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SETORES DA ECONOMIA

DEFINIÇÃO DE SETOR PRIMÁRIO,SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO


1 - O setor primário é o conjunto de atividades econômicas que extraem e/ou produzem matéria-
prima. Isto implica geralmente a transformação de recursos naturais em produtos primários. Muitos produtos
do setor primário são considerados como matérias-primas levadas para outras indústrias, a fim de se
transformarem em produtos industrializados.
Os negócios importantes neste setor incluem agricultura, a pesca, a pecuária, a silvicultura, a
mineração em geral.
As indústrias fabris em sentido diversificado, que agregam, embalam, empacotam, purificam ou
processam as matérias-primas dos produtores primários, normalmente se consideram parte deste setor,
especialmente se a matéria-prima é inadequada para a venda, ou difícil de transportar a longas distâncias.
Segundo a nomenclatura econômica, o "setor primário" é composto de seis atividades econômicas:
Agricultura
Pecuária
Extrativismo vegetal
Caça
Pesca
Mineração
2 - O setor secundário é o setor da economia que transforma matéria-prima, extraídos e ou
produzidos pelo setor primário em produtos de consumo, ou em máquinas industriais (produtos a serem
utilizados por outros estabelecimentos do setor secundário).
Geralmente apresenta porcentagens bastante relevantes nas sociedades desenvolvidas. É nesse setor,
que podemos dizer que a matéria-prima é transformada em um produto manufaturado. A indústria e a
construção civil são, portanto, atividades desse setor.
A indústria é a atividade mais importante do setor secundário. Também é importante neste sector o
fornecimento de água, gás e eletricidade.
Divisões
- Fábricas automobilísticas;
- Indústria alimentícia;
- Indústria naval;
- Indústria cervejeira;
- Fábricas aeroespaciais;
- Indústria química;
- Fábricas de confecções;
- Indústria de eletrônicos;
- Indústria de cigarros;
- Indústria de maquinaria;
- Indústria de aço;
- Indústria de energia, como petróleo, gás e energia elétrica;
- Indústria de telecomunicações.
3 - O setor terciário também conhecido como serviços, no contexto da economia, envolve a
comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou comunitários, a
terceiros.
Definição
Setor terciário é definido pela exclusão dos dois outros setores. Os serviços são definidos na literatura
econômica convencional como "bens intangíveis". Em termos de Marketing, os serviços são, muitas vezes,
utilizados como um meio de gerar valor ao produto. Tal noção, está intimamente ligada à adição de anéis
(acréscimo de valor), ao que é chamado "caroço" do produto, ou seja, o produto na sua função mais básica.
Um exemplo clássico, desta ideia, é o chamado serviço de pós-venda. Ou seja, a assistência que é prestada
ao cliente, após a venda do produto, é entendido como um serviço prestado, que valoriza o produto, pela
garantia da assistência. Foi adicionado um anel, em forma de serviço, à essência de função do produto.
O setor terciário da economia envolve a prestação de serviços às empresas, bem como aos
consumidores finais. Os serviços podem envolver o transporte, distribuição, e venda de mercadorias do
produtor para um consumidor que pode acontecer no comércio atacadista ou varejista, ou podem envolver a
prestação de um serviço, como o antiparasitas ou entretenimento. Os produtos podem ser transformados no
processo de prestação de um serviço, como acontece no restaurante ou em equipamentos da indústria de
reparação. No entanto, o foco é sobre as pessoas interagindo com as pessoas e servindo ao consumidor, mais
do que a transformação de bens físicos.
O desenvolvimento do setor terciário
Produção de serviços em 2005.
Historicamente definido como um setor residual ou improdutivo, apenas complementar aos setores
industrial e agrícola, o setor de serviços passou a receber mais atenção apenas em meados do século XX.
Basicamente o setor terciário é o setor que recebe as matérias do setor secundário e os distribui para o
consumidor. Atualmente o setor terciário encontra-se extremamente diversificado. As sociedades mais
antigas já conheciam algumas atividades, porém, com a intensa industrialização que nos últimos dois séculos
vem ocorrendo praticamente no mundo inteiro, o setor terciário diversificou-se, tornando-se mais complexo.
Esse é o setor da economia que mais cresce nas últimas décadas. Os principais tipos de serviço desse setor
são as indústrias de bens de serviços como os correios e os mais diversos bens públicos.
Nesse setor terciário observam-se avanços tecnológicos e mudanças estruturais muito importantes. O
seu ramo moderno, como o de cadeias de restaurantes, farmácias e supermercados. Requer uma mão de obra
mais qualificada para o trabalho, o que dificulta o seu desenvolvimento nas regiões mais pobres, carentes
desse tipo de mão-de-obra.
Tratando-se de setores com alta elasticidade-renda, por outro lado, verifica-se que o seu
desenvolvimento ocorre primeiro nas regiões mais ricas.
O sector terciário, da economia, envolve a comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de
serviços comerciais, pessoais ou comunitários, a terceiros. Nesse setor há grande ocorrência de problemas,
assim como a hipertrofia e a macrocefalia, que são nada mais que o crescimento desordenado, e consequente
excesso de mão-de-obra. O setor terciário é, geralmente, a principal fonte de renda dos países desenvolvidos.
O setor terciário é o setor que mais contrata trabalhadores. Tanto profissionais liberais, como
advogados e médicos, quanto profissionais informais, como os camelôs, são trabalhadores do setor terciário
da economia.
As funções do setor terciário não podem ser realizadas sem o setor secundário (a atividade industrial),
que fornece os produtos necessários ao comércio.
Serviços podem ser entendidos como atividades, benefícios e indenizações que podem ser oferecidos,
vendidos, cedidos ou disponibilizados gratuitamente a um dado mercado, acompanhados em maior ou menos
escala de aspectos ou pistas de tangilibilidade, destinados à satisfação de necessidades e desejos do
mercado.uma de cada homem
Divisões do setor terciário
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), vinculada a Comissão Nacional de
Classificação(CONCLA), utiliza a metodologia de classificação do setor de serviços definida pela Standard
Industrial Classification, classificação esta formulada por especialistas reunidos pela Organização das
Nações Unidas (ONU).
Dentre as 59 divisões de atividade econômica do setor de serviços da CNAE, 26 divisões caracterizam
o setor de serviços, sendo elas:
comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas;
comércio a varejo de combustíveis;
comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio;
comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos;
desenvolvimento de softwares;
alojamento e alimentação;
transporte terrestre;
transporte aquaviário;

Constituição Federal / 1988

Capítulo I
I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA (ARTS. 170 A 181)

Texto do Capítulo
Lei nº 8137, de 27.12.1990, que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo,
e dá outras providências.
o Lei nº 8176, de 8.2.1991, que define crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema de Estoques
de Combustíveis.
o Lei nº 9430, de 27.12.1996, que dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a
seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências.
o Decreto nº 2730, de 10.8.1998, que dispõe sobre o encaminhamento ao Ministério Público Federal da
representação Fiscal para fins penais de que trata o art. 83 da Lei nº 9430, de 27 de dezembro de 1996.
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
Lei nº 8884, de 11.6.1994, que transforma o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) em Autarquia, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem
econômica e dá outras providências. (Antitruste)
IV - livre concorrência;
Lei nº 8884, de 11.6.1994, arts. 1º, caput, 20, I, 21, VIII, 27, V, 54.
V - defesa do consumidor;
Lei nº 8078, de 11.9.1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras
providências. (Código de Defesa do Consumidor)
VI - defesa do meio ambiente;
* VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
* Nova redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003.
Lei nº 7804, de 18.7.1989, que altera a Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, a
Lei nº 7735, de 22 de fevereiro de 1989, a Lei nº 6803, de 2 de junho de 1980, e dá outras
providências.
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno
porte.
* IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
* Nova redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 6, de 15.8.1995.
Lei nº 9317, de 5.12.1996, que dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das
empresas de pequeno porte, institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições
das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES e dá outras providências.
Lei nº 9841, de 5.10.1999, que Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de
Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto
nos arts. 170 e 179 da Constituição Federal.
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
"Art. 171. São consideradas: (Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 15/08/95)
I - empresa brasileira a constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e
administração no País; (Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 15/08/95)
II - empresa brasileira de capital nacional aquela cujo controle efetivo esteja em caráter
permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no
País ou de entidades de direito público interno, entendendo-se por controle efetivo da empresa a
titularidade da maioria de seu capital votante e o exercício, de fato e de direito, do poder decisório
para gerir suas atividades. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 15/08/95)
§ 1º - A lei poderá, em relação à empresa brasileira de capital nacional: (Revogado pela
Emenda Constitucional nº 6, de 15/08/95)
I - conceder proteção e benefícios especiais temporários para desenvolver atividades
consideradas estratégicas para a defesa nacional ou imprescindíveis ao desenvolvimento do País;
(Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 15/08/95)
II - estabelecer, sempre que considerar um setor imprescindível ao desenvolvimento
tecnológico nacional, entre outras condições e requisitos: (Revogado pela Emenda Constitucional
nº 6, de 15/08/95)
a) a exigência de que o controle referido no inciso II do "caput" se estenda às atividades
tecnológicas da empresa, assim entendido o exercício, de fato e de direito, do poder decisório
para desenvolver ou absorver tecnologia; (Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de
15/08/95)
b) percentuais de participação, no capital, de pessoas físicas domiciliadas e residentes no
País ou entidades de direito público interno. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de
15/08/95)
§ 2º - Na aquisição de bens e serviços, o Poder Público dará tratamento preferencial, nos
termos da lei, à empresa brasileira de capital nacional. (Revogado pela Emenda Constitucional nº
6, de 15/08/95)
Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital
estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º - A empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem
atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive
quanto às obrigações trabalhistas e tributárias.
* § 1º - A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia
mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização
de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
Artigo 26 da E.C. 19/98: "Art. 26. No prazo de dois anos da promulgação desta Emenda, as
entidades da administração indireta terão seus estatutos revistos quanto à respectiva natureza
jurídica, tendo em conta a finalidade e as competências efetivamente executadas."
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos
e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os
princípios da administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a
participação de acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
* Nova redação dada pelo art. 22 da Emenda Constitucional nº 19, de 4.6.1998.
§ 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de
privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
§ 3º - A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
Lei antitruste – Lei nº 8158, de 8.1.1991, que institui normas para a defesa da concorrência e
dá outras providências.
Lei antitruste – Lei nº 8884, de 11.6.1994, que transforma o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade) em Autarquia, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra
a ordem econômica e dá outras providências.
Lei nº 9873, de 23.11.1999, que estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação
punitiva pela Administração Pública Federal, direta, e indireta, e dá outras providencias.
Lei nº 8035, de 27.4.1990, que Revoga as Medidas Provisórias nºs 153 e 156, ambas de 15
de março de 1990, e dá outras providências.
Lei nº 8076, de 23.8.1990, que estabelece as hipóteses nas quais fica suspensa a concessão
de medidas liminares.
“Art. 1º Nos mandados de segurança e nos procedimentos cautelares de que tratam os arts. 796 e seguintes
do Código de Processo Civil, que versem matérias reguladas pelas disposições das Leis nºs 8012, de 4 de abril de
1990, 8014, de 6 de abril de 1990, 8021, 8023, 8024, 8029, 8030, 8032, 8033, 8034, todas de 12 de abril de 1990,
8036, de 11 de maio de 1990, e 8039, de 30 de maio de 1990, fica suspensa, até 15 de setembro de 1992, a
concessão de medidas liminares.
Parágrafo único. Nos feitos referidos neste artigo, a sentença concessiva da segurança, ou aquela que julgue
procedente o pedido, sempre estará sujeita ao duplo grau de jurisdição, somente produzindo efeitos após confirmada
pelo respectivo tribunal.”
§ 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica,
estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza,
nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
Lei nº 8176, de 8.1.1991, que define crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema de
Estoques de Combustíveis.
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na
forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para
o setor público e indicativo para o setor privado.
§ 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional
equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de
desenvolvimento.
§ 2º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.
§ 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando
em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.
§ 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou
concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde
estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.
Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Lei nº 8987, de 13.2.1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.
Lei nº 9074, de 7.7.1995, que estabelece normas para outorga e prorrogações das
concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências.
Lei nº 9648, de 27.5.1998, que altera dispositivos das Leis nº 3.890-A, de 25 de abril de 1961,
nº 8.666, de 21 de junho de 1993, nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nº 9.074, de 7 de julho de
1995, nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e autoriza o Poder Executivo a promover a
reestruturação da Centrais Elétricas Brasileiras - ELETROBRÁS e de suas subsidiárias e dá outras
providências.
Lei nº 9791, de 24.3.1999, que dispõe sobre a obrigatoriedade de as concessionárias de
serviços públicos estabelecerem ao consumidor e ao usuário datas opcionais para o vencimento de
seus débitos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter
especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade,
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
Lei nº 9791, de 24.3.1999, que dispõe sobre a obrigatoriedade de as concessionárias de
serviços públicos estabelecerem ao consumidor e ao usuário datas opcionais para o vencimento de
seus débitos.
III - política tarifária;
IV a obrigação de manter serviço adequado.
Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia
hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou
aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da
lavra.
§ 1º - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se
refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão
da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na
forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se
desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.
* § 1º - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que
se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão
da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e
que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições
específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.
* Nova redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 6, 15.8.1995.
§ 2º - É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e
no valor que dispuser a lei.
Lei nº 8901, de 30.6.1994, que regulamenta o disposto no § 2º do art. 176 da Constituição
Federal e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967 - Código de
Mineração, adaptando-o às normas constitucionais vigentes.
§ 3º - A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e
concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente,
sem prévia anuência do Poder concedente.
§ 4º - Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de
energia renovável de capacidade reduzida.
Art. 177. Constituem monopólio da União:
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos
fluidos;
II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades
previstas nos incisos anteriores;
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de
petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto,
seus derivados e gás natural de qualquer origem;
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados.
* V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja
produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão,
conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal.
* Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 08 de fevereiro de 2006.
§ 1º O monopólio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados decorrentes das
atividades nele mencionadas, sendo vedado à União ceder ou conceder qualquer tipo de
participação, em espécie ou em valor, na exploração de jazidas de petróleo ou gás natural,
ressalvado o disposto no art. 20, § 1º.
* § 1º - A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das
atividades revistas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.
* Nova redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 9, de 9.11.1995.
Lei nº 9478, que dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao
monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do
Petróleo e dá outras providências.
§ 2º - A lei que se refere o § 1º disporá sobre:
I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional:
II - as condições de contratação;
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União.
* Acrescentado pelo art. 2º da Emenda Constitucional nº 9, de 9.11.1995.
Lei nº 9478, que dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao
monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do
Petróleo e dá outras providências.
§ 2º - A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território
nacional.
* § 3º - A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no território
nacional.
* Renumerado pelo art. 2º da Emenda Constitucional nº 9, de 9.11.1995.
* § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às
atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus
derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos:
I - a alíquota da contribuição poderá ser:
a) diferenciada por produto ou uso;
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no
art. 150,III, b;
II - os recursos arrecadados serão destinados:
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e
seus derivados e derivados de petróleo;
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do
gás;
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
* ( Parágrafo acrescentado pelo artigo 3º da Emenda Constitucional nº 33, de 11 de dezembro de 2001)
Art. 178. A lei disporá sobre:
I - a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre;
II – a predominância dos armadores nacionais e navios de bandeira e registros brasileiros e
do país exportador ou importador;
III – o transporte de granéis;
IV – a utilização de embarcações de pesca e outras.
§ 1º A ordenação do transporte internacional cumprirá os acordos firmados pela União,
atendido o princípio da reciprocidade
§ 2º Serão brasileiros os armadores, os proprietários, os comandantes e dois terços, pelo
menos, dos tripulantes de embarcações nacionais
§ 3º A navegação de cabotagem e a interior são privativas de embarcações nacionais, salvo
caso de necessidade pública, segundo dispuser a lei.
* Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre,
devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela
União, atendido o princípio da reciprocidade.
Lei nº 9611, de 19.2.1998, que dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas e dá outras
providências.
Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em
que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por
embarcações estrangeiras.
* Nova redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 7, de 15.8.1995.
Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às
microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico
diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas,
tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.
Lei nº 9317, de 5.12.1996, que dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das
empresas de pequeno porte, institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições
das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES e dá outras providências.
Lei nº 9841, de 5.10.1999, que Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de
Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto
nos arts. 170 e 179 da Constituição Federal.
Art. 180. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão
o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.
Art. 181. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial,
feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente
ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente.

Setores da Economia
Os setores da economia podem ser considerados estágios pelos quais os produtos (materiais ou imateriais)
passam dentro do ciclo econômico do capitalismo. Com efeito, é o processo que engloba as etapas de exploração
dos recursos naturais, passando pela industrialização e preparo para o consumo, até a utilização propriamente
dita.
Por conseguinte, a economia de uma nação pode ser dividida entre os setores da economia, de acordo com
os recursos empregados e modos de produção envolvidos. Sem espanto, podemos então separar a economia em
três domínios distintos, a saber:
 Setor Primário:a extração de matérias primas
 Setor Secundário: a indústria
 Setor Terciário: venda de serviços e bens imateriais
Vale citar aqui, que a ênfase muda de setor para setor, de acordo com o grau de desenvolvimento do país
em questão, ou seja, quanto maior a concentração econômica no segundo e terceiros setores, mais rico e
desenvolvido este país será.
Para saber mais: Capitalismo
Setor Primário
O Setor Primário é o estágio em que se dá a produção a partir dos recursos naturais existentes para
exploração, normalmente ligados a atividades de agricultura (lavoura permanente, lavoura temporária,
horticultura, etc.) mineração, pesca e silvicultura, pecuária, extrativismo vegetal, caça e obtenção de outros
produtos (renováveis ou não). Enfim, neste setor da economia, as atividades econômicas irão obter o produto
primário por meio de extração ou produção.
Note que, neste setor, o foco recaí sobre a obtenção e fornecimento de matéria-prima para os outros setores
e, apesar de ser fundamental, possui pouco valor agregado e não gera muitas riquezas aos países que exploram
esta modalidade econômica.
Setor Secundário
O Setor Secundário da economia corresponde ao estágio em que as matérias primas são transformadas em
produtos industrializados de alto valor agregado, devido o emprego de altas tecnologias. Portanto, é um setor de
considerável riqueza e base para o desenvolvimento econômico dos países, todavia, é também o responsável pela
maior parte da poluição e degradação ambiental do Planeta.
Dessa maneira, ao transformarem as matérias primas em produtos prontos para o consumo ou em
maquinários e ferramentas industriais este setor alimenta a si próprio e ao setor terciário.
Por conseguinte, é justamente a indústria a atividade mais importante deste campo, especialmente aquelas
que purificam, processam e embalam a matéria prima, ou até mesmo aquelas que fornecem água, gás e
eletricidade.
Contudo, os principais destaques desse ramo da economia estão na extração mineral, na transformação de
produtos e na construção civil. Fazem parte deste setor, industrias da divisão automobilística, alimentício, naval,
aeronáutica, de tecnologia avançada, informática, etc.
Setor Terciário
Por sua vez, o Setor Terciário é o campo da economia capitalista que mais cresce e há mais valor agregado,
caracterizando-se pela inclusão comercial de tudo aquilo que não abarca os outros setores. É uma arena complexo
e diversificado, onde o foco esta nas relações interpessoais.
Também definido como o setor de comércio e prestação de serviços, é onde se dá a comercialização dos
bens tangíveis e intangíveis (imateriais), como a oferta de serviços prestados as empresas ou a particulares.
Neste setor, apresenta-se um alto grau de valor agregado e desenvolvimento econômico, típico dos países
desenvolvidos de primeiro mundo, os quais concentram suas atividades neste setor. Ora, destas nações virão às
grandes empresas como cadeias de supermercados e restaurantes.
Por outro lado, no Setor Terciário da economia, é requerida uma mão de obra muito mais qualificada e em
grande numero, posto que seja o campo que mais contrata trabalhadores, muitas vezes na qualidade de
profissionais liberais.
Por fim, vale destacar que este é o setor do comercio em geral, da venda de benefícios como educação,
saúde segurança, transporte, da prestação de serviços bancários e turísticos, das empresas de telecomunicações,
desenvolvimento de softwares, bem como as de pesquisa e desenvolvimento, reunindo uma gama interminável de
ações para o setor.
Curiosidade
 Nos países de primeiro mundo e nos emergentes, onde o terceiro setor é muito forte, podem surgir
problemas de hipertrofia ligados ao crescimento desordenado e ao excesso de mão de obra qualificada.

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