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TÍTULO: A MUSICOTERAPIA E ARTETERAPIA COMO POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO À SAÚDE

MENTAL

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

SUBÁREA: PSICOLOGIA

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

AUTOR(ES): RAÍSA VICENTE FERNANDES

ORIENTADOR(ES): PAULA DE OLIVEIRA MORA

COLABORADOR(ES): CAPS II RIBEIRÃO PRETO


1. RESUMO

A musicoterapia e a arteterapia são atividades que proporcionam que o indivíduo


expresse aquilo que pode ser difícil expressar verbalmente, além de serem
considerados meios de canalização dos sentimentos. Desta forma, este trabalho
buscou investigar as possibilidades de intervenção à saúde mental através da
musicoterapia e da arteterapia, bem como, caracterizar os atendimentos dos mesmos,
tanto do olhar do paciente que usufrui desses serviços, como dos profissionais que
atuam nessa área. Assim, realizou-se uma pesquisava qualitativa com dois usuários
do CAPS II da cidade de Ribeirão Preto e dois profissionais da área e atuantes no
CAPS II, sendo eles, um musicoterapeuta e terapeuta ocupacional, procurando
compreender os sentimentos, opiniões, experiências e impactos na vida dos
pacientes. Sendo assim, verificou-se que os atendimentos são de suma importância
para os pacientes, visto que, promove não só a terapia mais também a autonomia em
suas vidas.

Palavras Chaves: arteterapia, musicoterapia, saúde mental.

2. INTRODUÇÃO

A área da saúde mental passou por muitos processos e evoluções ao longo


das décadas. Segundo Foucault (1975 apud MORAES, 2010), o conceito de saúde
mental foi produzido no século XIX a partir da psicologia e psiquiatria nascente da
época, apresentando uma variação muito grande, baseada nas doenças orgânicas ou
somáticas.
A separação entre o normal e o patológico, em termos comportamentais, é
relativa à realidade sociocultural. Porém, realidade é para a sociedade aquela pessoa
que segue os padrões, a cultura, o simbolismo e etc. A pessoa acaba criando outra
identidade e esta identidade pode ser negativa, definida como desvio da norma, e esta
cultura e sociedade podem lhe ser hostis. É comum a sociedade dar à doença o
sentido de desvio ou inadaptação e ao doente uma posição que o exclui (FOUCAULT,
1975 apud MORAES, 2010).
Sendo assim, antes do contexto da Reforma Psiquiátrica o “louco” era tratado
de maneira desumanizada e era excluído da sociedade. Delgado (2011), afirma que
a impiedade com que eram tratados os pacientes com transtorno mental refletia não
apenas uma legislação da época, mas também o grau de compreensão que a
medicina mundial trazia, e infelizmente era entendia como o único modelo de atenção
possível a ser oferecido e imposto aos doentes mentais no mundo todo.
Deste modo, a partir da década de 70, começou a pulsar no país alguns
movimentos questionando o modelo hospitalocêntrico voltado à assistência
psiquiátrica, bem como, a violência nos manicômios e a exclusão, que de certo modo
reivindicavam os direitos do doente mental. As principais discussões baseavam-se na
incapacidade do modelo de atendimento que não contemplava as necessidades dos
usuários, afinal, não haviam parâmetros de cuidados e nem mesmo uma proposta
bem estruturada de intervenção clínica (SANTOS et. al, 2000).
Contudo, após a luta antimanicomial em 1986 no Brasil, o CAPS (Centro de
Atenção Psicossocial), quis trazer para essas pessoas que “fogem da realidade” uma
nova perspectiva. Trabalhando com psiquiatras, terapeutas ocupacionais, psicólogos
e com a própria família de cada paciente, o CAPS busca a reinserção dos portadores
de transtornos mentais na sociedade.
Das várias atividades e terapias realizadas no CAPS, a musicoterapia e
arteterapia foram as que mais se destacaram, devido às possibilidades de expressão
que essas terapias proporcionam. Segundo Pimentel; Barbosa e Chagas (2011), o
principal meio de expressão da musicoterapia é o som, e este pode ser feito de várias
maneiras, sendo por meios de improvisação, recriação e composição, procurando
facilitar os meios de expressão dos sentimentos e pensamentos, quando colocados
em contato com o outro. Dessa forma, Coqueiro; Vieira e Freitas (2012) afirmam que:
A arteterapia tem possibilitado aos usuários a vivência de suas dificuldades,
conflitos, medos e angústias de um modo menos sofrido. Configura-se como
um eficaz meio para canalizar, de maneira positiva, as variáveis do
adoecimento mental em si, assim como os conflitos pessoais e com familiares
(COQUEIRO; VIEIRA E FREITAS, 2012, p. 862).

Assim, este trabalho busca investigar as possibilidades de intervenção à saúde


mental através da musicoterapia e da arteterapia e como essas atividades podem
contribuir para as formas de expressão dos pacientes que sofrem de transtornos
mentais. Bem como, caracterizar os atendimentos dos mesmos, tanto do olhar do
paciente que usufrui desses serviços, como dos profissionais que atuam nessa área,
buscando compreender os sentimentos, opiniões, experiências e impactos na vida dos
pacientes.

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL


Investigar as possibilidades de intervenção e de expressão na área de saúde
mental a partir da musicoterapia e da arteterapia.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


- Caracterizar os atendimentos em musicoterapia e arteterapia desenvolvidos no
CAPS II, do ponto de vista tanto de usuários do serviço quanto de profissionais.
- Verificar experiências, sentimentos, opiniões e impactos dos atendimentos em
musicoterapia e arteterapia sobre a vida e o tratamento dos pacientes.

4. METODOLOGIA

O método utilizado para a realização desta pesquisa foi o método qualitativo,


que consiste na coleta de informações de caráter exploratório e descritivo do assunto
abordado, que não abrange a quantificação de fenômenos, mas sim, a subjetividade
e o significado que as pessoas dão às coisas. Considerando esta ideia, o método
qualitativo pode estar associado com a coleta e análise de texto, no caso, falado, e a
observação do comportamento, já que o pesquisador estará em contato direto com os
participantes.
O caráter exploratório configura esta pesquisa, visto que busca investigar a
musicoterapia e a arteterapia como recursos interventivos à saúde mental, a fim de
proporcionar melhores condições de vida aos usuários do CAPS, bem como, a saúde
mental em geral.
Para esta pesquisa, foi utilizada a técnica de entrevista semi-estruturada, que
segundo Triviños (1987) é aquela que parte de questionamentos básicos, apoiados
em teorias e hipóteses que interessam ao pesquisador, e que, em seguida, oferecem
espaço para as interrogativas e novas hipóteses que poderão surgir, à medida que
recebem as respostas do entrevistado.
4.1. PARTICIPANTES
Participaram dessa pesquisa uma terapeuta ocupacional e um
musicoterapeuta, ambos profissionais do CAPS II; dois pacientes do CAPS II,
residentes na cidade de Ribeirão Preto, um do sexo feminino e outro do sexo
masculino, apresentando como diagnóstico episódios depressivo grave (sem
sintomas psicóticos) e esquizofrenia paranoide, respectivamente; com idade entre 30
a 45 anos, que passam atualmente pelos acompanhamentos da terapia ocupacional
e musicoterapia.

4.2. LOCAL
O local utilizado para realizar a pesquisa foi o CAPS II da cidade de Ribeirão
Preto, em uma sala apropriada, que proporcionou conforto, privacidade e sigilo ao
participante.

4.3. MATERIAIS
Os materiais utilizados para a realização desta pesquisa foi o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que garante que os direitos dos
participantes serão respeitados, pois, segundo a Resolução 196/1996 do Conselho
Nacional de Saúde, todas as pesquisas envolvendo seres humanos devem seguir
essas legislações, assegurando-lhes de que os indivíduos podem escolher livremente
se querer participar da pesquisa, protegendo a liberdade individual.
Foram utilizados o roteiro de entrevista semi-estruturado destinado aos
profissionais, buscou caracterizar os atendimentos de musicoterapia e arteterapia,
através dos profissionais que aplicam as mesmas, assim como, o roteiro de entrevista
semi-estruturado destinado aos pacientes, que buscou caracterizar a musicoterapia e
a arteterapia, a partir da visão de quem usufrui desses atendimentos. E assim, ambos
buscaram verificar os sentimentos, impactos e opiniões sobre esses recursos
interventivos na vida e no tratamento das pessoas portadoras de transtornos mentais.
Para tal procedimento, foram utilizados também gravador, folhas e etc.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1. COLETA DE DADOS


Foi feito um contato inicial com a gerente do CAPS II da cidade de Ribeirão
Preto, explicando o interesse da aluna em realizar a pesquisa no local. Foi
apresentado a ela o projeto, bem como, os objetivos do referido trabalho. Em seguida,
com a aprovação da mesma, foi conversado com os profissionais assim como, com
dois pacientes (indicação dos profissionais), se eles aceitavam participar da pesquisa.
Com consentimento de todos, foi agendado um dia e horário que fosse favorável a
eles.
Dessa forma, a pesquisa prosseguiu-se da maneira individual e combinada com
os participantes. No primeiro momento foi apresentado o TCLE e respondida possíveis
dúvidas para que eles estivessem cientes da pesquisa, em seguida, foi realizada e
gravada a entrevista em uma sala privada que proporcionou sigilo aos participantes e
que durou em média 30 minutos cada, sendo necessária apenas uma sessão por
participante.

5.2. ANÁLISE DE DADOS


Para a análise dados, fez-se o uso dos dados descritivos obtidos através das
entrevistas aplicadas aos participantes, bem como, a correlação com os dados da
literatura pesquisada. Assim, Neves (1996) afirma que, nas pesquisas qualitativas, é
comum que o pesquisador estabeleça a sua interpretação dos fenômenos estudados
a partir das perspectivas dos participantes e da situação estudada. Segundo André
(1983 apud ALVES E SILVA, 1996, p. 61) “ela visa apreender o caráter
multidimensional dos fenômenos em sua manifestação natural, bem como captar os
diferentes significados de uma experiência vivida, auxiliando a compreensão do
indivíduo no seu contexto”.

6. RESULTADOS

6.1.PROFISSIONAIS DO CAPS II

Na entrevista realizada com os profissionais do CAPS II ficou evidenciado que


para se tornar um profissional da área é necessário concluir uma graduação específica
para tal, e prestar concurso público para o CAPS para a área de musicoterapeuta e/ou
arteterapeuta (TO). Foi relatado que a musicoterapia consiste na criação de uma
identidade sonora ou o resgate da mesma, auto expressão através dos sons/músicas
e promover um tratamento e trabalhar suas angústias a partir disso. Esse atendimento
ocorre no mínimo uma vez por semana, em grupo e/ou individual. A arteterapia
consiste na auto expressão através das atividades manuais (pintura, tecelagem,
desenho) e não pensar em atividade, apenas, mas no olhar terapêutico voltado para
isso. Bem como a musicoterapia, a arteterapia ocorre uma vez por semana, em grupo
e a atividade é livre. A terapeuta ocupacional relatou que apenas distribui os materiais,
e eles produzem uma atividade livre. Em ambas as terapias, no final de cada uma é
conversado sobre o que foi produzido e qual foi o sentimento de cada um.
Ficou evidenciado também que ambas as terapias procuram trabalhar os
aspectos emocionais do paciente, trazer à consciência sentimentos que causam
angústias, promover um outro olhar para os sentimentos que eles não “enxergam”,
bem como, promover uma autonomia para eles terem um desenvolvimento em suas
vidas. Assim, é possível observar uma melhora logo na primeira sessão trabalhando
no âmbito da composição musical, por exemplo.
Quanto as dificuldades, estas não estão relacionadas ao atendimento em si.
Porém, como se trata de um serviço público, são encontradas barreiras como falta de
suporte e incentivo como por exemplo, recursos financeiros, materiais para atender
os pacientes nessas atividades, mais profissionais especializados na área; e também
ainda são evidenciados comportamentos como uma visão arcaica voltada aos
pacientes. Desta forma, os atendimentos são parte de um processo que precisa de
paciência e dedicação.
Os entrevistados relataram que trabalhar com música e com arte proporciona
à pessoa a expressão de algo que ela não consegue expressar verbalmente. As
produções do paciente abrem portas para o seu entendimento e maneiras de chegar
até ele. Desta maneira, com o suporte técnico e visão humanizada do musicoterapeuta
e arteterapeuta/terapeuta ocupacional haverá a compreensão do paciente sobre suas
próprias angústias e elaboração das mesmas.

6.2. PACIENTES DO CAPS II


Ambos os pacientes entrevistados relataram que suas atividades preferidas
durante a estadia no CAPS é realizar atividades manuais como, pintura de telas,
vasos, garrafas, bonecos, desenho, tecelagem e as atividades com música. Eles se
sentem felizes, distraídos, com autonomia e até mesmo livres realizando tais
atividades. Foi perguntado a eles o que eles fazem durante essas atividades ao que
eles relataram que durante a musicoterapia eles escolhem uma música para cantar,
as vezes triste e as vezes alegre, e que o musicoterapeuta os acompanha tocando
algum instrumento. No final de cada sessão é conversado sobre o que foi realizado.
Durante as oficinas de artes a profissional distribui os materiais (pincéis, tintas, lápis
de cor, entre outros) e eles realizam todo o tipo de atividade manual envolvendo
pintura, desenho, tecelagem e que após isto, também é conversado sobre o que foi
produzido.
Os entrevistados descreveram suas rotinas enquanto permanecem no CAPS:
chegam de manhã e recebem a medicação individualizada; segunda-feira realizam o
ateliê de pintura na tela; terça-feira realizam o ateliê de bordar tapetes e outras
atividades manuais como pintar vaso, bonecos e etc; quarta-feira realizam a feira para
vender os objetos produzidos por eles (opcional); quinta-feira realizam a
musicoterapia; sexta-feira realizam oficina de lego e oficina de dança.
Ficou evidenciado também que os entrevistados sentiram grande diferença e
desenvolvimento se tornando usuários do CAPS, sendo que, a participante 1 relatou
que sofria de depressão, era compulsiva por comida, saía pouquíssimas vezes de
casa e quando isso acontecia, tinha de ser acompanhada. Atualmente, ela possui
grande independência, não sofre mais de depressão e não se alimenta mais
compulsivamente. Contou que se não frequentasse os serviços do CAPS hoje em dia,
se veria como antigamente: sem motivação, comendo compulsivamente e tendo
várias crises. O paciente 2 mencionou que acredita que o CAPS é um fator
importantíssimo na inclusão social, mas infelizmente não soube responder como
essas terapias podem ser importantes para seu desenvolvimento e como se veria se
não frequentasse o CAPS II nos dias atuais, devido à sua patologia.
A participante 1 ainda acrescentou que o CAPS é um serviço muito importante
para a população que precisa de atendimento na área de saúde mental, sendo que
muitas famílias não cuidam e não querem ficar com seus familiares que não são
“normais”; e que o CAPS poderia ter mais funcionários que os ensinassem mais
coisas, como o musicoterapeuta, por exemplo.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De modo geral, este trabalhou visou caracterizar os atendimentos em
musicoterapia e arteterapia realizados no CAPS II de Ribeirão Preto, bem como,
investigar as possibilidades de intervenção e enfrentamento da doença mental através
desses atendimentos. Dessa forma, buscou-se compreender não apenas a visão dos
profissionais que atuam nessa área, mas também, dos pacientes que usufruem
desses serviços, verificando as experiências, as opiniões e sentimentos perante a
musicoterapia e arteterapia.
De tal modo, evidenciou-se que tais terapias são muito pertinentes quanto a
maneira de expressão dos pacientes, pois, possibilita uma canalização dos
sentimentos vivenciados por eles ocasionados, na maioria das vezes, pelo seu
diagnóstico ou pelo contexto em que vivem. Assim, verifica-se que tais atividades são
utilizadas como um dispositivo capaz de ampliar as possibilidades de intervenção aos
pacientes que sofrem de algum transtorno mental, já que, ao final de cada atividade
realizada o profissional da musicoterapia e/ou arteterapia conversa com o grupo
atendido para que seja discutido os sentimentos e opiniões perante ao que foi
realizado. Ou seja, é trazido para o verbal como os aspectos apresentados nas
atividades podem influenciar negativamente e/ou positivamente no tratamento.
Porém, no âmbito da saúde mental ainda se encontram barreiras quanto ao
apoio dos órgãos públicos e também da sociedade, que percebem o doente mental
como uma pessoa que se desvia dos padrões de comportamentos considerados
“normais” e apresentando um olhar de medo voltado a essas pessoas.
Desta forma, percebe-se que tais atividades levam os pacientes a terem um
maior contato com a realidade, nas relações interpessoais e consigo mesmo, o que
antes era alheio a sua percepção. A música e a arte podem construir pontes com o
passado de cada indivíduo, buscando resgatar sentimentos e momentos bons que
ficaram esquecidos por conta de sua patologia, trabalhando dessa forma, os
sentimentos de vazio, solidão e outras angústias que lhe são tão presentes.
Assim, trabalhando de forma multidisciplinar, tais terapias estão promovendo
grandes mudanças na saúde mental, evidenciando o lado saudável e os potenciais de
cada pessoa. Desfocando dessa forma, a patologia, que não deve ser levada sempre
como o fator principal ou o que define o ser humano.

8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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