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GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTE


ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÃO RAIMUNDO NONATO

PROFESSOR (A): Jaíres Freitas Gonçalves Gomes


COMPONENTE CURRICULAR: Matemática ANO/SÉRIE: 1ºano
COORDENADOR DE ENSINO: Nazaré Barbosa
AULAS PREVISTAS: 25h/aulas EXECUÇÃO: ___/____/2021
ALUNO(A):________________________________________________________________
NOTA: ___________________________________________________________________

Apostila de Matemática
2º Bimestre

Porto Acre -2021


3h/aula Situação 1:
AS SEQUÊNCIAS, REGULARIDADES E GENERALIZAÇÕES
Quando falamos de sequências, nem sempre estamos nos referindo às sequências
numéricas. Uma sequência é uma lista ordenada de objetos, números ou elementos.
Exemplos de sequências:
 (2, 4, 6, 8, 10, 12, ... ) é uma sequência de números pares positivos.
 Sequência dos dias da semana ( domingo, segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado).
 Sequência dos meses do ano.
 (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11...) é uma sequência de números naturais.
 (10, 20, 30, 40, 50...) é uma sequência de números múltiplos de 10.
 (10, 15, 20, 30) é uma sequência de números múltiplos de 5, maiores que cinco e menores
que 35.
EXERCÍCIOS I
1) Seguindo o padrão da sequência numérica, qual os próximos 5 números
correspondentes nas sequências abaixo:

a) (1, 3, 5, 7, 9, 11,...)_____________________________________________________________
b) (0, 2, 4, 6, 8, 10,...)_____________________________________________________________
c) (3, 6, 9, 12,...)_________________________________________________________________
d) (1, 4, 9, 16,...)_________________________________________________________________
e) (37, 31, 29, 23, 19, 17,...)________________________________________________________

Classificação
As sequências numéricas podem ser finitas ou infinitas, por exemplo:
SF = (2, 4, 6, 8)
SI = (2,4,6,8...)
Note que quando as sequências são infinitas, elas são indicadas pelas reticências no final.
Além disso, vale lembrar que os elementos da sequência são indicados pela letra a. Por exemplo:
1° elemento: a1 = 2
4° elemento: a4 = 8
O último termo da sequência é chamado de enésimo, sendo representado por a n. Nesse
caso, o an da sequência finita acima seria o elemento 8.
Assim, podemos representá-la da seguinte maneira:
SF = (a1, a2, a3, an)
SI = (a1, a2, a3, an...)

2) Classifique cada sequência a seguir em finita ou infinita.

a) (1, 5, 9, 13, 17, ...)


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b) (-5, -4, -3, -2)
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c) (0, 10, 20, 30, 40)
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d) (0, 6, 12, 18, 24, ...)
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e) (-28, -21, -14, -7, ..., 21, 28)

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3h/aula Situação 2:
LEI DE FORMAÇÃO
A Lei de Formação ou Termo Geral é utilizada para calcular qualquer termo de uma
sequência.
Exemplo:
A sequência definida pela lei de formação a n = 2n² - 1, n   N*, onde n = 1, 2, 3, 4, 5, ...
e an é o termo que ocupa a n-ésima posição na sequência. Por esse motivo, a n é chamado
de termo geral da sequência.
Utilizando a lei de formação an = 2n² - 1, atribuindo valores para n, encontramos alguns
termos da sequência.
• n = 1 → a1 = 2 . 1² - 1 → a1 = 1
• n = 2 → a2 = 2 . 2² - 1 → a2 = 7
• n = 3 → a3 = 2 . 3² - 1 → a3 = 17
• n = 4 → a4 = 2 . 4² - 1 → a4 = 31
Assim, a sequência formada é (1, 7, 17, 31, ...)

3) Escreve por extenso 5 termos da sequência definida pela fórmula n² + 1, n ∈ N.


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Sequência de Fibonacci
A sequência de Fibonacci foi criada no século XIII pelo matemático Leonardo de
Pisa, cujo apelido era Fibonacci. Ele criou a sequência para resolver um problema de
crescimento populacional, que propôs em seu livro Liber Abaci, publicado pela primeira
vez em 1202. O surpreendente é que a sequência de Fibonacci pode ser encontrada em
muitas outras situações e padrões naturais, a princípio bastante distintos do crescimento
de populações, como proporções do corpo humano, conchas do mar e nas sementes de
girassol.
A sequência de Fibonacci é 1-1-2-3-5-8-13-21-Vamos entender como a sequência é
definida? Muito bem, ela se inicia por dois números 1. O que acontece se somarmos esses
elementos? O resultado é 2, o terceiro elemento da sequência. Agora, o que acontece se
somarmos o segundo e o terceiro elementos?
Ora, 1 + 2 = 3 é o quarto elemento da sequência. Somaremos agora o terceiro termo com o
quarto: 2 + 3. Isso dá 5, que é o quinto elemento. Portanto, esta sequência é construída
somando-se dois termos consecutivos da sequência e obtém-se o termo seguinte.

Isto é:
1+1=2
1+2=3
2+3=5
3+5=8
5+8=13
8+13=21
13+21=...
E assim, teremos a tão famosa sequência 1-1-2-3-5-8-13-21-...

Figura 3 – A distribuição das sementes de girassol e das pequenas pétalas que estão em primeiro plano na
imagem também obedecem à sequência de Fibonacci.

4) Elabore uma sequência e explique a lógica utilizada.

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3h/aula Situação 3.

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)

 Progressão Aritmética (P.A.) é uma sequência de números onde a diferença entre dois
termos consecutivos é sempre a mesma. Essa diferença constante é chamada de razão da P.A..
Sendo assim, a partir do segundo elemento da sequência, os números que surgem são
resultantes da soma da constante com o valor do elemento anterior.

r = a 2−a1 , onde a 2 é o segundo termo e a 1é o primeiro termo.


Na sequência (4, 7, 10, 13, 16,...) temos uma P.A, onde a razão r = 7- 4 = 3, ou seja, para
sabermos os termos seguintes basta somar o valor 3.

As progressões aritméticas podem apresentar um número determinado de termos (P.A.


finita) ou um número infinito de termos (P.A. infinita).

Para indicar que uma sequência continua indefinidamente utilizamos reticências, por
exemplo:

 A sequência (4, 7, 10, 13, 16, ...) é uma P.A. infinita.


 A sequência (70, 60, 50, 40, 30, 20, 10) é uma P.A. finita.
Cada termo de uma P.A. é identificado pela posição que ocupa na sequência e para
representar cada termo utilizamos uma letra (normalmente a letra a) seguida de um número que
indica sua posição na sequência.
Por exemplo, o termo a4 na P.A (2, 4, 6, 8, 10) é o número 8, pois é o número que ocupa a
4ª posição na sequência.

5) Determine a razão dos seguintes P.A.


a) (0,4,8,12,16)
b) (0,3,6,9,12)
c) ( -3,0,3,6,...)
d) (15,10,5,...)
e) (2, 2, 2, 2, ...)
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6) Os ganhos de uma empresa, ao decorrer do ano, foram de R$800.000 no primeiro mês, e,


a cada mês, houve um aumento de R$15.000 em relação ao mês anterior. Caso essa
tendência seja mantida durante todos os meses, o lucro mensal dessa empresa, em
dezembro, será de:
a) R$165.000
b) R$180.000
c) R$816.500
d) R$965.000
e) R$980.000

3h/aula Situação 4:
CLASSIFICAÇÃO DE UMA P.A.
De acordo com o valor da razão, as progressões aritméticas são classificadas em:
 Constante: quando a razão for igual a zero. Por exemplo: (4, 4, 4, 4, 4...), sendo r = 0.
 Crescente: quando a razão for maior que zero. Por exemplo: (2, 4, 6, 8,10...), sendo r = 2.
 Decrescente: quando a razão for menor que zero (15, 10, 5, 0, - 5,...), sendo r = - 5

7) Classifique cada P. A. em crescente, decrescente ou constante e identifique a razão de


cada uma.

a) (-1, -5, -9, -13, -17)

b) (5, 5, 5, 5, 5, 5...)

c) (1,3,5,7,9, ...)
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8) Sobre progressões aritméticas, julgue como verdadeiro ou falso as afirmativas a seguir:


I – Uma progressão aritmética é crescente quando sua razão é positiva.

II – Uma progressão aritmética é constante quando sua razão é zero.

III – Uma progressão aritmética é decrescente quando sua razão é negativa.

Marque a alternativa correta:

a) Somente a afirmativa I é verdadeira.


b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
c) Somente a afirmativa III é verdadeira.
d) Todas as afirmativas são verdadeiras.
e) Nenhuma das afirmativas é verdadeira.

3h/aula Situação 5:
FÓRMULA DO TERMO GERAL
Como a razão de uma P.A. é constante, podemos calcular seu valor a partir de quaisquer
termos consecutivos, ou seja:

Sendo assim, podemos encontrar o valor do segundo termo da P.A. fazendo:

Para encontrar o terceiro termo utilizaremos o mesmo cálculo:

Substituindo o valor de a2, que encontramos anteriormente, temos:


Se seguirmos o mesmo raciocínio, podemos encontrar:

Observando os resultados encontrados, notamos que cada termo será igual a soma do
primeiro termo com a razão multiplicada pela posição anterior.

Esse cálculo é expresso através da fórmula do termo geral da P.A., que nos permite
conhecer qualquer elemento de uma progressão aritmética. Assim, temos:

a n=a1 + ( n−1 ) .r

Onde,

an : termo que queremos calcular


a1: primeiro termo da P.A.
n: posição do termo que queremos descobrir
r: razão

Exemplo
Calcule o 10° termo da P.A.: (26, 31, 36, 41, ...)

Solução
Primeiro, devemos identificar que a1 = 26, r = 31 - 26 = 5 e n = 10 (10º termo). Substituindo esses
valores na fórmula do termo geral, temos:

an = a1 + (n - 1) . r
a10 = 26 + (10-1) . 5
a10 = 26 + 9 .5
a10 = 71
Portanto, o décimo termo da progressão aritmética indicada é igual a 71.

9) Uma empresa faturou R$150.000 no primeiro ano, R$ 148.000 no segundo ano,


R$146.000 no terceiro ano, e assim sucessivamente. Durante a primeira década de
existência dessa empresa, ela faturou um total de:
a) 1.500.000
b) 3.500.000
c) 3.780.000
d) 1.410.000
e) 1.280.000

10) (Enem) O número mensal de passagens de uma determinada empresa aérea aumentou
no ano passado nas seguintes condições: em janeiro foram vendidas 33.000 passagens;
em fevereiro, 34.500; em março, 36.000. Esse padrão de crescimento manteve-se para os
meses subsequentes. Quantas passagens foram vendidas por essa empresa em julho do
ano passado?
a) 38.000
b) 40.500
c) 41.000
d) 42.000
e) 48.000

3h/aula Situação 6

ORIGEM DA FÓRMULA DA SOMA DOS TERMOS DA PA

Vou iniciar o assunto de soma dos termos de uma PA, contando pra vocês a história de
Gauss. Pessoal, Carl Friedrich Gauss é considerado um dos maiores matemáticos de todos os
tempos, sendo que ele atuou também na física e na astronomia. Conta-se que quando Gauss era
um estudante de apenas 8 anos, seu professor, querendo manter a turma em silêncio, pediu aos
alunos que somassem todos os números de 1 a 100. Depois de alguns minutos, Gauss disse ao
professor que a soma de todos os números desta sequência era 5050. O professor muito
surpreso, foi analisar como o menino tinha feito o cálculo, pois sua resposta estava correta.
Vejam o raciocínio dele:

1 + 2 + 3 + 4 + … + 98 + 99 + 100

Ele percebeu que a soma do 1º com o último termo é igual à 101, que a soma do 2º com o
penúltimo termo também é 101 e assim por diante, como mostra o esquema abaixo.
Como são 100 números que formam essa sequência, ele percebeu que eram formadas 50
parcelas de somas iguais, ou seja, 50 somas realizadas e cada soma valia 101. Então, Gauss
concluiu que a soma total era 50 x 101, que resulta em 5050.
Desta forma, a soma dos termos de um conjunto de valores pode ser calculada pela soma
de dois termos equidistantes, multiplicada pelo número de pares da sequência de valores, ou
seja, por n/2:

Isso foi exatamente o que Gauss fez! Ele somou o primeiro com o último termo, e depois
ele multiplicou pela metade dos termos existentes naquela sequência. Desta forma, Gauss
contribui diretamente para a criação da fórmula da soma dos termos de uma PA. Essa é a fórmula
da soma dos termos de uma progressão aritmética finita.
Calcule a soma dos termos dos 50 primeiros termos da PA (2, 6, …).
Reparem o seguinte, nessa PA, nós temos que o primeiro termo vale 2 e o segundo vale 6.
Dessa forma, nós já podemos descobrir a razão, que é diferença entre o segundo termo e o
primeiro termo. Então:
r=6–2=4
Veja que a razão dessa PA é exatamente igual 4! Então, para descobrir a soma dos 50
primeiros termos, precisamos descobrir quanto vale o a 50, ou seja, o quinquagésimo termo dessa
PA, pois já conhecemos o a1 e, também, o n.
Vamos calcular o a50, como vimos no texto Termo geral de uma PA. Para isso, lembrem o
seguinte: a50 nada mais é do que o primeiro termo acrescido de 49 razões.
a50 = a1 + 49.r
a50 = 2 + 49 ‧ 4
a50 = 2 + 196
a50 = 198

Como encontramos o nosso a50, vamos calcular agora a soma dos termos desta PA,
substituindo o a50 na fórmula.

A soma dos 50 primeiros termos é igual a 5000. Vamos continuar com os exercícios, vejam
o que diz a questão de número 2.
11)Uma empresa faturou R$150.000 no primeiro ano, R$ 148.000 no segundo ano,
R$146.000 no terceiro ano, e assim sucessivamente. Durante a primeira década de
existência dessa empresa, ela faturou um total de:
a) 1.500.000
b) 3.500.000
c) 3.780.000
d) 1.410.000
e) 1.280.000

12)Qual a soma dos 10 primeiros termos da PA (1, 4, 7, ...)?


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4h/aula Situação 6:
FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU

Seja a, b e c números reais e a ≠ 0. A função f :R→R tal que

f(x)  ax²  bx  c
Para todo x (qualquer valor numérico) Є(pertencente) aos números reais (R), é chamada
função polinomial do 2º grau ou função quadrática. Numa função do segundo grau, os valores de
b e c podem ser iguais a zero, quando isso ocorrer, a equação do segundo grau será considerada
incompleta. Veja alguns exemplos de Função do 2º grau:
Exemplos:
f(x) = 5x2 – 2x + 8; a = 5, b = – 2 e c = 8 (Completa)
f(x) = x2 – 2x; a = 1, b = – 2 e c = 0 (Incompleta)
f(x) = – x2; a = –1, b = 0 e c = 0 (Incompleta)

Observe que o valor de a sempre acompanha a variável x², o termo b acompanha a


variável x e o termo c é o valor numérico sem variável.
f(x)= ax2 + bx + c ou y= ax2 + bx + c. Dizemos que a, b, c são os coeficientes da função.

GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO QUADRÁTICA


A representação gráfica da função de segundo grau é uma parábola. Podemos visualizar
uma parábola em um parque de diversões, simplesmente olhando para a montanha russa.
Imagem: Kingda Ka / Dusso Janlade / GNU Free Documentation License

O gráfico de uma função do segundo grau sempre será uma parábola. Existem alguns


macetes envolvendo essa figura, que podem ser usados para facilitar a construção do gráfico.
Para exemplificar esses macetes, também usaremos a função f(x) = x 2 + x – 6.
1 – O sinal do coeficiente a está ligado à concavidade da parábola. Se a > 0 (o coeficiente a
maior que zero) a concavidade da figura será voltada para cima, se a < 0 (o coeficiente a menor
que zero) a concavidade da figura será voltada para baixo.
Assim, no exemplo, como a = 1, que é maior que zero, a concavidade da parábola que
representa a função f(x) = x2 + x – 6 será voltada para cima.
2 – O coeficiente c é uma das coordenadas do ponto de encontro da parábola com o eixo y. Em
outras palavras, a parábola sempre se encontra com o eixo y no ponto C = (0, c).
No exemplo, o ponto C = (0, – 6). Então, a parábola passa por esse ponto.
3 – Assim como no estudo dos sinais da equação do segundo grau, nas funções do segundo
grau, o sinal do discriminante aponta o número de raízes da função:
Se ∆ > 0 a função tem duas raízes reais distintas.
Se ∆ = 0 a função tem duas raízes reais iguais.
Se ∆ < 0 a função não tem raízes reais.
Dados esses macetes, será preciso encontrar três pontos pertencentes a
uma função do segundo grau para construir o gráfico. Em seguida, basta marcar esses três
pontos no plano cartesiano e desenhar a parábola que passa por eles. A saber, os três pontos
são:
 O vértice e as raízes da função, se ela possuir raízes reais;
ou
 O vértice e dois outros pontos quaisquer, se a função não possuir raízes reais. Nesse
caso, um ponto deve estar à esquerda e outro à direita do vértice da função no plano cartesiano.
Observe que um desses pontos pode ser C = (0, c), exceto no caso em que esse ponto for o
próprio vértice.
No exemplo f(x) = x2 + x – 6, temos o seguinte gráfico:
Concavidade
para cima
x2 + x – 6
a=1
Concavidade
para baixo
-2x2 + x – 6
a = -2

ZEROS DA FUNÇÃO
−b ± √ ∆
A fórmula x= , em que ∆ = b² - 4ac, é uma expressão matemática usada na
2. a
resolução de equações do 2º grau e, consequentemente, utilizada para determinar as raízes da
função polinomial do 2º grau ƒ(x) = ax² + bx + c. Embora no Brasil essa expressão seja conhecida
por Fórmula de Bhaskara, estudos indicam que a fórmula que leva o nome do matemático indiano
não teve suas contribuições diretas no processo de elaboração. Na história da Matemática
atribuem-se tais contribuições aos povos egípcios, babilônios, gregos, hindus e chineses,
destacando-se Euclides, Diophanto, Al-Khowârizmî e Zhu Shijie. No século XVI, François Viéte
representou a fórmula a partir de simbolismo e, em 1669, Isaac newton contribui com seus
estudos.
Posteriormente, no século XIX, o método de resolução para equações quadráticas foi
redescoberto por Paolo Ruffini, Willian George Horner e Theophilus Holdred.
Zero da função, ou raízes da equação, são os valores de “x” que anulam a função,
tornando-a uma equação f(x) = 0, através dos valores encontrados na fórmula:

2
2  b  b  4ac
f ( x)  0  ax  bx  c  0  x 
2a
O Discriminante (representado pela letra grega delta ∆ ), mostrará a quantidade de raízes
reais da função quadrática pela fórmula abaixo:

∆ = b2 – 4.a.c

COORDENADAS DO VÉRTICE
O vértice é o ponto no qual a função do segundo grau atinge seu valor máximo ou mínimo.
Suas coordenadas V = (xv, yv) são dadas pelas fórmulas a seguir:

Exemplo 1: y = f(x) = x² - 4x + 3

 Pela função temos que a concavidade da parabola é voltada para cima, pois a = 1.
 A parábola passa pelo ponto c = 3.

Vamos calcular suas raízes, que chamaremos de X 1 e X2. Para isso devemos calcular o
discriminante.
Temos, a = 1, b = -4 e c = 3
2
∆=b −4. a . c
∆=(−4)2 −4. 1. 3
∆=16−12
∆=4
Como ∆ = 4, é maior que zero, a equação possui duas raízes distintas. Valores que
passam no eixo x do gráfico.

−b+ √ b2 −4 ac −b−√ b −4 ac
2
x 1= x 2=
2a 2a
−(−4)+ √ 4
x 1=
2.1 −(−4 )−√ 4
x 2=
2.1
4+ 2
x 1=
2 4−2
x 2=
2
6
x 1= , x 1=3
2 2
x 2= , x2 =1
2
Agora vamos calcular o vértice da função:
−b −∆
x v= y v=
2. a 4.a

−(−4) −4
xv= xv=
2. 1 4.1

−−4 −4
xv= xv=
2 4

x v =−1
x v =2

Podemos ainda atribuir alguns valores aleatoriamente escolhidos:

Para x = -1 , f(x) = x² - 4x + 3,

f(-1) = (-1)² - 4.(-1) + 3

f(-1) = 1+ 4+3
X Y
f(-1) = 8
-1 8
Para x = 0, f(x) = x² - 4x + 3,
0 3
f(0) = (0)² - 4.(0) + 3
1 0
f(0) = 0+ 0+3
2 -1
f(0) = 3

Para x = 2, f(x) = x² - 4x + 3,
3 0
f(2) = (2)² - 4.(2) + 3 4 8
f(2) = 4 – 8 +3 = -1

Exemplo 2: y = f(x) = -x² + 4

Observe que as primeiras informações que devemos extrair para a resolução, são os
valores de a, b e c.
Temos, a = -1, b = 0 e c = 4.
 Pela função temos que a concavidade da parabola é voltada para baixo, pois a = -1.
 A parábola passa pelo ponto c = 4.

Vamos calcular suas raízes, que chamaremos de X 1 e X2. Para isso devemos calcular o
discriminante.
2
∆=0 −4.(−1) . 4, efetua-se primeiro a potenciação e depois as multiplicações.
∆=0+16
∆=16
∆=16
Como ∆ = 16, é maior que zero, a equação possui duas raízes distintas. Valores que
passam no eixo x do gráfico.

−b−√ b2−4 ac
−b+ √ b −4 ac x 2=
2
x 1= 2a
2a
−( 0 )− √16
x 2=
2 .(−1)
−(0)+ √ 16
x 1=
2.(−1)
0−4
x 2=
−2
0+4
x 1=
−2
−4
4 x 2= , x =2
x 1= , x 1=−2 −2 2
−2
Agora vamos calcular o vértice da função:
−b −∆
xv= y v=
2. a 4. a

−(0) −16
xv= x v=
2.(−1) 4.(−1)

−0 −16
xv= x v=
−2 −4

x v =0 x v =4

Podemos ainda atribuir alguns valores aleatoriamente escolhidos:

Para x = -1 , f(x) = -x² + 4 ,

f(-1) = -(1)² + 4

f(-1) = -1+ 4 X Y
f(-1) = 3

Para x = 0, f(x) =-x² + 4, -2 0


f(0) = -(0)² + 4

f(0) = 0+ 4
-1 3
f(0) = 4

Para x = 2, f(x) =-x² + 4,


0 4
f(2) = -(2)² + 4
1 3
f(2) = -4 + 4

2 0
3 -5
f(2) = 0

EXERCÍCIOS I

1) Abaixo são dadas algumas funções. Determine os valores de a, b, c e ∆, e calcule o valor das
raízes.
Função a b c ∆ raíze
s
g(x) = x2 - 4x + 3

h(x) = x2 - 4x + 4

m(x) = -x2 - 3x

p(x) = -5x2 + 10x – 6

t(x) = x2 – 2x – 8

w(x) = -2x2 - 2x – 3

Espaço para cálculo:


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2) Dadas as funções abaixo, determine o vértice a faça a representação gráfica.

a) g(x) = x2 – 4x + 3

b) p(x)=5x2+10x– 6
Espaço para cálculos e gráficos:
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3h/aula- Situação 4: Resolução da atividade avaliativa N2.

ATIVIDADE AVALIATIVA
Matemática
1º ano EM

ESCOLA:SÃO RAIMUNDO NONATO


PROFESSOR:JAÍRES FREITAS GONÇALVES GOMES
ALUNO (A): Nº:
TURMA: ÚNICA TURNO: MANHÃ DATA: 2021

NOTA:

Questões Objetivas

01.(1,0) Um anfiteatro tem 12 fileiras de 02.(1,0) Num programa de condicionamento


cadeiras. Na 1ª fileira há 10 lugares, na 2ª há físico um atleta corre sempre 300 metros a
12, na 3ª há 14 e assim por diante (isto é, cada mais do que correu no dia anterior. Sabe-se
fileira, a partir da segunda, tem duas cadeiras a que no segundo dia ele correu um quilômetro.
mais que a da frente). O número total de Então, no décimo dia, ele correrá:
cadeiras é:
a) 3.700 metros
a) 250 b) 3.100 metros.
b) 252
c) 3.400 metros
c) 254
d) 4.000 metros
d) 256
03. Um atleta de maratona em seu
treinamento percorre 17 km na primeira hora 06.(1,0) As raízes da função f(x) = x² - 4x + 3,
de treino, 15 km na segunda hora, e assim por são respectivamente:
diante em progressão aritmética.
a) 3 e -2
Se o atleta pretende percorrer em seu treino b) -1 e 2
100 km, quanto tempo gastará? c) -2 e -3
a) 9 horas d) 1 e 3
b) 8 horas
c) 7 horas
d)  Irá parar antes de completar 100 km 07.(1,0) O gráfico de uma função do 2º grau
é uma:
a) reta
04. (1,0) Observe as sequências a seguir: b) parábola

I. (8, 8, 8, ...) c) elipse


d) hipérbole
II. (-1/2, 0, 1/2, 1, 3/2...)

III. (-3, -5, -7, -9, ...) 08.(1,0) O gráfico a seguir pertence a uma
Elas são classificadas, respectivamente, função f(x) do segundo grau, com domínio e
como: contradomínio no conjunto dos números reais.
a) Nula, crescente, crescente A respeito dessas funções, assinale a
b) constante, crescente, decrescente alternativa correta:
c) nula, crescente, decrescente
d) constante, decrescente, crescente

05. (1,0) Um aluno do curso de biologia


estudou
durante nove semanas o crescimento de uma
determinada planta, a partir de sua
germinação. Observou que, na primeira
semana, a planta havia crescido 16 mm.
Constatou ainda que, em cada uma das quatro
semanas seguintes, o crescimento foi sempre a
metade do crescimento da semana anterior.
Ao final dessas nove semanas, o
tamanho aproximado dessa planta, em
milímetros, é mais próximo de
a) 48.
a) Toda função do segundo grau pode ser
b) 36.
escrita na forma ax2 + bx + c = 0.
c) 31.
b) O coeficiente “a” dessa função é positivo.
d) 28.
c) O valor do coeficiente “c”, nessa função, é ___________________________________________________
igual a 9. ________
d) Não é possível determinar as raízes dessa
GLOSSÁRIO
função unicamente a partir de seu gráfico. Para
Parábola: uma parábola consiste em uma curva
isso, a lei de formação sempre será plana aberta onde se verifica uma simetria
necessária. axial.

Vértice: Parte mais elevada.

Questões Discursivas Concavidade: Cuja superfície é mais profunda


no centro do que na extremidade, ou borda:
espelho côncavo.
09.(1,0) Enumere os passos utilizados para a
Macetes: Artimanha; o que se faz engenhosa e
construção do gráfico da função do 2ºgrau.
espertamente para alcançar aquilo que se
___________________________________________________ pretende: preciso de um macete para abrir
___________________________________________________ esse.
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10.(1,0) Crie um exemplo de função do


segundo grau completa e um exemplo de
função incompleta com base nos assuntos
estudados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/progressao-aritmetica/ > Acesso em 05 de


julho 2021.
Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/sequencia-numerica/ > Acesso em 05 de julho
2021.
Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/matematica/soma-dos-termos-uma-progressao-
aritmetica.htm#:~:text=Gauss%20n%C3%A3o%20foi%20s%C3%B3%20o,igual
%20%C3%A0%20soma%20dos%20extremos. > Acesso em 05 de julho de 2021.
Disponível em: < https://blog.professorferretto.com.br/soma-dos-termos-de-uma-progressao-
aritmetica/ > Acesso em 05 de julho de 2021.
Disponível em: < https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-
sobre-grafico-funcao-segundo-grau.htm#resp-1> Acesso em 05 de julho de 2021.
Disponível em: < https://www1.educacao.pe.gov.br/cpar/ProfessorAutor/Matem%C3%A1tica/
Matem%C3%A1tica%20%20I%20%209%C2%BA%20ano%20%20I%20%20Fundamental/Fun
%C3%A7%C3%A3o%20do%202%C2%BA%20grau%20conceitos%20iniciais.ppt> Acesso em 05
de julho de 2021.

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