UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PRAT PEDAG COM DINÂMICAS DE GRUPO
DISCENTE: CARLOS WILLIAM RODRIGUES DOS SANTOS
DOCENTE: PEDRO HUMBERTO FARIA CAMPOS

AVALIAÇÃO

1) O bullying caracteriza- se por um ato de agressão, na busca de uma

afirmação de poder interpessoal por quem o pratica e possui consequências
negativas imediatas e tardias a todos envolvidos, tanto para o agressor,
quanto para a vítima, assim como para todos os espectadores. Tal ato, por
definição, compreende a todas atitudes agressivas, de forma intencional e
recorrentes, porém, sem motivação explícita, praticada por um ou mais
estudantes contra outros, provocando angustias e dor, praticado em um
contexto relacional de desigualdade de poder. Essa diferença de poder
relacionada ao bullying pode ser decorrente da diferença de idade, tamanho,
desenvolvimento físico ou emocional, ou por um maior apoio dos demais
estudantes. Tais comportamentos agressivos, geralmente ocorrem nos
espaços escolares e são por vezes por uma questão de tradição, admitidos
como sendo naturais, fazendo com que sejam geralmente ignorados ou não
valorizados, tanto por professores quanto por pais.

2) O bullying não são conflitos normais ou brigas que ocorrem entre

estudantes, mas verdadeiros atos de intimidação preconcebidos, ameaças,
que, sistematicamente, com violência física e psicológica, são repetidamente
impostos a indivíduos particularmente mais vulneráveis e incapazes de se
defenderem. O preconceito tende a produzir justificativas mais demarcadas
para sua existência, deste modo, o preconceituoso é aquele que, em certa
medida, idealiza o objeto do seu ódio se apropriando de estereótipos
culturais e que, portanto, evita qualquer contato com ele para que essa
idealização não seja confrontada com a realidade. em contraponto, o
bullying, por outro lado, não tem um alvo específico, torna-se vítima quem
estiver à disposição para poder ser destruído, para poder ter sua vontade
dominada pelo agressor. A ideia é poder humilhar e destruir.

Referencias Bibliográfica:
MUNHAES, Cristina; Novaes, Adelina. Indisciplina: representações sociais
de uma comunidade escolar da cidade de são paulo. Revista
@mbienteeducação • Universidade Cidade de São Paulo, 2017