Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Amores de Pedro da Maia e Maria Monforte Amores de Maria Eduarda e Carlos da Maia
Consumação do incesto
Casamento Pedro da Maia e Maria Monforte Guimarães entrega a Ega um cofre, contendo
uma declaração de Maria Monforte
Viagem lua de mel Revelações de Ega e Vilaça
Revelações de Vilaça a Carlos
Nascimento de Carlos e Maria Eduarda Revelações de Carlos ao avô, Afonso da Maia
Incesto consciente de Carlos
Fuga de Maria Monforte com Tancredo Encontro de Carlos com Afonso
Morte de Afonso
Maria Monforte leva Maria Eduarda Revelações a Maria Eduarda
Partida de Maria Eduarda para Paris
Pedro da Maia fica com Carlos Viagem de Carlos e Ega por Londres, América
do Norte e Japão.
Suicídio de Pedro em Benfica
Intriga Secundária
Intriga principal
a) Vida dissoluta
b) Encontro fortuito com Maria Monforte
Paixão
c) Pedro procura um encontro com Maria
Monforte
d) Encontro através de Alencar / Melo
Elemento de oposição: a Negreira
(oposição real de Afonso)
e) Encontros e casamento
f) Vida de casados: viagem ao estrangeiro, vida social em
Arroios, nascimento dos filhos
g) Retardamento do encontro com Afonso
Elemento desencadeador do drama: o
Napolitano
h) Infidelidade e fuga de Maria Monforte –reações de
Pedro
O drama
i) Regresso de Pedro ao Ramalhete, diálogo com Afonso e
suicídio de Pedro
j) Motivação para a morte de Afonso
a) Vida dissoluta
b) Encontro fortuito com Maria Eduarda
Paixão
c) Carlos procura um encontro com Maria
Eduarda
d) Encontro através de Dâmaso (Indirecto)
Elemento de oposição: a amante (oposição
potencial de Afonso)
e) Encontros e relação
f) Vida de relacionamento íntimo: viagem ao
estrangeiro e casamento adiados, vida
social
na Toca
g) Retardamento por causa de Afonso
Elemento desencadeador da tragédia: o
Guimarães
h) Descoberta do incesto – reacções de
Carlos
A iminência da tragédia
i) Encontro de Carlos com Afonso, sem
diálogo,
e motivação para o suicídio de Carlos
j) Morte de Afonso
Antecedentes da Ação
1. Instalação dos Maias em Lisboa
2. Grande analepse – Afonso, Pedro, Maria Monforte
3. Juventude de Afonso e exilio em Inglaterra
4. Vida de Pedro- Infância, juventude, relação e casamento, suicídio
5. Período de 50 anos é aqui narrado
Intriga Principal
1. Carlos vê Maria Eduarda no Hotel Central
2. Carlos visita Rosa, filha de Maria Eduarda, a pedido de Miss Sara a governanta
3. Carlos declara-se a Maria Eduarda
4. Carlos e Maria Eduarda consumem incesto inconscientemente
5. Guimarães faz revelações a Ega
6. Ega conta a Carlos sobre Maria Eduarda
7. Carlos faz revelações a Afonso
8. Carlos consome incesto conscientemente
9. Afonso morre de desgosto no Ramalhete
10. Ega revela a verdade a Maria Eduarda
11. Maria Eduarda parte definitivamente para Paris
Epílogo
1. Viagem de Carlos e Ega
2. Carlos em Sevilha
3. Reencontro de Carlos e Ega
Tempo da Narrativa
A faixa temporal abarca cerca de setenta anos 1820- 1887. Todavia apenas catorze
meses são objeto da atenção diferenciada: 1875-1877
Tempo Psicológico
O epílogo do romance evidencia essa constatação por parte do narrador, ou seja, feito
balanço do passado e analisando o presente, a previsão para o futuro mostra-se
sombria, por força das instituições e das pessoas que as representam.
A complexidade do Tempo
Santa Olávia- Lugar puro e regenerador onde Carlos passa a sua infância
Coimbra- Formação de Carlos
Paris- Capital da Cultura
A representação de espaços sociais e críticas de costumes
A Educação
Episódios representativos
Corrida de Cavalos
1. Carlos assiste na esperança de encontrar Maria Eduarda, algo que não acontece
2. Lisboa está tão desesperada pela cosmopolitização que organiza um evento
que nada tem que ver com a cultura do país
3. O espaço é inadequado ao acontecimento
4. Comportamento desajustado das senhoras que se vestem de forma
inadequada para o evento
5. Farta de desportivismo por parte dos portugueses nas apostas
Espaços interiores
NATURALISMO
Atitude crítica á sociedade e pretende denunciar os seus defeitos.
Movimento estético-literário ligado ao
Realismo (pode considerar-se o seu prolongamento). No romance naturalista encaram-
se os factos como resultado de causas determinantes – por exemplo, a educação, o
meio, a hereditariedade,... O indivíduo é uma entidade passiva, condicionada por estes
fatores e incapaz de lhes escapar. daqui advém o carácter fatalista deste
movimento.
Porque falhou Carlos? Falhou, em parte, devido ao meio em que se instalou – uma
sociedade parasita, ociosa, fútil, sem estímulos; em parte, devido a aspectos
hereditários – a fraqueza e cobardia do pai, o egoismo, a futilidade e o espírito boémio
da mãe. Determinismo de Taine
Determinismo de Taine: O destino das personagens está traçado de acordo com o
meio envolvente, o momento histórico da ação e a raça ou hereditariedade da
personagem.
Exemplo de Pedro da Maia: De acordo com o Naturalismo e Determinismo de Taine,
o percurso existencial do homem era decisivamente influenciado pelo meio, raça e
momento histórico em que se vivia. De facto é exatamente isto que acontce com
Pedro. A fragilidade física e psíquica herdada da mãe é reforçada por uma educação
tradicional portuguesa, católica e obsoleta, o que contribui para a sua falta de
autonomia e estabilidade. Também o momento histórico influencia Pedro. Viveu num
período de regeneração , no qual o romantismo estava em voga. Este período de
estabilidade promoveu o desenvolvimento da superficialidade da sociedade da época,
o que condicionou o destino trágico de Pedro.
A lenda do Vilaça de que as paredes do Ramalhete eram sempre fatais aos Maias.
Carlos relembra Maria Eduarda da sua mãe enquanto que Maria Eduarda relembra Carlos do
seu avô.
Decoração da toca, com destaque no quadro de Venus e Marte, deuses do amor e da Guerra
respetivamnete, os quais são irmãos e têm uma relação incestuosa.
Fonética e Fonologia
Alterações
Vocalização- Octo-Oito;
Etimologia
Relações Semânticas
Formação de Palavras
Prefixação e Sufixação
Parassíntese
Morfossintaxe- couve-flor
Sigla- EU
Coesão textual:
Substituição- Sinonímia;
antonímia;
holonímia/meronímia;
hiperonímia/hiponímia;
Adversativa- mas;
Conclusiva-logo;
Orações Subordinadas
Subordinadas adjetiva relativas restritivas (que, o que, o qual, cujo, onde, não
Subordinada adverbial causais (exprimem uma causa- porque, que, visto que…)
de)
Subordinada adverbial condicional (exprimem uma condição- se, caso, salvo se)
tamanho…)
Funções sintáticas
Modificador- modifica a frase de forma a que se não estiver lá, não faz mal
entre vírgulas.
Asserções- admito
Desculpas- perdoa-me.
Deíticos
Deíticos pessoais
• pronomes pessoais [exs.: eu, tu, -nos, -lhes (quando se refere a vocês)];
a você)];
Deíticos espaciais
• advérbios ou locuções adverbiais de lugar (exs.: aqui, ali, lá, por aqui, por aí);
Deíticos temporais
• marcas de flexão verbal que indicam o tempo quando referenciado pelo contexto
Recursos Expressivos
Anáfora- Repetição de uma palavra no início das frases intensificando a ideia expressa
Ironia
Metáfora
Metonímia- Referência de uma realidade que remete para uma outra com a qual
mais simples
Pleonasmo- redundâncias
=Portugal)