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Apresentação do livro “Toda A Gente Nesta Sala Um Dia Há De Morrer”

Sobre a autora:
Emily nasceu em St. Thomas, Ontario, Canada. Ela obteve o seu diploma em Língua e
Literatura Inglesa e Estudos Religiosos no King's University College, e seu mestrado em
Biblioteconomia e Ciência da Informação na Western University. Ela tem experiência no
ensino e trabalhou como técnica da informação e biblioteca. Ela atualmente reside em
Otava.
Emily Austin é a autora de “ Toda A Gente Nesta Sala Um Dia Há De Morrer ”, que foi
publicado em 2021 pela Atria Books. " Toda A Gente Nesta Sala Um Dia Há De Morrer " foi
listado por muito tempo para a Medalha Memorial Stephen Leacock de Humor, finalista do
Ottawa Book Awards e indicado para o Amazon First Novel Award.
Ela também escreveu a novela “ Oh Honey " que foi publicada em 2017 pela Holland House
Books. Recebendo uma bolsa de redação do Canada Council for the Arts para poesia
feminista queer em 2020 (" Gay Girl Prayers " (primavera de 2024)), que será publicada
pela Brick Books, e uma bolsa em 2022 para escrever um novo romance (" Interessantes
fatos sobre o espaço ").

Sobre o livro:
Primeiramente, gostava de ler um excerto da pág.97 (título do livro) – Excerto que descreve
muito bem a história do livro.
Este livro passa-se em 2019 e conta a história de Gilda, a personagem principal, uma jovem
de 27 anos que não consegue parar de pensar na morte, imaginando cenários terríveis e
improváveis que a deixam de coração aos saltos e com falta de ar.
O livro começa com um acidente de viação onde a Gilda acaba por partir o braço e, com
medo de chamar à atenção, ela decide não chamar a ambulância e conduzir com o carro
com o braço partido para as urgências do hospital mais próximo. Quando chega lá, os
funcionários das urgências já a conhecem devido às suas outras visitas por causa da sua
ansiedade (ler pág.13).
Desesperada por encontrar algum alívio, Gilda dirige-se a uma igreja católica que oferece
serviços de psicoterapia, onde é recebida pelo padre Jeff, que assume que ela está ali para
uma entrevista de emprego. Demasiado envergonhada para o corrigir, Gilda confirma e
acaba por ser contratada como recepcionista, para substituir a antiga funcionária, Grace,
uma mulher idosa recentemente falecida.
O problema é que Gilda não só não é católica como também é ateia e lésbica. Sentindo que
tem de manter as aparências, decide aprender os procedimentos da igreja, enquanto tenta
ganhar coragem para lavar a pilha de louça que se acumula no chão da sua casa e
convencer a namorada, Eleanor, de que, apesar do seu aspeto cada vez mais preocupante,
está tudo bem consigo.
No decorrer das suas funções, Gilda encontra a correspondência trocada entre Grace e a
sua velha amiga Rosemary, mas não tem coragem de lhe dar a má notícia que a sua amiga
havia falecido, pelo que começa a fazer-se passar por Grace por e-mail, encontrando algum
consolo naquela troca de palavras generosas. Contudo, quando a morte de Grace começa
a ser investigada pela polícia, Gilda vê-se obrigada a lidar com as mentiras que contou e
que podem revelar a toda a gente a forma como tem verdadeiramente vivido.
Ao longo do livro são introduzidos mais personagens como o padre Jeff, o contabilista
Barney, o gato Mittens, os pais da Gilda, o seu irmão Elijah (Eli, de 24 anos), e a coelha
Flop, que desempenham um papel bastante importante na vida da Gilda.
Como podemos ver na capa do livro, estão desenhados coelhos de várias cores a saltar.
Isto faz referência à coelha de estimação que a Gilda tinha quando era pequenina, a Flop,
que acaba por ser a primeira morte que a Gilda testemunha, sendo um momento bastante
impactante na sua vida (pág.10).
A relação dela com a sua família foi sempre atordoada porém torna-se mais complicada
após a morte da Flop, que é quando a sua ansiedade e pensamentos sobre a morte
começam a aparecer (pág. 187 mostra um pouco do desconforto).
O seu irmão Eli vai demonstrando problemas alcoólicos ao longo do livro, causando muito
desconforto tanto aos pais como à irmã, como por exemplo neste excerto (em que era Natal
(ler pág. 153/54)).
Neste momento, Gilda é acusada de roubar a carteira da mãe, ao qual ela responde que foi
o Eli. O seu pai começa a dizer que é Natal de uma forma a reduzir a relevância do seu filho
ter roubado a carteira da mãe, à qual a Gilda responde: (ler pág. 155).
Ao longo do livro Gilda também começa a procurar o gato Mittens como forma de se abstrair
dos seus pensamentos (ler pág. 32). O gato Mittens surge como uma forma de nos mostrar
que ainda há esperança, isto pois, no fim do livro, quando a Gilda melhora do seu estado
psicológico, o mesmo é descoberto por ela (ler pág. 284).

O narrador do livro são os pensamentos e memórias da Gilda (usa tanto o presente como o
passado e o futuro). O livro é dividido em 4 partes (ler os títulos) + os agradecimentos da
autora.

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