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Os Maias,
O que é a filosofia?
de Eça de Queirós
Contextualização histórico-literária
Segunda metade do século XIX – renovação cultural e artística
Questão Coimbrã – proclamação de uma nova conceção de arte, de expressão do intelectual, que tem como
primeiro valor a independência.
Geração de 70 – jovens artistas que têm como objetivo a regeneração do país, através da difusão de ideias
inovadoras, apresentadas nas Conferências do Casino, em que Eça de Queirós defende o Realismo e o
Naturalismo.
Afonso da Maia
“Episódios Sociedade
da vida lisboeta do
romântica” século XIX
Oposição
Maria Eduarda – a amante, a brasileira – tem um passado que Carlos teme que o avô não aceite.
Adiam o casamento e vivem a paixão na Toca até ao reconhecimento do incesto.
Desenlace trágico
Carlos fica destroçado e, quando se encontra com o avô, “os dois olhos do velho, vermelhos,
esgazeados, cheios de horror, caíram sobre ele” (capítulo XVII, p. 684).
Características trágicas dos protagonistas
Uma das características da tragédia clássica é a condição social elevada das personagens. Nesse sentido, Afonso da Maia,
Carlos da Maia e Maria Eduarda são personagens de condição superior, sujeitos às forças superiores do destino.
Afonso da Maia
Incapaz de influenciar o carácter de Pedro e de se impor a Maria Eduarda Runa relativamente à educação
portuguesa ministrada ao filho; intransigente perante a paixão do filho por Maria Monforte; sobrevive ao
suicídio de Pedro e morre, depois, “solitariamente” após a descoberta do incesto entre os netos.
Carlos Eduardo da Maia
Nome que indica desgraça, desafia o destino ao envolver-se com uma mulher supostamente casada,
pratica conscientemente o adultério.
Maria Eduarda
Afastada da família pela mãe, é vítima do destino e da fatalidade ao praticar o incesto inconscientemente.
Árvore genealógica da família Maia
Intriga trágica
Reprodução do O discurso direto (“Ainda têm um pedaço de pão, disse Vilaça sorrindo”), indireto
discurso no (“Afonso riu muito da frase, e respondeu que aquelas razões eram excelentes”) e indireto
discurso livre (“Ega rugiu. Para que estavam eles fazendo essa ‘pose’ heroica?”).