RESUMO DE TEMAS XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII- HISTORIA
DAS SOCIEDADES I- 2021
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Mestre, Luís D. Alberto
Unidade XIII: Valores Culturais das Sociedades Pré-Clássicas
Objectivos
Identificar as regiões onde se desenvolveram as sociedades
baseadas no regime de servidão; Enumerar as civilizações que praticaram este tipo de regime; Caracterizar as sociedades baseadas no regime da servidão. Valores Culturais das Sociedades Pré- Clássicas
Na antiguidade, a dissolução das comunidades primitivas resultou na
criação de duas formas principais de organização sócio-económicas: As sociedades baseadas no regime de servidão colectiva (sociedades asiáticas); e as sociedades escravocratas (especialmente as sociedades clássicas gregas e romanas). As aldeias, as vilas neolíticas especialmente onde havia a agricultura intensiva, evoluíram para formação de cidades, e resultaram na formação das primeiras grandes civilizações da humanidade. Cont.
Nos vales de importantes rios, floresceram primeiras culturas como na
mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates; a egípcia, no rio Nilo; a indiana, nos rios Indo e Gange; e a chinesa, nos rios Amarelo e Azul. Essas sociedades orientais da antiguidade, especialmente a egípcia, e a mesopotâmia, desenvolveram-se em regiões semi-áridas que necessitavam de grandes obras hidráulicas para o cultivo agrícola. Cont.
Nessas comunidades o comércio e o artesanato tinham função
secundária, apresentando-se pouco dinâmicos. A essa estrutura sócio- económica baseada no estado despótico e no controlo da produção agrícola comunitária, sustentada por grandes obras hidráulicas, dá-se o nome de (modo de produção asiática ou sistema de servidão colectiva). Este sistema identifica sociedades a que denominamos de pré-clássica. O desenvolvimento da escrita no nordeste de África (Egípto)
O Egipto antigo desenvolveu três tipos de
escritas: A sagrada chamada hieroglífica, inventada no período pré-dinástico (altura da unificação do Egípto cerca de 3200 a.n.e., e que possuía mais de 600 sinais). Cada sinal tinha uma explicação enigmática de carácter religiosa para a invocação aos deuses. A hierática; mais usada para documentos e era uma forma mais símples e derivada da anterior. Por fim existia a demótica, a escrita popular nascida bem mais tarde e constitui a simplificação da hierática com cerca de 350 sinais. O Cuxe-Méroe
A partir do ano 1.100 a.n.e., começou no Egípto uma fase de
pertubarções e de guerras civis em que os líbios intervirão formando mais tarde uma dinastia Líbia. Devido a este caos, que ameaçava o Egípto, os vice-reis de Cuxe apoiados pelas forças núbis e pelos sacerdotes tebanos tomaram a maior parte do Egípto a partir de 1068 a.n.e. Unidade XIV: Expressões sócio-econímicas e culturais das civilizações pré-clássicas da mesopotâmia
Relacionar as civilizações da mesopotâmia com as do vale do Nilo;
Enumerar as causas que levaram união das cidades-estados sumerianas e fundação do império babilónico; Identificar os principais feitos do rei hamurabi; Justificar as vantagens da lei de hamurabi para os mesopotâmicos e para as sociedades posteriores. A Sociedade e Economia A estrutura produtiva mesopotâmica, tal como a do Egípto, inseria-se no modo de produção asiática, tendo a agricultura como actividade principal e a população submetida ao sistema de servidão colectiva. A unidade económica da cidade-estado ou do império dependia do templo, (eixo da religião entre a população e a autoridade política, - o patesi ou o imperador).
A estrutura social mesopotâmica foi semelhante do
Egípto, no topo elite poderosa e com privilégio e a maioria da população submetida a servidão imposta por um governo despótico e teocrático. A cultura mesopotâmica descendia em grande parte dos sumérios destacando-se especialmente escrita cuneiforme. A Decifração da Escrita das Civilizações Mesopotâmicas Foram os sumérios, povo da mesopotâmia, que inventaram a primeira escrita no 4º milénio a.C. A escrita mesopotâmica, denominada (cuneiforme), era grafada da esquerda para a direita e foi uma das mais importantes do mundo antigo composta de vogais e consoantes. A sua decifração foi possível a partir do século XVIII, em 1765. A religião, a mesopotâmica herdou dos sumérios e ampliada pelos seus sucessores. Tinha inúmeros deuses que representavam fenómenos da natureza. Arte – os mesopotâmicos sobressaíram-se nas ciências, na arquitetura e na literatura. Hamurabi, o fundador do Império Babilónico No final do período neolítico, os povos sumérios, vindos do planalto do Irão, fixaram-se na Caldeia (média e baixa mesopotâmia) e fundaram diversas cidades autónomas, verdadeiros estados independentes, como Ur, Uruk, Nipur e Lagash. Cada uma delas era governada por um patesi, supremo sacerdote e chefe militar absoluto.
Pela influência sumeriana, os deuses eram
considerados os proprietários de todas as terras a quem os homens sempre deviam servir, sendo as cidade suas moradas terrenas. Cont. O código de Hamurabi decorria da lei de Tailão que preconizava que as punições fossem idénticas ao délito cometido. O código abarca praticamente todos os aspectos da vida babilónica, passando pelo comércio, propriedade, herança, direitos da mulher, família, adultério, falsas acusações, e escravidão. As punições variavam de acordo com a posição social da vítima e do infractor.
Com a morte de hamurabi, várias rebeliões e
sucessivas invasões levaram a sua decadência e a ascensão dos assírios em 1300 a.c. Era Assíria Os assírios teriam chegado na Mesopotâmia por volta de 2500 a.c. . O domínio e o uso de armas de ferro com carros de guerra, permitiu o seu avanço expansionista tendo conquistado várias regiões vizinhas incluindo a média mesopotâmia e boa parte da Síria e Palestina.
Os assírios ficaram famosos pela crueldade com
que tratavam os vencidos: cortavam suas orelhas, órgãos genitais e narizes ou mesmo esfolamento vivo daqueles que ousassem ameaçar o seu domínio, buscando assim a total intimidação dos conquistados. Unidade XV: Outras Expressões Culturais Pré- Clássicas no Médio e no Próximo Oriente
Objectivos:
Identificar a região da fenícia e a Pérsia;
Identificar as actividades desenvolvidas pelos fenícios; Mencionar as causas que levaram a sua prosperidade. A Finíncia
Os fenícios acreditavam em várias divindades identificadas com forças da
natureza, especialmente as que serviam de orientação aos navegadores e as que garantiam a fecundidade da terra.
Os fenícios devido a sua localização e devido a pobreza do seu solo,
desenvolveram uma cultura ligada ao mar, tendo se destacado como os melhores navegadores da idade pré-clássica. A Pérsia Com um território mais vasto que as anteriores civilizações, supõe-se que os persas por se terem surgido mais tarde na arena civilizacional, não puderam elaborar algo de vulto com sua originalidade senão na religião terem inventado os seus próprios deuses: o deus do bem (Ahura-Mazda) e deus do mal (Arimã). Os persas desenvolveram várias ceitas religiosas que tiveram influentes quer no oriente quer no ocidente. É o caso do Matrismo que supervalorizava o bem e a vida pós-morte e repugnava a mentira. Os seguidores já comemoravam o nascimento do mitra antes do nascimento de cristo. Unidade XVI: A formação de sociedades escravocratas no mediterrâneo: Grega e Romana
Objectivos
Caracterizar a civilização grega;
Descrever o processo da ocupação da Grécia por vários povos indo- europeus; Diferenciar as cidade de Atenas da cidade de Esparta; Caracterizar a sua estrutura político-social. A civilização grega Provavelmente os primeiros povos da Grécia foram os pélagos. Por volta de 2000 a.c., esses povos organizados em comunidades colectivas ocupavam a zona litorânea e mais alguns pontos isolados da Grécia continental. Foi aproximadamente nessa época que teve início na Grécia, um grande período de invasões que se prolongam até 1200 a.c. Povos indo-europeus provenientes das planícies euro-asiáticas chegaram em pequenos grupos subjugando lentamente os pelágicos. Os primeiros invasores foram os aqueus (200-1700 a.c.). Foram os fundadores do Micenas o berço da civilização creta-micénica. Cont Os últimos invasores indo-europeus à Grécia foram os dórios povo essencialmente guerreiro. Ao que parece, foram eles os responsáveis da destruição da civilização micénica e pelo consequente deslocamento de grupos humanos para o continente e para as diversas ilhas do Egeu e da costa da Ásia menor. (Esse processo de dispersão foi conhecido por primeira diáspora).
Por esta razão este período das invasões dos dórios
é denominada de (tempos homéricos); enquanto o período anterior a este, a 1200 a.c., é denominado de (tempos pré-homérico). A cidade de Atenas: História Localizada na Ática, foi ocupada inicialmente por aqueus e depois por eólicos e jónicos.
Na cidade de Atenas foi instituída a democracia
sob acção de Clistones, que moldou um sistema político do qual participavam todos os cidadãos atenienses (homens adultos, filhos de pai e mãe ateniense)”.
No entanto a democracia ateniense é
considerada limitada pois estavam exluídos os escravos, os estrangeiros e as mulheres. A decadência da Grécia
Nos fins do século V e, durante o século IV a.n.e., a história grega foi
caracterizada por conflitos armados entre cidades mais importantes, especialmente Esparta e Atenas. Tais conflitos como (a guerra do Peloponeso), arrastou para a crise económica a maior parte dos estados gregos e, consequentemente, a divisão interna entre os gregos. Essa divisão e debilidade económica, possibilitou a sua conquista por parte de Roma. Unidade XVII: A Civilização Romana Objectivos:
Caracterizar o império romano;
Identificar as razões e causas da expansão romana; Identificar o mérito romano no desenvolvimento político-social e económico.
Em relação a fundação, Roma fica situado
no mediterrâneo oriental. Três mares banha as costas desta península: a oriente o mar Adriático; a sul o mar Jónico e a ocidente, o mar Tirreno. Ao norte a península separa-se do resto da Europa pelos montes Alpes. Períodos da civilização romana A civilização Romana contém 4 períodos destintos, respectivamente: 1. O período monárquico - da fundação até 509 a.n,e. 2. O período da república - De 509 a 27 a. n. E. 3. O período imperial - de 27 a. n. e a 476 n. e . 4. Baixo império – do séc. III n.e. ao séc. V n.e.,
As guerras púnicas (264 – 146 a.n.e.): São três
guerras travadas em Roma e Cartago pela hegemonia do comércio no Mediterrâneo. Este conflito estendeu-se por mais de cem anos de 246 a 146 a.n.e. 1º - de 246 a 241 a.n.e. – Nesta fase a Sicília, Sardenha e Córsega foram anexados por Roma e restringida a influência cartaginesa ao norte de África.
2º - durou de 218 a 201 a.n.e. – Nesta fase
Cartago tomou Sagutum, cidade espanhola aliada de Roma e consequentemente cidades do norte da Itália chegando até as portas de Roma mas por falta de reforços cercados e derrotados tendo passado para a defensiva.
3º - de 149 a 146 a.n.e., comandado por Cipião
(o africano), terminou com a destruição de Cartago. Unidade XVIII: A Idade Média e a formação do Sistema Servil na Europa – caso da França
Objectivos:
Identificar o período da centralização
política da França; Destacar as dinastias que reinaram nesta época e as suas respectivas políticas; Explicar de forma convincente as contradições havidas nas épocas entre a nobreza com a burguesia e a religião. O Absolutismo Francês O início de centralização na França remota ao período dos capetíngeos, na baixa idade média, tendo se acelerado depois da guerra dos cem anos (1337 - 1453), com a dinastia dos Valois. O apogeu do absolutismo, só se configuraria com a dinastia dos Borbons. Na época dos Valois, o cenário político francês foi dominado pelas guerras de religião destacadamente durante o século XVI, dificultando a completa centralização política.
Durante o governo de Carlos IX (1560 - 1574),
acelerou-se a luta entre católicos huguenotes e protestantes calvinistas. Cont. O ponto máximo dessa luta foi a noite de São Bartolomeu; (24 de agosto de 1572), em que foram massacrados milhares de protestantes. Dentre os seus líderes huguenotes mortos nesse massacre estava o almirante Coligny, que foi decapitado e seu corpo arrastado pelas ruas de París.
Essas disputas conhecidas como guerra dos três
Henriques, terminaram com o assassinato de Henrique Guise e vitória do protestante Henrique de Navarra, definido como herdeiro e sucessor de Henrique III. Começava a dinastia bourbon, durante a qual o absolutismo francês alcançaria o seu auge. O Teocratismo Francês. A igreja cristã tornou-se a maior instituição feudal do ocidente europeu. A sua incalculável riqueza, a sólida organização hierárquica e a herança cultural greco-romano permitiram-lhe exercer a hegemonia ideológica e cultural da época, caracterizada pelo teocentrismo.
Envolta pelo idealismo religioso, o clero transmitiu a
população uma visão do mundo que lhe era conveniente e adequado ao período: um mundo dividido por formas desiguais. “ Deus quis que entre os homens uns fossem senhores e outros servos, de tal maneira que os senhores estejam obrigados a venerar e amar a Deus, e que os servos estejam obrigados a amar e venerar seu senhor OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO