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Carregamento Axial
• Onde ocorre?
• Por que, normalmente, é desejável que a diagonal das treliças estejam sob tração?
Flambagem
local
M ( x) = Py
Da teoria da flexão, sabemos que a deflexão (flecha) é calculada por:
d2y M ( x) d2y Py
2
=− 2
=−
dx EI dx EI
d2y P d2y P
2
+ y=0 2
+ k 2
y=0 onde k =
2
dx EI dx EI
d2y
2
+ k 2
y=0 A solução desta EDO é dada por: y ( x) = A sin kx + B cos kx
dx
Esta é a equação diferencial de equilíbrio para a coluna em estudo, sujeita às condições de contorno definidas a partir
dos tipos de apoio. Neste caso:
Em x = 0, y = 0
Em x = L, y = 0
y ( x) = A sin x
L
2 EI
Pcr = 2
Le
onde Le ou L flamb
comprimento efetivo ou de
flambagem
Pcr 2 EI I 2 E 2
cr = = 2 Mas =
2
(raio de giração) cr =
S Le S S L2e
Le
Pode-se definir a relação acima destacada como “índice de esbeltez”, dado por: = menor raio de giração
da seção!
2
Pergunta 1: Dadas 2 barras de aço, uma CA-40 e outra CA-50 (igual comprimento, seção transversal e condições de apoio),
qual estaria mais “propensa” a sofrer flambagem?
Pergunta 2: Caso a coluna não possua eixo de simetria (perfil L, por exemplo), qual valor utilizar para o momento de inércia?
Importante:
a) b)
40 mm
60 mm
45 mm
60 mm
a)
z
𝜋(𝐷4 −𝑑 4 ) 𝜋(604 −404 )
𝐼𝑧 = 𝐼𝑦 = =
64 64
b)
z
(𝐵𝐻3 −𝑏ℎ3 ) (604 −404 )
𝐼𝑧 = 𝐼𝑦 = =
12 12
a) b)
d d
d/3
d/3
Acontece que, para qualquer situação que envolva escolha de perfis em problemas de flambagem devida a carregamento axial,
devemos sempre buscar aquele que possua o maior dentre os menores momentos de inércia.
a) b)
No caso deste problema, devemos
comparar o momento de inércia Iz
(ou Iy) do perfil a) com o momento
z z
d d de inércia Iy (e não Iz!) do perfil b).
d z
z
d
3 y
y d/3
d/3
+ eficiente! d
M ( x ) = P (e + y )
Da teoria da flexão, sabemos que a deflexão (flecha) é calculada por:
d2y M ( x) d2y P (e + y )
=− = −
dx 2
EI dx 2 EI
d2y P Pe d2y P
2
+ y=− 2
+ k 2
y = − k 2
e onde k =
2
dx EI EI dx EI
Esta é a equação diferencial de equilíbrio para a coluna em estudo, sujeita às condições de contorno definidas a partir
dos tipos de apoios.
Em x = 0, y = 0
Em x = L, y = 0
kL
y ( x) = e tan sin kx + cos kx − 1
2
kL kL kL kL
max = y ( L 2) = e tan sin + cos − 1 = e sec − 1
2 2 2 2
P P L
Substituindo k = na expressão acima, vem: max = e sec − 1
EI EI 2
É possível reescrever a equação acima em função da carga crítica de Euler:
EI
2 2
Pcr L P
Pcr = 2 EI = 2 max = e sec
P L − 1 max = e sec − 1
Pcr L 2 2
2
L Pcr
2
O que acontece se a carga externa P for igual à carga crítica? E, se P’=2P, ’=2?
L
M max = M ( L 2) = P(e + max ) = Pe sec k
2
P P
Substituindo k = na expressão acima, vem: M max = Pe sec
EI 2 Pcr
P M max c
max = +
S I
onde c é distância entre a fibra analisada e a LN da seção.
P ec L P
max = 1 + 2 sec
Equação da secante
S 2 ES
Índice de excentricidade
Importante:
P L
max = e sec − 1
EI 2
No caso deste exemplo, vamos utilizar a segunda abordagem, por ser a mais simples de se operar.
37 103 105746(32 2)
M max = 37 10 (1,2 + 1,658) = 105.746 Nmm
3
max = + = 78,88MPa
(32) 4
2
(32) 64
4
a) o valor da carga P de forma que a máxima deflexão lateral seja igual a 5 mm;
b) o valor da máxima tensão normal.
108 mm
120 mm
P L
max = e sec − 1
EI 2
Substituindo alguns valores e compatibilizando as unidades, vem:
P L P L P L P L 1
5 = 5 sec − 1 1 = sec −1 sec =2 cos =
EI 2 EI 2 EI 2 EI 2 2
P L P 2 P 2
2
4 2 EI
= = = P = 2 = 235 kN
EI 2 3 EI 3L EI 3L 9 L
P M max c
M max = P(e + max ) max = +
S I
= 149,64 MPa
Dados do perfil:
I1 = 486,89x106 mm³
h = 362 mm
1 = 157,81 mm
A = 19550 mm²
A flambagem ocorre sobre o eixo 1-1 da seção transversal e o carregamento excêntrico age no eixo 2-2 a uma distância
de 400 mm do centroide da seção.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 - PROF. ALEXANDRE CURY - MAC/UFJF 30
Flambagem
Tendo em vista que as duas cargas agem sobre a coluna, não é possível aplicar a equação da secante de forma direta, dada a
relação não-linear entre carregamento e tensão.
Assim, precisaremos calcular uma única carga resultante e uma excentricidade “equivalente” que gerem o mesmo momento
fletor em relação ao centroide da seção.
MC = 1750 [kN] x 0 [mm] + 250 [kN] x 400 [mm] = 100.000 [kN mm]
N ec L N
= 1 + 2 sec
S 2 ES
Fazendo c = h/2 = 362/2 = 181 mm e substituindo os demais valores na expressão acima, vem:
2000 10 3 50 181 7500 2000 10 3
= 145,26MPa
= 1 + sec
19550 157,81 2 2 157,81 210 10 19550
3
1) Por que as tensões foram calculadas pensando-se na flambagem em torno do eixo 1-1, quando percebe-se,
claramente, que o menor momento de inércia se dá em torno do eixo 2-2?
2) Por que ocorre essa diferença de valores entre as duas teorias? Qual é a mais adequada, neste caso?