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E o que falar desse homem?

Que teve sua primeira aparição na Palavra, logo após eventos marcantes para igreja que
conhecemos hoje. A vinda e a morte de cruz do nosso Senhor Jesus, a chegada do Consolador
Espírito Santo e a edificação da igreja de Cristo.

Havendo a necessidade da expansão do ministério para uma melhor administração da igreja,


os 12 discípulos se reuniram para estabelecer o ministério de diáconos e escolherem 7 pessoas
com as seguintes características.

Pessoas de bom testemunho, cheios de fé, cheios do Espírito e sabedoria.

Pouco se sabe sobre a origem deste homem, e sua passagem nas escrituras foi breve, porém,
suficiente para deixar evidente que ele era poderoso e cheio do Espírito Santo. Esse homem
era Estêvão.

Estevão não se dedicava apenas aos afazeres como diácono, mas se empenhava em proclamar
o Evangelho com muito poder e eloquência.

Por isso, Estevão foi invejado e odiado assim como Jesus. O acusaram de herege e de ir contra
o legado que Moises havia deixado através da Lei de Deus. Subornaram pessoas para
testemunharem contra ele e o levaram perante o Sinédrio, porém, ninguém podia resistir a
sua sabedoria e o Espírito que ele argumentava.

Ora, pasmem, quando os membros do Sinédrio olharam para Estevam, abre aspas “viram seu
rosto como se fosse de anjo” fecha aspas.

O que impressiona é que absolutamente ninguém podia resistir sua sapiência e ao Espírito com
que ele fazia suas indagações.

Estêvão teve a chance de fazer sua defesa perante o Sinédrio e, para o terror daqueles que lá
estavam, foi exposto de maneira portentosa o que estava escrito nas paredes do coração de
Estêvão, um dos mais espetaculares sermões já pregados na história da igreja.

Ele fez uma cabal e abastada em detalhes retrospectiva do relacionamento de Deus com Israel,
expondo o fracasso do Israel do Antigo Testamento e apontando para a esperança que só pode
ser encontrada em Cristo Jesus.

Discorrendo desde Abraão até seu presente momento.


Aqueles que o ouviram ficaram enfurecidos e rilhavam os dentes contra ele.

Contudo, Estêvão, cheio do Espírito Santo, ergueu seus olhos em direção ao céu e ao
contemplar uma cena, faz uma esplêndida exclamação, que fora registrada na Bíblia para
sempre em Atos 7.56.

“Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem em pé à destra de Deus”

Aqueles homens lançaram-se sobre ele com fúria, o maltrataram e o apedrejaram. E como se
não bastasse, Estêvão, enquanto era apedrejado, em oração declara: “Senhor Jesus, recebe
meu espírito”

Então, caído de joelhos clamou com grande voz, as mesmas palavras que Jesus outrora disse
na Cruz: “Senhor, Não lhes atribuas esse pecado! ” E tendo dito isso, adormeceu.

Não se sabe quem eram seus pais, sua antiga profissão, o que eu fazia, mas, o que se pode
dizer dessa sua breve aparição nas escrituras é que mesmo diante de risco de iminente, ele
não se rendeu e ninguém o pode resistir, pois, Estêvão estava à frente do seu tempo.

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