
• i) Quanto devo pedir de taxa de juro?

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Exercício -1
A taxa de juro seria de10.41%:
i = (1+ 0.025) x (1 + 0.02) / (1 – 0.07)
i =11.869%

ii) Se acordar receber os 1000€ em 12


prestações trimestrais caindo a primeira
depois de decorridos 2 anos do empréstimo,
de quanto deve ser a prestação?

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Exercício -1
A renda é antecipada

E começa daqui a dois anos

A taxa de juro trimestral é (1+11.869)0.25 -1 =


2.8435%

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Exercício -1

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Exercício -1

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Exercício -2
• Emprestando 25M€, a 5 anos à taxa de
4% / ano. A meio do prazo, recebo 5 M€.

Qual o capital final que vou receber?

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Exercício -2
• O capital final a receber será de
25000.(1 + 4%)5 - 5000 .(1 + 4%)2.5 =
= 24901,22€.

[25000.(1 + 4%)2.5 - 5000] .(1 + 4%)2.5 =


= 24901,22€.

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Exercício -3
• Vou receber 1000€ daqui a 10 anos. Para
uma taxa de juro de 4€/ano, qual o valor
actual dessa soma?

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Exercício -3
• R. O valor dos 1000€ no presente resolve:

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Exercício -4
Um indivíduo deposita, durante 40 anos,
100€/mês para receber uma reforma
mensal durante 15 anos.

Supondo que a taxa de juro é de 4% ao ano


e a inflação de 2.5%, determine o valor da
reforma a preços correntes e a preços
constantes de agora.

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Exercício -4
Vou somar quatro rendas perpétuas ou
duas de duração limitada:

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Exercício -4
A preços correntes, i = 0,374%/mês

R = 854.67€ /mês

A preços reais, i = [(1+4%)/(1+2.5%)]1/12 -1


i = 0,0125%/mês

R = 277.90€/mês

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Exercício -5
• Num investimento de 1000€ prevê-se que
as vendas aumentem 25% ao ano e que o
custo das vendas sejam 60%.
• As amortizações são constantes a 5 anos
• Calcule o VAL e a TIR

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Exercício -5

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Exercício -5

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Exercício -5
D6: =C6*(1+$B$1)
C7: =C6*$B$2
C8: =C6-C7
C9: =$B$3/5
C10: =C8-C9
C11: =C10*25%
C12: =C10-C11
C13: =C12+C9
C14: =C13*(1+$B$4)^(-C5)
B15: =SOMA(B14:G14)

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Exercício -5
• Aplico agora o modelo para determinar a
TIR

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