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Pedro da Maia

É uma das personagens principais do romance Os Maias, de Eça


de Queirós. Filho de Afonso da Maia e pai de Carlos Eduardo da
Maia e de Maria Eduarda da Maia, suicida-se após a fuga da sua
esposa Maria Monforte.
Vítima do meio, com excesso de proteção, da educação típica
portuguesa e da hereditariedade, é um fraco, um frustrado, sem
capacidade para enfrentar as situações. Pedro da Maia é o melhor
exemplo da caracterização imposta pelo romance experimental
naturalista. O meio social, de um Romantismo decadente e "torpe",
levou-o a vaguear pelos "lupanares e botequins" e a dedicar-se à
boémia, ou, em alternativa, às visitas do "lausperene" e outras leituras
de "Vidas de Santos". A educação tradicionalista e conservadora de
Pedro deformou-lhe a vontade, tornando-o devoto, piegas e fraco,
arrastando-o para um casamento apressado, instável e falhado, que
acabou no suicídio.

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