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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

UNIFACEMA
CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA
E URBANISMO
DISCIPLINA: TOPOGRAFIA, CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO APLICADOS À
ARQUITETURA
PROFESSOR: PATRÍCIA SILVA

TALIA DOS SANTOS FREITAS

ATIVIDADE DISCURSIVA 03

CAXIAS - MA
2023
A coleta de informações geográficas evoluiu de mapas e documentos em papel para ferramentas de
computador e matemáticas para análise espacial. A tecnologia de Sistemas de Informação Geográfica
(SIG) permitiu o armazenamento, recuperação e combinação de dados geográficos, facilitando a
análise e o desenvolvimento de estudos nas áreas de transporte, meio ambiente e espaço urbano.
Destaca-se a importância dos dados geográficos e sua manipulação para a compreensão e solução de
problemas em diversas áreas.
A análise espacial é uma ferramenta que manipula dados espaciais e extrai conhecimento adicional. Ela
apresenta duas vertentes principais: estatística espacial e geocomputação. Os dados geográficos
possuem três características importantes: espaciais, não-espaciais e temporais. Eles também possuem
propriedades geométricas e topológicas.
O processo de análise espacial inclui métodos genéricos de análise exploratória e visualização dos
dados, que permitem descrever a distribuição das variáveis, identificar observações atípicas e buscar
padrões na distribuição espacial. É possível estabelecer hipóteses sobre as observações, selecionando
o modelo inferencial melhor suportado pelos dados.
A evolução dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), que inicialmente eram voltados para a
criação de mapas, mas que foram incorporando diversas funções ao longo do tempo, como a
manipulação e análise espacial de dados. A evolução dos SIG foi dividida em três fases: a primeira
fase, iniciada na década de 50, foi marcada pela necessidade de armazenar, organizar, processar e
visualizar dados; a segunda fase, a partir da década de 70, enfatizou as operações analíticas por meio
de modelos matemáticos com dados numéricos não gráficos; e a terceira fase, iniciada na década de
80, explorou o potencial dos SIG combinando atributos não geográficos com as relações topológicas
dos objetos geográficos para efetuar análises espaciais sobre dados georeferenciados. Os SIG atuais
são considerados como um tipo de Sistema de Informação capaz de realizar Análises Espaciais,
armazenar, manipular, visualizar e operar dados georeferenciados para a obtenção de novas
informações.
As principais áreas de aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são divididas em cinco
grupos: Ocupação Humana, Uso da Terra, Uso de Recursos Naturais, Meio Ambiente e Atividades
Econômicas. Além disso, destaca-se que a análise espacial em um SIG baseia-se na integração de
dados espaciais e atributos alfanuméricos, através de funções analíticas como pesquisa, superposição
de mapas, análise de vizinhança e conectividade.
A topologia é fundamental na análise espacial, especialmente no modelo vetorial de dados espaciais.
Embora as aplicações de análise espacial nos SIG ainda sejam limitadas, estes sistemas dispõem de
várias funções analíticas que servem à etapa exploratória ou descritiva do processo de análise espacial.
O uso de sistemas de informação geográfica (SIG) é abordado em duas áreas: transporte e meio
ambiente. No transporte, é discutida a relação entre renda e viagens, usando mapas para identificar as
zonas com maior e menor renda média e número de viagens. No meio ambiente, é mostrado como o
SIG pode ser usado para analisar a poluição atmosférica gerada pelo tráfego de veículos, com a
aplicação de um modelo de previsão de poluição por material particulado.
Foi utilizada uma base de dados referente à ligação entre Curitiba e Florianópolis contendo parte das
rodovias BR-101 e 116 para calcular as concentrações de material particulado para o trecho e criar um
mapa para identificar os municípios sujeitos aos maiores níveis de poluição.

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