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Estevão optou por não se livrar da culpa mas ser fiel a Deus, falou
então sobre os pecados de Israel continuamente pela história. Ele os
fez lembrar de como haviam se rebelado contra Moisés, Elias, Jeremias,
Isaías. e como tinham matado os profetas de Deus e se voltado para os
ídolos.
Eles o odiaram por dizer-lhes a verdade sobre eles. Não parece que as
pessoas apreciariam isso? Elas dificilmente apreciariam, e os homens
perversos, nunca. Arrastaram Estevão para fora da cidade e o
apedrejaram até a morte e, enquanto estava morrendo, orou por seus
assassinos. Testemunhou também que vira Jesus de pé à direita do Pai
pronto para receber seu espírito.
Ele era alguém que realizava muito mais do que a obra especial que lhe
fora designada, pois salientava-se entre os principais na operação de
milagres e na pregação do Evangelho. Por causa de todo esse
comprometimento com Cristo, logo se tornou alvo dos judeus, que o
levaram perante o Sinédrio sob a acusação de blasfêmia (At. 6:9-14).
E isso fica bem claro no versículo 55, quando o texto nos diz que ele
cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus, e
Jesus, que estava a sua direita.
Fica muito claro para todos nós nessa noite, que diante das
perseguições, a Trindade Santa sustenta o crente fiel. É nesse
momento que o espírito Santo, o nosso consolador, nos auxilia; é nesse
momento que o Espírito Santo nos enche com sua paz; É nesse
momento que o Espírito Santo ministra sobre a nossa vida.
Mas Estevão não era cheio somente de esperança, ele era cheio
também do amor que havia transformado a sua vida. Ele demonstrou
muito amor aos seus opositores, aquelas testemunhas que o levaram
ao Sinédrio, e que agora deveriam apedrejá-lo até a morte.
IV . Bastante corajoso
Como vamos ver ainda em nosso estudo, Estêvão não desistiu quando
enfrentou esses desafios e as táticas carnais de homens. Ele continuou
pregando a mesma mensagem, independente do custo pessoal. Os
homens podiam prender e até matar o servo, mas jamais venceriam o
Senhor dele.
Do exemplo dele, compreendemos melhor a importância de ser
corajosos em manter convicções baseadas na palavra de Deus. Não
devemos defender nossas próprias opiniões ou preferências, mas
nunca devemos abandonar a verdade para agradar a homens (Romanos
14:19; Gálatas 1:10-12).
Os temas da defesa
Mesmo quando sua vida estava em jogo, Estêvão não perdeu tempo
com defesas pessoais. O seu Senhor era muito maior do que o humilde
servo, então ele defendeu o evangelho de Jesus. As acusações contra
Estêvão atingiram dois pontos doutrinários: a importância do santo
lugar (o templo em Jerusalém) e • a posição da lei do Antigo
Testamento depois da morte de Jesus.
Nos exemplos que ele citou, Estêvão mostrou que muitos homens
rejeitados pelos homens foram escolhidos por Deus, assim reprovando
o tratamento de Jesus e dele mesmo pelo povo de Jerusalém.
Os exemplos citados
Na sua defesa, Estêvão seguiu o mesmo princípio que percebemos no
trabalho de Jesus, Pedro, Paulo e outros grandes pregadores. Ele
começou onde os ouvintes estavam, e procurou trazê-los à verdade.
Jesus pregava assim.
Filipe começou com Isaías, onde o eunuco estava lendo (Atos 8:35).
Paulo começou com as imagens dos atenienses (Atos 17:22-23).
Semelhantemente, Estêvão pregou aos judeus (pessoas que seguiam a
lei dada no monte Sinai) usando diversos personagens do Antigo
Testamento. Cada exemplo serviu para reforçar seus temas principais.
Qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que
anteriormente anunciavam a vinda do Justo, do qual vós agora vos
tornastes traidores e assassinos, vós que recebestes a lei por
ministério de anjos e não a guardastes" (Atos 7:51-53). Como o Senhor
morreu, o servo também chegou ao fim da vida aqui. Estêvão foi
apedrejado.
O exemplo de Estêvão nos desafia ainda hoje. Numa época que até
muitos cristãos fogem de qualquer crítica, a coragem de Estêvão serve
para nos encorajar. Quando temos convicção da verdade, devemos
falar e defender o nome do nosso Senhor.
CHAMADO À PERSEGUIÇÃO