Você está na página 1de 11

Lição 7, CPAD, Estêvão - Um Mártir Avivado

Para nos ajudar - PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva


 

SUBSÍDIO
Lição 6 – Estêvão, o primeiro Mártir
10 de Novembro de 2019 – Lição Jovens
 

TEXTO DO DIA
“E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.” (At 6.8)
 
SÍNTESE
O Espírito Santo concedeu a Estêvão poder para realizar prodígios e sinais  entre o povo e
sabedoria para pregar o Evangelho.
 
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Lc 24.49 A promessa do revestimento de poder
TERÇA – Mt 10.20 O Espírito Santo nos capacita a falar
QUARTA – At 7.51 A resistência ao Espírito Santo
QUINTA – Is 6.1 A visão do trono de Deus
SEXTA – Dt 13.10 A morte por apedrejamento
SÁBADO – Sl 31.5 Entregando o Espírito nas mãos do Senhor
 
OBJETIVOS
1 DESTACAR as qualidades de Estêvão;
2 ANALISAR o martírio de Estêvão;
3 REFLETIR a respeito da forma nobre e honrada que Estêvão se entregou aos seus algozes e
como foi recebido no céu. 
 
INTERAÇÃO
Algumas vezes, de forma equivocada, não damos a devida importância para o trabalho que é feito
fora dos púlpitos, nos “bastidores da igreja”, como a cozinha, a limpeza, a assistência social, a
portaria, etc. Porém, essas atividades são importantes para o crescimento do Reino de Deus. O livro
de Atos nos mostra que Deus ordenou aos apóstolos consagrarem crentes para exercerem
diferentes funções na igreja. É maravilhoso saber e ver  como Deus usa quem Ele quer e da
maneira que quer. Quando analisamos a vida Estêvão vemos essa verdade. Porém, como nem
sempre fazer a coisa certa traz boas consequências, Estevão foi levado ao martírio por falar a
verdade e servir a Cristo. O sucesso de um ministério nem sempre vai ser reconhecido e
recompensado aqui. No caso de Estêvão, ele viu os céus se abrindo e o Senhor o recebendo. Que
glória! Quem sabe você esteja fazendo algo para o Senhor, contudo seu trabalho não é reconhecido
como deveria? Saiba que Deus vê tudo o que você faz e um dia o recompensará.
 
Orientação Pedagógica
A lição de hoje vai abordar o ministério de um diácono que foi poderosamente usado por Deus.
Pergunte aos alunos: “Existem tarefas na igreja que muitas vezes não damos a devida relevância?”
“O trabalho dos diáconos tem o devido reconhecimento?” Ouça os alunos e em seguida peça que
leiam 1 Samuel 16.7. Diga que Deus não vê como o homem vê, porque o homem olha o exterior,
mas Deus vê o coração, as verdadeiras intenções. Mostre que a Bíblia tem exemplos de pessoas
como Raabe (escondeu os espias em Jericó), Gideão (um medroso que se tornou um grande juiz de
Israel), Pedro (sanguíneo e de forte temperamento), mas que Deus usou para realizar grandes
propósitos. Todo trabalho em favor do Reino tem a sua importância. Podemos  e devemos servir a
Deus com nossos dons e talentos.
 
Texto bíblico
Atos 6.8-15
8  E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9  E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos
alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
10 E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.
11 Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas
contra Moisés e contra Deus.
12 E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo com ele, o arrebataram e o levaram
ao conselho.
13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras
blasfemas contra este santo lugar e a lei;
14 porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os
costumes que Moisés nos deu.
15 Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto
como o rosto de um anjo.
Atos 7.54-58
54 E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele.
55 Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus,
que estava à direita de Deus,
56      e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de
Deus.
57 Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele.
58 E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos
pés de um jovem chamado Saulo.
 
INTRODUÇÃO
O número dos discípulos de Jesus ia aumentando a cada dia e o trabalho social também
aumentava, o que levou à necessidade de instituir diáconos que cuidassem dessa área. Um dos
eleitos para a função de diácono foi Estêvão, discípulo cheio de fé e do Espírito Santo. Por meio
dele, sinais e prodígios eram feitos o que suscitou a inveja e a ira de alguns judeus que acabaram
apedrejando Estêvão.  Este foi o primeiro mártir da Igreja Cristã. Mas mesmo diante da morte, o
Espírito Santo encheu o coração do servo de Deus de paz e amor, e a glória de Deus foi vista pelos
seus algozes de forma sobrenatural.
 
I – ESTEVÃO, UM HOMEM DE DEUS
    1. Prodígios e grandes sinais. Dentre os homens escolhidos para cuidarem da assistência social
da igreja, destaca-se Estêvão, homem cheio da graça, sabedoria e do poder do Espírito Santo. Esse
diácono supria as exigências estabelecidas pelos apóstolos: homens de boa reputação, cheios do
Espírito e de sabedoria (At 6.3). Como é maravilhoso ver Deus levantar pessoas tementes e que se
permitem serem usadas como canais do Senhor para abençoar vidas. No Antigo Testamento, temos
exemplos de profetas como Elias e Eliseu, que realizaram grandes sinais entre o povo daquela
época. Esses profetas realizaram milagres como a multiplicação de alimento, fogo que caiu do céu,
abertura de rios, curas e ressurreições. No Novo Testamento, vemos Deus usando os apóstolos com
sinais e prodígios, curando os enfermos (At 5.12-16). Jesus afirmou:  “E estes sinais seguirão aos
que crerem: ‘em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e,
se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os
enfermos e os curarão” (Mc 16.17,18).
    2. Sabedoria e autoridade. Estêvão não era somente cheio de poder para realizar sinais, mas ele
também era dotado de sabedoria divina. Diz o texto que alguns judeus helenistas, grupo a que
Estêvão pertencia, se levantaram para debater com ele. Entre eles, havia os da sinagoga chamada
dos Libertos (escravos libertos que haviam pertencido a cidadãos romanos, alexandrinos e da
Cilícia). Quando levantaram questões sobre as doutrinas da fé cristã, foi Estêvão que respondeu aos
opositores da igreja (At 6.9). A Bíblia diz que não “podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que
falava” (At 6.10). Jesus já havia dito que Ele daria aos seus discípulos boca e sabedoria a que
ninguém poderia resistir, nem contradizer (Lc 21.15). Com a descida do Espírito Santo receberiam
também poder para testemunhar (At 1.8).
   3. Estêvão é acusado de palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. Mesmo com toda a
sabedoria e autoridade com que falava acerca de Cristo, os homens de dura cerviz resistiram ao
Espírito Santo (At 7.51). Não satisfeitos eles subornam algumas pessoas para que dissesse que
ouviram Estêvão proferir blasfêmias contra Moisés e contra Deus (At 6.11). Levam-no ao Sinédrio,
juntamente com falsas testemunhas. Podemos observar os mesmos ataques do maligno que foram
levantados contra Jesus (Mc 14.56-58) e, mais tarde, contra Paulo (At 21.28). Muitos outros cristãos
fieis ao Senhor, ao longo da história, também foram injustamente acusados de atos que não
cometeram e de coisas que nunca disseram. Talvez você também tenha sido alvo de uma calúnia.
Então, saiba que da mesma forma que Deus foi com esses cristãos, Ele estará com você em todos
os momentos.
 
Pense
Será que você tem procurado seguir o exemplo de Estêvão buscando ser cheio do Espírito Santo e
de sabedoria diariamente?
 
Ponto Importante
Deus deseja que aqueles que estão desenvolvendo qualquer ministério na Igreja sejam sempre
cheios do Espírito Santo.
 

II – A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DE DEUS


    1.Um sermão memorável. Depois de ser acusado injustamente Estêvão profere um dos sermões
mais belos de toda a Bíblia (At 7.2-53). Ele narra desde a chamada de Abraão até a sua saída de Ur,
passando pelos patriarcas Isaque e Jacó até chegarem ao Egito e serem salvos por intermédio de
José. Estêvão discorreu a respeito do plano de Deus para a humanidade. Em sua defesa ele
destacou a universalidade do Evangelho. Na verdade, as primeiras grandes revelações de Deus
ocorreram em terras estrangeiras (Ur, Harã, Egito e Sinai). Ele enfatiza também a história gloriosa
de Israel em que Deus usa Moisés para libertar o povo, passando por Davi, Salomão, o Templo e os
profetas que falaram acerca do Justo que viria. Uma pregação maravilhosa e cheia de sabedoria e
unção. Mas esse sermão não visava apenas a informação dos fatos históricos. O objetivo de
Estêvão era confrontar os seus ouvintes quanto à prática de fé adotada por eles. O sermão bíblico e
ungido pelo Senhor não visa somente fazer com que as pessoas se sintam bem, mas faz com que
se sintam incomodadas e queiram melhorar o relacionamento com Deus.
   2. Injustiçado, mas cheio do Espírito Santo. Ao ouvirem o sermão de Estêvão, os homens de dura
cerviz enfureceram-se e rangeram os dentes contra ele (At 7.54). Infelizmente, muitos ainda hoje
também não aceitam a mensagem do Evangelho, pois ela vai de encontro ao estilo de vida
pecaminoso que preferem adotar. Mas Estêvão continuava pregando e era cheio do Espírito Santo.
    Como é bom ver jovens que mesmo enfrentando provações e rejeição, até mesmo da própria
família devido à sua fé em Jesus Cristo, continuam cheios do Espírito Santo.
    3. A visão dos céus abertos. Quando estamos cheios do Espírito Santo, podemos ser
testemunhas de acontecimentos sobrenaturais. É o que aconteceu com Estêvão.  Quando ele
terminou seu sermão, fixou seus olhos no céu e viu a “glória de Deus e Jesus, que estava à direita
de Deus” (v. 55). E não só viu, como também afirmou a todos: “Eis que vejo os céus abertos e o
Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus” (At 7.56). No momento em que estava
sendo acusado e apedrejado, os céus se abrem para ele. A Palavra de Deus fala de Jesus
assentado à direita de Deus (Mc 14.62; Lc 22.69; Cl 3.1), mas nesse caso Jesus estava em pé
dando as boas-vindas ao primeiro mártir da história da Igreja. Nosso Salvador recebe aqueles  que
lhe são  fiéis até à morte. Ele mesmo disse: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos
homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32).
 
Pense
Como você reage diante das oposições? Você desiste, se cala ou permanece cheio do Espírito
Santo e continua anunciando a Palavra do Senhor?
 
Ponto Importante
Nosso alvo, foco deve estar no céu, em Jesus Cristo.
 
III – O MARTÍRIO DE ESTÊVÃO
    1. A fúria dos homens. Quando Estêvão exclamou que via os céus abertos e que contemplava
Deus e Jesus, seus algozes gritaram com grande voz, taparam seus ouvidos e se arremeteram
contra ele. O mundo não quer ouvir a Verdade, pois a Verdade denuncia a sua pecaminosidade. Os
acusadores de Estêvão não aceitaram a mensagem, expulsaram-no da cidade e o apedrejaram até
a morte (At 7.58). Aquele diácono, cheio do Espírito Santo, sofreu o martírio de um profeta. O
governo romano não permitia que os povos sujeitos à sua autoridade executassem a pena de morte.
Porém, os inimigos de Estêvão estavam tão irados que o mataram, segundo eles, de acordo com a
lei judaica. Um fim trágico, humanamente falando, para um obreiro fiel ao Senhor e à jovem igreja.
No entanto, um fim glorioso, espiritualmente falando, quando ele é recebido e honrado no lar eterno
por Cristo.
    2. Um jovem chamado Saulo. Segundo a lei judaica o criminoso deveria ser despido antes de seu
julgamento para aumentar ainda mais a humilhação pública. Então, aqueles que mataram Estêvão
lançaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo, que consentira naquele apedrejamento.
Sem participar diretamente nessa execução, Lucas apresenta Saulo como conspirador na morte de
Estêvão. Alguns pensam que Saulo estivesse naquele momento também como arauto anunciando
aos transeuntes o crime do acusado.
    3. Perdão nos momentos derradeiros. Ao ser apedrejado, Estêvão invoca ao Senhor pedindo que
receba o seu espírito. Ele se coloca de joelhos e diz: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (At
7.60). Ele estava seguindo o exemplo de Jesus para com seus algozes. Quem sabe sua oração teve
influência na conversão do próprio Saulo? Diante da injustiça, do escárnio e da violência, Estêvão
consegue perdoar. Embora brutalmente sentenciado, morreu de forma digna de um cristão
verdadeiro que não guarda amargura, ira ou indignação (Ef 4.31). Perdoar a quem nos tem ofendido
não é fácil, mas viver o verdadeiro cristianismo também não o é, e o perdão é uma das
características do seguidor de Cristo.
 
Pense
Você consegue perdoar aqueles que o maltratam e ofendem?
 
Ponto Importante
O perdão não é um sentimento, mas uma decisão. Também não é esquecer totalmente, mas de
poder lembrar sem ressentimento. É deixar o Espírito Santo fluir em toda a situação.
 
SUBSÍDIO
O Martírio de Estêvão
“E ouvindo eles isto enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele’. Estêvão viu
chegar o seu fim. O discurso, ao invés de levar seus juízes ao arrependimento,  encheu-os  de 
fúria.  Mas,  ainda  que  seu  corpo estivesse  à  disposição  dos  seus  inimigos,  sua  alma  era
inviolável  (Mt  10.28).  Observe os dois indícios  do seu fim triunfante: Inspiração  do  Espírito.
Estêvão  não  tinha  medo, apesar de os juízes estarem enfurecidos. Seu poder no ministério se deu
pelo fato de ser ele ‘cheio do Espírito Santo'(At  6.5,8),  e  assim  foi  até  o  fim:  ‘Mas  ele, 
estando cheio  do Espírito  Santo,  fixando  os  olhos  no  céu…’  Aos juízes, declara: ‘Vós sempre
resistis ao Espírito Santo…’ (7.51).  E  seus rostos  demonstravam isto  (v.  54).  Estêvão, cheio do
Espírito, tinha no rosto a glória de seu íntimo (6.15). Quem parecia mais com um blasfemador: os
juízes ou o acusado? 2. A visão de Cristo (vv. 55,56).  Estêvão recebeu uma ‘anestesia’ celestial
que tirou o aguilhão da morte: os Céus foram abertos e Estêvão viu o Filho do homem, em pé, à
destra de Deus. Jesus se levantou como para olhar de perto a situação do seu servo. E, para ajudá-
lo, exercendo o ministério de consolação. Ele conhece nossas fraquezas e quer nos consolar”
(PEARLMAN, Myer. 1.ed. Atos: E a Igreja se Fez Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.
83,83).

 
CONCLUSÃO
Nesta lição, pudemos estudar a respeito do martírio de Estêvão, um homem de Deus, cheio do
Espírito Santo, que realizava maravilhas e pregava o Evangelho. Como afirma Matthew Henry “ele
se dedicou à tarefa de morrer com tanta compostura, como se houvesse ido dormir; despertará
novamente na manhã da ressurreição para ser recebido na presença do Senhor, onde há plenitude
de gozo, e para compartilhar as bem-aventuranças que estão à sua destra, para sempre.”
 
HORA DA REVISÃO
1. De onde vinha a autoridade e sabedoria de Estêvão?
Do Espírito Santo de Deus (At 6.5). Tiago vai dizer que a verdadeira sabedoria vem do alto (Tg
3.17). E Paulo diz que Cristo é o poder e a sabedoria de Deus (1 Co 1.23-25).
 
2. Qual foi o tema do sermão de Estêvão?
Foi sobre a história gloriosa de Israel desde a chamada de Abraão, passando pelos patriarcas, pelo
tempo no Egito e libertação por Moisés. Ele também discorre sobre a peregrinação do povo no
deserto, a construção do Templo por Salomão e por fim falou da morte e ressurreição do Messias.
 
3. Quem Estêvão viu em pé à direita de Deus Pai?
Ele viu a Jesus.
 
4. Aos pés de quem os algozes de Estêvão deixaram suas roupas?
Aos pés de Saulo.
 
5. Quais foram as últimas palavras de Estêvão antes de ser recebido na glória pelo Senhor?
“E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.  E, pondo-
se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto,
adormeceu” (At 7.59,60).

 
TEXTO ÁUREO
“Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO SANTO [...] disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do
homem, que está em pé à mão direita de DEUS.” (At 7.55,56)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Por intermédio da graça de DEUS, o cristão pode ser fiel a CRISTO até à morte e contemplar a sua
glória.
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 6.8-10; 7.54-60
8- E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9- E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos
alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
10- E não podiam resistir à sabedoria e ao ESPÍRITO com que falava.
Atos 7
54- E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele.
55- Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS e
JESUS, que estava à direita de DEUS,
56- e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de
DEUS.
57- Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele.
58- E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos
pés de um jovem chamado Saulo.
59- E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu espírito.
60- E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E,
tendo dito isto, adormeceu

 
INTRODUÇÃO
O assunto desta lição é o martírio de Estêvão, um avivado herói da fé. Como um dos sete homens
que integraram o primeiro corpo de diáconos da igreja antiga, Estêvão era “cheio de fé e de poder”,
“fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Devido à sua atuação como autêntico
evangelista, na unção do ESPÍRITO SANTO, causou inveja aos adversários do Evangelho. O livro
de Atos revela o martírio de Estêvão por causa de sua perseverança ao Evangelho. Nesse sentido,
veremos que ele foi um servo fiel até à morte e receberá a coroa da vida (Ap 2.10).

I – O TESTEMUNHO DE ESTÊVÃO
1- Estêvão usado por DEUS
O nome de Estevão aparece pela primeira vez na escolha dos diáconos em Atos (6.3,5).
Claramente, o evangelista Lucas faz uma menção de destaque ao dizer que o primeiro mártir era um
“homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO” (At 6.5). No versículo 8, tomamos conhecimento de
outras características de Estêvão: “cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o
povo” (At 6.8). Essa reputação causou inveja e grande oposição dos adversários da igreja:
“Levantaram-se alguns da sinagoga chamados de libertinos dos cireneus, dos alexandrinos, dos que
eram da Cilícia, da Ásia, e disputavam com Estêvão” (At 6.9). Nos dias de hoje, oremos para DEUS
levantar crentes como Estêvão, cheios de fé e de sabedoria.

2- Uma covarde oposição


Os inimigos da Igreja usam de meios escusos, desonestos e malignos contra a fé cristã. Em debate
com Estêvão, como eles “não podiam resistir à sabedoria, e ao espírito com que falava”, usaram o
suborno para aliciar homens ímpios a fim de acusá-lo com mentiras. Esses adversários levaram
“falsas testemunhas” que o acusaram de blasfemar “contra Moisés e contra DEUS” (At 6.9-14).
Esses inimigos também usaram de violência contra Estêvão, estimulando a liderança política e
religiosa a levarem-no violentamente ao Sinédrio. Apesar disso, algo surpreendeu os acusadores
ímpios: “Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu
rosto como o rosto de um anjo” (At 6.15). Que DEUS use o seu povo, de tal forma, que reflita o
poder do ESPÍRITO SANTO!

3- A fúria dos acusadores


 Após resumir com sabedoria a história de Israel e de sua apostasia*, Estêvão mudou o foco do
discurso. Confrontou a dureza do coração dos líderes israelitas, dizendo: “Homens de dura cerviz e
incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao ESPÍRITO SANTO; assim, vós sois como
vossos pais” (At 7.51). Em suma, denunciou as suas traições e homicídio contra JESUS. Assim,
diante de tão dura denúncia, os ímpios julgadores se enfureceram contra ele (7.54). Todavia, fiel à
sua missão, Estêvão expôs com autoridade o que o ESPÍRITO de DEUS pusera-lhe no coração.

II – A PRECIOSA MORTE DE ESTÊVÃO


1- Cheio do ESPÍRITO SANTO
Após a fúria dos inimigos de CRISTO, o caminho do martírio de Estêvão estava traçado. Entretanto,
antes de fazê-lo, o primeiro mártir da Igreja teve uma visão da glória de DEUS e viu JESUS ao lado
do Pai, num momento especial, de tamanho êxtase espiritual, de modo que a morte não o intimidou:
“Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS e
JESUS, que estava à direita de DEUS, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem,
que está em pé à mão direita de DEUS” (At 7.55). Que visão gloriosa! Uma vida espiritualmente
avivada contempla a glória de DEUS diante de uma grande tormenta.

2- A violência dos acusadores


Se seus acusadores estavam enfurecidos por causa do enfrentamento corajoso de Estêvão, eles
não suportaram ouvir que ele via a glória de DEUS e, a JESUS, nos céus. Com o fim de executá-lo,
o expulsaram da cidade, o apedrejaram perante “um jovem chamado Saulo” (At 7.58) e levaram-no,
com violência, para fora da cidade para, ali, fazê-lo primeiro mártir da Igreja Cristã. Àquela altura,
Saulo de Tarso era o principal perseguidor dos cristãos.

3- O perdão no martírio
Naquele momento de suplício e de dores, Estêvão não demonstrou sentimento de vingança ou de
ódio: “E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu espírito. E,
pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito
isto, adormeceu” (At 7.59,60). Que exemplo grandioso! Estevão ainda exclamou: “Senhor JESUS,
recebe o meu espírito [...]. Senhor, não lhes imputes este pecado” (At 7.59,60). Cumpriu-se o que diz
a Palavra de DEUS: “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116.15). Um crente
espiritualmente avivado não cultiva a vingança nem o ódio no coração. Ele está pronto a perdoar
seus algozes.

III – O AVIVAMENTO NO SOFRIMENTO


1- Sofrimento e morte dos apóstolos
A Bíblia não diz como todos os apóstolos de JESUS morreram. Em livros da História da Igreja, há
registros de informações orais, ou de tradições históricas sobre esse assunto. A tradição histórica,
transmitida oralmente, e registrada em alguns escritos, diz que, com a exceção de João, o
Evangelista, todos os apóstolos tiveram uma morte violenta. A única coisa certa é que eles foram
fiéis até à morte e não negaram o nome do Senhor. Os apóstolos eram espiritualmente avivados.
Quantas vezes somos tentados a negar a CRISTO por motivos banais, quer na família, quer na
escola, quer na condição de uma posição profissional?! Que DEUS nos guarde de trair o Salvador!

2- O avivamento e sofrimento
O avivamento espiritual, motivado pela presença gloriosa do ESPÍRITO SANTO, renova as forças
dos servos de DEUS para enfrentarem situações difíceis por causa da sua fé em JESUS. A Bíblia
nos mostra essa capacitação do ESPÍRITO para sermos resilientes diante das dificuldades. Para o
crente, espiritualmente avivado, quando diante do sofrimento, a alegria do Senhor é a sua força (Ne
8.10). Por isso que o avivamento é uma questão de necessidade. O crente em JESUS precisa desse
suporte do céu para superar as muitas agruras pelas quais passa.

CONCLUSÃO
Diante dos inimigos do Evangelho de CRISTO e da morte, o testemunho de Estêvão nos mostra que
DEUS concede graça, força e equilíbrio emocional para o crente espiritualmente avivado. Que o
Senhor nos ajude a glorificá-lo no meio das lutas da vida. A exemplo do primeiro mártir da igreja
antiga, não neguemos a CRISTO!
Como cada apóstolo morreu e onde foi colocado?
O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: - “Por isso, diz também a sabedoria de Deus:
Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49). - “E até
pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos
sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21.16-17)
- “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do
meu nome” (João 15.19-20).
- “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos... eles vos entregarão aos sinédrios e vos
açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por
causa de mim...” (Mateus 10.16-18).
Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares
são martirizados em todo o mundo. Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou:
“Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma
reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a
Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Será que poderíamos
fazer o que eles fizeram? Será que os atuais fiéis cristãos propagam a mensagem de Jesus de
Nazaré da mesma forma que os 12 apóstolos fizeram?
Conheçamos um pouco o chamado dos apóstolos e vejamos como eles morreram:
MATEUS
Após a ressurreição de CRISTO, ele passou a pregar para os judeus. Fez do seu próprio país seu
campo missionário. Apesar disso, morreu na Etiópia, como mártir.Era também chamado de Levi.
Cobrador de impostos (, classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus
para serem entregues às autoridade romanas) nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum
(Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e
ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido à espada na cidade de Etiópia.
ANDRÉ
Esse apóstolo era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Pedro. Ele vivia
em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Ao vê-lo,
reconheceu-o imediatamente como sendo o Messias, e foi o seu primeiro apóstolo. Conta a Lenda
que foi para a Grécia e pregou na província de Acaia (província romana que, com a Macedônia,
formava a Grécia). Ali se tornou mártir e foi crucificado numa cruz em forma de xis (não foi pregado)
para que seu sofrimento se prolongasse. Foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer.
Séculos mais tarde, seus restos mortais foram levados para Escócia. O navio que os transportava
naufragou em uma baía que assim foi denominado a Baía de Santo André. André pregou na Grécia
e Ásia Menor. Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis
aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos
o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2).
FILIPE
Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem
trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-nos Policrates, um cristão que foi Bispo de Éfeso
durante o séc. II, que Filipe foi para a Ásia e foi sepultado em Hierápolis. Pregou na Frígia e morreu
como mártir em Hierápolis. Foi enforcado de encontro a um pilar em Hierápolis (Frígia, Ásia Menor).
BARTOLOMEU
As fontes da Igreja Primitiva são muito confusas quanto a este apóstolo. Diz a lenda que ele foi
morto a chicotadas e seu corpo foi colocado num saco, atado e jogado ao mar. Tem sido identificado
com Natanael. Natural de Caná da Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um
verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na
Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e
crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.
SIMÃO
Seu passado também é muito obscuro, mesmo durante a vida de CRISTO. Existe uma teoria que,
por ele ser do partido dos Zelotes e todos os partidários foram massacrados por Roma em 70 d.C.;
quando os Zelotes tomaram Jerusalém. O Zelotes foi crucificado. Dos seus atos como apóstolo nada
se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13.
Julga-se que morreu crucificado.
TIAGO MENOR
Pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado. Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na
Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62. Escreveu uma das
epístolas bíblicas. Foi precipitado de um pináculo do templo de Jerusalém ao solo; a seguir, foi
atacado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado até a morte, por ordem do sumo
sacerdote Ananias.
JUDAS TADEU
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao
mundo?" (João 14, 22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. É
autor de uma das cartas do Novo Testamento (Carta de Judas). Diz à tradição que pregou o
Evangelho na Mesopotâmia, E dessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado
juntamente com Simão, o Zelote.
JUDAS
Filho de Simão Escariotes. Ele traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se um dia após
entregar Jesus às autoridades judaicas. Tirou sua vida e não acreditou no perdão de Deus. (Mateus
26,14-16; 27:3-5). Vemos duas interpretações para o seu ato: Que ele se enforcou e em outro relato
que ele se atirou (Atos 1:18), todavia, Judas perdeu sua vida.
PEDRO
O Primeiro do grupo dos Apóstolos. Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o
Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4).
Negou Jesus três vezes, mas se arrependeu e entendeu seu verdadeiro chamado. Seu primeiro
sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua, por volta do ano 68 d.C., em Roma, a
durante a perseguição de Nero aos cristãos, sofreu martírio. Pregou entre os judeus chegando até a
Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo,
por achar-se indigno de morrer na mesma posição que seu mestre Jesus de Nazaré. Assim, morreu
sufocado com seu próprio sangue.
TIAGO MAIOR
Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Filho de Zebedeu e irmão do também
apóstolo João. Eram chamados de Filhos do Trovão, por Jesus. Ele sofreu martírio em 44 d.C.,
quando Herodes Agripa mandou prender Pedro. Foi decapitado em Jerusalém. Foi o primeiro dos
apóstolos a morrer pela fé. A partir dos séculos passou a ser venerado na península Ibérica, sendo o
grande protetor contra os mouros (árabes/muçulmanos). A Espanha tornou-o seu patrono, Santiago
de Compostela, onde, até hoje, é reverenciado como padroeiro. Sua devoção avançou para a
América com as Grandes Navegações e, até hoje, ele é muito cultuado no Chile, México, Peru...
JOÃO
Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz - João 19.26-27).
Era irmão de Tiago Maior. O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). Foi o que
viveu mais tempo. Liberto da Ilha de Patmos pelo Imperador Nerva (96 d.C.), regressou a Éfeso e
teve morte natural em idade bem avançada. O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de
Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). A tradição relata que João residiu na região de
Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve
as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Foi metido
numa caldeira de azeite a ferver, em Roma, mas escapou ileso.Teve morte natural com idade de
100 anos aproximadamente.
TOMÉ
Dizem que trabalhou na Índia. Outros que nos arredores da Pérsia. A seita "Cristãos Malabores de
São Tomé" o considera seu primeiro líder e mártir; alguns historiadores dizem que morreu a
flechadas enquanto orava. Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da
crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia
(Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de
Madras, no ano 53 da era cristã.
PAULO
Ele não conviveu com Jesus; nem por isso deixou de ser mais importante; pelo contrário, é
considerado o responsável pela conversão dos povos gentios e até explanou com os demais
apóstolos esta necessidade. Seu nome era Saulo, judeu, um cidadão romano, um soldado e chefe
de uma guarnição romana. Perseguiu e matou inúmeros cristãos e, a caminho de uma cidade de
Damasco, Deus falou com ele. A partir daquele dia sua vida mudou e seu nome passou a ser Paulo,
aquele que é o menor entre todos. Pouco tempo depois já estava atuando com os discípulos.
Enfrentou uma rejeição no início, pois o viam ainda como um perseguidor, mas o tempo foi o maior
aliado, pois se tornou um dos primeiros missionários. Morreu como mártir sendo decapitado no
mesmo ano de Pedro e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes. Não era apóstolo
oficialmente, pois não foi um dos escolhidos de Jesus, foi considerado apóstolo dos gentios por
causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Ele foi um dos primeiros a ver que não
só os judeus poderiam ser batizados, mas todos: gregos, romanos, egípcios... Assim, ele acreditava
que não só os judeus podiam ser batizados e se tornarem cristãos. Escreveu várias cartas para as
localidades por onde passava. Foi decapitado em Roma por ordem do imperador Nero.
LUCAS
Era médico. Não conheceu Jesus pessoalmente. Recolheu inúmeros relatos (principalmente dos
apóstolos) e escreveu seu Evangelho. Notamos uma linguagem mais rebuscada, com termos relatos
mais profundos. Vemos uma atenção especial para com a infância de Jesus. Ele também escreveu o
Ato dos Apóstolos. Foi enforcado em uma oliveira na Grécia.
MATIAS
Escolhido para substituir Judas Iscariotes. Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia, Alexandria e
Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.
TADEU
Não há relatos sobre a sua morte.
Fonte: https://www.catequisar.com.br/texto/colunas/juberto/13.htm

Você também pode gostar