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PLANO ANALÍTICO DA UNIDADE CURRICULAR

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE CADEIRAS GERAIS Ano lectivo de 2019 Semestre: I
CURSOS DE ENGENHARIA
 Regime Laboral: Ambiente, Civil, Eléctrica, Electrónica, Informática. Mecânica, Química
 Regime Pós-laboral: Ambiente, Civil, Eléctrica, Electrónica, Gestão Industrial, Informática
UNIDADE CURRICULAR: Análise Matemática I (AM1)

Horas e créditos:
Práticas Teóricas Avaliação Outras Total
Horas de contacto directo por semestre 64 32 96
Horas de contacto directo por semana 4 2
Horas de estudo independente por semestre 109 109
Total 205
Créditos1 7

I. INTRODUÇÃO
Características gerais da Unidade Curricular
Objectivos: Conhecer e trabalhar com o cálculo diferencial e cálculo integral
Resultados de aprendizagem
 Fazer estudo da função real duma váriável real com recurso à derivadas
 Calcular áreas de figuras planas com uso de integral definido
 Calcular volumes de sólidos geométricos regulares com recurso ao integral
II. ESTRATÉGIAS DE DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
a) Tipo de aulas e formas de leccionação
Exposição teórica (dois tempos lectivos) pelo regente e quatro tempos lectivos de aulas
práticas por semana acompanhadas pelo

Assistente. As aulas práticas basear-se-ão em fichas de exercícios previamente,

disponibilizadas aos estudantes.
b) Actividades de frequência obrigatória
As aulas práticas são de frequência e participação obrigatórias. Para melhor desempenho e
rentabilidade no processo de ensino e aprendizagem os estudantes deverão assistir as práticas nas
suas turmas ou nos seus grupos de trabalho.

III. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

1 Na UEM, o crédito académico corresponde a um total de 30 horas de trabalho.

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A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas vigentes e constantes no

Regulamento Pedagógico da UEM e condicionadas ao seguinte:
 Realização de dois testes escritos de avaliação parcial, com a duração máxima de
100 minutos, na 8ªe na 13ª semanas.
 Avaliação Contínua (AvC) consistindo na atribuição e correcção de quatro
trabalhos práticos valendo cada um deles dois valores e meio (totalizando dez
valores) e o desempenho nas aulas práticas valendo outros dez valores. A
Avaliação Conítnua corresponderia ao terceiro teste com peso de 20% no cálculo
da média de frequência (MF).
 A média de frequência é dada pela fórmula: MF  0,4  T 1  0,4  T 2  0,2  AvC
 Os estudantes que obtiverem uma média de frequência igual ou maior a dez (10)
e menor que catorze (14) valores são admitidos ao exame.
 Os estudantes que obtiverem uma média de frequência igual ou maior a 14
valores são dispensados ao exame estão aprovados.
 Os estudantes que obtiverem uma média de frequência inferior a dez valores são
excluídos do exame e estão reprovados.
Momentos de Avaliação Escrita: Teste I na 8a semana, Teste II na 13a semana
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Datas Sem Aulas Temas Horas Bibl

1. Introdução à Análise Matemática
1.1 Sucessões numéricas:
 Introdução;
25/2 1a Teoria  definições básicas relativas a
à e sucessões numéricas (sucessão
28/2 Prática limitada e não limitada, sucessão
crescente e decrescente, sucessão
monótona); 2T
 conceitos de progressão aritmética e 4P
de progressão geométrica
1.2 Limite de uma sucessão numérica:
 definição de limite duma sucessão
numérica e sua interpretação gráfica;
 sucessões convergentes e divergentes;

 teoremas básicos sobre os limites das

sucessões numéricas (existência,
unicidade);
 um infinitésimo e um infinitamente
grande;
04/3 2a Teoria 0  2 T
à e  indeterminações: , ,  , 4 P [3],
0  [4], 166-179
08/3 Prática 0 ; [4], 166-179
 cálculo de limites
1.3 Propriedades e teoremas fundamentais
das sucessões numéricas:
 limitação duma sucessão convergente;
 soma de duas sucessões infinitésimas;
 produto de um infinitésimo por uma
sucessões limitada;
 relação entre um infinitésimo e um
infinitamente grande;
 propriedades das sucessões
convergentes;
 sucessão das somas parciais da
progressão aritmética e da progressão
geométrica e suas somas;
 propriedades das sucessões
monótonas;
 critério de Weierstrasse;
 limites parciais: limite superior e
limite inferior;
sucessões fundamentais, critério de Cauchy
2. Função real de uma variável real
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2.1 Função:
 eixo numérico, conceito de valor
absoluto de um número real, conjunto
simétrico de números reais;
 conceito de uma função de uma
variável real, do seu argumento;
domínio de definição, gráfico da
função;
 propriedades fundamentais da função
(função par, função impar, função
periódica, produto de funções 4 de T [1,3], [4],
8 de P 4-43;
periódicas), gráfico da função; 181-287;
11/3 3a e 4a Teoria  algumas funções aritméticas e 288-303;
à e algébricas e seus gráficos (função de 304-340
Prática Dirichlet, y  signx , y  [x] ,
22/3 y  {x} );
 função limitada (superiormente,
inferiormente), oscilação;
 função crescente, decrescente,
monotonia
2.2 Limite de uma função num ponto:
 vizinhança de um ponto, ponto de
acumulação;
 definição do limite de uma função
segundo Cauchy (na linguagem
de    );
 definição do limite de uma função
segundo Heine (na linguagem de
sucessões);
 teoremas principais sobre limites de
funções;
 limites notáveis;
 cálculo de limites;
 conceito de um infinitésimo,
comparação de infinitésimos; fórmulas
assimptóticas;
 conceito de um infinitamente grande;
comparação de infinitamente grandes;
comportamento assimptótico;
 formas indeterminadas;
 generalizações para o cálculo de
limites
3. Continuidade de uma função num ponto:
 limites laterais, continuidade duma
função num ponto;
 propriedades de funções contínuas
num ponto;
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 funções contínuas sobre um intervalo

e suas propriedades;
 pontos de descontinuidade duma
função.

4. Cálculo diferencial
4.1 Derivada e diferencial:
 definição da derivada de uma função de
uma variável real, suas interpretações
geométrica e física;
 tabela de derivadas das funções
elementares, regras de derivação;
 derivada da função composta; exponencial;
25/3 5a e 6a Teoria logarítmica; implícita e inversa; 4T
à e  funções dadas sob a forma paramétrica e 8P
05/4 Prática suas derivadas;
[1,3], [4],
 funções hiperbólicas e suas derivadas; 341-367;
 diferencial e sua interpretação geométrica; 341-367;
 derivadas de diferentes ordens; 368-620;
 diferenciais de diferentes ordens; 621-666;
667-711;
 fórmula de Leibniz;
 derivadas de diferentes ordens das funções
implícitas e dadas sob a forma paramétrica;
 interpretação mecânica da derivada
segunda;
 equações da tangente e da normal;
 interpretação geométrica da derivada do
raio vector em relação ao ângulo polar;
 aplicação do diferencial em cálculos
aproximados

4.2 Teoremas fundamentais do Cálculo

diferencial:
 teoremas de Rolle, Lagrange, Cauchy;
 regra de L’Hospital para o levantamento
de indeterminações no cálculo de limites;
 fórmula de Taylor (Maclaurin) e suas [1,3], [4],
4T
aplicações 8P 712-755;
4.3 Estudo de variação de funções de uma 756-765;
variável real: 766-775;
7a e 8a 776-810;
Teoria  intervalos de monotonia e extremos locais 811-992
08/4 e de uma função;
à Prática  condições necessária e suficiente de
19/4 existência de um extremo de uma função;
 o menor e o maior valor de uma função
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sobre um segmento;
 estudo de funções aplicando a primeira
derivada;
 aplicação da teoria do extremo da função
na resolução dos problemas práticos;
 estudo de extremo de funções aplicando a
fórmula de Taylor;
 convexidade e concavidade do gráfico de
uma curva e seus pontos de inflexão;
 assímptotas;
 estudo completo de funções e construção
de gráficos
 estudo de curvas dadas sob a forma
paramétrica
Teste I na Semana 8: 15-19 de 04/2019
5. Cálculo integral
5.1 Integral indefinido: [1,3], [4],
1031-1190;
 primitiva e integral indefinido de uma
1191-1210;
função; 1211-1254;
 propriedades básicas do integral 1256-1279;
indefinido; 1280-1314;
 tabela de integrais de funções elementares; 1315-1337;
1338-1390;
 métodos de integração (passagem sob sinal 8T 1391-1402;
de diferencial, substituição, integração por 16 P 1403-1500;
partes); 1501-1545;
 integração de certas expressões contendo o 1546-1575;
1576-1609;
trinómio quadrático; 1612-1622;
 integração das funções racionais, 1623-1664;
irracionais, trigonométricas; 1665-1781
 integração de binómios diferenciais;
22/4  integração das funções irracionais usando
9ª, 10 a, Teoria
à as substituições trigonométricas,
11 a e e
17/5  integração das funções hiperbólicas;
12 a Prática
 integração das expressões aplicando as
substituições hiperbólicas;
 funções cujos integrais não podem ser
expressos por funções elementares
5.2 Integral definido:
 somas integrais (inferior e superior);
 definição de integral definido;
 interpretação geométrica do integral
definido;
 propriedades fundamentais do integral
definido;
 fórmula de Newton – Leibniz;
 método de substituição e de método de
integração por partes para o integral
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definido;
 aplicações geométricas e mecânicas do
integral definido (cálculo de áreas das
figuras planas, cálculo de comprimento do
arco de uma curva, cálculo de volumes e
de áreas de superfícies de corpos de
revolução, cálculo do centro de gravidade
de curvas e de figuras planas)
5.3 Integral impróprio:
 integral impróprio da 1a espécie, critérios
de convergência;
 integral impróprio da 2a espécie, critérios
de convergência
6. Séries
6.1 Séries numéricas de termos positivos:
 series numéricas de termos positivos,
condição necessária de convergência;
 teoremas básicos relativos a séries
numéricas;
 critérios de convergência de séries de
termos positivos (critério de D’Alembert,
critérios radical e integral de Cauchy;
 teoremas de comparação
Teste II na Semana 13: 20-24 de 05/19
6.2 Séries numéricas de termos de sinais
quaisquer:
 definição de uma série de termos de sinais
quaisquer;
 convergência absoluta e condicional de [1,2,3],[4],
uma série de termos de sinais quaisquer e 2401-2509;
6T
20/5 Teoria suas propriedades; 12 P
2510-2563;
13ª, 14
à a e  séries alternadas, teorema de Leibniz 2571-2586;
e 15 a 2587-2619;
07/6 Prática 6.3 Sérias de funções: 2620-2670
 definição de uma série de funções e seu
domínio de convergência;
 séries majoráveis, convergência uniforme,
teorema de Weierstrass;
 propriedades das séries majoráveis
6.4 Sérias de potências:
 definição de uma série de potências;
 teorema de Abel, raio de convergência e
seu cálculo;
 propriedades das séries de potência;
 derivação e integração das séries de
potência
6.5 Séries de Taylor (Maclaurin):
 condições necessárias de desenvolvimento
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de uma função em série de Taylor;

 convergência de série de Taylor;
 séries de Taylor de algumas funções
elementares;
 aplicação de séries em cálculos
aproximados

BIBLIOGRAFIA:
[1] N. Piskounov. Cálculo diferencial e integral. Vol. I. Ed. Lopes da Silva, Porto. Portugal.
1983.
[2] N. Piskounov. Cálculo diferencial e integral. Vol. II. Ed. Lopes da Silva, Porto. Portugal.
1985. .
[3] Ia.S. Bugrov, S.M. Nikolski. Matemática para Engenharia. Princípios de Análise. Vol. 2.
MIR. Moscovo. 1986.
[4] B. Demidovitch. Problemas e exercícios de Análise Matemática. MIR. Moscovo e Escolar
Ed. Lisboa. Portugal. 1993.

Docentes
Regente: Ribas Guambe, PhD
Assistentes: MSc Rosário Gudo, dr. Rogério Alcindo, dr. Anselmo Cossa, Dário Mahlaieie