Aluno: Adilson da Silva Santos Junior

Disciplina: Design II
Turma: 252
Profa. Flávia

Avaliação de Interfaces de Usuário – Conceitos e

Métodos

Resumo: o presente texto tem como objetivo resumir as ideias do artigo “Avaliação de
Interfaces de Usuário – Conceitos e Métodos” (2003), das pesquisadoras Raquel Oliveira
Prates, Simone Diniz Junqueira Barbosa. Sumarianente, o resumo tratou do planejamento de
testes de laboratório para avaliar a usabilidade de uma aplicação. Para isso, é necessário
definir objetivos, critérios relevantes, participantes representativos e tarefas realistas e típicas.
Também é importante criar materiais como questionários, descrições de tarefas e roteiros de
entrevistas, além de realizar testes pilotos para avaliar a qualidade desses materiais. Durante o
teste de usabilidade, o avaliador mede o desempenho do usuário em relação ao tempo gasto,
erros cometidos e satisfação do usuário, e classifica os problemas por gravidade. Os dados
coletados são analisados para determinar se os critérios definidos foram atendidos.

Introdução

O texto das pesquisadoras das pesquisadoras Raquel Oliveira Prates, Simone Diniz
Junqueira Barbosa apresenta métodos de avaliação empíricos para identificar problemas na
interface do usuário. Os métodos de avaliação de interfaces em ambientes controlados são
enfatizados, uma vez que permitem um maior controle sobre o ambiente e as atividades do
usuário. Testes de usabilidade, comunicabilidade e protocolos verbais são métodos comuns
para avaliar a qualidade de um software no laboratório. Embora os testes em laboratório
permitam identificar problemas de usabilidade na interface do usuário, eles não levam em
consideração fatores externos que podem afetar o uso do sistema. O texto pesquisado também
apresenta as etapas de preparação de testes e discute brevemente a avaliação empírica feita no
ambiente do usuário.

Por outro lado, os testes em laboratório exigem um planejamento cuidadoso para

garantir que as condições de teste sejam controladas adequadamente. Isso implica em garantir
que as condições de teste sejam as mesmas para todos os participantes e que o teste permita a
avaliação dos critérios desejados. Durante a preparação do teste, o avaliador deve definir o
objetivo da avaliação e, com base nisso, determinar os critérios relevantes e pontos críticos,
selecionar as tarefas, os usuários participantes, gerar o material de teste e executar um teste-
piloto.

Determinação do objetivo da avaliação

Durante a preparação dos testes de laboratório, as pesquisadoras ressaltam que o

avaliador deve definir o objetivo da avaliação e os critérios relevantes a serem verificados,
bem como os pontos críticos da aplicação a serem testados. Os critérios prioritários
normalmente são definidos na etapa de design, como sendo aspectos da qualidade de uso que
se pretende que o sistema possua e os pontos críticos do design normalmente estão
relacionados com decisões de design, com tarefas que sejam estratégicas para o uso da
aplicação ou ainda com tarefas de uso muito frequente.

O objetivo do design do quadro de avisos, destacado na pesquisa, por exemplo, era

torná-lo simples para pessoas leigas em computadores usarem com facilidade. A avaliação foi
planejada para observar se os usuários podiam entender como usar o quadro de avisos. A
qualidade de uso avaliada foi a comunicabilidade e os pontos críticos incluíram a capacidade
do usuário de entender e executar tarefas básicas, usar o sistema de ajuda e entender a
diferença entre espaços públicos e privativos. Nesse sentido, o teste de comunicabilidade foi
planejado com base nessas definições.

Seleção de tarefas e de usuários

Para realizar uma avaliação de sistema, o avaliador, além de definir os objetivos da

avaliação, deve selecionar as tarefas a serem executadas durante o teste e as medidas a serem
observadas para cada aspecto a ser avaliado. As tarefas devem ser realistas e típicas do uso a
ser feito do sistema. Assim, o avaliador deve tomar cuidado com o tempo previsto para cada
tarefa e para o teste em si, para não ser muito cansativo para o participante. É importante
também considerar o tempo necessário para a análise do material coletado durante o teste.

Para avaliar um sistema, é importante definir o perfil dos usuários que participarão do
teste, buscando representar os usuários típicos do sistema. Isso depende do tipo de sistema e
do público-alvo. A seleção dos participantes pode ser feita por meio de um questionário breve
e, em alguns casos, é recomendável testar com participantes de cada perfil identificado. É
importante considerar, além da quantidade, a experiência dos participantes com o sistema ou
similares. Além disso, é recomendado ter um número equivalente de homens e mulheres, a
menos que o sexo seja uma das características do perfil desejado.

Geração e execução dos testes

Destacam as pesquisadoras que “(…) o objetivo destes testes não é chegar a resultados
estatisticamente válidos, mas se ter indicações de como melhorar a qualidade de uso da
interface” (PRATES; BARBOSA, 2003, p. 25). Assim, seguindo esses critérios, durante um
teste de laboratório, é importante que o avaliador planeje cuidadosamente para garantir que as
condições do teste sejam adequadamente controladas e iguais para todos os participantes. Para
isso, é necessário definir objetivos, critérios e pontos críticos relevantes, selecionar as tarefas
e participantes, gerar o material de teste e realizar um teste piloto. O material de teste inclui
questionários, scripts de apresentação e explicação do processo, formulários de consentimento
do usuário, descrição de tarefas e roteiros de entrevistas ou questionários. Os testes, por sua
vez, devem ser típicos do uso pretendido do sistema, e o tempo deve ser um ponto importante
a ser considerado. Também é importante considerar o perfil e experiência dos usuários com o
sistema ou sistemas semelhantes.
 Após gerar o material para o teste, é importante fazer testes-piloto para avaliar a
qualidade do material. Durante o teste-piloto, é verificado se os participantes entenderam
corretamente todo o material apresentado, se o tempo de execução do teste é viável e se as
tarefas propostas permitem avaliar o critério desejado. É possível aproveitar o teste-piloto
para praticar a habilidade do avaliador em deixar os participantes à vontade para o teste e
entrevistá-los. Isso garante que os dados coletados durante o teste permitam avaliar os
aspectos desejados da aplicação e não causem perda de dados ou invalidação do teste.

Para executar testes é necessário escolher um ambiente apropriado, cuidar de questões

éticas envolvidas no processo e deixar os usuários confortáveis para agir naturalmente. Os
testes devem ser planejados com objetivos definidos, critérios relevantes e tarefas realistas e
típicas. Também é importante selecionar participantes representativos e considerar o perfil e a
experiência dos usuários com o sistema ou sistemas similares.

Testes de usabilidade

O teste de usabilidade é realizado em laboratório para avaliar a facilidade de

aprendizado, uso, eficiência, produtividade, satisfação do usuário, flexibilidade, utilidade e
segurança de um software. É importante definir os critérios de avaliação durante o projeto de
design e quantificar o desempenho do usuário durante o teste com medidas como tempo gasto,
erros cometidos, satisfação do usuário, entre outros. Os dados coletados são analisados pelo
avaliador, que classifica os problemas pela sua gravidade e verifica se os critérios definidos
foram atingidos.

Considerações finais

Até o tópico sobre usabilidade (item 6.4.3, página 31), compreendido neste resumo,
foi possível perceber que realizar testes de usabilidade é fundamental para garantir a
qualidade e eficácia de um produto ou serviço. Para isso, é necessário definir objetivos claros,
selecionar participantes representativos, criar materiais adequados e realizar testes pilotos.
Durante o teste, é importante medir o desempenho do usuário e classificar os problemas
encontrados por gravidade. Ao final, os resultados são analisados para verificar se os critérios
definidos foram atendidos. Investir em testes de usabilidade pode levar a melhorias
significativas na experiência do usuário e, consequentemente, no sucesso do produto ou
serviço oferecido.

Referência Bibliográfica

PRATES, Raquel Oliveira; BARBOSA, Simone Diniz Junqueira. Avaliação de interfaces de

usuário–conceitos e métodos. In: Jornada de Atualização em Informática do Congresso da
Sociedade Brasileira de Computação, Capítulo. 6, 2003. p. 31.