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BRANDING LAB

VOCÊ ESTÁ
LENDO ESTE
GUIA:

CONTE SUA
HISTÓRIA
Você tem utilizado a sua história
de vida de maneira estratégica
na sua comunicação?

O Guia Conte a Sua História é um manual prático onde você vai


aprender a estruturar e organizar a HISTÓRIA DA SUA VIDA para
incluí-la na sua estratégia de posicionamento na internet. Como
seria organizar os fatos da sua vida e experiências para se conectar
e criar ainda mais confiança com o seu público? Aqui você terá um
passo a passo para seguir e contar a sua história fortalecendo a sua
autoridade e relacionamento com os seus seguidores.

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365 DIAS DE
BRANDING
Você está criando uma marca
e não sabe por onde começar?

Você já tem uma marca, mas não está satisfeita e sabe que precisa
de novas ações e estratégias para alavancar o seu posicionamento
e vendas? O 365 Dias de Branding é um Guia Prático com 365
exercícios práticos e ideias para todos os dias do ano. Ele foi criado
para empreendedoras e empresárias que querem se posicionar e
criar uma marca apaixonante na internet.

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E-BORN
Você quer criar e vender um
e-book próprio, mas não sabe
o que fazer, com quem falar,
nem por onde começar?

Você está perdido e precisa de um GUIA. Algo que te diga o que


fazer “antes”, “durante” e “depois“. Você precisa de um processo e é
exatamente isso que eu vou te entregar no Guia Prático E-born. Nele
você vai encontrar um processo simples e bem organizado para que
possa começar a sua jornada na vida de criar e-books que vendem!
Uma coisa é fato: Nunca escreva um e-book sem antes entender
todos os princípios e passos que vou te ensinar no E-born.

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Espero que você esteja muito empolgada para finalmente contar a


sua história e tornar a sua marca na internet mil vezes mais atraente
e interessante.

Histórias têm o poder de conectar pessoas, você sabe. Elas mexem


com a nossa emoção. E o melhor de tudo é que as pessoas tomam
suas decisões baseadas na emoção.

Pois é! Você pode até achar que existem pessoas super racionais e
que tomam decisões de maneira convicta, utilizando a sua “super-
razão”, mas todos sabemos que a decisão é prioritariamente formada
pela emoção no inconsciente.

Desde a pré-história, nossos ancestrais se reuniam em volta das


fogueiras para dividir com os outros suas experiências de caça, suas
conquistas e dores da convivência.

E a verdade é que nunca perdemos esse costume e amamos boas


histórias. Se não amássemos, não veríamos Harry Potter mover uma
geração inteira de fãs mesmo após uma década, Star Wars lotar os
cinemas, e não importa quanto tempo passe sempre vai haver histórias
novas e que geram interesse no público.

Mas, as boas histórias não ficam só no campo do entretenimento.


As marcas mais valiosas do mundo são mestres em contar boas
histórias. Não faltam exemplos de empresas que são completamente
apaixonadas e utilizam o storytelling para absolutamente tudo: a
Apple, Disney, Nike, Starbucks, Coca-Cola... A lista é imensa!

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Antes de começar oficialmente, nós precisamos entender que


storytelling é a arte de contar boas histórias.

Branding é a gestão da sua marca, que, por sua vez, é como as


pessoas te percebem. Ou seja, a sua marca é o que as pessoas
falam e pensam de você. Você não pode controlar isso tudo, mas
pode emitir os sinais certos para que elas te percebam da forma
como você quer ser percebida.

E é aqui que entra o storytelling: são as ferramentas dele que


vão te ajudar a contar a sua história da forma mais coerente e
interessante possível para que as pessoas entendam quem você é,
o que você faz, seus valores e posicionamentos. E isso vai fazer com
que elas se conectem fortemente com você.

Mais do que isso, uma história


bem contada vai fazer com que
essas pessoas não te esqueçam
nunca mais e queiram saber
cada vez mais sobre você.

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Eu sou a Ellen!
@branding.lab @brandinglabtalk
@ellenmeddeiros ellenmedeiros1

Atualmente sou fundadora e diretora criativa da Branding.lab.


Crio conteúdo na internet há mais de 10 anos e sou apaixonada
por Branding, criação de conteúdo e vida com propósito na internet.

Trabalho com Marketing e Branding há mais de 10 anos. Sou


graduada em Design Gráfico pela Uni7, certificada em Branding
pela ESPM, Opa! Escola de Design e tenho algumas centenas de
horas de estudos e cursos livres, incluindo temas como gestão,
liderança e comportamento humano.

Sou completamente apaixonada por esses assuntos! Entre textos


e invenções, passei muito tempo implantando, estruturando
e gerenciando times de Marketing (sempre responsável pelas
partes criativas de Design, Branding, Social Media e Audiovisual).

Cansei da vida CLT e resolvi ajudar pessoas de forma integral


na internet (e fora dela) que precisam do que sei. Por isso, criei a
minha marca de conteúdo.

Hoje nossa comunidade no Instagram já conta com mais de


320 mil pessoas apaixonadas por Branding.

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A partir da Branding.lab, meus materiais


e consultorias, incentivo as pessoas a:

serem mais criativas;

acreditarem nos seus dons e talentos;

produzirem conteúdo valioso sobre o que sabem;

acreditarem nas suas carreiras;

gerirem verdadeiramente suas marcas e seus projetos na internet.

Vamos Peço que, se este livro for realmente útil para


nessa? você e o ajude em algum momento da sua vida,
me envie uma mensagem ou um e-mail contando.
Esse feedback é super importante para mim!

E-mail: ellen@brandinglabonline.com

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Por que contar a sua história?


Para começar, eu preciso que você entenda o porquê você quer
contar a sua história, ou seja, o seu objetivo através do storytelling.

Isso é importante, pois tudo o que você for criar a partir de agora e
todos os fatos que selecionar, precisam reforçar esse objetivo.

Quero contar a minha história para:

( ) Me tornar uma referência na minha área de atuação.


( ) Ter mais engajamento no Instagram.
( ) Vender um produto em específico.
( ) Me diferenciar da concorrência na minha profissão.
( ) Me ajudar a conseguir um novo trabalho.
( ) Ajudar a criar autoridade para a minha empresa.
( ) Me conectar de maneira mais humana com os meus seguidores.

Em geral, esses são os objetivos de alguém que vai usar sua história
na marca. Se for o seu caso, marque um X nos quais você se identifica.
E depois, escreva no quadro em detalhes qual o seu objetivo
pessoal e porquê.

Exemplo: Me tornar uma referência como arquiteta na cidade de


Guarulhos para que possa cobrar 20 mil reais por um projeto.

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Sua vez:

Outro ponto importante é que nós precisamos falar sobre propósito.


Não dá pra falar de storytelling sem falar de propósito.

O seu propósito é o porquê você faz o que você faz. O motivo que faz
você querer contar a sua história para o mundo. Mais especificamente:
Como você – ou seja, a sua marca enquanto pessoa – contribui
com o mundo?

Vamos fazer um exercício prático para entender melhor! Aqui nós


iremos nos basear no método IKIGAI, que em japonês, significa
“razão de viver”.

Mas, para facilitar o direcionamento para a sua marca, coloquei mais


uma pergunta que é no que você acredita. Essa é a sua bandeira e
ela é super importante na descoberta do seu propósito.

Esta é uma ferramenta bastante intuitiva, por isso siga o modelo que
disponibilizamos e preencha de acordo com o seu estado atual.

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PS: Não se cobre tanto. Vá escrevendo com lápis o que vier na


mente e depois, se for o caso, apague, reajuste e organize. Você
sempre poderá voltar atrás.

Ex: Meu propósito é ajudar outras mulheres a contarem


suas histórias e se posicionarem para serem livres e
donas do próprio nariz através do branding pessoal

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Seu propósito:

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Antes de começar a efetivamente contar a sua história você vai


precisar de mais um elemento: definir o seu conceito.

Ele é o norte de tudo. Basicamente, é o porquê a história está sendo


contada, e vai te ajudar a definir fatos que entram e saem da narrativa.

A boa notícia? Existe uma fórmula que vai te ajudar a definir o


conceito. Eu, particularmente, detesto a palavra fórmula, mas é
assim que se chama. Ao contrário das fórmulas milagrosas que vemos
por aí, a fórmula XY não é um milagre, é só uma base que vai te guiar
a criar o seu conceito.

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Ela é importante
porque Y.
história sobre X.
Vou contar uma

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O X é o que. Um tópico, uma pessoa, um evento, uma coisa.

E o Y é o molho especial. É o motivo pelo qual as pessoas devem se


interessar por aquela história.

Mas atenção para algumas questões. O Y:

→ Precisa ser impactante.


→ Não pode ter função moral (tipo corrigir uma injustiça, inspirar
as pessoas…).
→ Tem que ter uma dinâmica que torne a história única. Por que as
pessoas devem ouvir essa versão da história?

Um exemplo:Vou contar uma história sobre o pavor que eu


tinha de trabalhar em escritório. Essa história é importante
porque antigamente esse pavor seria uma sentença do
meu fracasso, mas foi um impulso para ser livre.

Esse é o conceito da minha história. Entende que é muito mais legal do


que dizer: "vou contar uma história sobre mim porque quero inspirar as
pessoas com a minha liberdade"?

Minha história pode acabar inspirando sim, mas o conceito dela é muito
mais sobre mostrar o meu posicionamento do que inspirar alguém.

Agora é a sua vez. →

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O Conceito

Vou contar uma história sobre_______________________________

_____________________________________________________.
Essa história é importante porque _________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
____________________________________________.

Você não precisa mostrar essa fórmula XY para ninguém agora.


Não precisa publicar em lugar nenhum (a não ser que você queira, aí
tá liberado!), ela é só para te guiar na sua narrativa.

E lembre-se: a sua história precisa reforçar o seu objetivo.

Faz sentido contar a história do dia do seu nascimento para se tornar


uma autoridade no empreendedorismo? Provavelmente não.

Faz sentido contar a história do dia que decidiu pedir demissão


para empreender se você quer se tornar uma autoridade no
empreendedorismo? Provavelmente sim.

Por enquanto, guarde a sua fórmula XY, nós vamos usá-la nas próximas
etapas.

Agora, vamos dividir as formas de narrativas em dois tipos de estrutura,


para te ajudar a contar a sua história com mais clareza.

Vamos falar de macro história e micro história.

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HISTÓRIA
MACRO
→ ESTRUTURA 1
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→ ESTRUTURA 1

MACRO HISTÓRIA

Uma macro história é uma estrutura geral. É a sua história principal,


aquela que explica o porquê você faz o que faz.

A macro história é a que dá sentido para sua marca, que explica o que te
levou a ser quem você é. Em poucas palavras, é a sua narrativa central.

E aí você pode me perguntar: Ok, mas quando eu vou usar a minha


macro história?

Todas as vezes que você for se apresentar, todas as vezes que for falar
sobre quem você é.

→ Conheceu uma pessoa nova? Conte a sua macro história.


→ Vai criar post se apresentando no Instagram? Conte a sua macro
história.
→ Início de palestras e lives? Conte a sua macro história.
→ Começou um curso novo e vai se apresentar para os colegas?
Conte a sua macro história.
→ Alguém perguntou o que você faz? Conte a sua macro história.

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Todas as vezes que você for contar a sua macro história, vai precisar
contá-la completa? Não.

Por que eu não devo contar a minha macro história completa?

→ Você pode cansar o seu público.


→ As pessoas podem achar que você só está falando de si.

Por exemplo: se eu tenho 50 minutos de apresentação e uso os


20 minutos iniciais falando só de mim, vai tomar muito tempo do
conteúdo e as pessoas não vão querer ouvir tudo, já que quando elas
não te conhecem, ainda não se conectaram com você.

Então, o ideal é encurtar. A macro história completa é interessante


para quando você tem tempo e as pessoas já têm interesse em te ouvir.

Caso você tenha, por exemplo, 5 minutos para se apresentar, você


deve focar em contar a sua transformação.

Mas, se você tiver tempo (como em um post do Instagram), não


economize e conte a sua macro história inteira.

Sabendo para que você vai usá-la, é hora de construir, certo?

Todas as histórias precisam ter começo, meio e fim. Geralmente,


dividimos isso em três atos, que eu vou te explicar agora o que são.

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→ Ato 1

Apresenta os personagens

A personagem principal da sua história é você. Ser uma personagem


não significa que você é de mentira, só significa que a história gira ao
redor de você, que você é a protagonista.

Caso sua história tenha outros personagens, como uma amiga, mãe
ou qualquer outra pessoa, você vai falar também brevemente sobre
essa pessoa e o mais importante: a relação dela com você. O porquê
ela está na história.

Esse é o começo da sua história, a primeira coisa que você vai fazer.
Coloque características suas importantes para a sua história
nesse momento.

Por exemplo:

Eu, Luíza, nunca fui uma pessoa obediente. Desde criança detestava
ter horários para ir para a escola, para assistir aulas e fazer atividades.
Não gosto de rotina, me deixa entediada e eu nunca consigo me
manter muito tempo fazendo a mesma coisa.

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→ Ato 2

Introduz o problema
Depois de apresentado o personagem, é hora de mostrar o
problema. Qual é o conflito dessa sua história?

Por exemplo:

Eu (personagem), por detestar rotina e querer fazer os meus próprios


horários, odiava o meu trabalho e a rotina que ele me obrigava a ter
(problema).

→ Ato 3

Resolve o problema
(o que não necessariamente significa final feliz, as coisas podem
dar errado!)

E no ato 3, ou seja, o final da história, você vai contar como tudo se


resolveu. É basicamente o desfecho da história.

Por exemplo:
Eu odiava meu trabalho, então estruturei uma transição de carreira,
pedi demissão e finalmente fui empreender.

Ou então
Eu odiava meu trabalho, mas decidi ficar e aguentar por mais um tempo,
nesse momento precisava focar em pagar as minhas contas e dívidas.

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→ Ato 3

Mas é claro que as histórias não precisam (e nem devem) ser tão
curtas e resumidas em frases como mostrei aqui.

Você pode adicionar mais detalhes, sentimentos, emoções,


situações que levaram ao conflito e o que mais você achar relevante.

O importante é que você divida a sua história em começo


(apresentação dos personagens), meio (introdução do problema) e
fim (resolução do problema).

Mas, por enquanto, não precisa se preocupar com isso, é só um


conceito, uma linha temporal que é importante você saber para
poder organizar a sua história depois.

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A Linha do Tempo
Agora você vai escrever uma linha do tempo com todos os fatos da
sua vida que você acredita serem relevantes e que tem relação com
a sua fórmula XY. Todos eles, não economize! É melhor ter muitos
fatos e cortar alguns depois do que faltar pedaços na sua história.

Timeline

Com a sua linha do tempo montada, você tem algumas opções.

A primeira delas é ler todos os seus fatos e dividir em ato 1, ato 2


e ato 3. Essa é a forma mais simples de fazer e já vai tornar a sua
história bem interessante. Mas, existem outras formas mais
sofisticadas de se contar uma história!

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Chamado Ajuda
Retorno para Desafio sobrenatural
ou Aventura

(Presente Guardiões
dos deuses) CONHECIDO do limiar

DESCONHECIDO Limiar (Início da


Transformação)

A Mentor

Expiação Jornada
do Herói
Desafios e
Tentações

Revelação
Transformação

Abismo
Morte e
Renascimento
Ajudante

As jornadas.
Não dá pra falar de storytelling sem falar da Jornada do Herói.
Apesar de definitivamente não ser a única forma de contar
histórias, essa jornada é um roteiro narrativo que um autor chamado
Joseph Campbell – antropólogo, mitologista e escritor – criou e
que se baseia num ciclo com alguns passos para contar uma
história de transformação.

Eu sempre me incluí na Jornada do Herói, mas, na verdade, vim a


descobrir que ele não incluía as mulheres. Calma! Não é que ele
fosse machista ou algo do tipo, só que ele fez esse estudo baseado
em lendas e histórias de heróis mitológicos masculinos.

Lendo o livro “O feminino e o sagrado: mulheres na Jornada do


Herói", eu descobri que o próprio Campbell disse que a mulher
pode seguir a Jornada do Herói, mas ela tem um fardo natural a
mais que é o chamado para a maternidade.

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Eu discordei de imediato, nem toda mulher deseja ou tem o dom de


ter filhos. Mas, quando falamos sobre isso no Instagram, algumas
de vocês explicaram que a maternidade, quando falamos do nosso
feminino e principalmente no quesito espiritualidade, não quer dizer
simplesmente procriação e geração de bebês.

A maternidade, para nós, pode ser sobre gerar projetos e ser mãe
de novas criações. E nesse caso, sim, eu concordo plenamente. Em
resumo, o que eu quero dizer é: nós, mulheres, não nos encaixamos
tão bem na Jornada do Herói porque nós temos o dom criativo,
a vontade de criar novas coisas e gerar mudança o tempo todo.

Tive mais certeza disso quando descobri a Jornada da Heroína,


escrita pela psicoterapeuta Maureen Murdock. O livro dela, 'The
Heroine’s Journey: Woman’s Quest for Wholeness', que em tradução
livre fica algo como 'A jornada da heroína: a busca da mulher pela
integridade' é uma resposta ao livro 'O herói de mil faces' do
Campell e aborda a jornada do ponto de vista feminino.

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VOU DESTRINCHAR
MELHOR PRA VOCÊ
TODOS OS PASSOS
DA JORNADA DA
HEROÍNA!

É importante que preste atenção e por mais


que sinta que não faz sentido na sua realidade
agora, guarde as informações para usarmos
mais tarde, certo?

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→ Separação do Feminino:

É quando a heroína dá o primeiro passo em busca do


reconhecimento e do sucesso, porém, inserida (sem consciência
disso na maioria das vezes) em uma cultura patriarcal, que
supervaloriza os aspectos masculinos. Aspectos masculinos =
comportamento de dominação, ceticismo, controle...

→ Identificação com o masculino:

A heroína encontra um mentor, um guia que ela admira e que


vai ajudá-la a  transmitir valores, atitudes e encorajamento.
Importante: nesse momento da jornada, esse mentor é um
homem. Ou uma mulher com aspectos masculinos, aqueles que
falamos ali em cima.

→ A Estrada das Provações:

Esse estágio tem o mesmo nome da Jornada do Herói. Mas,


diferente dele, a heroína precisa superar os mitos da inferioridade
feminina, da dependência, da fragilidade e do amor romântico.
No mundo exterior, ela tem os mesmos obstáculos que o herói
para alcançar o sucesso. Ela age com objetivo de crescer na
carreira acadêmica ou corporativa, ganhar reconhecimento, e
patrimônio financeiro. Mas ela tem essa luta interior também
para superar os mitos que foram impostos para as mulheres.

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→ Encontrando o Apogeu do sucesso:

Aqui a heroína finalmente conquista tudo o que queria, que


pode ser qualquer coisa mesmo. O que ela tanto buscava. Ela
tem trabalhado nas tarefas de desenvolvimento necessárias
para ser adulta, para estabelecer sua identidade no mundo
exterior. Ela alcançou tudo o que se propôs a fazer, mas seu
relacionamento com o mundo interior é estranho. E aqui
temos uma divisão na Jornada da Heroína. A primeira parte
da jornada é impulsionada pela mente e a segunda parte é em
resposta ao coração.

→ Aridez Espiritual:

Ela não se reconhece mais, tem uma sensação de ter "se


perdido de si mesma" enquanto lutava. Ela tem medo de olhar
para as profundezas de si mesma e, em vez disso, se apega
a padrões de comportamento passados, relacionamentos
antigos e coisas que ela considera seguras, mesmo que não
representem quem ela é.

→ Iniciação e Descida para a Deusa:

A heroína passa por um período de introspecção, assim como


na Jornada do Herói ele entra na 'caverna', e vai procurar a
causa do vazio, a sua identidade.

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→ Anseio Urgente de Reconexão com o Feminino:

Buscando se reconectar com o feminino e completamente sem


rumo de como encontrar numa sociedade patriarcal, a heroína
segue a intuição e pode se apegar em práticas artísticas, na
meditação ou até na religião.

→ Curando o Rompimento entre Mãe e Filha:

A heroína cura suas feridas anteriores, o medo da fragilidade e


dos estereótipos femininos que fizeram com que ela rompesse
com essa parte de si mesma. Apesar do nome dessa etapa, o
laço não é necessariamente com a mãe, o laço representa a
comunidade a que ela pertence. Pode ser um movimento, uma
pessoa, uma situação…

→ Curar o Masculino Ferido:

Esse estágio envolve a cura dos aspectos não-relacionados


ou feridos de sua natureza masculina, ao mesmo tempo que
a heroína deixa suas projeções negativas sobre os homens
em sua vida que não causaram mal a ela. Essa etapa também
envolve identificar as partes de si mesma que ignoraram sua
saúde e seus sentimentos, que não aceitam os próprios limites
e não deixam que ela descanse.

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→ Integração do Masculino com o Feminino:

Ela aprende a integrar e equilibrar todos os aspectos de si


mesma, tornando-se finalmente uma mulher plena, um ser
humano em sua totalidade. Aqui ela recobra sua verdadeira
natureza e se aceita como é, integrando os dois aspectos de
sua natureza (masculino e feminino). Ela não resolve todos os
problemas, mas o sofrimento, enquanto ela não fugir, continua
fazendo-a evoluir.

Agora você pode ter pensado  que a Jornada da Heroína não vai te
ajudar em nada na sua história, principalmente na sua carreira, né? E
posso te dizer a verdade? De certa forma, você tem razão. A Jornada
do Herói é muito mais simples de ser inserida no mundo corporativo
por dois motivos:

1. Ela é estudada há mais tempo, temos mais referências dela e


ela está presente em praticamente todas as histórias de filmes,
livros, empresas e pessoas que vemos.
2. O machismo estrutural. O pensamento patriarcal é de que os
homens devem ser bem sucedidos, os homens devem comandar
corporações, são eles quem 'trabalham fora' e é por isso que
a jornada deles se encaixa melhor no universo de histórias
profissionais.

Você pode, se quiser, usar a Jornada do Herói. Eu vou explicá-la agora


pra você. Mas indico de verdade que você inclua a Jornada da
Heroína, e mais pra frente vou te ensinar uma adaptação para isso,
certo? Vamos por partes. 

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A Jornada
do Herói não é
a única forma
de contar uma
história.
Originalmente, de acordo com Campbell, a Jornada do
Herói tem 3 fases com 6 passos em cada uma. Mas o
Christopher Vogler, um roteirista de Hollywood, resumiu a
jornada em 12 passos que servem como um memorando
para os estúdios Disney. E essa é a forma mais conhecida da
Jornada do Herói, a que eu usei por muito tempo e que hoje
busquei adaptar. Vamos lá?

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1.Mundo comum:

É onde o herói é apresentado como uma pessoa normal


a partir do seu dia a dia. Aqui é onde começa a falar das
qualidades, defeitos, forças e fraquezas do herói para as
pessoas se identificarem com ele.

2. Chamado à aventura:

Normalidade, adeus! O chamado à aventura rompe com a zona


de conforto do herói e traz um desafio rumo ao desconhecido.
Esse chamado pode ser qualquer coisa que tire o protagonista
da sua zona de conforto, e que seja algo importante para ele. Ele
sabe que deve aceitar, mas tem medo.

3.Recusa do chamado:

Por causa desse medo e insegurança o personagem recusa


o chamado e tenta convencer a si mesmo de que não se
importa com aquilo, que não vai ser bom.

4.Encontro com o mentor:

Com essa desistência, esse medo, o herói precisa de um


empurrãozinho para agir. Nesse momento, ele encontra uma
pessoa (ou uma causa, uma força sobrenatural, uma crença…)
que motiva ele a aceitar o desafio.

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5.Travessia do primeiro limiar:

Esse é o momento do primeiro contato do herói com a


transformação que esse desafio vai causar. Ele descobre algo
legal sobre esse novo desafio, adquire uma nova habilidade
ou só uma vista de outra perspectiva, tipo “ah, ok, vai ser legal
fazer isso”.

6.Provas, aliados e inimigos:

Chegamos na metade da jornada. Vários obstáculos começam a


aparecer e o herói tem que enfrentá-los. São pequenos desafios
que vão preparar ele para o maior problema, que vai surgir depois.
Esse é um ponto que as pessoas que acompanham a história e se
identificam muito com o herói!

7.Aproximação da caverna secreta:

Com todos esses obstáculos, o herói começa a pensar “será


mesmo que devia ter aceitado isso?” e se recolhe, pode ser
em um lugar ou dentro dele mesmo, e começa a refletir. Esse
é um momento que gera muita expectativa nas pessoas e
que prepara o herói para o problemão que virá, mas que ele
ainda não sabe.

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8.A provação:

Aqui mora uma das partes mais importantes da história. O


que o herói era antes disso morre e agora ele é transformado.
Por exemplo: Uma pessoa que pede demissão no trabalho
para realizar o sonho de empreender. Ou nos filmes, a grande
batalha que o vilão quase mata o herói.

Nessa etapa, o herói basicamente passa por uma situação difícil


ao extremo e que vai mudar sua percepção sobre a jornada.

9.A recompensa:

Depois dessa luta, o herói recebe uma pequena recompensa.


Ele sabe que está mais forte. É uma vitória breve, como o
primeiro dinheiro vindo da vida empreendedora, por exemplo.
Mas ainda não é uma vitória definitiva!

10.O caminho de volta:

É hora de começar a voltar pra vida normal. Esse momento é o


de refletir sobre as conquistas, expor o sentimento de missão
cumprida e ser positivo sobre tudo o que rolou.

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11.A ressurreição:

Mas, ainda tem algo a ser feito. Com tudo que aconteceu, o
herói se tornou muito mais responsável. E agora ele tem a sua
última batalha para enfrentar: o inimigo ressurgiu e ele precisa
provar que está transformado. Por exemplo: uma proposta
para voltar a trabalhar em uma empresa com um salário
sensacional ou qualquer outra coisa que não condiz com a
grande transformação do herói. Ele precisa dizer não para
o inimigo e continuar sua missão, e essa batalha gera muita
tensão no público.

12. Retorno com o elixir:

Ufa! O herói volta para sua vida, com o seu valor reconhecido,
os inimigos derrotados e totalmente transformado. Ele vai
viver a vida comum a partir de agora, mas com aprendizados
totalmente diferentes de quando começou a jornada.

Se for pra resumir a Jornada do Herói em um único passo, em uma


única palavra, seria transformação. Tudo que o herói passa, tem um
único objetivo: Transformar a vida dele e ajudá-lo a cumprir o seu
propósito.

Voltando a Jornada do Herói vs. Jornada da Heroína, eu acredito


que a da Heroína tem muito mais a ver com o mundo interior, enquanto
a do Herói reflete o mundo exterior. Se você equilibrar essas duas
coisas, consegue criar a sua jornada. Vamos chamar aqui de Jornada
da Liberdade, certo?

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Criamos a Jornada da Liberdade juntando a do Herói e da Heroína de


uma forma que faça sentido e fique interessante do ponto de vista da
comunicação. Ou seja: não tem nada de terapêutico ou de busca de
autoconhecimento, apesar de ser necessário se conhecer um pouco
para contar a sua história.

A ideia é encaixar a sua história na jornada para que ela fique


interessante de ser contada. Vamos lá.

mundo comum
ir oc
lix ham
oe ad
c om oà
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to tu
re ra
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cu
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encont ro com o mentor
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Jornada da
Heroína mia
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i m a ç ã o d a c ave r n a s e c r e t a

@leticialmilani

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→ Passo 1

Mundo comum:
É onde você vai dizer quem você era antes da sua transformação
acontecer. O que você fazia, pelo que se interessava…

→ Passo 2

Chamado à aventura:
Algo mudou no seu mundo comum. Um desafio surgiu. Que desafio
foi esse? Lembre-se que esse desafio precisa ter relação com o seu
objetivo final. Por exemplo: começou a procurar vagas de emprego,
começou a pensar sobre sair da CLT para empreender…

→ Passo 3

Separação do Feminino:
Quando você começou a buscar o sucesso, quais pensamentos te
travaram? É aqui que eles entram. Por exemplo: pessoas que falam
que você deveria pensar menos na carreira e mais na família, que
mulher não serve para liderar, etc.

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→ Passo 4

A Estrada das Provações:


Esse estágio é o mais importante, que vai te transformar. Qual foi o
momento em que você precisou superar a ideia de que era inferior?
O que você fez? Qual foi seu grande conflito? Por exemplo: deixou
de lado todos os comentários sobre a sua vida, encarou o medo de
dar tudo errado e pediu demissão para empreender.

Um ponto importante: não esconda as dificuldades que você


passou por ser mulher. Um homem que decide sair do trabalho
para empreender geralmente é considerado corajoso, enquanto
algumas mulheres são taxadas de loucas. Essas nuances fazem
toda a diferença e principalmente quando contadas para outras
mulheres, geram conexão.

E o que a superação desse conflito gerou? Qual foi a transformação?


Por exemplo: depois de sair do trabalho, você percebeu que ia viver
infeliz se continuasse presa em um escritório e que empreender
não é tão fácil, mas é muito melhor que trabalhar para os outros.

→ Passo 5

Anseio Urgente de Reconexão


com o Feminino:
Você já sentiu que conseguiu o seu objetivo, mas mesmo assim
não estava completa? Fale sobre isso, sobre coisas que faz além do
trabalho para se manter equilibrada.

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→ Passo 6

Retorno com o elixir:


O seu momento de glória. O que a sua decisão lá o passo 4 mudou
na sua vida? Como ela é agora e o que é diferente de quando você
começou? O que você aprendeu com isso?

Essa é a jornada que montei para que você consiga contar a sua história
de um jeito interessante e autêntico, sem se ater totalmente à Jornada
do Herói e conseguindo se incluir, como mulher, em uma narrativa legal.
Lembre-se: você pode usar só a Jornada da Heroína, só a Jornada
do Herói ou também selecionar os passos de cada uma que fizerem
sentido para você.

Em nenhum dos casos você precisa cumprir todos os passos, se você


achar que não tem história para tanto. O único passo essencial que,
independentemente da jornada, você vai precisar cumprir é a estrada
das provações (conflito) porque ela é a que gera o mais importante
de uma história: a transformação.

Ali em cima eu te disse que todas as histórias precisam de uma


transformação, certo? Você vai precisar encontrar esse ponto de
transformação antes de escrever a sua macro história.

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E para facilitar a sua vida, eu vou te fazer algumas perguntas que vão
te levar a esse resultado:

Qual foi a situação mais difícil que você já


passou relacionada ao seu objetivo?

Qual foi o fato que aconteceu na sua vida que, antes dele
você era uma pessoa e depois dele se tornou outra?

Quando você sentiu que algo mudou, mesmo que pouco, e


você chegou mais perto do sucesso?

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Por exemplo:

O meu ponto de transformação foi quando, em janeiro de 2019,


decidi largar a minha carreira de quase 10 anos como gestora de
marketing em uma grande empresa nacional para empreender do
zero na internet como criadora de conteúdo e infoprodutora.

Agora é a sua vez de escrever o seu ponto de transformação:

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Não se preocupe se ele não sair de cara. Muitas pessoas travam nessa
etapa. Dedique um tempinho a ele, mas se não der certo, pule para as
micro histórias e volte aqui no final!

O que você vai fazer agora, depois de ter escrito o ponto de


transformação, é escrever abaixo a sua macro história. E já pode usar
o bendito ponto de transformação na narrativa para te guiar!

Se você dividir sua história em atos, o ponto de transformação


equivale ao final do ato 2 e começo do 3. Se usar Jornada da Heroína
ou Jornada da Liberdade, é a estrada das provações e na Jornada do
Herói, a provação.

Vamos ver os dois exemplos abaixo para se inspirar e entender na


prática: são as histórias da Letícia e da Carolina.

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História da Letícia

→ Mundo comum

Comecei a trabalhar com comunicação de verdade quando iniciei a


faculdade de publicidade e propaganda. Mas, antes disso, eu já tinha
começado a criar conteúdo no instagram com 16 anos, no último mês
de aulas da escola. Por que? Porque quando eu era adolescente eu
sofria muito bullying na escola, sempre estava na lista das mais feias da
sala, eu tinha medo de ser ainda mais zoada e nunca tive coragem de ir
atrás do meu sonho que era fazer conteúdos para o YouTube.

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Desde 2012 eu mantinha blogs anônimos, tumblrs e passava todas as


tardes assistindo vídeos, sonhando com o dia que eu poderia fazer
isso também. Em 2016, quando estava acabando a escola, já que não
tinha mais nada a perder, comecei a criar conteúdo no Instagram.

No ano seguinte eu comecei a estagiar, já na faculdade, e quase não


tinha tempo, mas me mantive criando conteúdo em paralelo. Meu
sonho era viver só disso, trabalhando de casa e sendo livre.

Em 2019, consegui realizar o sonho de ter clientes de social media e


poder trabalhar de casa. Junto com isso, eu mantinha o Instagram (na
época com dicas de moda), mas não tinha muito engajamento porque
eu já tinha usado automação, mudado de nicho muitas vezes e até
comprado seguidores no passado. Porém, eu tinha 15 mil seguidores
e algumas parcerias.

→ Chamado à aventura

Mas, mesmo tendo resultados, eu sentia falta de um propósito, de ter


algo maior do que falar. Não tinha mais motivação para criar conteúdo
de moda, não sabia mais sobre o que falar e pensei em criar um perfil
novo, em um nicho que eu realmente amasse.

→ Separação do feminino

Nessa época, eu sentia muito medo de perder o que já tinha feito.


Quando era estagiária, sempre via minhas ideias sendo postas de
lado e quando um homem falava a mesma coisa que eu, era ouvido.
Por isso, pensei que a ideia de criar um perfil do zero era loucura da
minha cabeça e deixei pra lá. Até porque eu tinha parcerias e perderia
o dinheiro se trocasse de conta.

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→ Estrada das provações

No dia 18 de janeiro de 2019, eu estava em um curso de mídias sociais


com o meu amigo, e decidi que abandonaria o meu perfil antigo no
Instagram. Era algo que eu já queria há tempos, mas eu sabia que
quando falasse em voz alta não ia mais querer voltar atrás. Aí eu
virei pra ele e simplesmente disse que trocaria o perfil com 15 mil
seguidores e várias parcerias, para investir em um novo nicho que
tivesse a ver com o meu propósito.

Ele (não por mal, realmente ficou preocupado!) achou loucura, mas
disse que ok. Muitas outras pessoas me disseram que era loucura e
que eu estava jogando fora 4 anos de trabalho. Mas quando eu disse
em voz alta, já estava decidido, não voltaria atrás.

A partir daí, comecei a buscar um nicho que realmente me


representasse. Como eu já tinha usado muita automação no perfil
anterior, o jeito seria começar do zero e eu aproveitei a mudança de
nicho para isso.

Foi aí que, sabendo que eu sempre amei comunicação e foi o único


assunto que eu não enjoei, e que inclusive era a minha área da
faculdade, que eu comecei a procurar sobre o que eu falaria dentro
da comunicação, e acabei descobrindo o branding pessoal, que se
tornou meu nicho novo.

→ Anseio Urgente de Reconexão com o Feminino

O perfil novo deu super certo, consegui bastante seguidores já na


primeira semana, com o tempo clientes incríveis e que eu pensei que
nunca teria a oportunidade de trabalhar chegaram até mim e eu tinha
certeza que tinha tomado a decisão certa, mas ainda faltava algo.

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Eu falava sobre mim, mas falava pouco sobre as minhas crenças que
importam tanto para mim. Foi a partir disso, quando tomei coragem
de assumir o que acredito (com muito medo de perder clientes e ter
que voltar pra minha vida de trabalho fixo!) que eu entendi que a minha
história era extremamente importante para a minha marca pessoal e
passei a abraçá-la.

Quando comecei a estudar a fundo o que era, descobri que eu


sempre fiz branding pessoal. Nos estágios, quando eu buscava ocupar
espaços vazios e fazer a diferença para ser notada, e na Internet, como
influenciadora. E aí eu me encontrei! Estava decidido: meu nicho seria
branding pessoal e eu usaria o storytelling para me destacar.

→ Retorno com o elixir

Agora, com o perfil 'novo' com quase 1 ano, eu tenho certeza que
tomei a decisão certa de mudar de nicho e investir em algo que
eu amava e me sinto completamente realizada, ensinando outras
mulheres a usarem suas histórias para construir uma marca que vai
fazer elas serem livres e donas do próprio nariz. E além disso, teve
também resultado financeiro: atraí clientes que eu realmente gosto de
atender e que eu achei que nunca teria acesso.

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Agora veja a história da Carolina

→ Mundo comum

Estava trabalhando em um restaurante e tinha uma rotina exaustiva


que me fazia muito mal, não tinha qualidade de vida nenhuma.

→ Chamado à aventura

Larguei meu emprego durante um período de transição porque recebi


uma proposta para trabalhar com produção de conteúdo em casa.
Foi o meu primeiro contato com home office, algo completamente
diferente de tudo que já havia feito.
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→ Recusa do chamado

A princípio não queria aceitar a proposta por não acreditar que seria
algo para mim, queria a segurança da CLT. Ser autônoma me parecia
algo muito arriscado e não acreditava no meu potencial com a escrita.

→ Encontro com o mentor

Duas coisas me fizeram aceitar a proposta de algo completamente


diferente: ter recebido muito apoio do meu namorado,
independentemente da escolha que faria; ter passado em uma
entrevista de emprego para loja, algo que eu disse que seria
temporário, mas que tive medo de que se aceitasse acabasse me
condicionando a uma vida sem propósito e sem energia e qualidade
de vida para tentar encontrar esse propósito.

→ Travessia do primeiro limiar

Comecei a trabalhar em casa e me senti bem melhor com um horário


flexível, autonomia e mais conforto. Isso mudou, inclusive, minha visão
sobre CLT.

Provas, aliados e inimigos - Apesar da nova rotina ser melhor, eu


vi que o home office não é tão fácil e também pode ser exaustivo.
Também comecei a perceber que não é exatamente aquilo que quero
e que isso está me afetando emocionalmente. Principalmente meu
autodesenvolvimento.

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→ Aproximação da caverna secreta

Comecei a me questionar sobre meu trabalho na empresa e passar


por um grande período de autocrítica. Mas entendi que estou aqui
por acreditar que qualidade de vida é prioridade e o home office me
oferece muito mais que isso, além de me dar mais oportunidades e
tempo de desenvolvimento.

→ A provação

Mesmo gostando de trabalhar de casa numa empresa que sou sócia


e me dá autonomia, minha rotina estava muito intensa e tive burnout
com 3 episódios graves.

→ A recompensa

Passar pelo burnout me fez entender que precisava fazer mais


por mim e pela minha saúde, o que só seria possível através do
autodesenvolvimento e autocuidado.

→ O caminho de volta

Iniciei um processo de autoconhecimento para me entender melhor


e ver o que de fato queria fazer da minha vida. O que não é nada fácil,
mas é muito necessário. Descobri coisas de mim que não gostava,
outras que amei entender e com isso, fui dando passos importantes.

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A Carol não fez os 12 passos da Jornada do Herói e resolveu parar no


passo 10, porque era o que fazia sentido dentro dos fatos da história
dela. Se esse for o seu caso também, tudo bem! Você não precisa
preencher religiosamente todos os passos. Como eu disse, o que mais
importa é o ponto de transformação!

Agora marque aqui qual jornada você vai usar para contar a sua
história. Lembre-se: nenhum dos formatos está errado. Você precisa
escolher o que faz sentido para você.

( ) Jornada da Heroína

( ) Jornada do Herói

( ) Jornada da Liberdade

( ) Dividir só em ato 1, ato 2 ou ato 3.

Sua vez! Escreva a sua macro história da forma que preferir:

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HISTÓRIAS
MICRO
→ ESTRUTURA 2

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→ ESTRUTURA 2

MICRO HISTÓRIAS
As micro histórias são os pedacinhos da sua história que reforçam
a sua macro história. São fatos menores, vistos por perspectivas
que também são relevantes para a sua marca pessoal, mas não tão
transformadoras a ponto de fazer parte da macro história.

Lembra daqueles fatos que ficaram na sua linha do tempo, mas não
entraram na Jornada do Herói? Eles podem entrar aqui. O ideal é que
você monte um banco de micro histórias com eles e também encontre
novos fatos sempre que puder, para manter o banco atualizado.

Para ter ideias legais, você pode contar com algumas ferramentas
do storytelling:

→ Ferramenta 1:

VULNERABILIDADE
Nos apaixonamos pelas qualidades, mas amamos os defeitos.

No dicionário, vulnerabilidade é um termo associado à fraqueza. Mas,


a real é que na vida – e no storytelling – não funciona bem assim. Na
verdade, a vulnerabilidade tá muito mais ligada a coragem e força.

Você já deve ter ouvido falar de Brené Brown, professora e


pesquisadora da Universidade de Houston e que estuda há 20 anos o
tema vulnerabilidade. Ela também tem duas palestras no Ted Talks
que, juntas, foram vistas mais de 60 milhões de vezes e tem vários
livros publicados sobre o tema.

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Vulnerabilidade é uma exposição emocional. É sentir. E a Brené dá


exemplos incríveis pra gente entender por que vulnerabilidade não
deve ser considerada fraqueza, mas sim força e coragem: me impor
e defender meus amigos quando ouço críticas sobre eles; expressar
uma opinião impopular.

E um exemplo mais pesado, mas que vou colocar aqui pra te causar
impacto e finalmente mudar seu pensamento sobre vulnerabilidade:
ligar pra um amigo que um familiar acabou de falecer. Caraca! Essas
são atitudes de fraqueza? Claro que não. Muito pelo contrário. São
atitudes muito corajosas.

Veja este trecho do livro “A coragem de ser imperfeito”, da própria


Brené Brown, para sintetizar tudo que nós falamos até aqui.

“Colocar-se ao lado de alguém que atravessa uma grande


dificuldade é fraqueza? Assumir responsabilidade é coisa
de gente fraca? Voltar para o jogo depois de perder um
gol feito é sinal de fraqueza? NÃO. Vulnerabilidade soa
como verdade e é sinal de coragem. Verdade e coragem
nem sempre são confortáveis, mas nunca são fraquezas.” –
Brené Brown

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Mas tem um motivo para a gente se sentir desconfortável em situações


vulneráveis. E esse motivo é a famosa vergonha.

A vergonha é o medo da desconexão. Mas a verdade é que todas,


todas as pessoas do mundo sentem vergonha. Isso é universal.

Não, você não é um cristal envergonhado. Todo mundo sente


vergonha. E é por isso que, quando você lida com a vergonha e expõe
uma situação vulnerável, você se conecta com as outras pessoas. Elas
também já sentiram vergonha por algum motivo, e é exatamente esse
sentimento que faz elas terem empatia por você.

E agora, você já deve imaginar o porquê a vulnerabilidade precisa estar


presente na sua narrativa, né? A vulnerabilidade gera conexão.
E, afinal de contas, é isso que queremos com a nossa história. Nos
conectarmos com a nossa audiência de maneira interessante.

Um exemplo prático de vulnerabilidade


na história que vimos da Letícia:

No seu perfil anterior, ela destruiu o seu engajamento. Como? Usando


automação por muito tempo e comprando seguidores. Isso derrubou
o seu engajamento num nível que, junto com a procura pelo seu
propósito, foi um dos motivos dela ter abandonado o perfil que havia
construído com 15 mil seguidores.

E ela demorou anos para lidar com a vergonha e ter coragem de


contar isso pras pessoas. Mas quando contou, elas sentiram empatia.
Muitas falaram com ela via direct, outras comentaram que também
cometeram o mesmo erro... Enfim, a mensagem repercutiu e isso
aconteceu porque ela mostrou uma situação verdadeira e vulnerável,
sem máscaras. Isso é o que conecta.

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Esse é só um único exemplo. Poderíamos citar vários: os anos de


bullying na escola, ter estado na lista de meninas mais feias da sala,
nunca ter se sentido completamente feliz quando estagiava porque,
mesmo tendo bons trabalhos, não se sentia livre...

São vários exemplos dentro da narrativa dela. Você precisa, e eu


não tenho dúvidas de que vai conseguir, encontrar pontos de
vulnerabilidade na sua história.

Tenha sempre em mente: tudo o que você fala deve ter relação com
o seu propósito e reforçar o seu objetivo, inclusive os pontos de
vulnerabilidade.

Vamos rever os exemplos:

→ Ter usado automação e comprado seguidores no passado;


→ Trabalhar por muito tempo sem ter um propósito definido;
→ Passar anos sofrendo pela própria aparência na época da escola;

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→ Se sentir uma fraude e sofrer com a síndrome da impostora.

Agora é sua vez!


Liste pelo menos 5 pontos de vulnerabilidade que podem
servir como micro histórias para você.

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→ Ferramenta 2

ROTINA
Agora você pode ter se perguntado: mas, e a minha vida? Eu posso
mostrar minha rotina? Pode e inclusive é ótimo que mostre! A única
coisa que você precisa ficar atenta é contextualizar tudo com o seu
objetivo principal.

Devo mostrar meu pet? Ele é fofinho, mas depende. Se for só mostrar,
sem contextualizar, eu indico que faça só de vez em quando. Mas se
você tem uma história de como o seu pet te ajudou a superar algo, por
exemplo, pode contar.

Sempre tente contextualizar com o objetivo que você definiu lá no


começo desse material.

Pergunte-se:

como eu posso fazer esse elemento da minha


rotina se transformar em algo que reforce o
meu objetivo como marca pessoal?

Um outro exemplo mais claro: devo mostrar tudo que eu leio, assisto,
todos os lugares que vou? É mais interessante que você mostre livros
que têm relação com a sua área de atuação, por exemplo. Se você
quer ser vista como uma boa pediatra, é mais interessante mostrar
livros infantis e de educação do que romances policiais.

E atenção: Não minta. Selecione o que é estratégico da sua rotina


para mostrar. Mas, também tem uma exceção nessa história toda!
Que é a Quebra de Expectativa.

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→ FERRAMENTA 3

QUEBRA DE EXPECTATIVA
Certo, você sempre mostra os livros que lê de acordo com a sua
carreira. As pessoas já estão acostumadas a te ver falando sobre livros
infantis e de administração. Eis que um dia, você surge mostrando o
romance que você acabou de ler!

Está errado? Não. Você está fazendo uma quebra de expectativa. As


pessoas esperam ver um determinado tipo de coisa no seu perfil e, se
uma vez ou outra você aparecer com outra “pauta”, isso vai dar um efeito
'uau', chamar a atenção delas e provavelmente gerar engajamento.

O que você faria se uma pessoa que você acompanha fielmente e vive
postando lanches do McDonalds e batata frita, em um dia mostrasse
uma salada? Provavelmente você comentaria 'opa, o que aconteceu
aí?', esse é o poder da quebra de expectativa.

Mas, use a Quebra de Expectativa com cautela. Você precisa estabelecer


uma rotina de repetição, mostrar sempre fatos e assuntos que reforçam
a forma como você quer ser vista e, uma vez ou outra, pode quebrar essa
rotina para gerar esse espanto da quebra de expectativa.

E é óbvio que você pode mostrar outras coisas simplesmente porque


você quer. Mas aconselho que esse conteúdo seja minoria.

E lembre que as suas micro-histórias sempre estão em atualização,


todos os dias acontecem coisas que podem virar micro-histórias.
Comece preenchendo o quadro com o que você tem agora, mas
trate como um banco de histórias que você sempre pode adicionar
coisas novas.

Agora você já sabe onde encontrar as micro-histórias. Mas, como


montar a estrutura desses casos?

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Uma micro-história
geralmente é dividida
em 4 momentos.

Ação - Algo acontece que gera curiosidade.


Exemplo: No perfil antigo, Letícia comprou mil seguidores.

Detalhes curiosos - Temos essa curiosidade um pouco


saciada. E nesse momento já precisa engatilhar uma nova surpresa,
que gera nova curiosidade.

Exemplo: Ela fez isso porque queria muito entrar em uma plataforma
de influenciadores, mas tinha 4 mil seguidores e para entrar precisava
de 5 mil. O problema foi que comprar esses seguidores foi a pior coisa
que ela poderia ter feito.

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Punchline - Renova a curiosidade, tem impacto, dá um novo


fôlego para história. É o momento que mais será lembrado.

Exemplo: por causa disso, o perfil perdeu engajamento e, com 5 mil


seguidores as publicações não chegavam nem a 5 comentários. Ela
nunca conseguiu recuperar o engajamento, mesmo tentando por 4 anos.

Reflexão - Não precisa estar em todas as micro histórias, pode


acabar no punchline. Mas caso você tenha uma lição, esse é o
momento de falar!

Exemplo: depois que percebeu que não tinha mais jeito, resolveu
fazer uma nova conta e investir no longo prazo.

Essa é a estrutura básica de uma micro-história. Não precisa seguir


religiosamente, assim como na macro história, mas é interessante
que você se baseie nesse roteiro e lembre-se que todas as histórias,
inclusive as micro, precisam de um conflito.

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O SEU BANCO DE
MICRO-HISTÓRIAS
Lembre-se que as suas micro-histórias sempre estão em atualização,
todos os dias acontecem coisas que podem virar micro-histórias.

Comece preenchendo o quadro com o que você tem agora,


mas trate como um banco que você sempre estará adicionando.

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ESTAMOS
CHEGANDO
AO FIM…
Na verdade, é o começo da sua grande história
sendo transmitida para as pessoas. Quanto mais
contar a sua história e usá-la para trabalhar a sua
marca e o seu posicionamento, mais irá gerar
conexão e consequentemente ter seu trabalho
reconhecido e valorizado. Elas nunca mais vão
esquecer de você!

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CONTANDO A SUA
HISTÓRIA DE MANEIRA
INTENCIONAL PELOS
PRÓXIMOS:

30 DIAS

Pensando na aplicação prática de tudo que você


aprendeu aqui, este é um calendário especial para
você planejar conteúdos com a sua macro história
e micro histórias pelos próximos 30 dias.

Vamos nessa?

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Dia 1 Dia 2

Conte sobre como você Fale sobre um problema


começou a sua carreira que passou no trabalho
na sua área de atuação. e o que ele te ensinou.

Dia 3 Dia 4

Compartilhe sobre as Escolha um momento


suas inspirações pessoais marcante da sua linha
para fazer o que faz. do tempo e aprofunde
detalhes do que
aconteceu naquele fato.

Dia 5 Dia 6

Fale sobre o que você gosta Mostre algo do seu contexto


de estudar e quais temas te — família, cenário da casa,
atraem além do trabalho. animal de estimação...

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Dia 7 Dia 8

Conte sobre o seu grande Fale de um objetivo


porquê e pergunte qual de vida que você tem
é o do seu público. e o que está fazendo
para conquistá-lo.

Dia 9 Dia 10

Conte sobre uma vitória da Compartilhe um ritual


sua carreira/empresa e o da sua rotina — quando
que ela significa para você. começa a trabalhar,
quando sai do trabalho...

Dia 11 Dia 12

Se apresente para quem Faça um momento quebra


acabou de chegar no seu de expectativa fazendo
perfil, focando no seu o contrário de um ritual
ponto de transformação. que você faz sempre.

70
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Dia 13 Dia 14

Compartilhe sobre um Fale sobre algo que te


valor inegociável seu, deixa muito feliz no seu
dizendo como ele passou dia a dia e porquê.
a fazer parte da sua vida.

Dia 15 Dia 16

Mostre uma frase que te Conte sobre uma viagem


inspira e compartilhe com que você fez a trabalho
os seguidores o porquê. e o que aprendeu nela.

Dia 17 Dia 18

Faça uma relação de uma Conte para as pessoas


experiência pessoal sua como o seu contexto —
com o trabalho, falando o cidade, país, escritório,
que aprendeu com ela. pessoas — te inspira
no seu dia a dia.

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Dia 19 Dia 20

Fale algum conselho bom Mostre um feedback de


que você recebeu e como um cliente especial e conte
ele mudou a sua vida. sobre a sua relação de
trabalho com essa pessoa.

Dia 21 Dia 22

Fale sobre hábitos que te Conte para as pessoas


ajudam no dia a dia e como sobre o maior objetivo do
era sua vida antes deles. seu negócio e como você
vê ele daqui 10 anos.

Dia 23 Dia 24

Fale sobre um fato curioso Mostre os bastidores


da sua infância — se for sobre algo que você está
confortável, pode até criando e conte o propósito
convidar alguém (a mãe, por do que está fazendo.
exemplo) para participar.

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Dia 25 Dia 26

Escolha algo que você Fale sobre alguém que


não suporta e é indignada, você era fã durante a
explicando o porquê infância/adolescência
da sua indignação. e como essa pessoa/
personagem te inspirou.

Dia 27 Dia 28

Mostre quem está com


você no seu negócio, sejam Compartilhe algo que
sócios, equipe ou mesmo você já fez na sua empresa
pessoas que te apoiam. e se arrepende.

Dia 29 Dia 30

Mostre uma música que te


Compartilhe um péssimo
inspira e conte o porquê.
conselho que recebeu e
conte sobre o que aconteceu
— e o que você aprendeu.

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& Respostas

1 Posso contar a mesma história mais


de uma vez? Não fica repetitivo?

Pode. As pessoas aprendem por repetição, então, se você contar


uma história uma única vez, provavelmente elas não vão se lembrar.
Além disso, todo mundo está exposto o tempo inteiro a uma
enxurrada de informação e não costuma prestar atenção no que vê
uma única vez.

Caso a pessoa se lembre, ela provavelmente vai ficar empolgada


dizendo - ou comentando - 'eu já conheço essa história!' e vai te ajudar
a contar, lembrar detalhes e comentar. Ela vai se sentir incluída.

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2 As pessoas não vão me achar egocêntrica


se eu ficar contando as minhas histórias?

Não. Nesse livro você aprendeu a contar boas histórias, e


boas histórias são entretenimento e geram emoção. Existe um
mito muito forte na internet de que só 'dicas' são conteúdo de
qualidade, que você precisa sempre ensinar algo. Não mesmo!

Entretenimento também é conteúdo de qualidade. A partir do


momento em que a pessoa do outro lado sentiu uma emoção (riu,
sentiu empatia, se sentiu abraçada, ficou reflexiva, se identificou…)
deixa de ser só sobre você e se torna sobre vocês, existe uma ação-
reação. Então, não precisa ter medo de parecer egoísta!

3 Como começar uma história?

Como muitas coisas na vida, você tem diversas opções. Pode


começar apresentando o personagem, falando do conflito (ótima
estratégia para prender a atenção das pessoas!), apresentando
detalhes da cena… tudo depende do objetivo daquela história
específica e da situação que você está.

Em apresentações em eventos, por exemplo, você pode começar


dizendo com o que trabalha e porquê. No Instagram, comece com
uma frase que desperte curiosidade para a pessoa continuar lendo.

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4 Como terminar uma história?

O final da sua história sempre deve deixar uma sensação de 'uau'.


Você já ouviu falar de um filme que era muito ruim, mas o final
salvou? Pois é, a mesma coisa acontece no storytelling. A emoção
do final é o que as pessoas vão guardar da sua história.

Por isso, deixe um detalhe surpreendente para revelar no final ou


relembre a emoção principal da história, por exemplo: "e foi por isso
que eu me senti tão impotente dentro dessa situação" ou então "foi
por isso que esse foi o dia mais intenso e feliz da minha vida".

No caso de posts no Instagram, tanto nos stories quanto no feed,


você pode usar uma chamada para a ação. As pessoas não sabem
o que devem fazer se você não indicar para elas. Por isso, escolha
uma CTA e coloque, como a frase "comenta aqui embaixo: você já
passou por uma situação parecida?".

Como conectar a minha história


5 com a dor do meu público?

Pense sempre no que vocês têm em comum na jornada.

Quais problemas que você passou e que seu público também


passa ou já passou?

Mapeie pontos da sua história que traduzam isso e enfatize os


detalhes que são semelhantes com a rotina da sua audiência.

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6 Faz sentido contar histórias dos


meus produtos e serviços?

Com certeza! Essa é uma forma excelente de humanizar o que você


vende.

Se você não sabe o que falar de início, busque compartilhar o


porquê você criou aquele produto ou serviço, como teve a ideia
e também histórias de clientes, contando como esse item ajudou.
Com o tempo e o costume de contar histórias, naturalmente você
vai encontrar outras oportunidades para falar.

7 Como deixar a minha história


mais emocionante?

Dando sempre destaque para os sentimentos. Evite descrições


minuciosas de coisas que não são emoções, como horários e
datas, por exemplo. Se não for crucial para a história, as pessoas
geralmente não querem saber.

Foque em descrever emoções, como você se sentiu no momento, o


que passou pela sua cabeça, como você se sente hoje sobre isso, o
que aprendeu, o que se arrepende… Isso tudo vai gerar conexão na
mente do público e tornar a história mais emocionante.

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8 Devo incluir pessoas reais da minha


vida nas minhas histórias?

Isso fica a seu critério, mas eu acho interessante que inclua. Se


você preferir, pode não citar nomes para evitar exposição, mas é
interessante sim contar coisas sobre o seu contexto e que envolvem
outras pessoas.

Caso a pessoa não se importe de ser citada, você pode ficar à vontade
para falar, marcar, etc. Caso contrário, pode citar genericamente como
'um amigo', 'uma pessoa da família', etc.

9 Quais são os lugares que posso contar


histórias além do Instagram?

Em absolutamente todos os lugares!

E-mail marketing, blog, palestras, como exemplos em cursos,


descrição de produtos, redes sociais como o LinkedIn, em reuniões,
conversas com outras pessoas… Todo lugar é propício para você
contar histórias e gerar conexão com a sua marca de forma natural
e espontânea.

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10 Contar minha história não


é superexposição demais?

Depende de onde você quer colocar os holofotes. Você não precisa


contar histórias extremamente pessoais, da sua vida privada, se não
se sentir confortável.

Pode se limitar a coisas da vida profissional e que tem relação direta


com a marca que você está construindo. E claro, essas histórias não
precisam ser em vídeo, elas podem ser escritas ou narradas, por
exemplo.

11 E se a minha história não for interessante?

Vai por mim, todas as histórias são! Mesmo que você ache que
ninguém vai se interessar pelo que você vai falar, se você usar as
técnicas que aprendeu neste livro, vai saber tornar a história mais
comum do mundo super emocionante, simplesmente porque vai
conseguir fazer as pessoas se identificarem.

Além disso, com o tempo você vai aprender a apurar seu olhar e
enxergar histórias interessantes em absolutamente tudo. Comece a
praticar e vai entender o que eu estou falando!

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12 Devo escrever sempre em primeira pessoa?

Em geral, é a forma que as pessoas mais usam para gerar uma


conexão imediata, aquela ponte eu — você. Mas não tem regra,
você deve usar o que melhor se adequar ao tom de voz da sua
marca, está tudo bem se não for na primeira pessoa.

13 Contar os meus erros pode me


prejudicar de alguma forma?

Não! Como eu disse, os seus erros te tornam vulnerável e humana.


Todo mundo erra :)

Mas, caso você esteja em dúvida sobre compartilhar algo ou não,


pense se você aprendeu algo interessante com aquele erro que te
fez evoluir.

Se sim, pode ficar tranquila! Conte e dê ênfase ao seu aprendizado


depois.

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14 Como saber se as pessoas se


conectaram com a minha história?

Elas mesmas vão falar! Se prepare para comentários e directs


dizendo que se identificou, que achava que só ela passava por isso,
que amou ver esse seu lado…

Às vezes isso não vai acontecer de primeira! Pode ser que sim, mas
na maioria das vezes as pessoas precisam adquirir confiança antes
de conversar.

Depois, vai ser cada vez mais comum nas conversas surgir "ah,
lembro do dia que você contou sobre...".

Não se desespere se não surgirem pessoas falando sobre as suas


histórias de imediato, isso também requer constância.

15 Posso inventar histórias


para a minha marca?

Não, não e não! Essa é uma das piores coisas que você pode fazer
para a sua marca.

Quando você inventa alguma coisa — a não ser que esteja claro que
é uma história fictícia — as pessoas uma hora ou outra descobrem a
mentira e isso quebra a confiança delas, gerando uma mancha que
vai ficar eternamente na sua marca. Por isso, invista em histórias reais!

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16 Posso usar histórias de outras


pessoas para humanizar?

Pode sim! Histórias que você ouviu na infância, histórias de famosos


que ilustram algo que você quer falar, histórias de conhecidos…
elas são super interessantes, mas sempre deixe claro que você está
contando uma história de outra pessoa!

17 Qual a diferença de storytelling e copy?

O storytelling é uma junção de técnicas que te ajudam a criar


histórias a partir das suas vivências e vivências de outras pessoas,
para gerar conexão com o público para diferentes objetivos.

Já copywriting é escrever textos buscando vender algo. Um produto,


um serviço, uma ideia… Eles têm técnicas específicas, como gatilhos
e formas de escrever, que induzem a uma ação.

18 E o que é mais importante


entre as duas técnicas?

Não tem uma melhor do que a outra!

Na verdade, as duas são complementares e não concorrentes. Uma


copy pode ficar ainda mais interessante e persuasiva se você usar
técnicas de storytelling nela!

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As pessoas não vão achar chato se eu


19 tomar tempo delas contando histórias
em apresentações, por exemplo?

Não! Na verdade, elas vão achar chato se você não fizer, simplesmente
porque muito provavelmente não vai ter emoção no que você está dizendo.

Quando você conta uma história, as pessoas costumam ficar tão


envolvidas que nem percebem que o tempo está passando.

Lembra quando você estava na escola ou na faculdade, e aquele


professor incrível começava a contar histórias da vida e todo mundo
parava para ouvir? Ou então quando a sua avó vai te contar pela
milésima vez a mesma história, mas mesmo assim você ouve como se
fosse a primeira? É exatamente assim que acontece quando você conta
uma história. As pessoas param para ouvir, e nem percebem que aquilo
está 'tomando tempo' delas.

20 Uma mesma história pode ser


usada em vários contextos?

Sim! Geralmente, uma mesma história se encaixa em diversas


situações. Mas se você achar necessário adaptar algum
detalhe, pode fazer sem problemas.

Por exemplo: usar uma história que você contou no seu


Instagram, em uma reunião, só encurtando ela ou falando de
um detalhe profissional que não mencionou antes. Fique à
vontade para adaptar como quiser, a história é sua! :)

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É AQUI QUE VOCÊ


VAI COMEÇAR
A ORGANIZAR,
ESCREVER E CONTAR
A SUA HISTÓRIA PARA
O MUNDO!

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Lembre-se: desde que você nasceu, a sua história é


especial. Mas agora você sabe como comunicá-la da
melhor forma possível para beneficiar a sua marca e
posicionamento digital.

Muito obrigada pela companhia até aqui. Nunca


se esqueça de que você é livre para se expressar
e contar a sua história para o mundo do seu jeito.
Alguém em algum lugar precisa ouvi-la.

Beijos, Ellen e Branding Lab.

Esteja junto em:

Instagram: @branding.lab

Branding.lab
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