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Sumário

1. Introdução---------------------------------------02

2. Objetivos-----------------------------------------03

2.1 Objetivo Geral--------------------------------03


2.2 Objetivos Específicos-----------------------03

3. Metodologia--------------------------------------04

3.1 validação da amostra-----------------------04


3.2 Arranjo dos dados---------------------------06

4. Resultados e análise dos dados----------08

4.1 Resposta do questionário -----------------17

5. Considerações Finais-------------------------40

1
Introdução
Maceió, a capital Alagoana é composta por mais de 1 milhão de habitantes e
conta com dois dos principais times de futebol, o Centro Sportivo Alagoano (CSA) e
Clube de Regatas Brasil (CRB), que dividem os habitantes com paixão e rivalidade.
Os jogos entre os dois são considerados clássicos e movimentam a cidade.

Em março de 2021, os dois times estiveram na lista divulgada pela


Confederação Brasileira de Futebol dos 100 melhores do Brasil, onde na 30ª
posição está o CSA e, logo depois, na 31ª, o CRB, no qual deu um grande destaque
para o Estado. Ambos possuem campanhas de fidelização através do programa de
sócio-torcedores e movimentam suas mídias sociais com estratégias de marketing
focadas em atrair e fomentar a paixão pelos times.

Porém, com a pandemia do novo coronavírus, os dois times sofreram perdas


significativas em seus números de sócios torcedores. Segundo a Gazeta de
Alagoas, 60% dos sócio-torcedores do CSA se tornaram inadimplentes e o CRB
perdeu mais de 50%, e isso, ainda segundo a reportagem, acontece porque os
times de futebol nacionais não recebem suas torcidas há mais de um ano, e como a
principal vantagem oferecida era melhor condição de acesso aos ingressos os
torcedores se desinteressam já que não possuem bilheterias no momento.

Ainda assim, o torcedor maceioense tem apoiado seus times mesmo fora da
arquibancada, através das mídias sociais e até mesmo nas ruas. Com base nisso,
nesta pesquisa foi buscado entender o perfil do torcedor de futebol em Maceió, seus
hábitos e costumes, seus clubes de preferência, entre outros fatores.

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Objetivos

Objetivo Geral:
Descrever o perfil do torcedor de futebol de Maceió, buscando compreender
os clubes preferidos, seus hábitos de mídia e padrões de consumo.

Objetivos Específicos:
1) Caracterizar o perfil demográfico da população pesquisada;
2) Identificar o percentual da população que torce por clubes de futebol e identificar
os preferidos pelo maceioense, segmentando por clubes alagoanos, brasileiros e
estrangeiros;
3) Identificar o quantitativo de torcedores adeptos a programas de sócio torcedor,
bem como sua percepção em relação a este programa, bem como em relação às
Lojas próprias e sugestões de melhoria;
4) Identificar os motivos pelos quais os torcedores não aderem aos programas de
sócio torcedor do seu clube e em quais condições eles aderiram a esses programas
5) Compreender os hábitos de mídia dos torcedores maceioenses;
6) Identificar se os torcedores dão preferência a produtos ou serviços
patrocinadores dos clubes que torcem, bem como identificar a lembrança do
torcedor em relação às marcas patrocinadoras dos clubes;
7) Identificar quanto os torcedores comprometem financeiramente por ano com seus
clubes, segmentando os gastos por Programa Sócio Torcedor, Ingressos, Camisas,
TV, Bares , Produtos Licenciados e outros;
8) Identificar quanto tempo/mês o torcedor se dedica buscar informações do seu
clube preferido.

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Metodologia

Como metodologia para análise de informações do perfil do torcedor


maceioense, levando em consideração os comportamentos relacionados ao futebol
e aos clubes preferidos, foi realizada uma pesquisa de natureza quantitativa e
qualitativa, que “compreende um conjunto de técnicas interpretativas que visam
descrever e decodificar os componentes de um sistema complexo de significados.”
(MAANEN, 1979, apud NEVES, 1996, p. 1).

Validação da amostra:

A planilha recebida inicialmente continha 571 questionários respondidos.


Para viabilizar a validação da amostra, a planilha foi submetida à ferramenta de
dados ‘Remover duplicatas', disponível no Microsoft Excel com o objetivo de
remover entradas duplicadas utilizando o critério de Endereço de E-mail, coluna B.
O sistema identificou 56 questionários duplicados, removendo-os. Desta forma
restaram 515 entradas exclusivas.
Após a exclusão das entradas duplicadas, foram aplicados alguns critérios de
validação a fim de verificar se o plano amostral, ainda que não tenha atingido o valor
inicial idealizado, fora cumprido dentro dos parâmetros estabelecidos. O primeiro, e
principal, critério utilizado para a validação é a Região Administrativa do
respondente, mesmo critério utilizado nas edições anteriores da pesquisa (2018 e
2019).
Com base nas Regiões Administrativas e na margem de erro de 20%,
estabelecida previamente, verificou-se que 3 das 8 Regiões Administrativas
atendem ao plano amostral, conforme Figura 1. Ao ampliar essa margem para 30%
é possível incluir mais uma região administrativa à amostra validada, expandindo a
validação para 4 regiões das 8 estabelecidas.

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Considerando o cenário ideal de realização de pesquisas mercadológicas,
seria recomendada a aplicação de novos questionários nas regiões administrativas
que não atingiram a meta amostral, sendo elas as regiões:
• REGIÃO ADM 2 (Centro, Levada, Ponta Grossa, Pontal da Barra, Prado, Trapiche,
Vergel do Lago)
• REGIÃO ADM 4 (Bebedouro, Bom Parto, Chã da Jaqueira, Chã de Bebedouro,
Fernão Velho, Mutange, Petrópolis, Rio Novo, Santa Amélia)
• REGIÃO ADM 8 (Cruz das Almas, Garça Torta, Guaxuma, Ipioca, Jacarecica,
Pescaria, Riacho Doce)
Recomendando-se também, a fim de adequá-las ao plano amostral, a exclusão de
questionários das regiões:
• REGIÃO ADM 1 (Jaraguá, Jatiúca, Mangabeiras, Pajuçara, Poço, Ponta da Terra,
Ponta Verde) • REGIÃO ADM 3 (Canaã, Farol, Gruta de Lourdes, Jardim Petrópolis,
Ouro Preto, Pinheiro, Pitanguinha, Santo Amaro), adequando-a à meta.
No entanto, dado o cenário atual e os fins aos quais se destinou a pesquisa,
foi sugerida a análise de dados como segue, sem necessidade de exclusão de
questionários, evitando assim a ampliação do erro amostral, ou aplicação de novos
questionários, ocasionando a necessidade de extensão do prazo de entrega.
Essa recomendação baseia-se na validação do plano amostral utilizando
outros critérios, como Faixa Etária, que considerando o erro amostral de 5%
conseguiu validar 8 das 10 faixas definidas no questionário, conforme Figura 2 a
seguir.

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Da mesma forma, utilizando o critério de Renda familiar, e o mesmo erro
amostral de 5% para mais ou para menos, a amostra foi validada em 3 das 5 faixas
definidas, sendo possível verificar o resultado na Figura 3.

Arranjo dos dados:


As respostas dos entrevistados foram agrupadas por setores de atividades de
diferentes áreas profissionais, segmentando mais de 300 respostas em 22 áreas.
Podemos citar como alguns exemplos, o setor de saúde, o setor administrativo, o
setor industrial, o setor financeiro. O agrupamento facilitou a análise para alcance do
objetivo principal.
Critérios semelhantes foram usados na questão 30, agrupando os motivos
pelos quais os torcedores não consomem produtos da loja física do seu clube, e
também na questão 34, agrupando os motivos que fariam com que o torcedor fosse
ao estádio com mais frequência.

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Nas perguntas em que se pedia que o respondente elencasse os 3 itens
principais, e os respondentes elencaram mais de 3, foram excluídos os itens
excedentes, assim, a questão se manteve em 3 itens no máximo, considerando
também as pessoas que elencaram apenas 1 ou 2 respostas.

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Resultados

Na sequência deste trabalho será apresentada a síntese das informações


obtidas através da pesquisa aplicada aos torcedores, onde serão abordadas
questões específicas. Os resultados estão agrupados na forma gráfica com as
informações relevantes a frequência percentual das respostas assumidas pelos
entrevistados.

Analisando inicialmente o perfil demográfico da população pesquisada, o


gráfico 1 mostra que 11% da dessa população reside na Região ADM 1; 12,1% na
Região ADM 2; 77,9% na Região ADM 3; 10,8% na Região ADM 4;17,4% na Região
ADM 5; a região ADM 6 abrange 11,3% dos entrevistados e, atingindo o maior
percentual, 25,6% dos entrevistados residem na Região ADM 7.

Gráfico 1 - Localização.

Fonte: Autor, 2021.

Ao serem perguntados sobre sua identidade de gênero (gráfico 2),


14,8% dos entrevistados eram do gênero feminino, 84,7% do gênero
masculinho, e 0,6% dos entrevistados preferiram não responder a qual
gênero pertence.

8
Gráfico 2 - Gênero.

Fonte: Autor, 2021.

Em relação à Faixa Etária dos respondentes da pesquisa (Gráfico 3),


3,5% dos entrevistado têm de 0 a 18 anos, 20,2% têm entre 19 e 23
anos,23,3% têm entre 24 e 28 anos, 17,3% têm entre 29 e 33 anos, 13,6%
têm entre 34 e 38 anos, 10, 5% têm entre 39 e 43 anos, 4,7% têm entre 44 e
48 anos, 4,5% têm entre 49 e 53 anos, 1,6%¨tem entre 54 e 58 anos e 1%
dos entrevistados têm 59 anos ou mais.

Gráfico 3 - Faixa Etária.

Fonte: Autor, 2021.

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Como citado anteriormente no arranjo de dados,, o gráfico referente à
profissão dos entrevistados (gráfico 4), expõe a representação das respostas
agrupadas em 22 áreas profissionais, onde os entrevistados foram
encaixados baseados em suas respostas sobre as profissões que exercem:
Aposentado, autonomo, consultor, desempregado, empresário, estudante,
militar, servidor público, setor administrativo, setor agropecuário, setor
contábil, setor educacional, setor da saúde, setor de construção, setor de TI,
setor de publicidade, setor de transporte, setor de varejo, setor financeiro,
setor industrial, setor jurídico e setor veterinário.

Gráfico 4 - Profissão.

Fonte: Autor, 2021.

Quanto ao nível de escolaridade dos entrevistados(gráfico 5), 20,2%


responderam ser pós graduados, 28,5% responderam ter ensino superior
completo, 46,8% responderam ter ensino médio concluído e ensino superior
incompleto, 3,7 dos entrevistados disseram ter ensino médio incompleto e

10
0,8% dos entrevistados disseram ter ensino fundamental incompleto e sem
instrução.

Gráfico 5 - Nível de escolaridade.

Fonte: Autor, 2021.

Quando perguntados sobre a renda familiar, pouco mais de 10% dos


entrevistados disseram ter renda familiar acima de R$ 13.560. 21,36% dos
entrevistados responderam ter renda familiar entre R$ 6.780,00 a R$
13.559,00. 33,01% dos entrevistados responderam que sua renda familiar
está entre R$ 2.712,00 e R$ 6.779,99. 21,36% dos entrevistados têm renda
familiar entre R$ 1.356,00 e R$ 2.711,99 o restante dos entrevistados
(13,89%) disseram ter renda familiar R$ 1.355,99

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Gráfico 6 - Renda Familiar.

Fonte: Autor, 2021.

Com o objetivo de identificar o percentual da população que torce por clubes


de futebol e identificar os preferidos pelo maceioense, segmentando por clubes
alagoanos, brasileiros e estrangeiros foram estruturadas na forma gráfica as
seguintes questões:
A) Quando perguntados se torciam para algum time de Alagoas, 12,8%
dos entrevistados disseram “Não” e 87,2% responderam que “Sim”.

Gráfico 7 - Torcedor de time Alagoano.

12
Fonte: Autor, 2021.

B) Ao serem questionados para qual clube alagoano torciam 48,10%


responderam CSA e 48,32% responderam CRB, o que configura um
empate técnico entre o tamanho da torcida desses dois clubes. 2,46%
dos entrevistados disseram torcer para o ASA, 0,98% para o CSE e
0,22% para o Coruripe.

Gráfico 8 -Time Alagoano Preferido.

Fonte: Autor, 2021.

C) Questionados sobre sua torcida ser exclusiva a times alagoano, 47%


dos torcedores maceioenses responderam que “Não”, ou seja, torcem

13
para outro(s) time(s) que não são do Estado de Alagoas, e 53%
disseram que “sim”, ou seja, torcem unicamente para um time
Alagoano.

Gráfico 9 - Torcida exclusiva para clubes alagoanos.

Fonte: Autor, 2021.

D) A maioria dos entrevistados, que disseram não torcer para clubes


alagoanos, apontaram a falta de simpatia pelos clubes de Alagoas como o principal
motivo dessa escolha.

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Gráfico 10 - Motivos de não torcer por clubes alagoanos.

Fonte: Autor, 2021.

E) Dos entrevistados que afirmaram torcer para times, fora do estado de


Alagoas, 48,01% disseram torcer para o Flamengo-RJ, 12,27% para o São
Paulo-SP, 10,11% para o Corinthians-SP, 8,66% para o Palmeiras-SP, 7,58%
para o Vasco-RJ, 2,53% para o Botafogo-RJ e 10,83% para outros times.

15
Gráfico 11 - Torcida para times fora de Alagoas.

Fonte: Autor, 2021.

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Respostas Questionário

SEÇÃO 1

Identificar o quantitativo de torcedores adeptos a programas de sócio


torcedor, bem como sua percepção em relação a este programa, bem como
em relação às Lojas Próprias e sugestões de melhorias das perguntas 12 a 16;

12) Em relação à pergunta que visa identificar se os torcedores participam de


algum programa de fidelização sócio torcedor, a resposta foi majoritariamente
negativa com 65,8% dos entrevistados respondendo que não e 34,2%
respondendo afirmativamente.

17
13) Qual o seu nível de satisfação com o Programa Sócio Torcedor do seu
Clube?
Na busca de entender o nível de satisfação dos torcedores que fazem parte
do programa Sócio torcedor, identificou- se que aproximadamente 86% dos
torcedores estão satisfeitos ou muito satisfeitos, 6,41% dos torcedores se
sentem neutros ou indiferentes e 7,76% dos entrevistados encontram-se
insatisfeitos ou muito insatisfeitos com os programas.

18
14) Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria o Programa Sócio
Torcedor do seu Clube para um amigo ou colega?

Quando perguntados sobre a possibilidade de recomendar o Programa Sócio


Torcedor a um amigo ou colega 37,5% dos respondentes indicam que
promoveriam a um amigo ou colega por meio de avaliações com notas 9 e
10.
Já 40,9% dos entrevistados atribuíram nota 7 ou 8 para a possibilidade de
recomendar a experiência com o programa sócio torcedor à um amigo.
Os outros 21,6% dos torcedores transitaram entre notas de 0 à 6 com
destaque principalmente para as notas 5 e 6 com 8,0% e 6,8% dos
entrevistados.

19
15) Qual foi o principal motivo de você ter aderido ao Programa Sócio
Torcedor de seu Clube?

Buscando entender os principais motivos para a adesão ao programa Sócio


Torcedor 64,77% indicam que sua principal motivação é ajudar o clube ou o
amor ao clube. 25,57% dos respondentes implicam à entrada gratuita nos
jogos como o fator determinante para a adesão dos Programas. Motivos
também citados mas com menor relevância foram: Melhor acesso ao estádio
(3,98%), Vantagens e descontos (4,55%), Ajudar o clube mas pelos
benefícios também (0,57%) , Não se preocupar com a compra de ingressos
(0,57%).

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16) O que você melhoraria ou sugeriria para melhorar o Programa Sócio
Torcedor de seu Clube? (Selecionar os 3 principais)

Os 3 principais fatores indicados como aspectos que poderiam ser


melhorados nos Programas de Sócio Torcedor são: Mais promoções (19,25%
das respostas); Vantagens e Sorteios (Também com 19,25% das respostas) e
Mais descontos nos produtos do clube (Com 15,67% das respostas)

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SEÇÃO 2

Identificar os motivos pelos quais os torcedores não aderem aos programas


de sócio torcedor de seu clube e em quais condições eles aderiram a esses
programas das perguntas 17 a 19;

17) Quais motivos de não aderir ao Programa Sócio Torcedor de seu Clube?
(Selecionar os 3 principais)

Já para os entrevistados que responderam que não fazem parte ou não


adotaram os Programas de Sócio Torcedor também foi perguntado o motivo
da não adesão, e os resultados estão apontados no gráfico abaixo. Mas vale
ressaltar que os 3 principais motivos para a não adesão são respectivamente:

22
Motivos financeiros (33,5%), Falta de interesse (31,5 %) e Não ir ao estádio
(26,8%).

18) Quais motivos fariam você aderir ao Programa Sócio Torcedor de seu
Clube? (Selecionar os 3 principais)
Ainda com torcedores que não são adeptos dos Programas Sócio Torcedor,
identificou-se motivos que fariam com que aderissem aos programas.
“Mais vantagens e benefícios (48,5%), se frequentasse mais jogos (35,3%) e
Mais transparência dos clubes (26,2%).” Foram os 3 principais citados como
possíveis condutores a adesão dos programas.

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19) Caso não seja sócio por causa do valor da mensalidade, qual o valor que
você estaria disposto a pagar? (valor que você conseguiria pagar)

Consultando os respondentes que indicaram como principal motivo para a


não adesão dos programas por motivos financeiros, sobre qual seria um valor
em que eles estariam dispostos a pagar 34,5% indicaram que estariam
dispostos à pagar entre R$10,00 e R$25,00. 24,3% responderam que
pagariam entre R$50,00 e R$100,00, 16,7% disponibilizaram menos de
R$10,00 mensais e 15,3% indicaram que pagariam entre R$25,00 e R$50,00.

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SEÇÃO 3

Compreender os hábitos de mídia dos torcedores maceioenses; 20 a 23;

20) Quais são os canais de TV que você mais assiste? (Selecionar os 3


principais)

Buscando compreender os hábitos de mídia dos torcedores maceioenses foi


questionado quais eram os principais canais de TV mais consumidos, e o três
principais apontados pelos entrevistados foram: Os três principais canais ou
mídias consumidas pelos entrevistados foram: Sportv (aproximadamente
12,5%); Globo (11,1%) e NetFlix (9,3%).

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21) Qual a Rádio que você mais ouve?
A mesma pergunta foi realizada para entender quais eram as redes de rádios
eram mais ouvidas pelos torcedores, 15% dos torcedores afirmam que a
rádio que mais escutam é a Rádio CBN Maceió FM (104,5), 13% ao escutar
rádio optam pela Rádio Pajuçara FM (103,7) e 12,6% buscam a Rádio
Francês FM (99,1). Um dado interessante é que 14,2% dos entrevistados
indicaram não ouvir rádio.

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22) Qual o estilo de programa que você mais busca na TV e no rádio?
(Selecionar os 3 principais)
Posteriormente ao entendimento de quais eram os canais mais consumidos
entre os respondentes, foi possível identificar qual era o estilo de programa
que eles mais buscam na TV e na Rádio. As respostas se encontram no
gráfico abaixo e mostram que predominantemente os entrevistados tem um
interesse maior por esportes, notícias e filmes.

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23) Qual a Rede Social que você mais utiliza?
Além de Rádios e TVs, também foi perguntado sobre qual a rede social mais
utilizada pelos entrevistados. O instagram com 70,8% das respostas foi o
mais relevante, Youtube com 10,3% figurou na segunda colocação e o Twitter
com 6,6% foi o terceiro mais apontado pelos respondentes.

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SEÇÃO 4

Identificar a parcela de torcedores que já comprou em loja própria do


clube e qual a avaliação desse serviço, bem como o motivo da outra
parcela ainda não ter frequentado; 29 a 31;

29) Você já consumiu produtos da Loja Física do seu Clube?


Em relação ao consumo em lojas físicas do clube dos respondentes, 68,3%
disseram que já consumiram e 31,7% indicaram não ter consumido produtos
da Loja Física.

30) Se sua resposta na questão 29 foi "não", por qual motivo ainda não
consumiu produtos da Loja Física do seu Clube?
No intuito de identificar o motivo de não terem consumido nenhum produto de
lojas físicas foi possível compreender que 36,2% dos que responderam não,
não consumiram por desinteresse; 22,7% não consumiram nenhum produto

29
devido o preço e 17,2% não responderam suas motivações para nunca terem
consumido.

31) Se a resposta na questão 29 foi sim, em uma escala de 0 a 10, o quanto


você recomendaria a Loja Física do seu Clube para um amigo ou colega?
Para os que já consumiram produtos em lojas físicas do clube foi perguntado
o quanto eles recomendariam a Loja para um amigo ou colega, e foi possível
entender que 61,7% dos entrevistados indicariam com notas 9 e 10 para
outras pessoas, 33,2% atribuíram notas 7 e 8 para a possibilidade de indicar
a amigos ou colegas, 4% atribuíram nota 5 ou 6 e os outros 1,1% figuram-se
divididos entre notas 1,2 e 3.

30
SEÇÃO 5

Identificar se os torcedores dão preferência a produtos ou serviços


patrocinadores dos clubes que torcem, bem como identificar a
lembrança do torcedor em relação às marcas patrocinadoras dos
clubes; das perguntas 24 e 25;

24) Qual a marca que você mais associa ao seu Clube ? (citar a que primeiro
veio à sua mente)
Buscando entender quais são as marcas que os torcedores associam aos
seus clubes, foi possível identificar que a marca Regatas e Azulão
despontaram como as marcas mais associadas aos clubes, respectivamente
com 17,5% e 15,6%; Outra marca que foi associada de forma relevante foi a
Adidas com 12,7% das respostas. Ressalta-se que 27,6% dos respondentes
indicaram “Outros” quando perguntados sobre a relação com a marca.

31
25) Você consome marcas de Produtos e/ou Serviços que patrocinam seu
Clube?
Após identificar as marcas mais lembradas entre os respondentes, eles foram
questionados sobre consumir marcas de produtos ou serviços que
patrocinam seus clubes e 71,7% dos torcedores afirmaram consumir marcas
que patrocinam seus clubes, enquanto 28,3% atestam não consumir marcas
que patrocinam seus clubes.

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SEÇÃO 6

Identificar quanto os torcedores comprometem financeiramente por ano com


seus clubes, segmentando os gastos por Programa Sócio Torcedor,
Ingressos, Camisas, Eventos, TV, Bares, Produtos Licenciados e outros;
pergunta 26;

26) Estime quanto você gasta por ano (entre compra de camisas, bonés,
pagamento de sócio, ingressos, pacote de TV, bares, eventos, outros
produtos licenciados, etc) com seu Clube?

Como resultado apurado, quase metade dos respondentes, sendo 45,4%


gastam em torno de até R$ 250,00 com produtos que estejam ligados de
forma licenciada ao seu clube anualmente, enquanto a segunda maior parte
das respostas 22,3% gastam em torno de R$ 251,00 a R$ 500,00, havendo
uma interação não sequente na terceira maior parte das respostas havendo

33
mais pessoas 10,1% que consomem entre R$ 751,00 a R$ 1000,00 e não
entre R$ 501,00 a R$ 750,00 reais.

SEÇÃO 7

Identificar quanto tempo mês o torcedor se dedica a buscar informações do


seu clube preferido; 27 e 28;

27) Durante uma semana, quantas horas você estima gastar procurando
informações ou interagindo sobre seu Clube?
Em primeiro lugar na quantidade de respostas, 32,6% do total responderam
dedicar até 1 hora semanalmente para buscar informações sobre o
andamento do seu clube, sendo em seguida 21% dedicando entre 2 e 5
horas e 20% entre 1 e 2 horas.

34
28) Onde você busca informações ou interage em relação a seu Clube?
(Selecionar os 3 principais)
Sobre as fontes de informação sobre o clube, a maior parte das respostas se
concentrou nas redes sociais e sites de internet, respectivamente 77,5% e
67,6%, as maiores porcentagens posteriores apresentaram a preferência dos
torcedores por grupos de WhatsApp (36,1%) e programas de TV (27,8%),
mostrando uma tendência clara de busca de informações mais rápidas e de
acesso em quaisquer horários. Por fim, as opções de rádio, aplicativos e
parentes e/ou amigos tiveram 16,5%, 14,2% e 9,7% respectivamente.

35
SEÇÃO 8

Identificar a frequência do torcedor no estádio, bem como os motivos


que afastam os mesmos e quais as opções para assistir/acompanhar o
jogo fora do estádio. 32 a 34.

32) Quando você não assiste o jogo com mando de campo do seu time no
estádio, onde você prefere assistir/acompanhar o jogo? (CONSIDERAR O
MOMENTO ANTERIOR À PANDEMIA)
Quanto às opções de assistir remotamente os jogos dos clubes, a maior parte
dos respondentes opta pela transmissão em TV aberta, sendo estes 41,7%,
enquanto 26,9% preferem canal pay per view, 13,4% diz optar por assistir os
jogos em que seu time é visitante em bares ou restaurantes que já possuem
canais fechados de transmissão. As 3 menores respostas foram
selecionando as opções de sites de internet (9,3%), rádio (4,1%) e grupos de
WhatsApp (1,6%).

36
33) Com que frequência você vai ao estádio assistir seu time?
(CONSIDERAR O MOMENTO ANTERIOR À PANDEMIA)
Sobre a visita ao estádio para assistir os jogos do clube, em torno de um
terço das respostas informou frequentar cerca de 80% dos jogos onde seu
time é o mandante, e a segunda maior parte destas respostas 21,2% nunca
vai a nenhum jogo presencialmente, já 48,2% dos torcedores participantes da
pesquisa relataram frequentar ocasionalmente o estádio para jogos, entre
19% a 79% das vezes em jogos do time em casa. Vale ressaltar que, foi
levado em consideração o momento antes do isolamento devido a pandemia.

37
34) O que faria você ir ao estádio com mais frequência?
Sobre a possibilidade de maior frequência aos jogos nos estádios, a violência
é o indicador mais preocupante para os torcedores, sendo esta representada
por 32% das respostas, enquanto em segundo lugar a localização do estádio
com 21,5% dificulta o acesso aos jogos, seguido pela falta de conforto e
horários, ambos 9,4%. Fatores como transporte 6,4%, e o preço de ingressos
5,4% aparecem posteriormente juntos a fase do time, a comodidade da
transmissão dos jogos em casa e falta de tempo, interesse, venda de bebida
alcóolica e disponibilidade de ir com amigos relatados de forma menos
expressiva.

38
39
Considerações finais
Primeira edição e atual edição da pesquisa

Comparado alguns aspectos da primeira edição da pesquisa “Perfil do torcedor de


futebol maceioense, 2018" com a presente e atual edição da pesquisa decidimos
separar de duas partes, a primeira a seguir melhor explanada sobre pontos cruciais
observados:

1. Observações sobre gênero


Em relação a consulta de gênero realizada pela pesquisa, vemos a pequena parcela
de adesão por parte do público feminino. Comparando com a pesquisa da Edição de
2019, houve uma queda de quase 20% da adesão da pesquisa por parte das
mulheres. Dentre os inúmeros motivos para ter gerado essa porcentagem, podemos
ressaltar dois. O primeiro motivo seria pela falta de interesse pelo esporte, seja por
desvalorização do futebol feminino no estado de Alagoas, ou mesmo, por
associação de alguns temas exclusivamente ao público masculino; já o segundo,
seria pelo próprio compartilhamento da pesquisa pelo público feminino, onde não
conseguiu abranger e ser igualmente proporcional.
Futebol, como qualquer outro esporte, é proporcionado para todo mundo,
independente de gênero. Meninas e mulheres são minoria na plateia dos estádios
onde a arte do futebol se apresenta.
Levantamento divulgado pela Federação Paulista de Futebol em 2020, indica que o
conceito de que o estádio não é local adequado para mulheres, a falta de
companhia ou incentivo para frequentar os jogos estão entre os principais fatores
para afastar o público feminino do futebol.
Para mudar esse paradigma, os times e a própria federação podem criar meios de
incentivo desse público ao futebol. Campanhas de marketing, descontos nos preços
dos ingressos e produtos de suas lojas, reforço da segurança e muitos outros.

40
2. Torcida de times unicamente Alagoanos
Ao comparar com a pesquisa anterior, notamos uma torcida alagoana mais
fidedigna, com um crescimento de aproximadamente 22%. Esse aumento se deve
pelas grandes conquistas que o futebol alagoano vem apresentando ao longo
desses anos e pela luta ao acesso da Série A do Brasileirão.
Em breve comparação do estudo a um outro realizado pelo Ibope em 2017, dentre
todos os estados, Pernambuco é o que apresenta uma torcida mais fiel em
comparação a todo nordeste. Com isso, vendas de produtos e serviços tendem a
crescer substancialmente.
Com uma torcida mais leal, consequentemente, os times devem focar em uma
estratégia de marketing para gerar um maior engajamento do seu público em
adesões ao sócio torcedor, mostrando todas as vantagens e benefícios que ambos
os lados podem alcançar, vendas de produtos e uma proximidade do o próprio
elenco à torcida.

3. Sobre a adesão do programa sócio torcedor


Ano após ano, os que estão ativos no programa sócio torcedor de seu time,
mostram um leve aumento no nível de satisfação de 5%. Ao que tudo indica, os
times estão fazendo uma ótima campanha fora dos campos para mostrar a ajuda
recebida pela torcida. Porém, esse número ainda pode melhorar, fazendo assim,
uma própria campanha boca a boca para incentivar novos membros a ingressarem
em algum dos planos.
Além de todos os benefícios, os times podem realizar uma prestação de contas
relacionada ao valor recebido do sócio torcedor para que todos os torcedores que
aderiram ao programa saibam para onde está indo o seu dinheiro e em que ele está
ajudando o clube para se reerguer.
Com os times Alagoanos sendo mais uns dos afetados nesta pandemia do novo
Coronavírus, contando com seus sócios e torcedores para superar essa crise
momentânea. Com a paralisação causada nesse tempo, o sócio torcedor se tornou
uma das poucas fontes de receita recorrentes do clube e tem sido fundamental para
manter as atividades, incluindo o pagamento dos salários de jogadores e
funcionários.

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Os preços acima da média dos planos disponíveis e o alto valor cobrado sobre os
pacotes de ingressos para a temporada são as principais causas para não adesão
ao sócio torcedor.
Porém, este fato oferece um grande desafio ao clube: Como inserir no futebol a
parcela de sua torcida que não consegue pagar os altos valores cobrados de uma
forma em que a receita continue sendo suficiente para manter um time campeão?
Devido a baixa procura por estádio nessa época de pandemia, os sócios torcedores
buscam usufruir de seus benefícios, principalmente, nos produtos, seja por
descontos ou sorteios. Seja para uso próprio ou para presentear alguém, uma forma
simples e direta que seu torcedor busca ter de seus times.
Uma das melhorias pensadas seria a criação de planos básicos e baratos, entre R$
7,00 e R$ 25,00, como feitos em times paulistas, para aproximar o torcedor
alagoano associado dos bastidores do clube com uma lista de conteúdos
audiovisuais exclusivos e restritos, com vídeos que trazem a rotina do futebol
profissional e base, materiais institucionais/históricos e novos projetos.
Outra opção seria o acesso antecipado dos sócios torcedores à escalação do time,
além de receber notícias oficiais sobre contratações, reforços e novos contratos de
patrocínio, também de maneira antecipada. Também seria possível fazer perguntas
semanalmente para integrantes do elenco, da comissão técnica e da diretoria, em
entrevistas exclusivas.

4. Sobre as mídias sociais


São as mídias sociais as ferramentas mais usadas para busca de informações e
interação com o clube pelos torcedores, sejam sócios ou não, algo que se tornou
comum é buscar informações online sobre negociações, transferências de
jogadores, tabelas e jogos, já existe um investimento nesse ponto especialmente no
instagram, porém há ainda um falta de alcance no potencial desta ferramenta o que
pode ser trabalhada através de interações com público usando as funcionalidades
da própria rede social, junto a estratégias de aumento de engajamento e alcance, de
longe se mostrou na pesquisa a ferramentas mais útil e eficiente em participação
dos respondentes.

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A segunda parte segue de forma mais comparativa ponto a ponto, utilizando-se
mais ativamente dos dados estatísticos apurados:

1) Em ambas as pesquisas, os resultados demonstram empate técnico entre o


tamanho da torcida dos clubes CRB e CSA, mostrando também que esses dois
clubes estão entre os preferidos dos clubes alagoanos.
2) Quando perguntados se torciam unicamente para um time alagoano, os dados da
pesquisa de 2018 mostraram que “Não”. Já na atual pesquisa a maioria dos
entrevistados disseram torcer unicamente para seu time alagoano.
3) Em relação aos Programa Sócio Torcedor, tanto na primeira edição do estudo
quanto na atual pesquisa, a maioria dos entrevistados disse não aderir a esses
programas, sendo 72,8% em 2018 e 65,8% em 2021.
4) Ambas as edições mostram que a maioria dos torcedores que aderiram ao
programa sócio torcedor mostram-se satisfeitos com o programa, onde 54,5%
disseram estar satisfeitos e 23,4% muito satisfeitos na edição de 2018, na edição
atual 83,88% responderam eu são satisfeitos e 1,94% muito satisfeitos.
5) Entre os motivos de adesão ao programa sócio torcedor, a primeira e a atual
edição mostram que a vontade de ajudar o clube é o principal motivo pelo qual a
maioria dos torcedores aderem ao programa. E a falta de interesse foi apontada
como principal razão para os torcedores não aderirem ao programa nos dados
de 2018, já em 2021 os motivos financeiros foram apontados como principal
motivo pelos quais a maioria dos torcedores não aderiram ao programa.
6) As vantagens e os benefícios foram apontados pela maioria dos entrevistados,
em ambas as edições, como motivos pelos quais eles fariam a adesão ao
programa sócio torcedor.
7) Em relação aos hábitos de mídia dos torcedores, ambas as edições mostraram
que os programas esportivos são os conteúdos mais assistidos na TV pelos
entrevistados, e que redes sociais são as mais utilizadas como fonte de busca
por informações dos clubes, como acompanhar resultados de jogos,
transferências de jogadores e interações diretas em perguntas como aprovação
de lançamento de nova camisa do time.em caixas de perguntas,

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Partindo das considerações resultantes dessa pesquisa, visionamos as seguintes
sugestões:
- Fortalecer a aproximação do público feminino através de ações de marketing
dos clubes, uma forma seria atrair a atenção também para a valorização da
presença do gênero como forma ativa de participação nos clubes e futebol
feminino;
- Especialmente no cenário pandêmico é evidenciada as redes sociais, porém,
não é algo exclusivo desse momento, o meio de interação mais direta e
constante com a torcida é por meio das mídias sociais, algo que precisa de
constante renovação e atenção pela quantidade de alcance mostrada na
pesquisa, e que pode ser a chave para engajar pessoas e abranger novos
torcedores como sócios do clube, aqui surge a oportunidade pouco
observada no instagram de times alagoanos, a interação com caixas de
perguntas e enquetes com torcedores, sorteios de camisa do clube ou
brindes, isso pode ser voltado tão aos sócios torcedores, como para quem
ainda não adquiriu nenhum plano;
- Sobre a questão de uso de marca, é algo funcional como lembrança afetiva
quando produtos de marcas parceiras são comparados com outras marcas
no momento da compra, sendo uma oportunidade de envolver um programa
de descontos para sócio torcedores junto a parceiros seja na compra de
produtos para si ou para presentear outras pessoas, isso possibilitaria o
engajamento de mais participantes como sócios, e seria um benefício de
importância relevante dentro e fora do cenário pandêmico. Esse programa de
descontos poderia funcionar de forma progressiva de acordo com o plano de
sócio torcedor optado, aumentando a abrangência de benefícios de planos
mais baratos, enquanto é benéfico proporcionalmente a planos com valor
premium.

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