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ARQUITETURA
E DA CIDADE
Introdução
As civilizações egípcia e mesopotâmica fazem parte do início da história
antiga do Oriente e deixaram inúmeras contribuições para vários cam-
pos, como medicina, astronomia, matemática, escrita, e também para
a arquitetura e as cidades. Essas duas civilizações se desenvolveram a
partir de sua fixação em áreas próximas a rios, o que possibilitou seu
desenvolvimento por meio de técnicas de aprimoramento da agricultura,
visto que essas áreas eram muito férteis.
Neste capítulo, você vai estudar as civilizações da antiga Mesopotâ-
mia e antigo Egito, que são os primeiros povos orientais de que se tem
conhecimento, o início dessas comunidades e o contexto histórico do
seu surgimento. Além disso, vai ver como esses povos viviam, quais foram
suas principais contribuições para a sociedade e qual é o seu legado
urbanístico e arquitetônico.
2 O homem e o início da cidade
Até metade do terceiro milênio a.C., segundo Benevolo (2015), essas ci-
vilizações organizaram vários estados independentes que buscavam repartir
essas planícies irrigadas. Nesse momento elas também desenvolveram suas
cidades, criando suas maneiras de organização, sistemas e técnicas. A redivisão
das planícies acabou resultando também no surgimento de novas cidades,
evoluindo os comercio locais e permitindo o desenvolvimento de diversas
áreas do conhecimento, como a matemática, a escrita, a medicina e também
a arquitetura.
Benevolo (2015) complementa que a civilização mesopotâmica contava
com uma hierarquia social, composta por alguns grupos. Os reis estavam
no mais alto patamar e eram os chefes de cada cidade; os escribas, que eram
aqueles que dominavam as técnicas de escrita cuneiforme, vinham logo abaixo
e tinham grande importância na sociedade da época. Após os escribas estavam
aquelas pessoas que cuidavam das mercadorias, armazenando, registrando e
distribuindo-as. Por último estava a classe mais baixa, compreendida pelos
agricultores, escravos e pastores.
Os egípcios também tinham como sua principal atividade a agricultura,
sendo ela a responsável pelo sustento das pessoas e pelas relações de troca.
O Egito situa-se na parte nordeste da África e, por causa das águas do rio
Nilo, essa civilização pode se desenvolver nessa região.
O faraó era para a sociedade egípcia a pessoa principal, porque, segundo
as crenças desse povo, era ele que intermediava as conversas entre os deuses
e os homens. Benevolo (2015), complementa que o faraó também era o incum-
bido de fundar novas cidades, sendo considerado uma espécie de divindade
humana. Após os faraós, a sociedade egípcia se dividia em dois grupos que
se chamavam dominados e dominantes.
Leonardo Benevolo (2015) explica que escribas, nobres e sacerdotes faziam
parte da classe mais alta, sendo o grupo dos dominantes. Os dominados eram
aquelas pessoas com menos condições e importância, compreendido pelos
trabalhadores responsáveis pelas obras públicas, que se chamavam felás, e
também pelos camponeses e escravos. Como a agricultura era a principal
atividade, o cultivo e a produção ficava por conta dos camponeses, e a atividade
pecuária, de pesca e de artesanato eram secundárias.
Outra peculiaridade dos egípcios é que eles tinham o costume de fazer culto
às pessoas mortas. Para isso eles preservavam o corpo das pessoas por meio
da mumificação, porque era através desse corpo que a alma continuaria viva.
Esses corpos mumificados eram guardados em monumentos denominados
pirâmides, que, além de serem uma das grandes representações de arquitetura
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Leituras recomendadas
GIORDANI, M. C. História da antiguidade oriental. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1969.
MOSCATI, S. Como reconhecer a arte mesopotâmica. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
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