Você está na página 1de 26

PALAVRAS-CHAVE:

Mau exemplo, adivinho, dom de profecia, caráter, vontade


permissiva, dinheiro, teimosia humana, amaldiçoar,
ganância, evangelho, fonte de lucro.

TEXTOS BÍBLICOS ADICIONAIS:


Cl 3.23-24; 2 Tm 1.1-6; Ed 7.10; Ef 5.18; Mt 25.21; Dn
5.21-23; Ap 2.23

PERSONAGEM:
CANTOR CRISTÃO:
Profetisa Hulda
83 – A cruz de Cristo
(2 Cr 34.22)

IMAGEM DE CAPA:
Cognacq-Jay Rembrandt anesse de
Balaam- Wikimedia Commons
“Eles abandonaram o
caminho reto e se desviaram,
seguindo o caminho de
Balaão, filho de Beor, que
amou o salário da injustiça.”
2 Pe 2.15
CONHECER PERCEBER PRATICAR
A história de Que todas as vezes A história de
Balaão que, que Balaão é Balaão nos ensina
embora tenha citado no Novo que lidar com o
abençoado ao Testamento sagrado, com as
povo de Israel por aparece, coisas de Deus,
ordem do Senhor, infelizmente, como implica integridade
não foi exemplo exemplo negativo de caráter. Você
de fidelidade. a não ser imitado. concorda? Debata.
Nm 22.27-31;
23.18-21; 31.8
Jd 1.11
Ap 2.14
● Balaão era de Petor, na Mesopotâmia, perto do
rio Eufrates (Nm 22.5). Seus poderes
sobrenaturais eram altamente estimados pelos
moabitas e pelos midianitas a ponto de Balaque,
rei do moabitas, dar a ele alto crédito.
● Balaão não pertencia ao povo escolhido de Deus,
mas, assim como Jetro, sogro de Moisés,
aparece tendo um certo conhecimento de Deus.
● Balaão era um legítimo profeta de Deus ou
meramente um adivinho em cuja boca o Senhor
colocou suas palavras?
● O texto Bíblico revela que ele tinha certa
comunhão com Deus (Nm 22.8- 12), sabia algo
da justiça divina e algo sobre a vida além-túmulo
(Nm 23.10), ouvia os ditos de Deus, via a “visão
do Todo-Poderoso” (Nm 24.4), e não falaria o que
Deus não lhe dissesse (Nm 22.18).
● Por outro lado, parece que, às vezes, buscava
agouros ou sinais a respeito do futuro (Nm 24.1);
daí se infere que tinha dom de profecia.
● Contudo, seu conhecimento de Deus estava
obscurecido, em certa medida, pelos conceitos
pagãos.
● O fato é que ele possuía um dom de profecia e
nos fornece o primeiro grande ensino de nossa
lição: é possível que alguém tenha dons e
talentos legítimos e não tenha caráter.
● No princípio, Balaão se nega a ir com a comitiva
que Balaque, rei dos Moabitas, havia enviado
para “contratar seus serviços”.
● Porém, quando Balaque envia uma segunda
comitiva, com mais importantes personalidades
de seu reino, o profeta de aluguel fica balançado.
● Ele sabia qual era vontade de Deus; o Senhor já
havia dito que ele não deveria ir (Nm 22.13).
Mesmo assim, ele vai perguntar novamente a
Deus (Nm 22.19).
● Deus mudou de ideia ao permitir que Balaão
acompanhasse a segunda delegação moabita
quando o havia advertido que não fosse com a
primeira?
● Balaão foi repreendido porque interpretou a
permissão divina de ir com os príncipes somo se
fosse permissão para amaldiçoar a Israel. Ele foi
motivado pelo dinheiro de Balaque.
Será que muitas vezes não oramos
insistentemente para fazer Deus mudar
de ideia, quando Ele já nos disse um
“Não?
Será que temos mudado a oração
dizendo: “faça-se a minha vontade
assim na terra como no céu” movidos
por interesses egoísticos?
● E a jumenta falou! Mas, jumenta pode falar? O
animal não é capaz de falar e nem de raciocinar.
É evidente que foi um milagre de Deus.
● Em 2 Pedro 2.16, o apóstolo nos diz que Deus
usou o animal falando com voz humana para
refrear a insensatez do profeta.
● Deus estava ensinando a Balaão que conhecia o
intento de seu coração.
● O profeta foi “faceiro” demais com a comitiva,
porque estava pensando que a vontade
permissiva de Deus o aprovava para amaldiçoar
a Israel e receber o prêmio de Balaque.
● Se percebermos atentamente, no fundo, no
fundo, Balaão estava tentando era enganar a
Deus, pois Balaque levou o profeta para todos os
lados de onde se avistava o acampamento de
Israel.
● Quando ele via que Balaão abençoava a
vanguarda, levava-o para tentar amaldiçoar a
retaguarda.
● Quando o profeta pronunciava bençãos sobre
aquela parte do povo, Balaque levava para outra
parte.
● E Balaão se prestou a isso, pois nutria a
esperança de lançar nem que fosse “uma
maldiçãozinha” para ganhar algum dinheiro de
Balaque.
Será que Deus não está usando algum
“jumento” para tratar com a sua
teimosia?
Você teria alguma experiência para
compartilhar a respeito de algum fato
anormal, ou não convencional, que
Deus usou para corrigir sua teimosia?
● Não se pode deixar de registrar o fato de que
embora Balaão estivesse torcendo para que Deus
mudasse de ideia, isso seria impossível.
● Havia promessas de bençãos sobre Israel,
inclusive uma das mais lindas promessas foi
ratificada pela boca de Balaão “uma estrela
procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que
ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os
filhos de Sete” e “de Jacó sairá o dominador” (Nm
24.17 e 19).
● Somente Deus pode castigar o seu povo, e
quando o faz não é para destruir e, sim, para
corrigir.
● É certo, também, que Ele estabeleceu que se o
seu povo o servisse fielmente, estaria sob suas
bençãos.
● Porém, se o abandonasse, estaria debaixo de
maldição pelo fato de sair da proteção divina
● Há muitas pessoas que ficam preocupadas com
palavras de maldição das quais foram alvo,
outras ficam preocupadas se feitiço ou macumba
“pega” em crente.
● Uma coisa é certa, se você estiver comprometido
com Deus, em obediência à sua Palavra, não há
o que temer [...]
● Agora, é certo também que se você está em
rebeldia e desobediência, está exposto aos
ataques do maligno e sujeito às suas setas.
Estando em obediência a Deus você está
seguro debaixo de sua potente mão.
Porém, já ficou com medo de alguém que
disse que fez “um trabalho de feitiçaria”
contra sua vida?
Por que você ficou com medo?
● Em Judas, verso 11, o escritor nos adverte contra
aqueles que seguem o erro de Balaão, e em 2
Pedro 2.15 o apóstolo também afirma que os
falsos profetas seguem o caminho de Balaão.
● Como Balaão usava seu dom de profecia para
lucrar, para se dar bem, assim temos muitas
pessoas com legítimos dons usando-os para fins
inescrupulosos, tais como tirar dinheiro dos
incautos, manipular pessoas conforme seus
desejos e, ainda, para alcançar posição ou se
mostrar como super espirituais.
● Em Apocalipse 2.14 o Senhor adverte a Igreja de
Pérgamo por estar seguindo a doutrina de Balaão
que ensinou Balaque a pôr tropeços para Israel.
● Afinal, o que seria a doutrina de Balaão? Ao
fracassar em seu intento de prejudicar Israel
mediante a maldição, Balaão recorreu a outro
estratagema: aconselhou Balaque a induzir os
israelitas a participar das festas religiosas dos
midianitas e a cometer fornicação com eles (Nm
25).
● Nada enfraquece mais o povo de Deus do que a
mistura com o mundo, a falta de santidade [...]
● Hoje, a título de contextualização, encontramos
muitas igrejas se mundanizando, seguindo a
doutrina de Balaão, dizendo que não há nada de
mal em estar inserido na cultura satânica deste
mundo
● Porém, o fim de Balaão foi sem honra, morto pelo
povo de Israel quando este atacou os midianitas
(Nm 31.8).
Você consegue identificar pastores,
profetas e líderes de nosso tempo que
estão seguindo pelo caminho de
Balaão?
Não se deixe enganar, como disse Jesus,
nem todo o que o chama de Senhor e
possui dons espirituais entrarão no
Reino de Deus, mas aquele que faz a
vontade do Pai que está no céu.
Balaão representa o crente que cumpre a
letra da lei, mas viola seu espírito. Ele não
falaria o que Deus não dissesse, mas queria
fazer o mal.
Quis que Deus mudasse de ideia e lhe
permitisse fazer sua própria vontade.
Então, não podendo amaldiçoar o povo de
Deus por palavra, procurou prejudicá-lo
ensinando os midianitas a colocar tropeços
diante deles.
Balaão é um exemplo do profeta mercenário que
deseja negociar com seu dom: “Amou o prêmio da
injustiça” (2 Pe 2.5).
Em seu trato com os midianitas, exemplifica a má
influência dos mestres insinceros que procuram
fazer avançar a causa da Igreja aconselhando-a a
fazer aliança com o mundo e os mundanos.
Porém, aprendemos também que nada pode
prevalecer contra os propósitos de Deus, nem
contra seu povo. Deus faz com que a ira do
homem o louve (Sl 76.10).

Você também pode gostar