1) No período neolítico, os assentamentos humanos incluíam necrópoles para honrar os mortos.
2) Com o desenvolvimento da agricultura, os humanos se tornaram sedentários e fundaram as primeiras cidades organizadas.
3) Na civilização egípcia, as cidades dos vivos eram centradas em torno da construção de pirâmides para os faraós, enquanto as cidades dos mortos eram representadas por tumbas e pirâmides majestosas.
1) No período neolítico, os assentamentos humanos incluíam necrópoles para honrar os mortos.
2) Com o desenvolvimento da agricultura, os humanos se tornaram sedentários e fundaram as primeiras cidades organizadas.
3) Na civilização egípcia, as cidades dos vivos eram centradas em torno da construção de pirâmides para os faraós, enquanto as cidades dos mortos eram representadas por tumbas e pirâmides majestosas.
1) No período neolítico, os assentamentos humanos incluíam necrópoles para honrar os mortos.
2) Com o desenvolvimento da agricultura, os humanos se tornaram sedentários e fundaram as primeiras cidades organizadas.
3) Na civilização egípcia, as cidades dos vivos eram centradas em torno da construção de pirâmides para os faraós, enquanto as cidades dos mortos eram representadas por tumbas e pirâmides majestosas.
PAPER 3 – CONSTRATE DA CIDADE DOS VIVOS E DOS MORTOS
No período neolítico, o homem já demonstrava sua “preocupação”, até mesmo
sentimentalismo, de valorizar a memória de seus entes queridos e próximos falecidos, através de monumentos feitos de amontoamento de pedras na maioria das vezes. Os locais que os vivos destinavam aos mortos ficou conhecido como Necrópoles, o que hoje podemos considerar como um cemitério. Considerando também como a primeira cidade, já que o homem ainda estava evoluindo em questão de moradia e ainda não possuía uma moradia fixa, sendo assim as Necrópoles, cidade dos mortos, como primeiro local fixo que tinha um valor significativo para o povo daquela época. O tempo foi passando e com isso o homem também evolui, deixou de ser nômade para ser sedentário, passou a dominar a agricultura e se desenvolver em um local. O que deu início as primeiras cidades organizadas, constituídas de moradias, economia e religião. Formando diferentes civilizações que guerreavam entre si para garantir sua proteção e moradia.
Posteriormente aos povos Mesopotâmicos, surge os NOMOS, que eram
diversos clãs e diferentes origens que habitaram o Egito Antigo constituído apenas por um rio, o Nilo. Esses povos passaram pela mesma dificuldade que os mesopotâmicos, em questão a aprender a domar a natureza para sua sobrevivência. Já tinham uma civilização formada após a unificação, sociedade sem mobilidade social. Composta agora por um “Deus vivo” o Faraó, que detinha o poder centralizado, enquanto haviam duas divisões de ordem, primeira ordem: sacerdotes, funcionários da monarquia e nobres, enquanto na segunda ordem: os artesãos, soldados, camponeses e escravos. As cidades desse novo povo, era totalmente diferente da organização que aconteceu na Mesopotâmia. Apesar de ter sido desenvolvida em torno de um rio, a cidade egípcia era baseada em monumentos de pedras, tumbas e templos e não em estruturas da cidade-palácio e da cidade rural. Nesta nova organização a cidade era voltada ao rio e sua área fora daquele espaço tinha sua zona desértica, sem vida. O local de habitação dos vivos não havia grandes estruturas como os templos e palácios. Moradias simples, feitas de barro seco ao sol que continham somente o necessário, com espaços divididos da seguinte forma: a entrada, um adro, uma dispensa, uma sala, um vestíbulo e um depósito. Ambientes esses compactos e fechados, de adobe e taipas para garantir sombra e umidade. A cidade dos vivos então, era formada por vilas operarias/ocupação para a construção de pirâmides que serviam como tumbas para os Faraós, que acreditavam que após sua morte eles voltariam a vida, por isso seus corpos eram guardados nas pirâmides juntos com seus pertences para quando voltassem a vida pudessem usufruir novamente dessas riquezas. Junto com o faraó, dentro da pirâmide poderia ser guardado o corpo de suas companheiras e até mesmo os servos que na maioria das vezes eram mortos após o faraó, para que não fosse revelado as câmaras.
Portanto na civilização egípcia, a cidade organizada pelos povos
mesopotâmicos perdeu relevância. Há uma divisão da cidade dos vivos e dos mortos, os vivos viviam para exaltar seus deuses, afim de que seriam recompensados em outras vidas, trabalhando na construção das pirâmides que posteriormente guardaria o corpo do Faraó com suas riquezas. O Faraó possuía poder absoluto na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Ao mesmo tempo que a cidade dos mortos no Egito, inicialmente era representada pela construção de túmulos (banco de pedras), denominadas Mastarbas que continham pintura, imagens e escrituras do cotidiano. Sua evolução deu lugar as grandes pirâmides feitas de materiais maciços, com estreitas passagens e falsa porta para um compartimento para a câmara do rei com vestuário que dava acesso ao poço que levava a uma câmara subterrânea. Este grande “tumulo” servia de proteção para o corpo do Faraó e suas riquezas. Desenvolveram uma arquitetura sofisticada com suas pirâmides, templos e obeliscos. Templos esses que tinha uma grande entrada que continha esfinges em ambos lados, com colunas de homenagens antes das portas até o tumulo.