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NÚMEROS

COMPLEXOS

Lucas de Moura Maia e Bianca Turecki


CÁLCULO C
GERÔNIMO CARDANO

Os estudos sobre os números complexos


tiveram início graças à contribuição do
matemático Gerônimo Cardano (1501 –
1576), matemático do sèculo XVI

"Divida 10 em duas partes tais que o


produto seja 40"

Cardano chamou essas raízes de Passou a usar o símbolo (a,b), um par


números negativos de ordenado de números reais, ele
"sofísticas".Outros matemáticos, nos definiu a adição e a multiplicação
séculos XVI,XVII,XVIII, também desses pares de modo compatível
chamaram-na de "sem com a adição e a multiplicação dos
sentido","impossíveis","místicos" e antigos números
"imaginários"
O conjunto dos O conjunto dos números complexos, indicado
por C, é o conjunto dos pares ordenados de

números
números reais, em que estão definidas:

complexos Igualdade: ( a, b ) = ( c, d ) a=c e b=d

Adição: ( a, b ) + ( c, d ) = (a+c , b+d)

Multiplicação: ( a, b )( c, d ) = (ac-bd , ad + bc)


Unidade
imaginária

Foi criado um simbolo para o número


complexo(0,1).Ele é chamado de
unidade imaginária e indacado por i , ou
seja o simbolo i identifica-se com o
número complexo(0,1)
Forma algébrica
e operações dos números complexos

z= a + bi

Forma algébrica ou binomial de escrever um número complexo;


Um número complexo escrito dessa maneira apresenta duas parte .


Representação
geométrica
Cada número complexo está
associado ao par ordenado de
números reais (a ,b) e cada um
desses números reais está
associado a um único ponto no
plano , ou seja P(a , b)
O plano cartesiano no qual estão
representados os números
complexos é denominado plano
complexo ou plano de Argand-
Glauss; o ponto P(a , b) é o afixo
do número complexo a +bi
Interpretação vetorial
1. Os números complexos reais pertencem
ao eixo X, mantendo a correspondência ,
que para cada número real existe um
ponto de reta;
2. Os números imaginários puros
pertencem ao eixo Y ;
3. Os demais números complexos
pertencem aos vários quadrantes de
acordo com os sinais de a e b;
4. Para cada número complexo existe um
único ponto do plano e vice-versa;
5. Podemos associar a cada número
complexo z=a +bi um único vetor com
extremidades no ponto 0, origem do
sistema de coordenadas cartesianas e
no ponto P(a, b).
CONJUGADO DE UM
NÚMERO COMPLEXO
O conjugado de um número
complexo z=(a, b) = a +bi é o número
complexo z=(a, -b) = a -bi.

EXEMPLOS

1º) Se z = 2 + 3i, então z = 2 - 3i.


2º) Se z = -3- 4i, então z = -3 + 4i.
3º) Se z = 2, então z = 2.
4º) Se z = 5i, então z = -5i.
5º) Se z = i, então z = -i.
6º) Se z = (2, 3), então z = (2,-3).
7º) Se z = (-1, -1) então z = (-1, 1).
8º) Se z = 0, então z = 0.
Módulo de um
número
complexo
Geometricamente o módulo de
um número complexo é a
distância da origem do sistema
de coordenadas 0 ao afixo de Z
NÍCOLAS NOVAES

Essa igualdade vale também para os


pontos situados no eixo. Então
podemos dizer que, dado um número
complexo z =a + bi, chama-se módulo
de z e indica-se por |z❘ o número real
positivo ou nulo dado por |z❘ = a²+b²
Forma polar
Sabemos que um número complexo z = a + bi é
representado por um ponto P do plano, de coordenadas
(a, b). Essas são as coordenadas cartesianas do ponto P.
Veremos agora que esse mesmo ponto pode ser
representado por suas coordenadas polares, que são:

1) o módulo do vetor Oz, indicado por [z] ou p,


representando a distância do ponto P à origem do plano

2º) o ângulo teta, em que 0< teta < 2pi, é chamado


argumento de z e indicado por arg(z).
Referência

DANTE, Luiz. Matemática: contexo e aplicações. 1. ed. São Paulo: ática, 2001. 383 p. v. 3.
ISBN 85 08 07311 9.

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