O documento discute o crescimento do uso de anabolizantes e seus riscos à saúde, assim como a proibição do Conselho Federal de Medicina da prescrição de terapias hormonais para fins estéticos ou de desempenho esportivo devido aos seus sérios efeitos colaterais, preservando o uso para tratamentos médicos.
O documento discute o crescimento do uso de anabolizantes e seus riscos à saúde, assim como a proibição do Conselho Federal de Medicina da prescrição de terapias hormonais para fins estéticos ou de desempenho esportivo devido aos seus sérios efeitos colaterais, preservando o uso para tratamentos médicos.
O documento discute o crescimento do uso de anabolizantes e seus riscos à saúde, assim como a proibição do Conselho Federal de Medicina da prescrição de terapias hormonais para fins estéticos ou de desempenho esportivo devido aos seus sérios efeitos colaterais, preservando o uso para tratamentos médicos.
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a venda de
anabolizantes cresceu 45% entre 2019 e 2021. Aliado a isso, vivenciamos um número crescente de complicações advindas do uso indevido de hormônios. Paralelamente, é preocupante a disseminação de posts nas mídias sociais fazendo apologia ao uso. Entretanto, as promessas milagrosas, de benefícios fáceis e a falta de esclarecimentos dos possíveis riscos advindos da utilização desses produtos estão com os dias contados. O CFM (Conselho Federal de Medicina) proibiu a prescrição de terapias hormonais para fins estéticos, para ganho de massa muscular e/ou melhora do desempenho esportivo, seja para atletas amadores ou profissionais. A resolução que está em vigor desde o dia 11 de abril proíbe também a realização de cursos, eventos e publicidade divulgando os benefícios dessas terapias para hipertrofia, performance ou finalidade estética. Esses hormônios têm indicações científicas específicas, mas alguns médicos insistem em prescrever sem critério e muitas vezes em doses superiores colocando em risco a saúde da população. É preciso enfatizar que os benefícios da utilização dessas medicações para esses fins não superam os riscos. Dentre os inúmeros efeitos adversos possíveis, alguns são mais amenos como perda de cabelo, acne, irritabilidade, diminuição dos testículos, engrossamento da voz e aumento de pelos na mulher. Porém, o seu uso está associado a complicações mais severas como cardiovasculares, doenças hepáticas, transtornos mentais e de comportamento, distúrbios endócrinos, infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido. Vale ressaltar que a medida não afeta as terapias com o uso de hormônios masculinos para outras funções, como no processo de transição de gênero ou no tratamento de doenças endócrinas e de deficiências naturais do organismo. A medida coibirá a prescrição indiscriminada reduzindo os impactos danosos sobre a sociedade, especialmente na população jovem, que é o principal público a buscar esses tipos de tratamentos.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)