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‫ְ·ָארּור מ ֹנֵ ֥ ַע ח ְַרּב֖ ·ֹו מִ·ּדָ ֽם׃‬

֕ ‫ְהו֖ה ְרמִ ָּי֑ה ו‬


ָ ‫ָארּור ע ֶ ֹׂ֛שה מְלֶ ֥אכֶת י‬
֗

ACF - Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; e maldito aquele que
retém a sua espada do sangue. Jeremias 48:10

ARA - Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente! Maldito aquele que
retém a sua espada do sangue! Jeremias 48:10

ARC - Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulentamente! E maldito aquele que
preserva a sua espada do sangue! Jeremias 48:10

NVI - "Maldito o que faz com negligência o trabalho do Senhor! Maldito aquele que
impede a sua espada de derramar sangue! Jeremias 48:10

NVT - Maldito aquele que não cumprir diligentemente o trabalho do Senhor, que impedir
sua espada de derramar sangue! Jeremias 48:10

VC - Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor! Maldito o que recusa o
sangue à sua espada! Jeremias 48:10

10. Alguns interpretam o versículo 10 como prosa e também como uma inserção posterior,
mas ele certamente tem qualidades poéticas. Ele se refere àquele que realizará a obra do
Senhor. Ele é orientado a cumprir com fervor o papel que lhe foi dado divinamente. Maldito
aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do
sangue! “Relaxadamente” (remiyyâ) tem o sentido básico de “engano, traição”, mas também
pode significar JEREM IAS 46.1-51.64 493 uma pessoa não confiável ou preguiçosa que
demonstra uma atitude descuidada no que faz (BDB separa esses conceitos, pressupondo duas
raízes: I “engano”; II “relaxamento”; mas HALOT, 1243 prefere uma única origem). Aqui a obra
do Senhor é uma questão de juízo. Novamente não há sugestão de a quem isso é dirigido, mas
pode ter sido intencionado como uma advertência de quão completa seria esperada a
devastação da nação quando o juízo divino fosse enviado sobre a cabeça do conquistador se
ele fosse relaxado no cumprimento do seu papel designado.
Comentários do AT - Ed. Cultura Cristã - Jeremias Vol. 1 (1 - 20) - John L. Mackay

48:10 maldito aquele . O desejo de Deus de castigar Moabe era tão intenso que o levou a
pronunciar uma maldição sobre qualquer instrumento (exército) caso eles se comportassem
com “preguiça”, ou seja, com “negligência” ou “de forma incompleta” (Provérbios 10:4; cf.
12:24).
Comentário bíblico MacArthur

O profeta, em nome de Deus, roga que eles façam a obra completa (v. 10): Maldito aquele que
fizer a obra do Senhor fraudulentamente, esta obra sangrenta, esta obra destruidora; embora
isto seja contra a natureza dos homens compassivos, esta obra é do Senhor, e não deve ser
feita pela metade. Os caldeus a têm como uma ordem (através de um instinto secreto, diz o Sr.
Gataker) para matarem os moabitas; portanto, eles não devem poupar; não devem, por uma
tola piedade, preservar a sua espada do sangue; se não os matassem trariam, desse modo, a
espada sobre si mesmos, e uma maldição com ela como aconteceu com Saul ao poupar os
amalequitas, e com Acabe ao deixar Benadade partir. A tua vida será pela vida dele. A esta
obra é aplicada a lei geral dada a todos aqueles que são empregados em qualquer serviço a
Deus: Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulentamente ou negligentemente, que
fingir fazê-la, mas que não tiver a intenção; maldito aquele que demonstrar servir à glória de
Deus, mas na verdade servir aos seus próprios fins, não levando a obra de Deus além do ponto
que servirá aos seus próprios propósitos, ou aquele que é preguiçoso no serviço a Deus e não
toma cuidado nem se esforça para fazê-la da maneira que deve ser feita, Ml 1.14. Que estes
não enganem a si mesmos, porque Deus não se deixa escarnecer.
Comentário Matthew Henry Volume 4 - Proféticos..pdf

0 versículo 10 é uma maldição sobre o invasor, caso não complete seu trabalho. Também pode
ser uma advertência para nós, para não realizarmos a obra de Deus com descuido e deixar de
declarar todos os desígnios do Senhor, por mais impopulares que sejam.
Comentário Bíblico Popular - Volume 1 - Antigo Testamento

48.10 Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente. Se Nabucodonosor não
brandisse a espada do Senhor com vigor, varrendo do mapa a nação de Moabe e tirando
vingança por causa de todos os seus pecados e idolatria, então esse imperador caldeu seria
culpado de negligência. Se ele não usasse a espada sem misericórdia e sem dó, causando
muito derramamento de sangue, então ele não cumpriria sua missão como servo de Yahweh
(ver Jer. 25.9; 43.10). Este sangrento versículo choca nossa sensibilidade cristã, mas tem uma
boa aplicação: denuncia um serviço prestado a Deus com meio coração. Ele nos adverte sobre
sermos lassos no serviço espiritual. Cf. os atos de Saul no caso de Amaleque (ver I Sam. 15.3,9),
bem como os atos de Acabe no tocante à Síria (ver I Reis 20.42). A condenação dos que
operam com meia energia se manifesta como maldição divina.
Comentario de Champlin AT V.5

E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens,
Colossenses 3:23

O Profeta aqui incentiva os caldeus à severidade, de modo a não ter fim até que
destruam essa nação. Dissemos que os profetas assumiram diferentes personagens,
para que o que eles dissessem fosse mais impressionante. Os caldeus não eram de
fato os discípulos de Jeremias; nem essa exortação era para eles, mas para que os
israelitas soubessem que o que ouviram da boca de Jeremias era certo. Ele então se
vira para se dirigir aos caldeus; como ele falou antes com qualquer um que possa
estar presente: “Dê asas a Moabe”; então agora outro apóstrofo
segue, amaldiçoado , etc. – com quem ele fala? para os caldeus; e ainda assim o
Profeta não se dirigiu a eles como se ele pudesse efetuar alguma coisa; mas, como
eu disse, ele tinha consideração pelos judeus.
Essa passagem foi muito absurdamente explicada e é comumente citada como se o
Profeta tivesse dito que cuidados especiais devem ser tomados por nós, para não
omitir nada do que Deus ordena. Mas eles deturpam o significado. Portanto,
devemos ter em mente o que eu já disse, que essas palavras são dirigidas aos
caldeus, como se ele tivesse dito: “Não poupe, mas derrame sangue, e não permita
que a humanidade o mova, pois é obra de Deus. ; Deus te armou, para que você
possa executar plenamente seu julgamento e não poupar sangue; então você será
amaldiçoado, a menos que execute sua vingança. ” Na verdade, não é um modo
comum de falar; mas quanto ao sujeito e ao significado, não há ambiguidade. É a
mesma coisa que ele havia dito: “Continue com coragem e corajosamente execute a
vingança de Deus, na medida em que a punição lhes tiver sido denunciada”. Como
quando os soldados se atrasam à toa, o líder, quando presente, não apenas os
exorta, mas também os exorta com repreensões e ameaças, a fim de despertar sua
vivacidade; então o Profeta aqui mostra que Deus, como se estivesse presente com
os caldeus, repreendeu sua preguiça: “Por que você desiste? amaldiçoado é todo
aquele que não derramar sangue, e que não os destruirá do menor para o maior. ”
Mas toda a importância da passagem se encontra na expressão de que a destruição
daquela nação ímpia foi obra de Jeová ; como se ele tivesse dito: “Embora os caldeus
assolem a terra de Moabe, e façam isso, não para obedecer a Deus, mas por avareza
e ambição, ainda será obra de Deus; porque Deus contratou os caldeus para esse
fim, para que destruíssem os moabitas, embora não pensem nisso. ” Segue-se, –
https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-jeremias-48-10-comentado-e-explicado/

Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR


relaxadamente!
Estas palavras, contidas em Jeremias 48:10, são parte do texto referente a uma profecia contra
Moabe, mas servem também como um grave alerta a todos que trabalham na obra do
SENHOR, independente do cargo que ocupam (pastores, missionários, diáconos, presbíteros,
ministrantes de louvor, recepcionistas, professores de escola bíblica dominical, líderes de
ministérios ou de pequenos grupos, intercessores, etc, etc e etc). É pela boca do Deus vivo que
todos estes estão sendo exortados, sob pena de maldição!

Infelizmente, sobram exemplos de pessoas fazendo a obra do SENHOR relaxadamente.


Pregadores que sobem ao púlpito sem ter sequer uma mensagem, ou que substituem o
preparo bíblico por técnicas motivacionais. Ministrantes de louvor tocando ou cantando de má
vontade quando o público é pequeno. Recepcionistas que trazem seus problemas pessoais
para o templo, recebendo mal os participantes do culto. Professores de EBD ministrando lições
sem tê-las estudado com antecedência. Presbíteros cujo critério para tomada de decisões
parece ser a simpatia ou antipatia que nutrem pelas pessoas envolvidas. De modo semelhante,
tantos outros fazem a obra negligentemente, sem temor algum.

O livro de Levítico nos conta, nos dois primeiros versículos do capítulo 10, o fim de Nadabe e
Abiú, filhos de Arão. Eles cometeram esse pecado, apresentando fogo estranho perante a face
do SENHOR, e por causa disso foram consumidos. Todos conhecem essa história, mas
poucos ainda têm sido impactados ao lê-la. O fato é que Deus não muda; por isso, a
indignação que Lhe causou a atitude daqueles dois sacerdotes é a mesma que Ele sente hoje,
vendo a preguiça dos obreiros no presente século.

Em Seus ensinamentos, Jesus nos alertou reiteradamente sobre esse mesmo assunto. Que o
servo mau, o qual maltrata seus conservos, será pego de surpresa no retorno do seu Senhor
(Mateus 24:45-51). O servo preguiçoso, por enterrar o talento que lhe fora confiado, será
lançado fora (Mateus 25:14-30). O que não der fruto será cortado (João 15:1-2). E o que pratica
a iniquidade, mesmo operando muitos sinais e prodígios, perecerá (Mateus 7:22-23).

Que cada obreiro considere essas lições. Fazer a obra do SENHOR é o maior de todos os
privilégios, mas requer zelo. Oração intensa, sobretudo antes da realização de um serviço
específico; leitura bíblica constante; humildade; humilhação diante do Todo-Poderoso;
santificação pessoal; vigilância, a fim de não se deixar seduzir pelos prazeres da carne; amor
aos perdidos; profundo amor pelos irmãos; disposição de glorificar a Deus em tudo. Essas
práticas não são opcionais, mas indispensáveis no serviço do Mestre. Pois Ele é, sim, bondoso,
misericordioso e longânimo; mas também é fogo consumidor!
http://novomanifestoreformado.blogspot.com/2012/10/maldito-aquele-que-fizer-obra-do-senhor.html

Obreiros Malditos   (pdf)


Maldito aquele que fizer a obra do  SENHOR  relaxadamente” (Jeremias 48:10). Quando
passei por este versículo na minha leitura diária, parei para refletir. Pesquisei um pouco mais e
vi que outras versões falam de fazer a obra com negligência ou de maneira fraudulenta. O
sentido é de não ser honesto e diligente no trabalho do Senhor. O Senhor condena o engano, a
hipocrisia, a preguiça e a falta de zelo no serviço a ele.

Vamos considerar este versículo e outras passagens que comunicam o mesmo princípio.

O Contexto de Jeremias 48

Este capítulo está no meio de uma série de profecias contra as nações pagãs. Deus explica
seus motivos e planos para castigar nações como Egito, Filístia, Amom, Edom, Babilônia e
outras. No capítulo 48, o país condenado é Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló e,
por isso, parentes dos israelitas. Mas a sua longa história de desrespeito para com Deus levou
este povo a receber a condenação do Senhor. Como Deus tem feito muitas vezes com outros
povos e nações, ele decidiu usar mãos humanas para punir os moabitas. Os homens usados
para executar a sentença seriam instrumentos de Deus, vingadores escolhidos pelo Senhor.
Assim, entendemos o versículo 10 inteiro: “Maldito aquele que fizer a obra
do SENHOR relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue!” Deus
chamou homens para castigar os moabitas, e falou que seriam malditos se não cumprissem
sua tarefa com diligência.

A Missão dos Servos Atuais

Hoje, a missão dos servos de Deus não é aniquilar os rebeldes: “Se possível, quanto
depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos,
amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é
que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12:18-19).

Deus tem dado aos servos dele, nos dias de hoje, uma missão de misericórdia e amor. Nós
devemos anunciar as boas novas que oferecem a salvação aos homens perdidos, para que
possam evitar a condenação eterna e participar do privilégio da comunhão eterna com Deus.
Se Deus condenou os servos negligentes na missão de vingança, quanto mais ele vai cobrar a
falta de zelo na missão de misericórdia! Os obreiros hoje devem ser diligentes no trabalho do
Senhor.

Os Obreiros no Novo Testamento

É interessante e triste observar como as descrições mais simples e humildes podem ser
distorcidas pelos homens para criar cargas de importância nas igrejas. Algumas palavras são
tão simples que seria difícil compreendê-las de forma errada, mas muitos religiosos
conseguem!

Considere alguns exemplos do Novo Testamento, em contraste com os abusos dos dias atuais.
A palavra ministro significa servo, e ministério significa serviço. Mas muitas igrejas usam tais
palavras como títulos para engrandecer pessoas (colocando servos acima dos irmãos que
devem ser servidos) e trabalhos (a palavra ministério assumiu, no entendimento de muitos, a
idéia de alguma obra ou até organização de destaque). Precisamos aprender que ministrar
quer dizer servir. Ao invés de pensar em subir para uma carga de liderança e domínio sobre
outros, deve lembrar-se do exemplo de Jesus quando ele pegou uma toalha e uma bacia de
água e lavou os pés dos apóstolos. Do mesmo modo, as palavras traduzidas obreiro no Novo
Testamento significam trabalhador, às vezes destacando a idéia do trabalho árduo e cansativo.
Evangelistas são obreiros (2 Timóteo 2:15), não no sentido de serem líderes ou dominadores
de igrejas, mas no sentido de trabalharem para pregar o evangelho de Jesus.

No Antigo Testamento e nas religiões pagãs, existiam classes de sacerdotes especiais. Mas no
Novo Testamento, todos os cristãos são sacerdotes (1 Pedro 2:5,9). No contexto de uma
congregação local, alguns serão escolhidos como pastores (chamados, também, de
presbíteros ou bispos – Atos 20:17,28). Estes homens especialmente qualificados (cf. 1
Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) guiarão, mas não deverão dominar o rebanho (1 Pedro 5:1-3). Cada
discípulo – cada sacerdote – mantém a comunhão com Deus e não depende de mediador
humano para servir ao Senhor.

Nas tentativas persistentes de implantar ou manter um sacerdócio especial nas igrejas hoje, até
a simples palavra obreiro tem sido abusada. Em algumas igrejas, “obreiro” se tornou um título
oficial para destacar alguns irmãos acima dos outros. Ao invés de reconhecer que todos nós
devemos ser obreiros e cooperadores, algumas igrejas já chegaram ao ponto de nomear “O
Obreiro” ou “Nosso Obreiro”, assim destacando uma pessoa como líder da congregação. Neste
conceito errado de liderança, alguns discípulos acreditam que “O Obreiro” ocupe uma posição
abaixo de Jesus mas acima do rebanho, exercendo autoridade para governar e tomar decisões
pela congregação.

Para defender tal autoridade de pregadores ou evangelistas, alguns buscam alguma base no
Novo Testamento. Vamos examinar alguns versículos que são usados para justificar este
sistema anti-bíblico de liderança de igrejas:

Tito 2:15 – Paulo disse ao evangelista Tito: “Dize estas coisas; exorta e repreende também
com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” O trabalho de qualquer evangelista é pregar
a palavra, que ele faz com a autoridade da própria palavra (cf. 2 Timóteo 4:1-5). Usando a
palavra de Deus, que tem a autoridade divina, um evangelista ensina, edifica, repreende e põe
em ordem as coisas que faltam nas igrejas onde ele prega (Efésios 4:11-14; Tito 1:5). A
autoridade está na palavra que ele prega, não numa posição de domínio sobre a congregação.

1 Coríntios 16:15-16 – Depois de comentar sobre a fidelidade da família de Estéfanas no


serviço dos santos, Paulo disse aos coríntios: “que também vos sujeiteis a esses tais, como
também a todo aquele que é cooperador e obreiro”. Se tivesse alguma passagem que
usasse as palavras “cooperador” ou “obreiro” como títulos de distinção, daria para entender
uma certa autoridade aqui. Mas a realidade é que todos os cristãos devem trabalhar, e todos
devem ser sujeitos uns aos outros (Efésios 5:21; Romanos 12:10,16). Devemos ajudar e apoiar
aqueles que servem ao Senhor, sejam evangelistas ou outros servos e servas (3 João 5-8;
Romanos 16:1-2).

Hebreus 13:17 – O autor já falou de guias do passado (13:7), e agora fala sobre guias
vivos:  “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por
vossa alma...”. Este versículo tem sido muito mal aplicado para justificar muitos abusos em
igrejas. Conforme o Novo Testamento, os homens autorizados por Deus para guiar o rebanho
são os bispos, homens escolhidos na base de qualificações rigorosas (1 Timóteo 3:1-7; Tito
1:5-9). Não temos direito de usar este versículo para justificar autoridade de evangelistas,
“discipuladores”, etc. Mesmo quando se trata de bispos, este versículo não lhes dá autoridade
absoluta (cf. 1 Pedro 5:3). A palavra traduzida “obedecei” em Hebreus 13:17 significa “sejam
persuadidos”. Como ovelhas submissas, devemos permitir que os bispos nos mostrem os
motivos, segundo a vontade de Deus, para fazer o que eles indicam.

Quem São os Obreiros Hoje?

Depois de considerar vários trechos do Novo Testamento e o significado da palavra “obreiro”,


fica fácil entender a aplicação hoje. Todos os cristãos fiéis devem trabalhar incansavelmente.
Todos os discípulos de Cristo são obreiros, cooperadores no trabalho dele. Uma vez que
compreendemos o sacerdócio de todos os cidadãos do reino de Cristo, entendemos que todos
são obreiros.

Obreiros Malditos ou Abençoados?

A gora vamos voltar ao tema deste estudo. O perigo de ser obreiros malditos não é apenas um
problema de pastores e evangelistas. É um perigo que todos os cristãos enfrentam! Se formos
negligentes, desonestos ou preguiçosos no nosso serviço a Deus, seremos condenados por
ele.

O que, então, Deus quer dos servos dele hoje? Seria fácil fazer uma lista de obrigações
principais, no mesmo estilo dos fariseus da época de Jesus, para identificar os servos
diligentes e fiéis. Mas a verdadeira resposta não é tão fácil.

Jesus orientou os apóstolos a ensinarem os discípulos a “guardar todas as coisas que vos
tenho ordenado”  (Mateus 28:19-10). Em outra ocasião, ele disse: “Se me amais, guardareis
os meus mandamentos” (João 14:15). O verdadeiro discípulo é conhecido pela sua
obediência. O apóstolo João disse que sabemos que temos conhecido Cristo por isto: “se
guardamos os seus mandamentos” (1 João 2:3).

Certamente seria mais fácil se tivéssemos uma lista de cinco ou dez itens essenciais, alguns
atos externos e visíveis que garantiriam a nossa fidelidade como servos. Muitos homens têm
feito tais listas, ou oficial ou informalmente. Freqüentemente frisam questões como ofertas,
freqüência nas reuniões da igreja, cotas e metas para a evangelização pessoal e a abstinência
de determinados vícios e hábitos. Podem acrescentar exigências em termos de roupas,
saudações especiais, etc.

Nosso comportamento, vestimenta e participação ativa da igreja do Senhor certamente devem


refletir a determinação de ser obreiros aprovados. Mas, Jesus não abordou a questão com uma
simples lista de coisas que se deve ou não se deve fazer. A abordagem dele é mais exigente.
Ele quer um coração voltado a ele, e sabe que a pessoa assim dedicada ao Senhor buscará
muito mais do que meras regras e normas de comportamento. O verdadeiro obreiro buscará
compreender e absorver a mente do Senhor, deixando até seus pensamentos mais íntimos
serem guiados pela vontade de Deus.
E esta busca não será fácil. Teremos que conhecer bem a palavra de Deus, dando prioridade
ao estudo cuidadoso das Escrituras. E com o conhecimento vem a responsabilidade de aplicar
o que aprendemos: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes,
enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1:22). Os servos fiéis não apenas seguem listas de
regras, procuram andar como imitadores de Deus (Efésios 5:1). Como Jesus reflete a plena
perfeição do Pai, os discípulos devem refletir a plenitude de Cristo (Colossenses 1:19; 2:9;
Efésios 1:23; 3:19; 4:13).

Escolhemos entre dois caminhos. Podemos ser preguiçosos e negligentes, ou podemos nos
esforçar como servos diligentes e dedicados. O primeiro caminho leva à maldição eterna. O
segundo leva à bênção da comunhão eterna com Deus.

–por Dennis Allan

https://estudosdabiblia.net/d155.htm

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