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CAPÍTULO I
PRODUÇÃO
PARTE I
(benefícios da divisão da atividade económica )
Durante a produção são executadas inúmeras tarefas que se diferenciam pelos
instrumentos de trabalho utilizados, pelos objetivos, etc., mas isso não impede que entre
elas se encontrem algumas características comuns que permitem, de certo modo,
sectorizar a economia.
(formas de trabalho)
Tendo em conta o tipo de atividades realizadas, o nível de qualificação exigida, os
meios em que se realiza, etc. podemos classificar o trabalho em:
direto aquele que exige o contacto direto com as matérias-primas para a sua
transformação em produtos acabados, e realiza-se, sobretudo, nas oficinas e nos
campos; e indireto que não exigem o contacto do trabalhador com as matérias-
primas, como acontece com a generalidade das atividades comerciais,
administrativas;
simples designa as atividades que podem ser desempenhadas por qualquer
indivíduo, não se exigindo qualquer qualificação específica, como acontece com
os trabalhos de limpeza, por exemplo; e complexo aquele que requer uma
preparação escolar e profissional prévia e mais exigente, como é o caso do
médico, advogado ou professor, por exemplo.
Manual e intelectual, a distinção entre estes baseia-se na predominância do
esforço físico ou mental que o trabalhador desenvolve. Assim, pode- mos dizer,
por exemplo, que o trabalho desenvolvido por um pedreiro é essencialmente
manual, enquanto a atividade realizada por um advogado é, basicamente,
intelectual;
De execução são todas as operações materiais realizadas para a obtenção de
bens e serviços e que exigem a realização de determinadas tarefas de acordo
com um programa previamente estabelecido; De direção irá coordenar, dirigir e
prever as atividades produtivas, assim se garantindo a eficácia de todo o
processo; De invenção visa encontrar novos métodos de trabalho ou de aprender
a utilizar novas matérias-primas. Por outro lado, a necessidade de oferecer aos
utentes bens e serviços de qualidade exige o controlo e verificação da obediência
a determinadas normas de fabrico. Estas três categorias de trabalho encontram-
se frequentemente interligadas, em especial o trabalho de execução e o trabalho
de direção.
(População Ativa)
É frequente dividir-se uma população em população ativa e população inativa
População ativa é a força de trabalho disponível num país num dado momento,
composta por todos os indivíduos que trabalham e recebem uma remuneração ou que
possuindo capacidade para trabalhar o não fazem por motivos acidentais. Assim, a
população ativa inclui todos os indivíduos a desempenhar uma tarefa remunerada, os
desempregados e aqueles que se encontram a cumprir o serviço militar.
População inativa corresponde a todos os indivíduos que não trabalham ainda (as
crianças), aqueles que já não trabalham (os reformados) e, ainda, os indivíduos que
exercendo uma actividade não são remunerados (assim acontece com os estudantes,
com as donas de casa, com os elementos do agregado familiar que ajudam na loja, no
pequeno negócio ou na herdade, etc.).
(Taxas de Atividade)
É usado para conhecer a situação de uma população face à actividade produtiva. Assim,
podem calcular-se taxas brutas de actividade que nos indicam a percentagem da
população ativa em relação à população total ou taxas de actividade por grupos de idade
e/ou do sexo a que respeitam respetiva taxa de desemprego.
População ativa
Taxa bruta de atividade ¿ ∗100
População total
Dizer que a taxa bruta de actividade num país é de 45% significa que em cada 100
habitantes 45 são ativos.
Se relacionássemos apenas a população ativa masculina (ou a população ativa feminina)
com o total da população masculina (ou o total da população feminina) teríamos taxas
brutas de actividade por sexo.
A taxa de desemprego traduz na percentagem de desempregados em relação ao total da
população ativa e determina-se da forma seguinte:
Número de desemprego
Taxa de desemprego= ∗100
População ativa
10 400 ---
50 hectares 11 430 30
1 trator 12 472 42
1ceifeira- 13 508 36
debulhadora 14 532 24
15 546 14
CAPÍTULO III
(A racionalização da produção.
Os custos médios de produção e as economias de escala)
A racionalização da produção associa-se com o objetivo de procurar atingir o máximo
de produção com o mínimo possível de custos conseguindo assim uma solução técnica
ideal
A Lei das Economias de Escala pretende é encontrar a dimensão ótima de uma
empresa, de uma unidade produtiva. Em princípio, a dimensão ótima de uma empresa
será aquela em que se atinjam os menores custos por cada unidade de produto
produzida, com vantagens tanto para a empresa como para a coletividade. O que nos diz
a Lei das Economias de Escala é que, até um certo limite, o aumento da produção
permite diminuir os custos médios de produção.
QUADRO DOS QUOCIENTES
CUSTOS CUSTOS CUSTOS QUANTIDADE CUSTOS
FIXOS VARIAVEIS TOTAIS PRODUZIDA MÉDIOS
25 35 60 10 6$00
25 36 61 15 4$00
25 38 63 20 3$15
25 41 66 25 2$64
25 45 70 30 2$33
25 50 75 35 2$14
A análise do quadro mostra-nos que os custos médios são tanto menores quanto maior
for a quantidade produzida e, portanto, quanto maior for a dimensão da empresa) o que
significa dizer que vale a pena utilizar novas quantidades de trabalho e de capital no ato
produtivo porque isso traz, vantagens para a empresa.
Essas vantagens (as chamadas economias de escala) são, pois, o resultado de uma maior
eficiência, baseada numa dimensão adequada, que permite melhor planificação, maior
especialização e racionalização no uso dos recursos; que permite evitar os desperdícios
de matérias-primas, etc.
Mas claro que há limites físicos para a dimensão da empresa, pois, senão a partir de uma
certa dimensão da empresa poderão verificar-se deseconomias de escala (desvantagens)
e não economias de escala.
Pois uma empresa muito grande já poderá trazer dificuldades na tomada de decisões, na
organização da produção, etc.
Para terminar façamos uma referência ao cálculo também do Custo Marginal. O que é o
custo marginal e como é ele calculado?
Custo marginal (ou adicional ou suplementar) - é aquele que ocorre quando se
acrescenta à produção mais uma unidade de produto. Ou, se quisermos, é o custo da
última unidade de produto produzida.
Um exemplo:
Uma empresa fabrica 1000 discos compactos com um custo total de $100.000500. So o
custo total para produzir 1001 discos for de 100.200$00, qual será então o custo da
unidade adicional, marginal.
O PRODUTO
(O método dos valores acrescentados e o método dos produtos finais)
Uma das principais barreiras que se colocam à determinação do valor da produção de
um país, refere-se ao chamado “problema da múltipla contagem”. A determinação do
valor de certo bem pode ser registada mais do que uma vez. Este facto justifica-se por
muitos bens serem incorporados noutros durante o processo produtivo intermediários,
por exemplo, constituem, consumos intermédios.
(Exemplo de cálculo do valor de um produto pelos métodos dos valores
acrescentados e dos produtos finais)
Empresa A produziu cereais e vendeu a empresa B no valor de 500 u.m. e a
empresa D no valor de 3000 u.m., vendeu ainda aos consumidores finais no
valor de 600 u.m.
Empresa B produziu farinha e vendeu a empresa C no valor de 400 u.m. e aos
consumidores finais no valor de 800 u.m.
Empresa C embalou as farinhas me sacos e vendeu a empresa D no valor de
700 u.m. e ao público no valor de 100 u.m.
Empresa D fez comida e vendeu ao público no valor de 15000 u.m.
Empresa Mineira: extraiu o minério que vendeu a uma Empresa Metalúrgica por
100 unidades monetárias (u.m.).
*Método do valor acrescentado
Empresa A = 1400 Empresa B = 700 Empresa C = 400 Empresa D = 500
Compras Vendas Compras Vendas Compras Vendas Compras Vendas TOTAL