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Livro Epc Epi
Livro Epc Epi
Proteção Individual e
Coletivo
Prof. Léo Roberto Seidel
2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Léo Roberto Seidel
620.86
S4581e Seidel, Léo Roberto.
Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva/
Léo Roberto Seidel. Centro Universitário Leonardo da
Vinci –Indaial, Grupo UNIASSELVI, 2012.x ; 180 p.: il
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-338-9
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico!
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs.................................................. 1
TÓPICO 1 – HISTÓRICO....................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
2 CAPACETES DE PROTEÇÃO............................................................................................................. 4
3 DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM................................................................................................. 6
4 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA............................................................................................................. 11
5 PROTETORES AUDITIVOS E AURICULARES............................................................................. 14
6 O CENÁRIO FUTURO......................................................................................................................... 17
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 18
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 19
TÓPICO 2 – LEGISLAÇÃO.................................................................................................................... 21
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 21
2 LEI Nº 6.514 DA CLT............................................................................................................................. 21
3 A NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 (NR-9)........................................................................... 23
4 NR 6: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)..................................................... 24
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS DA NORMA........................................................................................... 25
4.2 OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR.............................................................................................. 26
4.3 OBRIGAÇÕES DO TRABALHADOR........................................................................................... 26
4.4 SOBRE O CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DOS EPIs............................................................ 27
5 ANEXOS DA NR 6................................................................................................................................. 29
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 37
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 38
VII
TÓPICO 2 – CONTROLE E GERENCIAMENTO DE EPI
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 65
2 CONTROLE E TROCA DO EPI INDIVIDUAL.............................................................................. 65
3 CONTROLE E TROCA DO EPI POR SETOR.................................................................................. 67
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 69
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 70
VIII
TÓPICO 4 – HIGIENIZAÇÃO............................................................................................................... 91
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 91
2 HIGIENE NO TRABALHO................................................................................................................. 92
2.1 HIGIENIZAÇÃO DOS EPIs............................................................................................................ 95
2.2 HIGIENIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO.......................................................................... 96
2.2.1 Higienização em Canteiro de Obras..................................................................................... 96
2.2.2 Higienização em Empresas.................................................................................................... 98
2.3 ESTRESSE NO TRABALHO......................................................................................................... 100
RESUMO DO TÓPICO 4...................................................................................................................... 102
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 103
IX
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 134
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 135
X
2.4 EXTINTOR DE INCÊNDIO.......................................................................................................... 165
2.5 REDES DE PROTEÇÃO................................................................................................................. 165
2.6 LAVA-OLHOS E CHUVEIRO DE SEGURANÇA...................................................................... 166
2.7 EXAUSTORES DE AR.................................................................................................................... 167
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 168
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 172
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 173
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 175
XI
XII
UNIDADE 1
HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO
DOS EPIs
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que no final de cada um
deles, você encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conteúdos
estudados.
TÓPICO 1 – HISTÓRICO
TÓPICO 2 – LEGISLAÇÃO
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
HISTÓRICO
1 INTRODUÇÃO
No início da Revolução Industrial, a segurança e a saúde do trabalhador
tinham pouca relevância perto da prioridade que são atualmente. Assim, com o
aumento da produção, também houve aumento de lesões e mortes do trabalhador.
A ideia de trabalho seguro cresceu lentamente a partir de um pequeno vislumbre
de uma chama brilhante dentro da consciência coletiva da força de trabalho
daquela época, sobretudo nos países mais industrializados.
3
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
2 CAPACETES DE PROTEÇÃO
A construção da ponte teve um papel particularmente importante no êxito
do desenvolvimento e utilização de vários EPIs, pois foi o primeiro grande projeto
em que foi exigido de todos os seus trabalhadores o uso de capacetes. Embora o
capacete fosse, naquela época, um tanto rudimentar, a proteção da cabeça não
era nova. Garimpeiros tinham aprendido muito antes a importância de medidas
preventivas contra quedas de detritos. Michael Lloyd, gerente da Bullard, uma
empresa americana de EPIs fundada em 1898, diz que muitos mineiros utilizavam
chapéus de feltro bem duro com a parte superior arredondada. Muitas vezes
apelidado de “Chapéu de Ferro”, esses eram preenchidos com algodão para criar
uma barreira de amortecimento contra golpes. (BARRERA, 2010)
4
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
FONTE: <https://www.epibrasil.com.br/capacete-aba-frontal-com-jugular-e-catraca-
spf21892-p5906/>. Acesso em: 8 out. 2018.
Desde então, muitos materiais novos já foram criados, tais como a resina
de alta resistência ao calor da General Electric, polyphthalato-carbonato, para
capacetes de bombeiros. Novos capacetes rígidos foram desenhados para fornecer
proteção lateral, designados de tipo 2, conforme ANSI Z89.1. “Os capacetes foram
originalmente concebidos para proteção contra quedas de objetos”, afirma Lloyd.
“Mas o que acontece se você topar com alguma coisa de frente? O que pode
acontecer se você se virar para algo que atinge o seu capacete?”. (BARRERA, 2010)
5
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
FONTE: <https://multimedia.3m.com/mws/media/1003282F/muffler-hearing-protector-
attachable-to-the-helmet.jpg>. Acesso em: 8 out. 2018
3 DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
Embora primitiva pelos padrões de hoje, a solução para o problema de
quedas de trabalhadores também foi abordada durante a construção da ponte
Golden Gate. Após três anos de obras, diversos atrasos convenceram Strauss
a investir mais de 130 mil dólares (um valor muito alto, considerando-se a
época da Grande Depressão) em uma grande rede semelhante às utilizadas
em circos. Suspensa por debaixo da ponte, a rede se estendia por 10 metros a
mais na largura e 15 metros mais comprida do que a própria ponte. Isso deu
a confiança dos trabalhadores de se mover rapidamente através da construção
de aço escorregadio. Houve relatos de trabalhadores que foram ameaçados de
demissão imediata, se fossem encontrados propositalmente mergulhando na
rede, conforme Barrera (2010).
6
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
7
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
8
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
10
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
4 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Durante a construção da ponte Golden Gate, um problema respiratório
surgiu quando os trabalhadores estavam utilizando jatos de areia em algumas
vigas de aço que tinham chegado enferrujadas. Embora a proteção respiratória já
existisse, Strauss solicitou a Bullard uma solução rápida. Uma máscara improvisada
foi confeccionada anexando-se uma capa em torno de um capacete que foi equipado
com uma mangueira de ar e utilizada em combinação com uma capa de proteção
contra os componentes abrasivos do jateamento. (BARRERA, 2010)
11
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
12
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
FONTE: <http://www.metallo.pl/waz-oddechowy-versaflo-bt-30-p-1054.html>.
Acesso em: 29 set. 2018.
13
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
King apontou uma área que irá ajudar no avanço dos futuros respiradores
pressurizados que é o desenvolvimento de uma tecnologia sensível à respiração
capaz de acelerar ou diminuir o volume de ar soprado para atender às
necessidades do usuário, evitando-se, assim, a criação de pressão negativa pela
sobrecarga do respirador. “A pressão positiva dá mais proteção do que a pressão
negativa, de modo que há uma tendência de haver mais desenvolvimento na área
de protetores capazes de fornecer pressão positiva”, acrescentou.
14
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
NOTA
15
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
FONTE: <https://blog.safetyglassesusa.com/aim-for-the-right-decibel-levels-in-shooting-
earmuffs-protection/>. Acesso em: 29 set. 2018.
16
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
6 O CENÁRIO FUTURO
A sugestão de Sokol pode ser verdadeira para o futuro de todas as
categorias de EPI. Ela está sendo reconhecida por muitos empregadores e
fabricantes. Para reduzir as lesões e tempo de inatividade, algumas empresas nos
Estados Unidos e Europa já permitem que os seus trabalhadores levem para casa
seu EPI para usar em suas vidas pessoais, evitando assim os acidentes domésticos,
comuns em tarefas como jardinagem, pequenos consertos em casa, manutenção
do carro e outras mais. Outros têm ido mais longe nessa questão, dando vídeos
de segurança para toda a família, indica Barrera (2010).
17
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, foram apresentados os seguintes assuntos:
18
AUTOATIVIDADE
19
20
UNIDADE 1
TÓPICO 2
LEGISLAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A legislação brasileira tem na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e
nas Normas Regulamentadoras (NRs) textos que se referem à segurança e saúde
do trabalhador em relação aos EPIs.
21
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
22
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
23
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
24
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
25
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
26
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando houver alteração
das especificações do equipamento aprovado;
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao
Certificado de Aprovação - CA;
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando
sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e,
j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO,
quando for o caso.
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não
tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO,
quando for o caso;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação desta
Norma, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais,
oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos
ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica
e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado até 2007,
quando se expirarão os prazos concedidos; e,
(Alterada pela Portaria SIT nº 194, de 22 de dezembro de 2006)
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos
após a data da publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas
nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório
capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão aprovados
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade
Técnica e da especificação técnica de fabricação.
27
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
28
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
5 ANEXOS DA NR 6
Veja a seguir, os anexos da NR6 (2010):
ANEXO I
A. 1 - Capacete
A. 2 - Capuz
B. 1 - Óculos
B. 2 - Protetor facial
29
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
B. 3 - Máscara de Solda
C. 1 - Protetor auditivo
D. 1 - Respirador purificador de ar
30
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
D. 2 - Respirador de adução de ar
D. 3 - Respirador de fuga
F. 1 - Luva
31
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
F. 2 - Creme protetor
F. 3 - Manga
F. 4 - Braçadeira
G. 1 - Calçado
G. 2 - Meia
32
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
G. 3 - Perneira
G. 4 - Calça
H. 1 - Macacão
H. 2 - Conjunto
33
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
I. 1 - Dispositivo trava-queda
I. 2 - Cinturão
ANEXO II
34
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
ANEXO III
35
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
a) Diretores:
b) Departamento Técnico:
4 – Observações:
a) Este formulário único deverá ser preenchido e atualizado, sempre que
houver alteração, acompanhado de requerimento ao DSST / SIT / MTE;
b) Cópia autenticada do Contrato Social onde conste dentre os objetivos sociais
da empresa, a fabricação e/ou importação de EPI.
36
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
37
AUTOATIVIDADE
38
UNIDADE 1
TÓPICO 3
OBRIGAÇÕES E DIREITOS
1 INTRODUÇÃO
O fornecimento de EPIs adequados ao risco e em perfeito estado de
conservação é uma obrigação da empresa que, ainda, deve fazê-lo gratuitamente. De
acordo com o item 6.5 da NR6 (2010), a escolha e a recomendação de EPI adequado
é de responsabilidade do SESMT da empresa e na ausência deste, da CIPA.
O item 6.6 da NR6 (2010) elenca as responsabilidades do empregador em
relação aos EPIs, que foi estudado no tópico anterior.
Na NR6 (2010), quanto aos empregados, as responsabilidades estão
dispostas no item 6.7, que foi estudado no tópico anterior.
39
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
40
TÓPICO 3 | OBRIGAÇÕES E DIREITOS
TUROS
ESTUDOS FU
41
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
LEITURA COMPLEMENTAR
Nos dias de hoje, deparamos com empresas e mais empresas que sequer
fornecem os EPIs adequados, e ainda assim, acreditam proteger os trabalhadores;
EPIs são adquiridos e especificados pelo setor de suprimentos, cujo único critério
de seleção é o menor preço.
42
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
43
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
44
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
45
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
• um respirador com nível de proteção 100, quando não usado por apenas 10
minutos, faz seu nível de proteção cair abaixo de 40; e quando não usado por
20 minutos, o nível cai para 20;
46
TÓPICO 3 | OBRIGAÇÕES E DIREITOS
• se a ficha de entrega dos EPIs está firmada pelo trabalhador, e se este reconhece
a assinatura como legítima;
• se os trabalhadores receberam ou recebem treinamento acerca do uso dos
equipamentos, usando inclusive testes práticos, como, por exemplo, teste de
verificação de pressão positiva ou negativa para máscaras;
47
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
• como está o estado de conservação dos EPIs, tanto no aspecto limpeza, como
manutenção; cuidado se todos os EPIs parecerem novos, pois a empresa pode
ter distribuído o equipamento minutos antes do início dos trabalhos periciais;
48
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você estudou os seguintes conteúdos:
49
AUTOATIVIDADE
50
UNIDADE 2
GERENCIAMENTO DE EPIs
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Nessa unidade vimos:
• saber a forma correta de utilização e para quais aplicações serve cada EPI;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. No final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
TÓPICO 4 – HIGIENIZAÇÃO
51
52
UNIDADE 2
TÓPICO 1
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Segundo Marangon (2002), o Certificado de Aprovação ou CA é um código
que deve conter todo equipamento de proteção individual - EPI. Este código é
definido por legislação e é exigido em todo EPI.
53
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
NOTA
54
TÓPICO 1 | CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
Esses EPIs, de acordo com a lei, não devem ser comprados pelo empregado,
mas sim fornecidos pelo empregador ao empregado gratuitamente. Também é
necessário que o empregador instrua o empregado a usar corretamente o EPI.
55
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
NOTA
4 A NR-6
A NR-6 (2010) versa como está descrito ipsis litteris, a seguir sobre o
Certificado de Aprovação (CA):
56
TÓPICO 1 | CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
57
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
58
TÓPICO 1 | CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
ANEXO II
(Texto dado pela Portaria SIT nº 25, de 15 de outubro de 2001)
NOTA
59
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
4 – Observações:
a) Este formulário único deverá ser preenchido e atualizado, sempre que houver alteração, acompanhado de
requerimento ao DSST/SIT/MTE:
b) Cópia autenticada do Contrato Social onde conste dentre os objetivos socais da empresa, a fabricação e/ou
importação de EPI.
Nota: As declarações anteriormente prestadas são de inteira responsabilidade do fabricante ou importador, passíveis de
verificação e eventuais penalidades, facultadas em Lei.
_____________________________,_____ de ________________ de
_______________________________________________________________
Diretor ou Representante Legal
FONTE: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06.pdf>.
Acesso em: 8 set. 2010.
60
TÓPICO 1 | CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
Prezados Senhores,
Nestes Termos,
Pede Deferimento
Assinatura/Carimbo
(responsável - empresa)
FONTE: Autor.
61
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
______________________________
Representante Legal
62
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, tratamos especificamente do certificado de aprovação.
Também resumimos os conteúdos para facilitar a fixação dos itens estudados.
63
AUTOATIVIDADE
1 O que é o CA?
64
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Existem diversas formas de gerenciamento de EPIs dentro de uma
empresa ou até mesmo de um canteiro de obras, mas o mais importante não é
com que ferramenta isto é feito, mas sim que seja feito de forma objetiva, clara e
organizada.
NOTA
1- É necessário verificar quais EPIs serão necessários para cada atividade ou setor.
Deve-se também levantar a sua quantidade. Feito isto, deve-se ter um número
destes equipamentos que seja igual ao número de funcionários que os utilizarão,
mais 20%, para eventuais trocas em algum possível dano ao EPI. Detalhe
este que se faz necessário para que o trabalhador possa continuar exercendo
sua função com segurança e que não tenha que pará-la. Vamos supor que um
trabalhador que utiliza óculos de proteção, quebrou-o ao deixá-lo cair ao chão,
este trabalhador não pode mais exercer sua atividade até substituir os óculos
quebrados por um novo. Considere que não se tenha feito um estoque adicional,
este trabalhador teria que ser mandado para casa, ou no mínimo aguardar sem
poder trabalhar até que seja providenciada a compra de um novo.
65
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
• nome do fabricante;
• número do CA;
• data de emissão;
• data de vencimento;
• data de substituição;
• além de outras informações a que venha julgar serem necessárias.
• nome do fabricante;
• número do CA;
• data de emissão;
• data de vencimento;
• data de substituição;
• data de entrega do EPI;
• data de devolução do EPI;
• campo para comentários do empregado sobre o EPI.
NOTA
66
TÓPICO 2 | CONTROLE E GERENCIAMENTO DE EPI
• código;
• descrição do material;
• quantidade solicitada;
• número do departamento;
• número da matrícula de quem usará o equipamento;
• assinatura.
Seja qual for a empresa, é de suma importância que se crie uma relação
direta entre o setor de compras e o da segurança no trabalho, com o objetivo de
que os equipamentos adquiridos correspondam às condições exigidas.
É importante que se exija o uso correto dos EPIs. Para tanto, deve-se instruir
devidamente o usuário, explicando as finalidades do uso dos equipamentos
certos, produzindo um trabalho correto, seguro e eficaz.
67
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
NOTA
68
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, tratamos especificamente do gerenciamento de EPIs e, em
seguida, resumimos os conteúdos para facilitar a fixação do estudo.
• É necessário verificar quais EPIs serão necessários para cada atividade ou setor.
69
AUTOATIVIDADE
70
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Segundo a norma regulamentadora NR-6 (2010), considera-se
Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo de uso individual, de
fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador.
Vamos agora relacionar os EPIs com sua aplicação correta e de que forma
eles protegerão o trabalhador.
NOTA
Estes equipamentos têm como objetivo evitar lesões ou atenuar sua gravidade
e, também, proteger o corpo e o organismo dos trabalhadores.
71
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
2.1 LUVAS
É um dos equipamentos de proteção mais importantes, pois protegem as
partes do corpo com maior risco de exposição: as mãos.
FONTE: <http://www.protcap.com.br/ProdutosDetalhes.aspx?CodProduto=3176>.
Acesso em: 26 set. 2010.
72
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
FONTE: <http://www.protcap.com.br/ProdutosDetalhes.aspx?CodProduto=3209>.
Acesso em: 26 set. 2010.
FONTE: <http://www.aeaferragem.com.br/produtos_ver.asp?registrop=13>.
Acesso em: 26 set. 2010.
73
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
FONTE: <http://zeusdobras.dominiotemporario.com/epi-equip-de-prot-individual>.
Acesso em: 26 set. 2010.
FONTE: <http://www.epiprotecao.com.br/produto/NDAwOTU5OQ==>.
Acesso em: 29 set. 2018.
74
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
FONTE: <http://www.segurancanotrabalho-hs.com.br/luva-mod-gunn-termic-dorso-em-kca.
html>. Acesso em: 29 set. 2010.
FONTE: <http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/seguranca-protecao/epi-seguranca-
trabalho/luva-de-raspa-e-vaqueta-modelo-montpelier-cano-longo-659281>.
Acesso em: 29 set. 2010.
75
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
2.2 CAPACETES
Os capacetes também são equipamentos de proteção muito importantes.
76
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
FONTE: <https://www.chainsawjournal.com/husqvarna-pro-forest-chainsaw-helmet/>.
Acesso em: 29 set. 2018.
77
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
FONTE: <http://portuguese.alibaba.com/product-ifm/safety-helmet-earmuff-11956266.html>.
Acesso em: 26 set. 2010.
FONTE: <https://goldepi.com.br/produto/jugular-p-capacete-plastcor-c-a-12617/>.
Acessado em: 29 set. 2018.
2.3.1 Calçados
Todos os calçados devem proteger o trabalhador contra choque elétrico,
derrapagens, certo nível de temperatura e de objetos cortantes e estilhaços.
78
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
E em quatro modelos:
FONTE: <http://piracaia.olx.com.br/calcados-de-seguranca-iid-107561832>.
Acesso em: 26 set. 2010.
2.3.2 Botas
Já as botas são divididas em três tipos:
79
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
FONTE: <http://www.pinheirosborrachas.com.br/produto/bota-de-borracha-preta-pega-forte-
grendene/>. Acesso em: 29 set. 2018.
FONTE: <http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/seguranca-protecao/epi-seguranca-
trabalho/bota-great-fire-seguranca-420727>. Acesso em: 26 set. 2010.
80
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
FONTE: <http://www.lojamaxipas.com.br/cat/protetores_auriculares/242.html>.
Acesso em: 26 set. 2010.
FONTE: <https://www.safetytrab.com.br/produto/capa-de-chuva-com-capuz-forrada-amarela-
plastcor/>. Acesso em: 1 out. 2018.
2.5.2 Avental
Avental de segurança (de raspa, de PVC, de trevira, de kevlar), sem forro
comprimento de 1,00 x 0,60m ou 1,20 x 0,60m.
FIGURA 34 – AVENTAL
FONTE: <https://www.lojasksi.com.br/avental-termico-k-001-120-x-70-cm-ca-37911>.
Acesso em: 10 out. 2018.
2.6 ROUPAS
Para proteções diversas como, frio, respingos, materiais cortantes, ou
impactos e penetração.
82
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
2.6.1 Paletó
Confeccionado em tecido com 480 g/m2, fechamento botão de pressão ou
velcro, utilizado em câmaras frigoríficas. (Opcionalmente pode ser confeccionado
com capuz.)
FIGURA 35 – PALETÓ
FONTE: <http://www.zeusdobrasil.com.br/images/upload/prod_238.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2010.
2.6.2 Calça
Confeccionada em tecido com 480 g/m2, ajuste na cintura com cordão de
algodão, utilizado em câmaras frigoríficas.
FIGURA 36 – CALÇA
FONTE: <http://www.zeusdobrasil.com.br/images/upload/prod_239.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2010.
83
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
2.6.3 Capuz
Confeccionado em tecido brim de 260 g/m2, utilizado por soldadores.
FIGURA 37 – CAPUZ
FONTE: <https://www.lojasksi.com.br/capuz-balaclava-cru-malha-aramida-hj66000-ca-15307>.
Acesso em: 1 out. 2018.
FONTE: <http://www.zeusdobrasil.com.br/images/upload/prod_152.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2010.
84
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
FONTE: <http://www.zeusdobrasil.com.br/images/upload/prod_157.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2010.
FONTE: <http://www.zeusdobrasil.com.br/images/upload/prod_147.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2010.
85
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
FONTE: <http://www.zeusdobrasil.com.br/images/upload/prod_196.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2010.
86
TÓPICO 3 | EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO
FONTE: http://www.clubedasferramentas.com.br/produto_detalhe.asp?codproduto=18559.
Acesso em: 1 out. 2018
FONTE: <http://www.zeusdobrasil.com.br/images/upload/prod_212.jpg>.
Acesso em: 26 set. 2010.
87
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
FIGURA 44 – TRAVA-QUEDA
FONTE: <http://www.bbtv.com.br/trava-quedas-para-corda-de-12mm-pr-273-342051.htm>.
Acesso em: 1 out. 2018.
2.9.3 Talabarte Y
Complemento ao cinto de segurança, utilizado como ponto adicional
preso à estrutura e como mecanismo de segurança quando se está subindo uma
escada por exemplo.
FIGURA 45 – TALABARTE Y
FONTE: <https://www.lojasksi.com.br/vic23805-talabarte-y-abs-130m-em-aramida-mosq-55m>.
Acesso em: 1 out. 2018.
NOTA
88
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, tratamos especificamente da aplicação dos EPIs e, em
seguida, resumimos a matéria estudada para facilitar a fixação dos conteúdos.
89
AUTOATIVIDADE
90
UNIDADE 2
TÓPICO 4
HIGIENIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A seguir, veremos um breve relato histórico da higiene, segurança e
medicina do trabalho.
Desde o nascimento, o homem está exposto a riscos que não pode controlar,
ocorrendo, assim, todo tipo de acidente. O homem inventou a roda d’água, os
aparatos mecânicos, as máquinas a vapor, desenvolveu a eletricidade e até viagens
espaciais. No entanto, se os progressos científicos e tecnológicos facilitam o processo
de trabalho e produção, acabam trazendo novos riscos, sujeitando o homem a
acidentes e doenças decorrentes desse processo. (CETEP, 2005)
91
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
2 HIGIENE NO TRABALHO
Segundo Matos (2010), a higiene do trabalho compreende
normas e procedimentos adequados para proteger a integridade
física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde
inerente às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.
A higiene do trabalho está ligada ao diagnóstico e à prevenção das doenças
ocupacionais, a partir do estudo e do controle do homem e seu ambiente de
trabalho. Ela tem caráter preventivo por promover a saúde e o conforto do
funcionário, evitando que ele adoeça e se ausente do trabalho. Envolve, também,
estudo e controle das condições de trabalho.
92
TÓPICO 4 | HIGIENIZAÇÃO
Para que esses objetivos sejam alcançados, Chiavenatto (1999) sugere ser
necessário que quatro itens estejam presentes nas preocupações com a higiene:
93
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
94
TÓPICO 4 | HIGIENIZAÇÃO
NOTA
NOTA
95
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
Instalações Sanitárias
Vestiário
Todo canteiro de obras deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residam no local.
96
TÓPICO 4 | HIGIENIZAÇÃO
Os vestiários devem:
Alojamento
Lavanderia
97
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
Área de Lazer
• Devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados, podendo
ser usado o local de refeições para este fim.
Ambulatório
Instalações Sanitárias
Vestiário
Os vestiários devem:
98
TÓPICO 4 | HIGIENIZAÇÃO
Ambiente de trabalho
• Ter área mínima que forneça um nível mínimo de conforto para o trabalhador
realizar suas atividades.
• Ter as ferramentas adequadas para a realização do seu trabalho.
• Fornecer conforto térmico ao trabalhador, quando possível.
• Fornecer um ambiente ergonômico para o trabalhador.
Lavanderia
Área de Lazer
• Devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados, podendo
ser usado o local de refeições para este fim.
99
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
Ambulatório
NOTA
100
TÓPICO 4 | HIGIENIZAÇÃO
Esse fato mostra que a pequena empresa está despertando para o fato
de que precisa se preocupar com seu papel social e com o bem-estar de seus
funcionários.
101
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, tratamos especificamente da higiene no trabalho.
Resumimos, também, os conteúdos estudados para facilitar a fixação do estudo.
102
AUTOATIVIDADE
8 O que é estresse?
103
104
UNIDADE 2 TÓPICO 5
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, o maior desafio dos gestores é como obter o cumprimento
da legislação vigente e das normas internas de sua empresa. Algo de suma
importância é que tal cumprimento deve ser feito por todas as esferas dentro
da organização com relação às questões de segurança, saúde, qualidade e meio
ambiente na melhoria contínua das condições de trabalho.
105
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
106
TÓPICO 5 | TREINAMENTO PARA OS COLABORADORES
Você pode pensar que é uma forma repetitiva que se torna monótona, mas
na verdade é muito eficiente, e é investindo na prevenção que os acidentes são
evitados.
107
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
NOTA
108
TÓPICO 5 | TREINAMENTO PARA OS COLABORADORES
LEITURA COMPLEMENTAR
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e
c) para atender a situações de emergência.
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar
ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.
109
UNIDADE 2 | GERENCIAMENTO DE EPIs
110
TÓPICO 5 | TREINAMENTO PARA OS COLABORADORES
111
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico, tratamos especificamente do treinamento quanto a EPIs
e Segurança no Trabalho. A seguir, resumimos o que vimos para facilitar a
fixação do estudo.
• O EPI foi desenvolvido para evitar lesões ou para diminuir sua gravidade além
de proteger o corpo e o organismo.
8 O que é o DDS?
113
114
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
• determinar a escolha do EPI mais adequado com base nas suas caracterís-
ticas e nas do ambiente;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que no final de cada um de-
les, você encontrará atividades que o ajudarão a fixar os conteúdos estudados.
115
116
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Os cremes e loções protetoras são utilizados com a função de proteger a
pele contra agentes químicos (ácidos, óleos, solventes) ou biológicos (insetos e
micro-organismos). Funcionam criando uma camada de proteção sobre a pele
de forma a isolá-la dos agentes agressores. De acordo com Míriam Miguel e
Lilian Wesendonck descrevem para o Superguia de Proteção (2010), os cremes
adicionalmente provém hidratação à pele e evitam dermatoses e irritações
alérgicas ou irritativas. Algumas características a serem observadas na escolha
deste tipo de EPI são a facilidade de aplicação, fácil absorção e não irritabilidade.
Como todo EPI, também deve ter CA específico. São divididos em três categorias
descritas a seguir:
117
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <https://m.lojadomecanico.com.br/produto/103295/36/802>.
Acesso em: 1 out. 2018.
FONTE: <https://www.arican.com.br/creme-protetor-pele-luvex-industrial-ca-4114-pote-200g.
html>. Acesso em: 1 out. 2018.
2 PROTEÇÃO AUDITIVA
Rafael Fernandes (Superguia de Proteção 2010) destaca que, proteção e
conforto são fundamentais para os protetores auditivos. O problema é que, muitas
vezes, ao se aumentar a atenuação, o EPI fica menos confortável. Por isso, os
fabricantes buscam o equilíbrio. O conforto também vai depender do biotipo do
canal auditivo, da orelha e do crânio. As condições do ambiente de trabalho e a
necessidade de comunicação precisam ser avaliadas. O uso dos protetores auditivos
deve ocorrer sempre que o indivíduo for submetido a ambientes em que o nível de
pressão sonora equivalente ultrapassar a barreira dos 85 dBA. O objetivo é reduzir
a intensidade de ruído abaixo do limite de tolerância. São três modelos básicos:
circum-auriculares, chamados extra-auriculares, supra-aurais, abafadores ou de
concha; os de inserção, conhecidos como intra-auriculares ou plugues; os especiais.
Semitampa
Almofada
Espuma
Concha
FONTE: Superguia de Proteção (2010).
119
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <http://laborshopping.com.br/produto/abafador-thor/29789>.
Acesso em: 2 out. 2018.
FONTE: <http://www.EPIsuldobrasil.com.br/protetor-auricular-em-espuma-moldavel-sem-
cordao-15db-ca-20121-pr-1037-406161.htm>. Acesso em: 2 out. 2018.
120
TÓPICO 1 | CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA
2.3 ESPECIAL
É não linear com sistemas de filtros acústicos ou eletrônicos. Garante baixa
atenuação nas frequências inferiores a 2 kHz aproximadamente, permitindo a
passagem de frequência da voz humana. Em situações que requerem melhores
condições na comunicação e nos casos de níveis altos de ruído de trânsito.
Eficazes para ambientes com ruído de altas frequências, conforme Fernandes.
(SUPERGUIA DE PROTEÇÃO 2010)
PLUG DE INSERÇÃO
ATENUADOR
MICROFONE EXTERNO
MICROFONE INTERNO
SOM EXTERNO
FONTE: Superguia de Proteção (2010).
2.4 PRÉ-MOLDADO
Também molda as curvaturas do canal auditivo e é chamado de plugue.
Deve ser colocado firmemente para ser eficiente, de acordo com Fernandes
(Superguia de Proteção 2010). Feito em borracha, elastômero sintético e silicone.
Pode perder a elasticidade com lavagens periódicas. Serve para todo tipo de
ambiente. Deve ser lavado com água e sabão. A higienização deve ser diária
evitando a proliferação de bactérias, fungos e problemas com alergias e infecções.
FONTE: <https://www.superepi.com.br/protetor-auricular-de-silicone-tipo-plug-dystray-15-db-
ca-29847-p395/>. Acesso em: 2 out. 2018.
121
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
2.5 NOVIDADES
A tendência atual é de utilização de dispositivos eletrônicos que melhoram
a comunicação e também diminuem o ruído que chega ao canal auditivo.
Fernandes (Superguia de Proteção 2010), afirma que os protetores de espuma são
cada vez mais macios e têm inserção mais fácil no canal auditivo, exercendo menor
pressão interna. No caso dos reutilizáveis, o silicone tem propiciado elevado nível
de conforto e durabilidade, mesmo após várias reutilizações. Nos tipos concha e
ligas de aço especiais, têm sido desenvolvidas em substituição às hastes metálicas
convencionais e às plásticas que costumam perder a pressão ao longo da jornada
de trabalho. Entre as novidades, o destaque fica com protetores auditivos que
tentam unir determinadas características positivas de dois ou mais tipos de
protetores. Por exemplo, protetores de espuma com uma haste semirrígida para
facilitar a inserção.
3 CAPACETES DE PROTEÇÃO
É um dos EPIs mais antigos em utilização e tem por função proteger a
cabeça e coluna vertebral de impactos, geralmente causados por quedas de
objetos. É, basicamente, composto de duas peças principais: o casco, fabricado
geralmente em plástico (polietileno de alta densidade ou ABS) e carneira de
plástico ou tecido.
122
TÓPICO 1 | CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA
FONTE: <https://fastEPIs.com.br/capacete-aba-frontal-plastcor>.
Acesso em: 2 out. 2018.
123
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
4 PROTEÇÃO FACIAL
Óculos de segurança, protetores faciais e máscaras são equipamentos de
segurança destinados à proteção das partes mais sensíveis do corpo humano:
face e, principalmente, olhos, afirma Marina Tonoli, engenheira da 3M do Brasil.
Têm por objetivo a proteção contra impacto de partículas, respingos, radiação
(infravermelha ou ultravioleta) ou mesmo luminosidade excessiva.
VISOR
FONTE: <https://www.fg.com.br/protetor-facial-incolor-sem-catraca-200m---ledan/p>.
Acesso em: 1 ago. 2018.
124
TÓPICO 1 | CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA
FONTE: <https://www.superepi.com.br/oculos-de-protecao-fenix-da-14500-p44/>.
Acesso em: 2 out. 2018.
FONTE: <https://www.superepi.com.br/protetor-facial-delta-plus-balbi-2-contra-impacto-ca-
38254-p1068/>. Acesso em: 2 out. 2018.
125
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
5 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Para a garantia de uma proteção respiratória realmente eficiente se
faz necessário conhecer os riscos envolvidos. A natureza dos agentes nocivos
têm papel fundamental na escolha do EPI respiratório mais adequado para
determinada tarefa.
126
TÓPICO 1 | CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA
• Um respirador que seja uma combinação de peça facial inteira com pressão
positiva e com suprimento por ar de linha dotada também de um cilindro de
ar comprimido reserva para abandonos de emergência.
127
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
ELÁSTICO SUPERIOR
ARANHA
FILTRO QUÍMICO
VÁLVULA DE EXALAÇÃO
ELÁSTICO INFERIOR
BASE PARA VÁLCULA DE EXALAÇÃO
FONTE: <https://www.superepi.com.br/mascara-respiratoria-semi-facial-alltec-2402-para-2-
filtros-p671/>. Acesso em: 2 out. 2018.
128
TÓPICO 1 | CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA
FONTE: <http://www.epiprotecao.com.br/produto/Nzc0OTIyNQ==>.
Acesso em: 2 out. 2018.
129
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <http://www.epiprotecao.com.br/produto/Nzc0OTIyNQ==>.
Acesso em: 2 out. 2018.
130
TÓPICO 1 | CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA
131
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
Válvula de
demanda
Mangueira de
suprimento de ar
comprimido
Conexão tipo engate rápido
FONTE: <https://solucaoepi.com.br/detalhe_catalogo.aspx?id=3084>.
Acesso em: 1 ago. 2018.
132
TÓPICO 1 | CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA
133
RESUMO DO TÓPICO 1
• Os capacetes de proteção existem em três categorias: com aba total, aba frontal
e sem aba.
134
AUTOATIVIDADE
6 O que é uma atmosfera IPVS? Que tipos de protetores devem ser utilizados
neste tipo de ambiente?
135
136
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você conhecerá alguns protetores contra quedas.
O ano de 2010 traz importante mudança para a proteção contra quedas. Oito
normas da ABNT estiveram em consulta pública até o mês de maio. Elas servirão
de base para a elaboração do RAC (Regulamento de Avaliação de Conformidade)
para trabalho em altura. Este e o começo para que esses equipamentos passem a ser
certificados pelo lnmetro. Sempre que o trabalho for realizado acima de dois metros do
solo e houver risco de queda, o Ministério do Trabalho exige o uso de equipamentos de
proteção contra quedas. A proteção efetiva depende do uso de um sistema de proteção
contra quedas, formado por ancoragem, elemento de conexão e cinto paraquedista.
Mosquetão
Meia Argola de
posicionamento
137
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <http://contuflexepi.com.br/produto/cinto-2/>.
Acesso em: 3 out. 2018.
138
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
1.3 TRAVA-QUEDAS
Considerada a peça mais importante de um sistema de retenção de queda,
o trava-quedas deve ser utilizado em qualquer tipo de movimentação vertical
ou, quando possível, horizontal. Pode ser de dois tipos: deslizante (ligado a uma
linha de vida vertical) ou retrátil composto de um cabo de aço ou fita enrolada.
O equipamento possui um dispositivo de trava automática no caso de impacto.
O tipo deslizante é ligado a uma linha de vida vertical e utilizado
geralmente em:
• Fachadas de prédios.
• Andaimes suspensos.
• Cadeiras suspensas.
• Escadas tipo marinheiro.
• Telhados.
FONTE: <http://www.casadoprofissional.com/produto/63110/trava-quedas-retratil-c-cabo-inox-
9m-msa> Acesso em: 1 ago. 2018.
1.4 TALABARTE
Faz a ligação do usuário a um ponto de ligação segura. É composto de
cordas, fitas, cabos de aço providos de ganchos para conexão do cinturão de
segurança ao ponto de ancoragem. (NASCIMENTO; AMAZONAS. SUPERGUIA
DE PROTEÇÃO, 2010).
139
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FIGURA 72 – TALABARTE
FONTE: <http://useEPIs.com.br/produto/talabarte-em-y-elastizado-com-abs-de-energia-
dg8010/>. Acesso em: 3 out. 2018.
2 LUVAS DE PROTEÇÃO
A proteção das mãos contra riscos diversos (mecânicos, químicos,
biológicos) é assegurada com a utilização de luvas de proteção. A escolha adequada
das luvas deve levar em consideração o tipo de risco a que o trabalhador está
sujeito e ao tipo de atividade desenvolvida. Existem vários materiais, tamanhos
e texturas diferentes que conferem diferentes níveis de proteção contra formas
distintas de risco.
140
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
FONTE: <https://www.superepi.com.br/luva-em-aramida-4-fios-anti-corte-tsuzuki-
ca10992-p510/>. Acesso em: 3 out. 2018.
141
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <https://www.superepi.com.br/luva-attack-volk-em-para-amida-ca-38250-p1360/>.
Acesso em: 3 out. 2018.
FONTE: <https://unicraft.com.br/produto/luva-raspa-kourion-forrada-300-c-58>.
Acesso em: 3 out. 2018.
142
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
FONTE: <https://www.superepi.com.br/luva-elsa-isolante-classe-00-500v-com-tato-ca-
38400-p1374/>. Acesso em: 3 out. 2018.
FONTE: <https://www.superepi.com.br/luva-anti-vibracao-vibraflex-danny-da-4002-p35/>.
Acesso em: 3 out. 2018.
143
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
144
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
2.9 TENDÊNCIAS
Com a importação de luvas pelo país, há uma crescente importação de
tipos que há alguns anos não eram conhecidos. Há mais opções para proteções
contra produtos químicos. Este cenário possibilita uma maior proteção, mas
é importante que se faça a escolha correta, considerando os riscos a que o
trabalhador está exposto e as características da luva. Também se vê no mercado
uma acentuada melhoria da ergonomia e do tato proporcionado pelas luvas. Isto
porque os modelos que causam desconforto, fadiga e tato inadequado encontram
resistência entre os trabalhadores. Quanto mais ergonômicas forem as luvas e
mais tato oferecerem, mais bem aceitas serão. Muitas empresas ainda procuram
um único tipo de luva para proteger seus trabalhadores. No entanto, esta não e
a melhor forma de ser feita a escolha. Para a opção correta, é preciso avaliar os
diferentes riscos e selecionar aqueles materiais que realmente tragam proteção
adequada. A tendência é que cada vez mais os clientes exijam de seus fornecedores
uma eletiva parceria para determinar as luvas mais indicadas aos seus processos.
(VIEIRA; SUDRÉ. SUPERGUIA DE PROTEÇÃO, 2010).
3 VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO
As vestimentas são utilizadas para proteger o trabalhador contra riscos
mecânicos, elétricos, químicos, radioativos e até mesmo contra a umidade inerente
a trabalhos com água. Podem ser compostos por macacão de corpo inteiro, apenas
calças, perneiras, capuz ou meias.
TUROS
ESTUDOS FU
3.2 ELETRICIDADE
A NR10 (2010) indica que devem ser utilizadas roupas de proteção contra
eletricidade de acordo com a atividade exercida. Para estes tipos de trabalho,
além da proteção contra arcos elétricos, é importante levar em consideração a
isolação elétrica da roupa, sua inflamabilidade e proteção contra influências
eletromagnéticas.
146
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
FONTE: <https://es.dhgate.com/product/high-quality-500-degree-thermal-radiation/386400203.
html>. Acesso em: 3 out. 2018.
147
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
148
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
FONTE: <https://www.safetytrab.com.br/produto/vestimenta-de-seguranca-protecao-quimica-
inter-prot/>. Acesso em: 3 out. 2018.
149
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <https://www.EPIsonline.com.br/produto/blusao-de-raspa-com-fechamento-em-
velcro-64317>. Acesso em: 3 out. 2018.
Os materiais mais comuns para este tipo de roupa são polietileno, Tyvek,
polivinílicos ou ainda poliéster ou algodão com tratamento antimicrobial.
FONTE: <http://www.balaska.com.br/novosite/produtos/tyvek/tychem_tk.html>.
Acesso em: 3 out. 2018.
150
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
4 CALÇADOS DE PROTEÇÃO
Os calçados de proteção existentes abrangem uma gama ampla de riscos
de naturezas diferentes, porém muitas vezes coexistentes. Além de verificar qual
o tipo de risco existente é importante a preocupação com o conforto oferecido.
• NBR ISO 20346:2008 – estipula regas sobre calçados de proteção, cuja resistência
a impactos é de até 100 Joules e compressão de até 10 kN.
• NBR ISO 20347:2008 – norma para calçados ocupacionais, aqueles que não
possuem biqueira de proteção, no entanto oferecem algum outro tipo de
proteção ao trabalhador.
Protetor
de borda
Biqueira
de aço Contraforte
Palmilha
Solado
Sobrepalmilha
Palmilha de aço
FONTE: Superguia de Proteção (2010).
151
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
Presilha Gáspea
posterior
Zona do Biqueira
tornozelo de aço ou
almofado PLASTIC Cobertura
TOE protetora
até 200 da biqueira
Tacão Jouleas anti-brasão
Sapato
Palmilha Wide Body
de aço ou
COMPOSITE Palmilha
INSOLE com planta
anatômica
Estrias especiais de
Palmilha em poliuretano aderência elevada
152
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
153
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <https://www.marcianoepi.com.br/bota-para-alta-temperatura-60b29-cpap-marluvas.
html>. Acesso em: 3 out. 2018.
154
TÓPICO 2 | PROTEÇÕES PARA O CORPO
155
RESUMO DO TÓPICO 2
156
AUTOATIVIDADE
157
158
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você conhecerá alguns EPCs (Equipamentos de Proteção
Coletiva), suas definições, onde se aplicam e quais os tipos.
1.1 DEFINIÇÃO
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) é todo um conjunto de regras,
procedimentos, métodos, sistemas ou meios, fixos ou móveis destinados à
preservação da saúda e da integridade física de trabalhadores ou usuários
coletivamente.
1.2 APLICAÇÃO
A NR4 (2010) (SESMT) tem no item 4.1.2 a seguinte redação:
159
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
2 TIPOS DE EPCs
Devido à diversidade da natureza dos equipamentos de proteção coletiva,
objetiva-se a apresentação dos principais tipos, categorizados de acordo com o
risco a proteger, tipo de proteção oferecida ou ainda natureza da proteção.
160
TÓPICO 3 | EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
161
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
FONTE: <https://www.tagout.com.br/blog/travamento-de-disjuntores-din-nema-e-caixa-
moldada/>. Acesso em: 3 out. 2018.
162
TÓPICO 3 | EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
FONTE: <https://www.protecaoglobal.com/equipamentos-de-protecao/sinalizacao/cones-e-
pedestais/cone-sinalizacao-rigido-pvc-75cm-preto-amarelo/>.
Acesso em: 3 out. 2018.
FONTE: <https://www.helpmanut.com/produto/38/placas-de-sinalizacao-rota-de-fuga>.
Acesso em: 3 out. 2018.
163
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
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TÓPICO 3 | EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
FONTE: <http://www.protecao.com.br/noticias/leia_na_edicao_do_mes/redes_de_protecao_
protegem_trabalhadores_no_caso_de_quedas/J9jjAJjj>. Acesso em: 05 out. 2018.
165
UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
Sua instalação deve ser feita em local de fácil acesso e com identificação.
O acionamento dos dispositivos deve ser facilitado para os casos de emergências,
sendo a utilização de válvulas acionadas por pedais bastante comuns. Como
qualquer equipamento, eles carecem de manutenção periódica, devendo ser
testados, no mínimo, uma vez por mês.
FONTE: <http://sertepi.com.br/produto/chuveiro-e-lava-olhos-cl-001-pvc>.
Acesso em: 05 out. 2018.
166
TÓPICO 3 | EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
2.7 EXAUSTORES DE AR
São equipamentos destinados a efetuar trocas de ar entre ambientes
de trabalho fechados e o meio externo de forma a diminuir a concentração de
substâncias agressivas (compostos químicos, partículas sólidas) do local. Podem
ser compostos de acessórios como filtros de partículas ou dispositivos de
arrefecimento.
FONTE: <https://www.jjnmaquinas.com.br/produtos/ar-condicionado-e-ventilacao/exaustor-30-
cm-industrial-127v-delta>. Acesso em: 5 out. 2018.
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UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
LEITURA COMPLEMENTAR
PROTEÇÃO ESSENCIAL
Cuidados no uso e conservação dos EPI’s e EPC’s são importantes
Míriam Miguel
ESPECÍFICOS
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TÓPICO 3 | EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
ENVOLVIMENTO
FIXAÇÃO
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UNIDADE 3 | TIPOS DE EPIs E EPCs
MUDANÇAS
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TÓPICO 3 | EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
MEDIDAS
FONTE: MIGUEL, Míriam. Proteção Essencial: Cuidados no uso e conservação dos EPI’s e EPC’s
são importantes. Revista Proteção, Nº 205, jan. 2009.
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RESUMO DO TÓPICO 3
• Os EPCs devem sempre ser utilizados como uma primeira linha preventiva
em qualquer situação que houver riscos. Caso não seja tecnicamente possível a
eliminação do risco com a utilização de EPCs deve-se, então, buscar o auxílio
dos EPIs.
• Barreiras de proteção, grades, cortinas são EPCs utilizados para manter uma
distância segura entre as pessoas do local e os riscos.
• EPCs são muito utilizados em serviços de eletricidade sendo que alguns são
específicos para esta área, como as travas e cadeados de disjuntores.
172
AUTOATIVIDADE
173
174
REFERÊNCIAS
BARRERA, Marc. PPE-volution: America’s industrial revolution and ingenuity
brought about many important advances in worker safety and protection.
Occupational, Health and Safety Magazine Online. Disponível em:
<http://ohsonline.com/Articles/2007/01/01/PPEvolution.aspx >. Acesso em: 20
set. 2010.
175
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos Recursos
Humanos nas Organizações. São Paulo: Campos, 1999.
176
NASCIMENTO, Antonio Pereira; AMAZONAS, Marcos. Manual de Orientações
Técnicas: Proteção contra quedas. Revista Super Guia de Proteção, Novo
Hamburgo/RS, n. 12, p. 16, jul. 2010.
177
ROUSSELET, Edison da Silva. Manual de Procedimentos para Implantação
e Funcionamento de Canteiro de Obras na Indústria da Construção. Rio de
Janeiro. Disponível em: <http://sobes.org.br/site/wp-content/uploads/2009/08/
canteiro.pdf>. Acesso em: 26 set. 2010.
Sites visitados:
<http://www.gettyimages.com>
<http://pt.wikipedia.org>
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ANOTAÇÕES
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