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CURSO DE

LABORATORISTA DE
ARTEFATOS DE
CONCRETO
Capítulo 1

Testes práticos para avaliar


a qualidade “in loco”
Cap. 1 - Testes práticos

1.1 - Teste da permeabilidade em Blocos


Cap. 1 - Testes práticos

1.1 - Teste da permeabilidade em Blocos


Cap. 1 - Testes práticos

1.2 - Teste da permeabilidade em Pavers


Cap. 1 - Testes práticos

1.2 - Teste da permeabilidade em Pavers


Cap. 1 - Testes práticos

1.3 - Teste da compactação


Cap. 1 - Testes práticos

1.4 - Efeito casca de laranja


Cap. 1 - Testes práticos

1.5 - Efeito das estrias verticais


Cap. 1 - Testes práticos

1.6 - Teste das arestas em blocos


Cap. 1 - Testes práticos

1.7 - Teste das arestas em Pavers


Cap. 1 - Testes práticos

1.8 - Teste da cor das peças em blocos


Cap. 1 - Testes práticos

1.9 - Teste da cor das peças em pavers


Cap. 1 - Testes práticos

1.10 - Teste de chuva em blocos


Cap. 1 - Testes práticos

1.11 - Teste de chuva em pavers


Cap. 1 - Testes práticos

1.12 – Peso padrão do bloco


Cap. 1 - Testes práticos

1.13 – Peso padrão do paver


Cap. 1 - Testes práticos

1.14 - Diferença de peso das peças


Cap. 1 - Testes práticos

1.15 - Diferença de cor das peças


Cap. 1 - Testes práticos

1.16 - Correlação massa x resistência

Resistência (MPa)
Correlação Massa x Resistência
5,5
5,0

4,5
4,0

3,5
3,0

2,5
2,0
10,0 10,2 10,4 10,6 10,8 11,0 11,2
Mas s a (k g)
Cap. 1 - Testes práticos

1.17 – Teste de aderência da pasta


Cap. 1 - Testes práticos

1.18 – Teste da absorção


Cap. 1 - Testes práticos

1.19 - Problemas com mistura seca

Menor massa
Porosidade alta
Aresta irregular
Absorção de água
Cor mais escura no lote
Borbulhas no tambor
Cap. 1 - Testes práticos

1.20 – Características da umidade ótima

Maior densidade
Maior resistência
Pouco permeáveis
Cor mais clara no lote
Efeito casca de laranja
Arestas melhor definidas
Formação de estrias laterais
Capítulo 2

Características dos
materiais
Cap. 2 - Características dos materiais

2.1 - Desempenho do cimento

Cim entos - Evolução Média de Resistência à Com pressão


Resistência à compressão

60

50
(MPa)

40

30
CPII
20
CP-III
CP-IV
10
CP-V
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Idade (dias)
Cap. 2 - Características dos materiais

2.2 – Laudo de Qualidade do cimento


Cap. 2 - Características dos materiais

2.2 – Laudo de Qualidade do cimento


Cap. 2 - Características dos materiais

2.3 - Ensaios qualitativos dos agregados


2.3.1 - Torrões de argila na areia
Cap. 2 - Características dos materiais

2.3 - Ensaios qualitativos dos agregados


2.3.2 - Impurezas orgânicas na areia
Cap. 2 - Características dos materiais

2.3 - Ensaios qualitativos dos agregados


2.3.3 – Teor de Material pulverulento
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.1 – Teor de umidade

O teor de umidade corresponde à relação


entre a quantidade de água contida em
uma porção de material e a massa desta
porção no estado seco.

Ele é importante para avaliar, em um


material úmido, o que é água e o que
é realmente material sólido.

H% = (Mu-Ms)/Ms
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.2 - Massa unitária

A massa unitária ou densidade aparente de um material


corresponde à relação entre a massa de uma porção deste
material e o volume aparente que esta porção ocupa, ou seja, o
voluma do recipiente cheio que a contém..

a = M/Va
Neste caso, considera-se também como volume os vazios presentes
entre os grãos do material.

A massa unitária é muito utilizada para transformar quantidades de


material de massa (peso) para volume ou vice-versa.
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.2 - Massa unitária
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.3 - Densidade real

A massa específica ou densidade real corresponde à relação entre a


massa de uma porção de material e o volume real ocupado por esta
porção.

r = M/Vr
Neste caso não é considerado como volume os vazios entre os
grãos.
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.3 - Densidade real

Massa
1000 Massa específica = volume
900
800 Massa do material = 1000 g
VF = 770 ml
700
600
500 Volume do material VF-VI = 370 ml
400 VI = 400 ml
300
1000 g
200 Massa específica = 370 cm3
100
Me = 2,70 g/cm3
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.4 - Volume de vazios

Iv  Vv Iv  Vt Vg
Vg
Vv  Vt Vg Iv  Vt 
Vt Vt Vt Vt

Vg   Mr a
Iv 1 Iv  1
Vt   Ma r
Cap. 5 - Insumos

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.4 - Volume de vazios
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.5 - Granulometria

12,7
# Massa % Ind % Ac
9,5
12,7 3 0 0
6,3
9,5 7 1 1
4,8
4,8 26 3 4
2,4
2,4 182 18 22
1,2
1,2 240 24 46
0,6
0,6 268 27 73
0,3
0,3 194 20 93 0,15
0,15 53 5 98
Fundo
Fundo 22 2 100
Total 998 100 337
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.5 - Granulometria

DIÂMETRO MÁXIMO
# Massa % Ind % Ac
Malha da menor peneira cuja
9,5 7 1 1 porcentagem retida acumulada
4,8 26 3 4 seja menor ou igual a 5 %
2,4 183 18 22
1,2 241 24 46
0,6 268 27 73 MÓDULO DE FINURA
0,3 195 20 93 Soma das porcentagens retidas
0,15 53 5 98 acumuladas das peneiras da
Fundo 22 2 100 série normal, dividida por 100
Total 998 100 3,37
3 37
Cap. 2 - Características dos materiais

2.4 - Ensaios quantitativos


2.4.7 – Forma e textura
Capítulo 3

Parâmetros da Produção
Cap. 2 - Características dos materiais

3.1 – Curva Granulométrica Ponderada

100 FAIXAS GRANULOMÉTRICAS PARA BLOCO E PAVERS


Limites para Blocos
90
RETIDO ACUMULADO (%)

Limites para Pavers


80 curva em estudo

70

60

50

40

30

20

10

0
Fundo 0,075 0,15 0,3 0,6 1,2 2,4 4,8 6,3 9,5 12,5

ABERTURA DAS PENEIRAS (mm)


Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.3 - Dosagem (ajuste) dos traços

a) Acerto da umidade ótima

b) Ajuste do acabamento, se necessário aumentar ou


diminuir finos.
c) Após ajuste da curva, moldar a curva de consumo.

d) Identificar corpos de prova para ensaio.

e) Romper CPs e inserir dados na curva.

e) Corrigir/Inserir a equação do gráfico.


Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.2 - Curva de consumo


Curva de consumo para Blocos de Vedação
Resistência (MPa)

7,0

6,0

5,0
y = -3,97ln(x) + 14,25
4,0

3,0

2,0

1,0
7,0 9,0 11,0 13,0 15,0 17,0 19,0 21,0
Traço (agregado/cimento)
Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.4 - Densidade da mistura fresca


Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.5 - Cálculos de materiais


Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.6 - Curva de umidade


Resistência (MPa)

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0
5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5
Umidade da mistura (%)
Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.7 - Correlação MR
Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.8 - Curva de Crescimento


Idade Resistência
(dias) (MPa)
1 22,2
3 31,3
7 35,0
14 39,4 Resistência (MPa) Curva de crescimento
21 41,6 50,0
28 44,6 45,0
28 42,7
40,0

35,0

30,0 y = 6,3529ln(x) + 22,914

25,0

20,0
0 5 10 15 20 25 30
Idade (dias)
Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.9 - Mapeamento

A B C D E1
2
3
Sentido de saída
C4 4
5
6

Bandeja 1
A B C D

MÁQUINA 1 4440 4256 4268 4482

2 4310 4302 4262 4318

3 4550 4492 4498 4532

4 4424 4344 4368 4338

5 4360 4326 4342 4278


87490
Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.10 - Efeito pirâmide


Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.11 - Efeito pirâmide no paver


Cap. 3 – Parâmetros da produção

3.12 - Efeito pirâmide no bloco


Capítulo 4

Preparativos para ensaio


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.1 - Laboratório - Layout

25 m2
8 m de bancada de 0,60
1 pia com bancada de granito
4 pontos de energia
1 ponto de água
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.2 - Laboratório - instalações


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.3 - Laboratório - equipamentos


4.3.1 - Prensa
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.3 - Laboratório - equipamentos


4.3.2 - Balança
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.3 - Laboratório - equipamentos


4.3.3 – Peneiras e Agitador
12,7
9,5
6,3
4,8
2,4
1,2
0,6
0,3
0,15
0,074
fundo
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.3 - Laboratório - equipamentos


4.3.4 - Estufa
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.3 - Laboratório - equipamentos


4.3.5 - medidores de umidade
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.3 - Laboratório - equipamentos


4.3.6 - Armário de peneiras
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.4 - Regularização da superfície


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.5 – Técnicas para capeamento

•Enxofre
70% de enxofre com 30% de areia moída

• Gesso
Pasta de gesso: rel. a/g ≤ 0,40, aditivo e água gelada

• Argamassa
Cimento + areia fina, traço 1 : 1,0 a/c 0,30
• Retífica
Equipamento de retífica da superfície
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.6 - Capeamento com enxofre


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.6 - Capeamento com enxofre


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.7 - Capeamento com gesso


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.8 - Capeamento com Argamassa

Espessura máx. = 3 mm.


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.9 - Retífica da superfície


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.10 - Saturação do CP
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.11 - Dispositivos de ensaio - bloco


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.12 - Dispositivos de ensaio - Paver


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.13 – Área de carregamento paver

Área = 6362 mm2


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.14 – Unidades de leitura


Cap. 4 - Preparativos para ensaio

4.15 – Rotina de ensaio


Capítulo 5

NORMAS ABNT NBR


Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.1 - Blocos de concreto

NBR 12118
Blocos vazados de concreto simples para alvenaria -
Métodos de execução dos ensaios:
Análise dimensional; Absorção; Área bruta, Área líquida;
Retração; Resistência a Compressão; Retração; Umidade.

NBR 6136
Blocos vazados de concreto simples para alvenaria
Requisitos ou especificações a serem obedecidas
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.2 - NBR 12118 - definições

Análise dimensional
Verificação das dimensões do bloco. Comprimento, largura
Altura, espessuras de paredes, furos e mísula.
Absorção
Relação entre a massa de água contida no Bloco
saturado e a massa do bloco seco em estufa.
Área Bruta
Área total da seção perpendicular aos eixos.
Área líquida
Área bruta descontadas as áreas dos furos
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.2 - NBR 12118 - definições

Resistência à compressão
Relação entre a carga de ruptura e a área bruta do corpo
de prova.
Retração por secagem
Variação dimensional do bloco entre as condições
saturado e completamente seco.
Umidade relativa
Relação entre a umidade no momento do ensaio e a
Máxima quantidade de água absorvida.
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - NBR 12118 - Ensaios

Análise dimensional
Com escala metálica graduada, tomar 3 medidas em cada face
do corpo de prova, com resolução de 1 mm.
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - NBR 12118 - Ensaios

Espessura de paredes
Com escala metálica graduada, tomar duas medidas em cada
parede longitudinal e uma em cada parede transversal do bloco,
na face de menor espessura, com resolução de 1 mm.
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - NBR 12118 - Ensaios

Dimensões dos furos


Com escala metálica graduada, obter duas medidas de abertura
no centro de cada furo do bloco, na face de maior espessura de
parede, com resolução de 1 mm.
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - NBR 12118 - Ensaios

Raios das mísulas


Com escala metálica graduada, obter as quatro medidas “r” de
mísula, na face de menor espessura de parede, com resolução de
1 mm, conforme foto.
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - NBR 12118 - Ensaios

Absorção de água
a) Secar 3 corpos de prova em estufa, por 24 hs. e obter a massa seca “ms”.
b) Imergir os corpos de prova em água por 24 hs.
c) Retirar da água, enxugar, pesar cada CP e obter a massa úmida “mu”;
d) Calcular a absorção como sendo a relação:

Abs = (mu-ms)/ms x100


Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - NBR 12118 - Ensaios

Área líquida
a) Imergir os corpos de prova em água por 24 hs.
b) Retirar da água, colocar em uma balança que permita pesagem
submersa e obter o peso aparente, (peso dentro d´água ) como sendo “ma”
c) Retirar da água, enxugar, pesar cada CP e obter a massa úmida “mu”;
d) Calcular a área líquida conforme expressão:

mu  ma
Abs. 
h. y
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - NBR 6136 - definições

Bloco vazado
Componente cuja área líquida ≤ 75% da área bruta.
Bloco canaleta
Componente, vazado ou não, para execução de
vergas, contravergas e cintas.
Dimensões Nominais
Dimensões comerciais: M10, M15, M20, etc.
Dimensões Reais
Medidas reais blocos, Ex. 90 mm, 140 mm, 190 mm.
Família de blocos
Conjunto de componentes que interagem modularmente.
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.2 - NBR 6136 - Classificação


Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.3 - Classificação quanto às resistências

Com função estrutural


Classe A - ≥ 6,0 MPa, uso acima e abaixo do nível do solo
Classe B - ≥ 4,0 MPa, para uso acima do nível do solo
Classe C - ≥ 3,0 MPa, para uso acima do nível do solo

Sem função estrutural

Classe D - ≥ 2,0 MPa, para uso acima do nível do solo


Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.4 - NBR 6136 - Requisitos dimensionais


Os blocos devem obedecer às dimensões abaixo, com
tolerância de 2,0 mm na largura e de 3,0 mm para altura e
comprimento.

Dimensões em mm
Módulo
Largura Altura Comprimento
M20 190 190 390
M15 140 190 390
M12,5 115 190 390
M10 90 190 390
M7,5 65 190 390
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.5 - NBR 6136 – Espessuras de paredes

Espessura mínima das paredes


(mm) Espessura
Classe Módulo equivalente
(mm)
Longitudinal Transversal

15 25 25
A
20 32 25
188
15 25 25
B
20 32 25

C 10;12,5;15;20 18 18 135

D 7,5; 10; 12,5; 15; 20 15 15 113


Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.6 - NBR 6136 - Mísulas

Os blocos classes A devem possuir mísulas de


acomodação de raio “R” de 40 mm e os blocos da
classes B e C, mísulas de 20 mm.
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.11 – Prensa para ensaio

Prato articulado;
Dispositivos (placas de apoio) de 50 mm;
Leitura com aproximação de ± 2%;
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.12 - Velocidade de carga - bloco

Incremento de carga = 0,05 ± 0,01 MPa/seg

09 x 39 = 351 => 1,76 KN/s  179 kgf/seg


11,5 x 39 = 448 => 2,24 KN/s  224 kgf/seg
14 x 39 = 546 => 2,73 KN/s  278 kgf/seg
19 x 39 = 741 => 3,70 KN/s  378 kgf/seg
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.13 - Amostragem blocos (laudo)

Blocos para análise


Número de blocos
dimensional e Blocos para ensaio
Número de blocos que compõem a
resistência à de absorção e área
do lote a ensaiar amostra
compressão líquida
Com Sd Sem Sd Com Sd Sem Sd
Até 5000 7 9 4 6 3
5001 a 10000 8 11 5 8 3
10001 a 20000 9 13 6 10 3
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.14 - Pavers

NBR 9780
Peças de concreto para pavimentação
Método de ensaio
Regulamenta como se deve executar os ensaios

NBR 9781
Peças de concreto para pavimentação
Especificações
Especifica quais valores devem ser atingidos pelo
produto
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.15 - Velocidade de carga - paver

NBR 9780
Incremento de carga = 0,55 ± 0,25 MPa/seg.

1,9 a 5,1 KN/s


Área = .902 = 6362 mm2 => 194 a 519 Kgf/s
4 1940 a 5190 N/s
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.16 - Classes de resistência - Paver

Resistência Característica ( fpk )

• 35,0 MPa - Tráfego de veículos comerciais


• 50,0 MPa – Tráfego de veículos especiais

Variação nas dimensões

• 3 mm no comprimento e largura
• 5 mm na altura
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.17 - Amostragem Paver

6 peças para lote até 300 m2


1 peça adicional para cada 50 m2
lotes de no máximo 1.600 m2 (32 peças)

Dimensões

Comprimento máximo : 400 mm


Largura mínima : 100 mm
Altura mínima : 60 mm
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.18 - Definições
Dimensões
Comprimento. máx. 400 mm ; largura min.100 mm; altura mín. 60 mm.
Unidade de compra = m2
Resistência à compressão
≥ 35,0 MPa para tráfego de automóveis
≥ 50,0 MPa para tráfego de caminhões

Variações máximas nas dimensões das peças


3 mm no comprimento e largura
5 mm na altura
Amostragem - 6 peças para lotes até 300 m2 e uma peça
adicional para cada 50 m2
Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.19 - Condições para ensaio

Prato superior articulado


Prensa aferida, erro máximo 1%;
Medidas com precisão de 1 mm;
Prensa com mínimo de 2% de precisão
Disco de ruptura com Ø de 90 ± 0,5 mm
Peças devem ser rompidas saturadas
Máximo 3 mm de capeamento
Vel. Carregamento = 0,55MPa/seg ou 350 kgf/seg
Largura máxima para ensaio = 140 mm.
Capítulo 6

Execução dos ensaios


Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.1 – Rotina de ensaios


Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.2 - Análise dimensional bloco

Largura

Comprimento

Altura
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.2 - Análise dimensional bloco

Espessura de parede Dimensão do furo


Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.3 - Absorção de água


O valor de absorção de água indica a máxima condição
de umidade que o bloco pode atingir e está relacionada à
porosidade interna e à condição de expansão e retração
da peça aplicada na parede.

Numericamente é a diferença entre a massa do bloco


saturado e a massa do bloco seco, expressa em % da
massa do bloco seco.

massa do bloco
saturado c/ sup. seca
- massa do bloco
seco em estufa
Abs. = X 100
massa do bloco
seco em estufa
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.4 - Área líquida aparente

Área real da seção


transversal do bloco,
descontando a área
dos furos.
390

140

Área bruta = 140 x 390 = 54600 mm2


Área líquida = 54600 - 2 x (90 x 157,5) = 26200 mm2
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.5 - Área líquida real

Área real da seção transversal do bloco, descontando


a área dos furos.

Abs.  Massa do bloco sat .  Massa do bloco subm erso x 1000


Altura . γ
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.6 - Área líquida real

massa do bloco saturado (g)  massa do bloco submerso (g)


Al  x 1000
altura do bloco (mm) . γ
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.7 - Retração
SATURADO

SECO

l
L

0,25 mm em um
bloco de 39 cm

 l
Retração = ----- ≤ 0,065%
l
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.8 - Análise dimensional do paver

Comprimento

Espessura
Altura

Largura

Largura
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.9 – Densidade por geometria

M 2,679 kg
 = M/V = -------------------------- = ---------------- = 2,301 kg/m3
0,98 x 0,198 x 0,06 0,001164 m3
Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.10 – Densidade por submersão


Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.11 – Unidade de leitura


Cap. 6 - Execução dos ensaios

6.13 – Análise granulométrica


Porcentagem
Peneira ABNT (mm) Massa (g)
Retida Acumulada
25 0 0 0
19 150 3 3
12,5 2800 56 59
9,5 750 15 74
6,3 1200 24 98
4,8 100 2 100
2,4 0 0 100
1,2 0 0 100
0,6 0 0 100
0,3 0 0 100
0,15 0 0 100
<0,15 0 0 100
TOTAL 5000 100 677
Cap. 5 – Requisitos de norma

6.14 - Classes de resistência - Paver

Resistência Característica ( fpk )

• 35,0 MPa - Tráfego de veículos comerciais


• 50,0 MPa – Tráfego de veículos especiais

Variação nas dimensões

• 3 mm no comprimento e largura
• 5 mm na altura
Cap. 5 – Requisitos de norma

6.15 - Condições para ensaio

Prato superior articulado


Prensa aferida, erro máximo 1%;
Medidas com precisão de 1 mm;
Prensa com mínimo de 2% de precisão
Disco de ruptura com Ø de 90 ± 0,5 mm
Peças devem ser rompidas saturadas
Máximo 3 mm de capeamento
Vel. Carregamento = 0,55MPa/seg ou 350 kgf/seg
Largura máxima para ensaio = 140 mm.
Capítulo 7

Cálculos
Cap. 7 - Cálculos

7.1 – Cálculo do fbk

fbk . est = 2.
f1+f2+...+f
b b bi -1
fib
i-1
6,1 6,7 6,9 7,3 7,4 7,7 Média f b = 7,02
fb1 fb2
Resistências dos blocos ensaiados,
colocadas na ordem crescente

fbk,est.= 6,1 + 6,7 - 6.9 = 5,9 MPa

n = número de peças i=n/2 Se n for impar, i = n-1


2
Cap 13 - Exercícios

7.2 – Cálculo do fbk (condição)

Tabela de ψ
Nº blocos ensaiados 06 07 08 09 10 11 12
ψ 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98

Condição: fbk,est. ≥ ψ6. fb1

6 fb1 = 0,89 x 6,1 = 5,4 MPa

 fbk = 5,9 MPa


est
Cap. 7 - Cálculos

7.3 – Cálculo do fbk usando Sd

Quando a indústria dispõe de resultados de ensaios que


permitam obter o desvio padrão do modelo em estudo, o
fbk pode ser calculado pela expressão.

fbk,est. = fbj - 1,65 . Sd


Cap. 7 - Cálculos

7.4 – Cálculo da resistência do paver

F N
Resistência à compressão =  2
A mm

22560 x 9,81
 34,89 MPa
6362
Cap. 7 - Cálculos

7.5 – Correção pelo fator h/d

- Fator “p” de correção da altura das peças.

60 mm  0,95
80 mm  1,00
100 mm  1,05
Cap. 7 - Cálculos

7.6 - Resistência Característica Fpk

fpk = fp - t . s

Onde:
fp = Média da amostra ensaiada
t = Coeficiente de student ( Confiabilidade do ensaio)
S = Desvio padrão da amostra ensaiada

Para n = 6 t = 0,92 n = ≥ 32 t = 0,84


Cap. 7 - Cálculos

7.8 - Velocidade de carga no Bloco

Determine a taxa de aplicação de carga

Bloco M15
Área da peça = 140 mm x 390 mm = 54600 mm2

NBR 12118 item 6.2.3.3 => 0,05 0,01 MPa/seg.

 = F/A => F =  . A = 0,05. 54600 = 2730N/s ( 2,73 KN/s )


Cap. 7 - Cálculos

7.9 - Velocidade de carga no Bloco

NBR 12118
Incremento de carga 0,05 ± 0,01 MPa/seg

90 x 390 = 35100 => 1,76 KN/s  179 kgf/seg


115 x 390 = 44800 => 2,24 KN/s  224 kgf/seg
140 x 390 = 54600 => 2,73 KN/s  278 kgf/seg
190 x 390 = 74100 => 3,70 KN/s  378 kgf/seg
190 x 290 = 55100 => 2,75 KN/s  275 kgf/seg
Cap. 7 - Cálculos

7.10 - Velocidade de carga no paver

NBR 9780
Incremento de carga = 0,55 ± 0,25 MPa/seg.

1,9 a 5,1 KN/s


Área = .902 = 6362 mm2 => 194 a 519 Kgf/s
4 1940 a 5190 N/s
Cap 13 - Exercícios

7.11 – Densidade do paver


Cap 13 - Exercícios

7.12 – Consumo de cimento

M M
C
Massa de cimento
  V 
Vol. de concreto V 

Exemplo
Traço em massa de 1 : 9 : 3 Umidade h = 7% a/c 0,91

1
= 174 kg/m3
1 + 9 + 3 + 0,91
3090 2650 2700 1000
6.16 – Ensaio de absorção
Cap. 4 - Preparativos para ensaio

6.17 - Ensaio de ruptura do bloco


Cap. 7 - Cálculos

6.18 – Cálculo da resistência do bloco


Capítulo 8

Diversos
Cap 13 - Exercícios

8.1 - Leitura do paquímetro

0 10 20

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

10,60
Cap 13 - Exercícios

8.1 - Leitura do paquímetro

0 10 20

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9,40
Cap 13 - Exercícios

8.1 - Leitura do paquímetro

98,20
Cap. 8 - Diversos

8.2 - Erros de laboratório


Cap. 8 - Diversos

8.2 - Erros de laboratório


Cap. 8 - Diversos

8.3 - Erros de laboratório


Cap. 8 - Diversos

8.3 – Fornecedores para laboratório

Soloteste
Erca - erca@erca.com.br 11 3941-2278 3942-5996
Dinateste
Granutest
Contenco
Pavitest
Cap. 8 - Diversos

8.4 – Considerações finais


Cap. 5 – Normas ABNT/NBR

5.2 - NBR 6136 - definições


Verificação das dimensões do bloco, inclusive espessura
de paredes, furos, raios e mísula.

Dimensões principais
3 determinações em pontos distintos da largura,
altura e comprimento, com precisão de 1 mm.
Espessura de parede
2 leituras na longitudinal e 1 leitura na transversal,
na face de moldagem, com precisão de 1 mm.

Dimensões dos furos


4 leituras sendo 2 na transversal e 2 na longitudinal,
na face de fundo do bloco, com precisão de 1 mm.

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