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Docentes: Alberto Mavume, Esménio Macassa (DFUEM), Atanasio Manhique e Veronica Dove
Notas de aula
3. Definições
Um solo bem formado e não alterado pela atividade humana tem o seu
próprio e característico perfil. As características do perfil são a base da
classificação e estudo dos solos, mas a sua maior importância está na
possibilidade de informar como é que o solo pode ser usado da melhor
maneira.
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As camadas superiores ou horizontes do perfil do solo são geralmente de cor
mais escura que as camadas inferiores. Esta diferença de cor é devida à
acumulação de matéria orgânica resultante do apodrecimento das raízes e
outros resíduos orgânicos, que são incorporados nas camadas superiores do
solo.
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3.2.2 Composição do solo
Na maior parte dos casos o solo é constituído principalmente por matéria
mineral sólida, a qual, até profundidade variável, esta associada a matéria
orgânica ou, ao contrario, ser formado principalmente por esta, com muito
pouca matéria mineral.
A matéria orgânica é definida pela sua origem viva, animal ou vegetal; passa
por diferentes estádios de decomposição da sua incorporação no solo ate a
formação de húmus estável.
Convencionalmente, as dimensões da argila e areias são classificadas como
se segue:
o Abaixo de 0,002 mm (2µm) - argila
o De 0,002 mm a 0,02 mm (2µm a 20µm) - limo
o De 0,02mm a 0,2mm – areia fina
o De 0,2mm a 2mm- areia grossa
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As percentagens de argila, silte e areia mudam bastante ao longo da
extensão de um terreno. A maneira como esses diferentes tipos de grãos se
distribuem é de extrema importância na disseminação da água no solo. A
textura modifica o movimento da água
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(S)) e Micronutrientes (Ferro (Fe), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Cu),
Molibdénio (Mo), Boro (B) e Cloro (Cl)).
o Cálcio (Ca)
o Enxofre (S)
o Magnésio (Mg)
o Ferro (Fe)
o Zinco (Zn)
o Cobre (Cu)
o Boro (B)
o Molibdénio (Mo)
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3.2.3 Classificação dos solos
Uma das mais antigas formas de classificação dos solos são é o diagrama
triangular (Figura 3.2). Pelos lados de um triangulo equilátero
convenientemente dividido, encontram-se as percentagens de areia, silte e
argila do solo. Em função da região em que se encontra o ponto de
convergência dessas entradas, lê-se a denominação do solo.
A erosão dos solos tem sido descrita como a remoção de material inorgânico
e orgânico da superfície do solo pelo vento e pela água. As equações de
perdas de solo têm sido desenvolvidas para compreender o processo de
erosão e prognosticar perdas de solo no campo.
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A=R*K*L*S*C*P
Onde,
A = perda de solo
R = erosividade da chuva
K = erodibilidade do solo
P = factor da prática de controlo da erosão
L = factor do comprimento da inclinação
C= factor de acentuação da inclinação
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o Nutrição celular
o Hormónio vegetal
o Fotoperiodismo
o Fisiologia do stress
o Germinação de sementes
o Dormência
o Função dos estomas e transpiração (relações hídricas)
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fisiológicos. Nos vegetais a transpiração ocorre principalmente através das
folhas, que é a principal superfície de contacto do vegetal com o ambiente.
3.5.2 Fotossíntese
A fotossíntese (síntese pela luz) é o processo pelo qual as plantas absorvem
parte da energia solar para fixar o dióxido de carbono atmosférico. A equação
química da fotossíntese pode ser apresentada como se segue:
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A fotossíntese pode ser considerada como um dos processos biológicos mais
importantes na Terra. Por liberar oxigénio e consumir dióxido de carbono, a
fotossíntese transformou o mundo no ambiente habitável que conhecemos
hoje.
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Em linhas gerais podemos dizer que o movimento da água nas plantas segue
os mesmos princípios físicos e químicos que veremos a seguir, embora os
aspectos regulatórios envolvidos na absorção e movimento da água possam
ser diferentes dependendo do ambiente a que estarão submetidas estas
plantas.
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