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INTRODUÇÃO

Sendo a Economia um conjunto de actividades desenvolvidas pelo homem, visando a


produção, distribuição e o consumo de bens necessários para se manter uma qualidade
de vida considerável para a sociedade, nós neste trabalho de investigação, iremos
abordar aspetos diretamente ligados a economia de uma forma rápida, simples e eficaz
para que possámos nos familiarizar e conhecer mais sobre as diretrizes da economia e
como funciona o processo de enriquecimento da mesma nas diferentes sociedades
existentes no mundo.

• FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. FUNCIONAMENTO DE UMA ECONOMIA DE MERCADO
Uma economia de mercado é um sistema económico no qual as decisões relativas a
investimento, produção e destribuição são guiadas pelos sinais de preços criados pela lei
da oferta e da demanda. A principal característica de uma economia de mercado é a
existência de mercados de factores que desempenham um papel dominante na alocação
de capital e nos factores de produção.
Tudo surge com a denominada lei da escassez e as necessidades humanas, pois como já
visto a ideia de economia pode ser facilmente apreendida a partir de duas constatações
básicas, que seriam:
 Primeiro: As necessidades humanas, primeiramente não é possível estabelecer
ou mesmo antever um limite para as necessidades humanas, principalmente
numa sociedade consumista como a que vivemos.
 Segundo: A lei da escassez, a ecassez é uma dura realidade. Os recursos que a
humanidade dispõe para satisfazer as suas necessidades são finitos e limitados.
A questão básica que norteia o processo económico implica em como as pessoas
interagem, ou seja, como as economias funcionam. Logo, a partir desse princípio,
podemos compreender que o comércio pode ser bom para todos os agentes, os mercados
são geralmente bons organizadores da actividade económica, os mercados às vezes
falham e, por isso, os governos podem melhorar os resultados do mercado,através de
uma eficiente administração pública.
Portanto, o desenvolvimento económico e a expansãodas actividades econômicas de um
País são pontos fundamentais para entender como funciona sua economia.Aqui entra o
Estado e suas funções primordiais para que a economia possa funcionar a contento.

O Padrão de vida das pessoas depende da sua capacidade de produzir bens e serviços.
Veja que o Papel do Estado neste contexto torna-se fundamental: ele aparece como
sendo a totalização, quase sempre contraditória, de um conjunto de compromissos
institucionalizados, os quais estabelecem procedimentos que devem ser seguidos, regras
que precisam ser respeitadas mesmo que contrárias à lógica da troca mercantil, ou seja,
à força do mercado.
Não é uma simples questão de gestão eficiente dos recursos produtivos, mas sim um
princípiode ordenamento legal constitucional que pode interferir na qualidade da gestão
privada e que, por extensão, terá implicações na gestão da coisa pública.
Em economias centralizadas, são os planejadores que estabelecem quanto vai ser
produzido e o que vai ser consumido. Apenas o governo, através do órgão de
planejamento, pode organizar actividade económica de maneira a oferecer e atender a
todas as demandas eventualmente estabelecidas pela população.
Note-se que em economia de mercado essa função de estabelecer o quanto e como
produzir é atribuição do mercado, ou seja, as decisões do planejador central são
substituidas pelas decisões de milhares de pessoas e empresas. Diante disso, o mercado
é considerado, na maioria das vezes, a melhor forma para destinar os recursos
escassos.Porém, às vezes falha nesse processo de destinar de maneira eficiente os
recursos e fazer a distribuição equitativa de seu produto, e quando isso acontece, o
governo precisa intervir na economia.
Podemos dizer que a questão da capacidade de produzir bens e serviços está relacionada
ao nível de produtividade do País. Para Romer(2002), o que explica as grandes
diferenças de padrão de vida entre os países ao longo do tempo é a diferença de padrão
da produtividade. Logo, onde a produtividade das pessoas é maior, ou seja, mais bens e
serviços são produzidos em menos tempo, o padrão de vida é, igualmente, maior.

2. FACTORES DE PRODUÇÃO
Para que se obtenha a satisfação das necessidades humanas, é necessário produzir bens e
serviços.E a produção exegiria o emprego de recursos produtivos e bens elaborados.
Os factores de produção são bens, duráveis ou não, utilizados para produzir outros bens
mediante a utilização de detrminados processos e etcnologias de produção.
A produção, portanto, é o processo de transformar matérias-primas em produtos
acabados,utilizando, para tanto, os bens de capital, os bens intermediários e mão de
obra.
A Produção económica é obtida com a combinação de recursos naturais,equipamentos e
trabalho.Tais elementos, pelo facto de srem necessários às produções,recebem o nome
de factores de produção e agrupam-se,tradicionalmente em três ítens:
 Terra: é considerado como um factor de produção primário e representa, em
sentido lato, a terra utilizada na produção agrícola e pecuária, a terra para
implantações de edifícios e outras construções, os recusos minerais e outros tais
como o ar e a água.
 Trabalho: tal como a terra é um factor de produção primário;representa não
apenas o tempo de trabalho humano dispendido na produção, mas também as
capacidades e conhecimento das pessoas utilizados na produção; este factor
productivo é geralmente considerado como a chave do desenvolvimento
econômico.

 Capital: inclui todos os bens duráveis produzidos com o fim de produzirem ou


apoiarem na produção de outros bens ou serviços; podem ser incluidos neste tipo
de factores produtivos as máquibas industriais , os equipamntos informáticos, os
equipamentos de telecomunicações, as instalações, entre diversos outros.

Portanto, podemos dizer que esses três factores possuem conceitos


extremamente vastos e complementares entre sí.

Porém o grande segredo de um empreendedor de sucesso não é conhecer


profundamente esse conceito, mas sim sabe empregar os factores de produção da
melhor forma possível, de modo que possibilite fazer muito mais com muito
menos.

3. A TECNOLOGIA COMO ARTICULADORA DO PROCESSO DE


PRODUÇÃO
O sector industrial está em uma escala ascendente com o uso de novas tecnologias
utilizadas principalmente nos processos no sector produtivo.
Para sustentar a inovação tecnológica é preciso alinhar-se ao conceito de melhoria
constante, que compreende a busca contínua por melhores recursos físicos e humanos,
bem como por novas inovações produtivas. Deste modo, a organização que conseguir
acompanhar esse ritmo de melhorias será recompensada com uma sólida vantagem
competitiva, baseada em alguma característica operacional ou em flexibilidade no
processo produtivo.
As mudanças no campo do empreendedorismo vão muito além da forma como os
negócios nascem. Em um período de grandes descobertas tecnológicas, é possível
perceber passos tomados pelos empreendedores dentro de seus investimentos.
Muitos de nós associamos as tecnologias apenas ao ramo do entretenimento e às áreas
afins, mas todos os tipos de negócio podem se beneficiar das novidades criadas como o
instagram para empresas. Afinal, a tecnologia vem transformando a capacidade de
empresas há anos.
Mesmo as invenções mais simples, como pontos electrónicos, facilitam a forma como o
dia-a-dia de uma empresa pode acontecer. Muitas dessas mudanças acontecem de forma
simples, e parecem acarretar poucos resultados, a início. Mas, no fim das contas as
melhorias são bem vindas, e causam resultados interessantes.
3.1 MANEIRAS COM QUE A TECNOLOGIA AFECTA A VIDA DE UMA
EMPRESA
Quando falamos sobre a implantação da tecnologia em um ambiente produtivo, temos
em mente resultados específicos. Afinal, é preciso entender do que se trata para que
posamos implementar da melhor forma.
Existem, porém, resultados comprovados e comuns encontrados nesses casos. Alguns
deles estão abaixo‫׃‬
Melhoria na gestão ‫ ׃‬A maioria das ferramentas digitais ou tecnológicas inseridas no
ambiente de negócios estão ligadas à gestão. A produtividade é o foco principal de
qualquer empresa, e todos os esforços para melhoria são bem vindos. Sendo assim, no
fim, o principal foco deve estar na melhoria da gestão do negócio. Todos os outros
benefícios estão ligados, de alguma forma, a este.
Melhoria nos resultados ‫ ׃‬Aqui falamos de números. Com uma gestão mais
interessante e o auxílio da tecnologia, todo tipo de negócio pode produzir mais. Esses
novos resultados estão directamente ligados a produtividade geral, e, assim, traz
resultados financeiros. Além disso, podem envolver também pessoais, criando um
ambiente de trabalho mais simples e interessante.
Desenvolvimento de automação ‫ ׃‬Antes, todos os trabalhos eram feitos manualmente.
Como já citamos anteriormente, a simples implantação de um ponto electrónico para
controle das horas pode ser considerada um grande avanço tecnológico. Essa mudança
criou uma forma automática de realizar uma tarefa corriqueira, que agora é feita de
forma mais simples e dinâmica.
A introdução de novidades tecnológicas pode facilitar a automação de outras tarefas
que, no fim do dia, podem criar um ambiente mais produtivo. Existem dezenas de
softwares ligados a automação de tarefas diárias e tem impacto comprovado na
produtividade das empresas.
Diminuição de custos ‫ ׃‬A introdução de novidades tecnológicas podem criar também
um ambiente menos custoso. Existem tarefas que podem ser realizadas de forma
simples através de softwares ou até mesmo dispositivos e possuem um custo de
implementação menor do que a contratação de um novo funcionário.
Diminuição de erros ‫ ׃‬O factor humano ligado a todos os negócios ainda é importante,
mas, sem dúvidas, vem carregado de outros resultados não esperados. A implementação
de tecnologia e produtividade para resolver tarefas simples ou automáticas pode
diminuir a taxa de erro encontrada no desenvolvimento de certas tarefas.
Em resumo, a tecnologia e produtividade está no foco de todas s empresas desde o
início da revolução industrial. Sendo assim não é possível descartar as oportunidades de
potencializar os resultados, mas também é importante que se que o processo de
produção maquinofacturado, acarreta com ele a redução de oportunidades de emoregos
para o homem e consequentemente, há um problema social que surge.

4. PRESENÇA DO ESTADO NAS TEORIAS ECONÓMICAS


Neste capítulo analisaremos o papel que cada teoria económica reserva à intervenção do
Estado na economia. Ao longo do tempo, o Estado foi tratado de forma exógena nas
teorias económicas, com sua acção, quando necessitada, servindo apenas para
solucionar deficiências de mercado, intermediando interesses privados.
Os liberais acreditam que a excessiva e equivocada intervenção do Estado acaba
impedindo o perfeito funcionamento do mecanismo equilibrador do mercado e causando
um acúmulo de desajustes sem a possibilidade de correcção. Os keynesianos, por outro
lado, acreditam que a crise é fruto de uma insuficiente complementação do mercado

pela actuação do Estado.


4.1 ECONOMIA CLÁSSICA
O Estado moderno teve início como um Estado absoluto e mercantilista. Graças à ordem
pública criada pelo Estado absoluto, com a adopção de estratégias proteccionistas de
desenvolvimento, os mercados progrediram, colaborando para o aumento da
produtividade e o desenvolvimento do mercado interno. A revolução capitalista, que
teve início na revolução comercial e se completou na Revolução Industrial, representou
uma mudança estrutural e cultural, fazendo surgir o Estado nacional.
Com a publicação de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, foi fundada a própria
análise económica, com a teoria económica seguindo em uma direcção mais liberal,
apoiando-se no individualismo. Para os economistas clássicos, era através do
liberalismo que se removeriam as barreiras que impediam o pleno desenvolvimento da
riqueza.
As ideias de Smith iam de encontro às ideias prevalecentes na época, na qual se
baseavam em forte intervenção do Estado na economia (mercantilismo), intervenção
esta que garantiria a ordem social. De acordo com Smith, a presença do Estado era
desnecessária, com sua acção sendo utilizada apenas para promover privilégios.
A sociedade civil era capaz de organizar sua vida económica de modo mais eficiente
defendendo seus próprios interesses, livres de interferências de poderes contrários aos
interesses dos indivíduos. O Estado tinha um papel passivo como agente económico de
fornecer a base legal com a qual o mercado pudesse maximizar os benefícios dos
indivíduos e actuar com maior liberdade.
Para Smith:
“Todo homem deve ficar em perfeita liberdade para perseguir seu próprio interesse,
dirigindo sua actividade e investindo seus capitais em concorrência com qualquer outro
indivíduo ou categoria de pessoas. (...) O soberano tem apenas três funções a cumprir
(...) a primeira, defender a sociedade contra a violência e invasão de outras sociedades; a
segunda, proteger cada um dos membros da sociedade da violência e da opressão de que
pudesse ser vítima por parte de outros indivíduos dessa mesma sociedade; e a terceira, a
de construir e manter certas obras e instituições públicas, cuja criação e sustentação não
podem interessar a um indivíduo ou a um pequeno número deles, porque os ganhos não
compensam os gastos que pudesse ter feito uma pessoa ou um grupo destas, ainda
quando sejam frequentemente muito vantajosas para toda a sociedade” (SMITH, 1996,
p. 612).
Foi a economia política clássica que colocou o Estado fora do campo da análise
económica ao demonstrar que os sistemas económicos poderiam se auto-ordenar a partir
da acção de indivíduos privados, movidos pelos seus próprios interesses. Os gastos do
Governo deveriam limitar-se ao estritamente necessário para o funcionamento da
máquina estatal, não podendo os tributos utilizados para o financiamento destes gastos
restringirem os recursos disponíveis para investimento.
4.2 TEORIA ECONÓMICA NO SÉCULO XX
Com a revolução neoclássica, a exclusão de preocupações com a possível acção do
Estado na economia tornou-se ainda mais visível que na economia política clássica. Os
indivíduos foram considerados todos como consumidores, distintos apenas por suas
preferências e suas dotações iniciais – os indivíduos eram guiados pelas suas utilidades
e desutilidades.
Mesmo passando a identificar mais casos de falhas de mercado, isto é, de situações em
que a livre interacção de demandantes e ofertantes poderia não tender para arranjos
satisfatórios, não foi suficiente para abrir espaço para a participação do Estado na
economia. Em um mercado de concorrência perfeita, os recursos da sociedade são
alocados da forma mais eficiente possível, levando a uma situação de máximo bem-
estar social. Qualquer forma de intervenção era rejeitada, pois interferiria na
distribuição natural e justa do produto.
Ao contrário da teoria económica clássica, onde o Estado tinha uma função de criar e
sustentar obras como construção de estradas e portos, para os neoclássicos, o Estado
tinha um papel delimitado de criar condições para que o mercado possa actuar da
melhor maneira possível, garantindo a liberdade dos indivíduos e o cumprimento dos
contratos. O mercado seria tão eficiente, diminuindo em demasia as funções do Estado.
A presença do Estado não garantiria a resolução de problemas de mercado com
assimetria de informações, com o Estado limitado a tentar obter os mesmos resultados
que os agentes privados obteriam se o mercado não fosse imperfeito. A intervenção do
Estado na economia era desnecessária e prejudicial.

4.3 INTERVENÇÃO ESTATAL


O Estado pode actuar como um agente económico relevante, desempenhando um papel
importante tanto na sua intervenção directa na economia, através de investimentos
públicos e empresas estatais, quanto intervindo indirectamente, através de políticas
fiscais, monetárias e industriais, ajudando a melhorar a alocação dos recursos realizada
pelo mercado, não ficando somente como responsável em garantir segurança material
para todos os indivíduos ou preocupado somente com metas sociais.
As finanças públicas desempenham um papel importante para o crescimento. Regras e
limitações legais criadas pelo Estado, como direitos de propriedade intelectual bem-
estabelecidos ou a existência de mercados eficientes, devem promover a concorrência,
garantir a informação adequada e permitir uma eficiente gestão de risco ajudando a
minimizar a incerteza institucional e a garantir retornos nos investimentos.
Os governos são necessários para regularem o funcionamento de uma sociedade. O
Estado é o instrumento de acção colectiva, onde a sociedade procura alcançar a ordem
ou a estabilidade social, a liberdade, o bem-estar e a justiça social. O papel do Estado
gravita entre limitar-se à melhoria dos mecanismos de distribuição de informações e
regulação e/ou ser financiador directo de determinados sectores.
A intervenção do governo no campo económico pode servir para proteger a economia
de flutuações bruscas, caracterizadas por alto nível de desemprego e inflação. O
governo também pode promover uma redistribuição mais igualitária da renda em favor
da parcela da população menos favorecida, atenuando as desigualdades sociais.
O Estado pode intervir na economia como Planeador, procurando estabelecer os
principais objectivos nacionais, as estratégias de desenvolvimento e o modo mais
eficiente para alcançá-los, coordenando as acções de diversos sectores; ou como
Promotor do desenvolvimento económico e social, promovendo a actividade económica
e eliminando os gargalos existentes, reordenando os limites do mercado na direcção dos
objectivos desejados e concedendo crédito com prazos e taxas preferenciais para
financiar os investimentos nos sectores produtivos.

5. ESTRUTURA DE MERCADO
Podenos definir o mercado como o ambiente social ou virtual propício às condições
para a troca de bens e serviços. Também se pode entender como sendo a instituição ou
organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes
(compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações,
acordos ou trocas comerciais.
O dentro do mercado, há um conjuntos de atividades que contribuem significativamente
para o funcionamento do mesmo e estes mesmos factores influenciam sobre a maneira
com que o mercado vai se comportar e aqui, nós vamos apresentar esses factores,
começando pelas estrutura de mercado.
Dessa forma, o mercado apresenta as seguintes estruturas:
• Concorrência perfeita;
• Concorrência imperfeita;
• Monopólio;
• Concorrência monopolista;
• Oligopólio.
Concorrência perfeita: A concorrência perfeita, também chamada de concorrência
pura ou competição perfeita, é uma teoria utilizada para descrever situações em que há
um
grande número de concorrentes, vendedores e consumidores em um determinado
mercado.
Por consequência dessa pluralidade, a definição dos preços fica à mercê da demanda por
esses bens ou serviços ofertados, isto é, nessa estrutura de mercado, os preços dependem
de um certo “equilíbrio” oriundo da relação de demanda versus oferta.

As principais características da concorrência perfeita são:


• Diversos vendedores e consumidores interessados em vender ou comprar o mesmo
produto. Com isso, nenhum deles é capaz de exercer influência sobre o preço da
mercadoria;
• Produtos e serviços similares, bem parecidos;
• Permeabilidade, o mercado é completamente aberto a novos ingressantes, sem
barreiras à entrada ou saída,
• Satisfação do consumidor, todos os produtos são de boa qualidade e a um preço justo.

Concorrência Imperfeita: Ao contrário da Concorrência Perfeita, a Concorrência


Imperfeita é uma estrutura de mercado na qual tem-se a presença de uma ou poucas
empresas que determinam os preços sobre os próprios serviços ou produtos ofertados a
uma população. Além disso, são impostos entraves à entrada de novas empresas que
podem atuar no mesmo segmento.
Apresentando outras características peculiares da concorrência imperfeita, essa estrutura
pode se subdividir em: Monopólio, Concorrência monopolista, Oligopólio, Oligopsônio
e Monopsônio. Vejamos:
Monopólio: Aqui, uma única empresa produtora do bem ou serviço, não há produtos
substitutos próximos, existem barreiras à entrada de firmas concorrentes. Em outras
palavras, segundo George Mankiw (2013, p282), “uma empresa é um monopólio se for
a única vendedora de um produto e se seu produto não tiver substituto”. Graças a isso,
outra característica de um monopólio de uma empresa é o controle de preços daquilo
que é ofertado por ela.
Concorrência Monopolista: Nessa estrutura de mercado, temos a presença de muitas
empresas a realizar oferta de bens ou serviços que são similares, mas não idênticos. A
partir disso, tem-se uma ênfase sobre essa diferenciação (marca, status, marketing), o
que garante a uma empresa um poder para precificar aquilo que a mesma está ofertando
a um determinado público. Em miúdos, para Marcos Cintra (1986) o mercado de
concorrência monopolista pode ser considerado uma síntese entre o monopólio e a
competição perfeita.
Outra característica dessa estrutura é a livre entrada e saída de empresas que podem ou
atuaram sobre um mesmo segmento. Como exemplo, podemos citar a indústria
automobilística (Chevrolet, Fiat, Hyundai) e a indústria farmacêutica.
Oligopólio: É um tipo de estrutura de mercado que pode ser definido de duas formas:
oligopólio concentrado (pequeno número de empresas no setor) e oligopólio
competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas).
Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar preços de venda
em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas,
em que os consumidores têm baixo poder de reação a alteração de preços.
Assim como o monopólio, nessa estrutura de mercado tem-se a presença de barreiras às
entradas para possíveis concorrentes. A tabela a seguir, ilustra de uma maneira resumida
as especificações das diferentes estruturas de mercado.

6. OFERTA, PROCURA E EQUILÍBRIO DE MERCADO


No nosso dia a dia é muito comum escutarmos sobre oferta e procura quando buscamos
determinar o preço de algum bem ou serviço. No texto a seguir, nós vamos apresentar
como de facto ocorre o encontro entre oferta e demanda, que economicamente falando
nada mais é do que o equilíbrio de mercado.
O que é a procura?

Também conhecida como demanda, a procura pode ser definida como a quantidade de
produtos e/ou serviços que os consumidores desejam adquirir em um determinado
período de tempo. De maneira geral, a procura por um bem (produtos e serviços) é
influenciada pelos seguintes fatores:
• Preço do bem no período;
• Preço de seu bem substituto (concorrente);
• As suas preferências de consumo.

O que é a oferta ?

Definimos ofertada como o montante de um produto que os vendedores estão dispostos


e são capazes de vender.
Preço é um determinante importante da quantidade ofertada. Quando o preço é alto, o
negócio é lucrativo e a quantidade ofertada é alta (ex: ofertantes podem trabalhar mais
horas, comprar máquinas e contratar mais trabalhadores). Vejámos agora outros factores
que podem influenciar na oferta de bens (produtos e serviços):
• A tecnologia;
• Os fatores climáticos.
E de acordo com a lei da oferta, assim como na demanda e sua lei, esta exerce
influência sobre o equilíbrio de mercado, pois a oferta possui uma relação positiva com
o preço de mercado dos bens. Ou seja, quanto maior o preço maior será o nível de
oferta.
Equilíbrio de mercado
De uma forma geral, o equilíbrio de mercado é o ponto de encontro entre as curvas de
oferta e demanda. Ou seja, o cenário em que o nível de preços praticados é o que iguala
tanto a quantidade ofertada pelos agentes ofertantes quanto a quantidade procurada
pelos agentes procuradores ou consumidores.
De forma directa e recta, a resposta seria que a interação entre a curva da demanda
(consumidores) e a curva de oferta (produtores) determina tanto a quantidade quanto o
preço de equilíbrio do mercado.
Entretanto, para compreendermos melhor como ocorre o encontro entre oferta e
demanda e a formação do equilíbrio de mercado, iremos ilustrar graficamente como
esse fenómeno ocorre:

Qe- Quantidade de equilíbrio


Pe- Preço de equilíbrio
S- Curva da oferta
D- Curva da demanda
6. CURVAS DE OFERTA E PROCURA
As leis da oferta e da procura é uma lei da economia clássica, criada por Adam Smith.
São relações económicas indicadoras, respetivamente, dos comportamentos de
consumidores e produtores desse bem. Matemática e graficamente, resumem-se em duas
curvas bem conhecidas: uma representando a oferta, a outra representando a procura.
Há épocas que um determinado produto a sua falta no mercado fica notório? Notou que
alguns produtos, durante a pandemia, aumentaram exageradamente de preços? Esses
fenômenos podem ser explicados através da Lei da Oferta e Procura.
Como funciona a lei da procura
A lei da procura diz que, quanto menor o preço, maior a quantidade de consumidores
procurando no mercado os produtos que queiram comprar, principalmente considerando
os diferentes rendimentos de cada um. Este princípio é apresentado no exemplo a
seguir.
Como exemplo, vamos considerar 3 consumidores diferentes que procuram comprar um
certo produto em uma loja. Porém, cada um está disposto a pagar um valor diferente do
outro por este certo produto, sendo R$ 10,00; R$ 15,00; e R$ 20,00. Pelo gráfico
percebemos que, pelo menor preço de R$ 10,00 os três consumidores adquirem o
produto desta loja, já que dois deles pagariam até mais pelo produto.
A curva da procura relaciona vários níveis de preço de um produto e as quantidades que
os consumidores pretendem adquirir para cada um desses preços.
A sua principal característica é variar na proporção inversa. De facto, quando o preço
aumenta, a procura cai, e vice-versa. Existem duas grandes razões para a existência
desta relação entre as duas variáveis: por um lado, o aumento do preço do bem leva a
que os consumidores o substituam por outro que cumpra a mesma função económica (o
chamado efeito substituição); por outro, como o seu rendimento real diminui, irão
comprar menos (de qualquer bem) do que antes (pelo chamado efeito rendimento).
Processar-se-ia exatamente o contrário no caso de quedas de preço.
Como funciona a lei da oferta
A lei da oferta se refere ao quanto os empresários estão dispostos a vender seus
produtos. De maneira simples, consideramos que o preço aumenta com a quantidade.
Por exemplo, um comerciante oferta um produto ao preço de R$ 1,00 e dois desses
produtos por R$ 2,00, já que se cobrar R$ 1,00 irá entregar "de graça" um dos produtos.
Assim, podemos considerar graficamente essa relação, utilizando um exemplo.
Considerando que um comerciante ofereça seu produto ao preço de R$ 5,00 por
unidade, ou seja, duas unidades o preço agregado é R$ 10,00, três unidades por R$
15,00, e assim por diante.
Pela teoria da oferta, o comerciante vende com o objetivo de obter seus lucros,
por isso a inclinação positiva da curva da oferta. Do contrário venderia seus produtos a
preços inferiores e perderia dinheiro com isso.
A curva da oferta representa as quantidades que os vendedores querem vender,
dados vários possíveis preços para os seus produtos. O que é característico desta curva é
a sua inclinação positiva, demonstradora da relação direta entre as duas variáveis em
questão: quanto maior o preço, maior será a oferta, dando-se o inverso para descidas de
preço.
6.1 MODIFICAÇÕES NO EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E PROCURA
As características de quantidade procurada e oferecida nem sempre são as
mesmas, ou seja, elas podem se modificar, seja pela procura ou pela oferta, o que altera
o equilíbrio do mercado.
Um dos maiores exemplos desta modificação está na história dos computadores
pessoais (PCs). No início, os preços oferecidos eram muito elevados e poucas pessoas
podiam adquirir este produto. Com o passar dos anos, os fabricantes puderam começar a
baixar seus preços e a quantidade de consumidores começou a ser cada vez maior, para
o cenário que conhecemos hoje.
Outro exemplo que pode modificar a procura são os impostos, já que com eles o preço
oferecido é um pouco maior do que o comerciante gostaria.
Tanto as leis da oferta, como a da procura, são determinadas com uma condição
chamada Ceteris Paribus, que diz que não são considerados outros fatores que também
possam modificar essa lei, como é o caso de aumento de rendimento dos consumidores.
Elasticidade, sua oferta e procura
A elasticidade de preço mede a capacidade de resposta da quantidade demandada ou
ofertada de um bem a uma mudança em seu preço, ou seja , é o percentual de alteração
em uma determinada variável, dada uma variação percentual em outra.
A gestão de uma empresa trabalha, intensamente, para descobrir o melhor patamar de
precificação do seu produto. Dessa forma, o patamar mais bem precificado será aquele
que trará maior lucratividade à empresa.
Portanto, conhecer este conceito é fundamental, não apenas para a gestão de uma
empresa, mas também para o investidor.
Como calcular a elasticidade?
Ela é calculada como uma variação percentual na quantidade ofertada dividida pela
variação percentual no preço.
A elasticidade pode ser calculada através de uma simples equação matemática. Ainda
que conceitos matemáticos estejam envolvidos, não é nada de grande complexidade.
A fórmula da elasticidade é a seguinte:
Como visto, essa equação representa a variação da demanda em função de uma variação

no preço.
*ΔQ = quantidade demandada final menos a inicial
* ΔP = preço final menos o inicial.
* Q = quantidade inicial.
* P = preço inicial
* e = elasticidade
A elasticidade também pode ser calculada dividindo as variações pelas
médias das quantidades e preços finais.
As pessoas consomem mais quando o preço de um bem é menor. Ou seja: as
pessoas, normalmente, apresentam uma inclinação na demanda negativa para os bens.
Como a elasticidade funciona?
Para entender em detalhes do conceito de elasticidade, é possível fazer uso de
alguns exemplos para deixar tudo mais claro.
Portanto, é possível fazer uso de um exemplo: alguém vai ao ssupermercado
para comprar uma camisa, e está disposto a gastar 100,00. Porém, se a camisa custar
100,00, ela irá comprar apenas uma, se custar 50,00 comprará duas, se custar 25,00
comprará quatro, e assim por diante.
Outro exemplo: alguém vai a um restaurante e deseja tomar um vinho durante
seu jantar, mas antes gostaria de saber o preço. O comportamento normal é que,
conforme a taça reduza de preço, o consumidor adquira cada vez mais taças. Portanto,
se a taça custar 90,00, talvez ele opte por consumir apenas uma. Se custar 45,00 por
consumir duas, e se custar 30,00, três taças.
Sendo assim, uma redução no preço aumenta a quantidade demandada,
enquanto o aumento do preço reduz a quantidade demandada.
9. FORMAÇÃO DE PREÇOS
O Processo de formação de preço nada mais é do que a análise realizada pelo
empreendedor ao definir qual será o valor cobrado por determinado produto ou serviço
oferecido por ele, levando em consideração alguns fatores, como custos, margem de
lucro, despesas fixas e variáveis, dentre outros elementos.
Para que o negócio possa ser lucrativo, é necessário que o empreendedor contabilize
detalhadamente todos os custos antes de definir o preço de venda de seu produto ou
serviço. Isso significa levar em consideração todas as despesas envolvidas, sejam elas
matéria-prima, custos fixos, custos variáveis, mão-de-obra, deslocamento, dentre outros,
para que os valores cobrados cubram essas despesas e ofereçam lucro para que a
empresa possa crescer.
9.1 CÁLCULO DA FORMAÇÃO DE PREÇO
O primeiro passo para calcular a formação de preço de seu serviço ou produto está em
delimitar todos os custos e despesas envolvidos na produção ou oferta destes. Vale
destacar que é fundamental também saber diferenciar custos e despesas, já que eles são
conceitos distintos.
CUSTOS
Os custos são aqueles que estão diretamente relacionados à operação, ou seja, são os
gastos essenciais para que a atividade principal da empresa possa ser executada, como
por exemplo, compra de matéria-prima, o pagamento de fornecedores, etc.
DESPESAS
despesas são os gastos vinculados à administração, ou seja, correspondem aos
investimentos realizados para que a empresa possa alcançar seus objetivos e manter sua
estrutura ativa, como é o caso do pagamento de salários.
Vale destacar que tanto os custos quanto despesas devem estar incluídos no cálculo de
formação de preços, já que ambos impactarão no preço de venda. Uma boa prática para
facilitar a mensuração dos gastos é separá-los em gastos fixos e variáveis.
Os gastos fixos podemos considerar: Aluguel de imóvel ou de equipamentos, limpeza,
conservação e manutenção, salários, honorários de contador, telefonia, energia elétrica e
internet.
Os gastos variáveis são: Matérias-primas, comissões de vendas, mão de obra, fretes de
vendas, taxas de cartão de crédito e impostos.
Para garantir que os preços cobrados pela sua empresa não estejam abaixo dos custos de
operação, o que geraria prejuízo, e que façam sentido com os objetivos da empresa, a
realidade de mercado e possibilitem o crescimento saudável do negócio, é recomendado
usar um dos métodos de formação de preços.
Esses métodos, que consistem em fórmulas para a composição dos preços a serem
cobrados por produtos ou serviços, permitem realizar a formação do preço de forma
técnica, baseada em dados concretos e que garantirão que os preços cobrados permitam
à empresa manter sua saúde financeira e operar com tranquilidade
Existem diversos métodos para a formação de preços, sendo que cada um deles
apresenta vantagens e recomendações, variando de acordo com a necessidade da
empresa, seu momento de mercado e também de acordo com as informações de custo
disponíveis.
9.2 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
A margem de contribuição é o principal método de formação de preços e também a
mais recomendada de acordo com quesitos técnicos. Por meio dela é possível
determinar qual o lucro, dentro do custo de venda, após descontar os custos e despesas.
Ela é interessante por permitir que a empresa defina quanto quer ganhar a cada venda,
sendo muito útil para a tomada de decisão. Além disso, ela permite ajustar a margem de
acordo com a realidade de mercado e objetivos da empresa. Ela é calculada pela
seguinte fórmula:
Margem de contribuição = Valor de venda - Custos e Despesas variáveis
Caso a empresa deseje obter a percentagem da margem de contribuição, deve ser usada
a seguinte fórmula:
Margem de contribuição = (Valor de venda - Custos e Despesas variáveis) / Valor de
venda
Além de garantir que a empresa cubra suas despesas de operação, esse método também
permite que o empreendimento ajuste seus preços de acordo com o momento de
mercado, sua competitividade e concorrência.
PESQUISA DE PREÇOS
pesquisa de preços é um método de precificação que leva em consideração os preços
praticados pela concorrência na venda direta. Ele permite que a empresa entenda quanto
cobrar para se destacar no mercado com relação aos concorrentes e também quanto
custa cada item.
Para isso, serão analisados os concorrentes diretos e indiretos da empresa, visando
compreender quais os preços cobrados por eles e também qual a média de mercado para
determinado produto ou serviço, o que servirá para entender melhor se os preços da
empresa estão dentro ou fora dessa realidade.
necessário, porém, destacar que a pesquisa de preços não deve ser o único fator
considerado na precificação, já que ela pode levar a prejuízos caso o preço cobrado
esteja abaixo dos custos fixos e variáveis, servindo mais como um elemento auxiliar na
precificação.
Como é possível perceber, é fundamental que você realize os cálculos adequados à
realidade de sua empresa para realizar a formação de preços de forma correta. Além de
garantir que você esteja cobrando preços compatíveis com seus custos e com o mercado,
isso também contribui para a saúde financeira do seu negócio.
FÓRMULA BASEADA NO LUCRO
É possível precificar seus produtos a partir do lucro desejado e de acordo com os custos
envolvidos.
Se observar a fórmula, verá que é uma abordagem diferente da utilizada no Markup,
porém, conseguirá chegar a um resultado semelhante ao daquela técnica. Entretanto, não
é possível que a margem de lucro determinada seja muito grande, já que pode
comprometer o desempenho esperado da empresa.
Assim, a fórmula para calcular essa técnica é a seguinte:
100% do preço de venda = custo inicial + percentual das despesas fixas + percentual de
lucro desejado.
Apesar de todos os métodos apresentados neste artigo serem matematicamente corretos,
é necessário considerar algumas variáveis na hora de executar um trabalho de formação
de preço, já que fatores como a inflação e a concorrência podem afetar os valores de
comercialização dos seus produtos ou serviços.
10. CUSTOS A CURTO E LONGO PRAZO
O objetivo de uma empresa é maximizar os lucros e minimizar os custos de produção. O
lucro é o objetivo principal de todas empresas.
Admitimos que o objetivo do produtor é a maximização de lucros e a maximização da
diferença entre o total da receita obtida e o conjunto dos custos suportados, justifica-se
que analise com algum detalhe a componente
Nesta definição, devem entender-se o custo na acepção económica do termo, ou seja
como custo de oportunidade.
A teoria da produção analisa a relação entre a produção e os custos de produção.
Esta relação entre a produção e os custos, vai resultar na formação dos preços de
mercado.
Quantidade produzida, quantidade ofertada no mercado, custos de produção, a empresa
vai saber como formar os preços dos produtos.
A demanda da empresa pelos fatores de produção que serão usados no processo de
produção.
A relação tecnológica entre a quantidade de factores de produção e a quantidade de
produtos.
a) Os factores de produção serão a mão de obra, o capital (as máquinas, os
equipamentos, estrutura física da fábrica)
As matérias primas
As empresas são racionais durante o processo produtivo, as empresas utilizam e
combinam factores de produção da maneira mais eficiente possível para obter a maior
quantidade de produtos final.
ANALISE DE CURTO PRAZO
No curto prazo, a função de produção da empresa utiliza e combina factores de
produção fixos e apenas um factor de produção pode variar no curto prazo.
Confinando a analise no curto prazo deve decompor-se o custo em duas partes: uma
associada ao factor fixo e outra ao factor variavel.Supondo o capital como factor fixo e
o trabalho como o facto.
Custo fixo total: custo independente do vomlume de produção, porque associa ao factor
fixo.
Custo variável total: custo dependente do volume de produçã, porque associa ao factor
variavel.
curto prazo, a quantidade produzida varia somente se a quantidade de mão de obra
(factor variável utilizada variar, pois para a quantidade de capital se mantem fixa.
CONCEITOS BÁSICOS
Produto total do fator variável - é a quantidade de produto que a empresa obtém no
processo de produção combinando o fator de produção variável com os demais fatores
de produção fixos.
Produto médio do fator variável – quantidade produzida por cada unidade do fator
variável (a quantidade produzida por trabalhador)
Produto marginal do fator variável – é a produção adicional obtida pelo acréscimo de
uma quantidade adicional do fator de produção variável.
CUSTOS DE LONGO PRAZO
É o tempo necessário para que todos os insumos de produção possam se tornar
variáveis.
No longo prazo todos os factores são variáveis, por isso, ao contrário do que acontece
no curto prazo, os produtores podem escolher livremente a combinação de factores
minimizadoras do custo de produção de uma determinada quantidade de produto que
pretendam produzir.
Retomando o conceito de custo de produção e, considerando um determinado nível de
custo, CT0, fica definida uma linha de isocusto responsável no sistema de eixo
cartesiano K, L. Uma linha de isocusto é, pois, o lugar geométrico da combinações dos
factores que implicam o mesmo custo, dados os preços dos factores.
11. FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA ECONÓMICA
A Engenharia Econômica é uma importante área da Engenharia de Produção que, por
meio da matemática financeira, disponibiliza ferramentas para a tomada de decisão com
base em análises de custo, riscos e investimentos, sempre de acordo com o valor do
dinheiro no tempo.
De forma geral, a área também é responsável pela estimação, formulação e avaliação
dos resultados econômicos para definir alternativas de crescimento para as empresas.
Para isso, são usados um conjunto de técnicas matemáticas que facilitam a comparação
econômica.
Por ser um campo muito importante, preparamos este artigo para você saber mais sobre
a Engenharia Econômica e conhecer as oportunidades do mercado de trabalho.
O que é Engenharia Económica?
A Engenharia Econômica é uma carreira que usa as técnicas da engenharia para avaliar
o valor de serviços e mercadorias para a tomada de decisões de investimentos em
empresas de diversos segmentos. Ela é importante para quem precisa resolver
problemas de forma técnica e, por isso, pode ser aplicada tanto em organizações
privadas quanto em instituições públicas.
Além de ser uma matéria do curso de Engenharia de Produção, ela é imprescindível
para a área, em função do seu potencial em gestões econômicas, de investimentos, de
custos e de riscos. Por isso, a Engenharia Econômica se baseia também na matemática
financeira para analisar sistematicamente fatores econômicos e transformá-los em
estratégias para a solução de problemas.
Assim, a Engenharia Econômica é uma área essencial para otimizar, reduzir ou
maximizar custos de uma empresa. Essa relação econômica é uma abordagem muito
usada para problemas modernos.
Importância da Engenharia Econômica
Como a Engenharia Econômica avalia sistematicamente os aspectos econômicos de
soluções apresentadas para problemas da Engenharia, ela fornece ferramentas que
permitem tomar decisões mais acertadas em relação à economia. O objetivo é reduzir
custos ou maximizar os benefícios para alguma empresa.
A área é dividida em três pontos fundamentais, como apresentado a seguir:
Decisões de investimento
Para definir os melhores investimentos a serem feitos, o engenheiro econômico usa,
entre outros, o conceito de taxa de retorno.
Aquisição de equipamentos
As comparações de alternativas são usadas para avaliar e decidir entre projetos, por
exemplo. Existem diferentes métodos que auxiliam essa etapa.
Comparações de alternativas
Antes de decidir comprar ou não um equipamento, é importante conhecer não apenas o
preço, mas também as taxas de desvalorização dos produtos examinados.
Como está o mercado de trabalho da Engenharia Econômica?
A Engenharia Econômica é uma área que vem crescendo significativamente. Dessa
forma, surge uma carência de profissionais especializados. Em épocas de economia
instável, a presença de engenheiros habilitados nesse setor torna-se ainda mais
importante, tanto para empresas de grande quanto para as de pequeno porte.
Entre as principais atividades que os profissionais de Engenharia Econômica podem
praticar estão:
atuar em mercados financeiros e de crédito;
trabalhar em setores de compra e venda de ações;
negociar seguros e commodities;
fazer consultorias financeiras para empresas;
definir os melhores cenários do mercado a partir de análises macro e microeconômicas.
O conhecimento em Engenharia Econômica permite ingressar em organizações que
precisam de profissionais com noções de payback e de custos envolvidos, que apliquem
métodos comparativos de projetos, que saibam avaliar retornos de investimentos e que
analisem taxas de depreciação de produtos e equipamentos.
12. NOÇÕES DE CONTABILIDADE
A Contabilidade é uma ciência social que através da execução de serviços técnicos, ou
seja, controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou
jurídica) permanentemente. Um dos objetivos da Contabilidade é gerar informações
para a tomada de decisões, conhecida como Contabilidade Gerencial. Por isso, é
fundamental a existência de ferramentas que possibilitem conhecer a real situação e
atender a esta missão.
Compete à Contabilidade registrar os atos e fatos administrativos e produzir
informações que possibilitem ao administrador planejar e controlar suas ações, para
traçar os objetivos da entidade. Todas as empresas nascem com uma finalidade. A
grande maioria das empresas visa resultados financeiros; outras buscam resultados
sociais; outras buscam expansão. Mas no final, todas buscam atingir os objetivos
traçados.
s, etc.
Patrimônio
A princípio, quando se fala em patrimônio, pensamos ser tudo o que a pessoa tem, ou
seja, nas posses. Porém, com a evolução das relações comerciais, juntou-se ao
patrimônio também os direitos e as obrigações das pessoas. Assim, o patrimônio é o
conjunto dos bens, direitos e as obrigações.
Bens: São os elementos que podem ser avaliados monetariamente e podem ser
destinados para uso, troca ou venda. Os bens possuem utilidade, pois são eles que
satisfazem as necessidades de seus proprietários. Na sequência, algumas classificações
de bens importantes na contabilidade:
1. Bens Permanentes – São bens que possuem vida longa, e são adquiridos para serem
utilizados na empresa, ou seja, não são destinados à venda. Ex: veículo, máquinas,
ferramentas.
2. Bens de Consumo – São adquiridos para utilização dentro da empresa, e que serão
consumidos a curto prazo, geralmente dentro do próprio exercício em que foram
adquiridos. Ex: material de expediente, material de limpeza.
3. Bens móveis – são bens suscetíveis de remoção sem dano em seu estado físico e de
utilização. Ex: veículos, animais, máquinas, móveis, equipamentos.
4. Bens imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar de origem (solo e
subsolo) sem dano físico ou de utilização. São aqueles que se deslocados terão que ser
total ou parcialmente danificados. Ex: casa, terreno, edifício, reflorestamento, etc.
5. Bens Corpóreos (tangíveis) – sãos bens que constituem corpo físico, ou seja,
possuem matéria e podem ser tocados. Ex: carros, máquinas, mercadorias, enfim a
grande maioria dos bens.
6. Bens incorpóreos (intangíveis) – são bens que não constituem matéria, ou seja, não
podem ser tocados. Mesmo assim, esses bens são passíveis de avaliação econômica e
devem ser registrados na contabilidade por seu valor de mercado. Ex: nome comercial,
benfeitoria em imóvel de terceiros, fundo de comércio, marca, patente, licença de uso de
direitos autorais, licença de uso de marca, entre outros.
Direitos: São os elementos que representam os bens que estão em poder de terceiros.
Geralmente aparecem acompanhados da expressão “a receber”, “a compensar”, a
“recuperar”, “a creditar”, ou outra similar, indicando a promessa de recebimento ou que
permita recuperar parte do bem transferido. Exemplo: contribuições a receber, títulos a
receber, adiantamento concedido (neste caso mesmo sem a expressão, trata-se de um
direito, porque alguém recebeu o adiantamento e deverá devolver o valor recebido).
Resumindo Direitos são bens (ou o seu equivalente) em recursos financeiros de
propriedade da empresa, que se encontram momentaneamente em poder de terceiros.
Ex: duplicatas a receber, clientes (ele já levou a mercadoria e está devendo), contas a
receber, impostos a recuperar (eu tenho um crédito tributário junto ao governo), etc.
Chegou a hora de conhecer o que representam as expressões Ativo e Passivo, tão
famosos dentro da contabilidade Ativo - Representa os valores positivos do patrimônio
(bens + direitos). É onde estão aplicados os recursos da empresa.
Para ser Ativo é necessário que qualquer item preencha quatro requisitos
simultaneamente:
a) Constituir bem ou direito da empresa.
b) Ser de propriedade, posse ou controle de longo prazo da empresa.
c) Ser mensurável monetariamente.
d) Trazer benefícios presentes ou futuros.
Obrigações: É a responsabilidade de pagamento por bens adquiridos ou despesas
realizadas. São bens de propriedade de terceiros que estão em poder da empresa, ou são
dívidas contraídas em virtude de despesas.
Quando se compra um bem ou se contrata um serviço, tanto um quanto o outro devem
ser pagos Portanto, temos aqui uma obrigação, uma dívida que poderá ser paga
imediatamente ou a prazo. As obrigações na contabilidade recebem o nome técnico de
exigível, por se exigir da empresa o pagamento das dívidas. Assim, quando uma
empresa compra mercadoria a prazo, ela passa a ter a obrigação de pagar o valor da
compra no prazo acordado.
Uma despesa sempre vai gerar também um pagamento, portanto uma obrigação. As
obrigações representam as dívidas com terceiros, ou seja, com as pessoas de fora da
empresa. Geralmente aparecem acompanhadas da expressão: “a pagar”, “a recolher”,
“passivos”, “a liquidar” ou outra similar. Exemplo: salários a pagar, impostos a
recolher, fornecedor, entre muitas outras.
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores positivos (bens mais direitos)
menos os valores negativos (obrigações). Neste espaço, fica registrado o capital
investido na empresa, chamado de capital social, as reservas de recursos (uma poupança
com finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a empresa obtém. Como
este saldo mostra a participação dos sócios na empresa, o patrimônio líquido é
conhecido como capital próprio (capital dos sócios). Exemplo: capital social, reserva de
capital, reserva legal, prejuízos acumulados.
Resumo do Patrimônio.
Patrimônio = Bens, Direitos e Obrigações
Bens + Direitos – São os elementos positivos (+). Obrigações – São os elementos
negativos (-).
Patrimônio Líquido = A diferença entre os valores positivos e negativos, PL = Bens +
Direitos - Obrigações

Patrimônio Líquido: O PL está representado no lado do passivo, para haver o


equilíbrio, aí o nome de Balanço Patrimonial. Justifica-se estar no lado do passivo
também por se tratar de uma dívida da empresa com os seus sócios ou acionistas. No
caso de fechamento da empresa, é o montante que deverá ser pago aos sócios.
Elementos de Resultado
São os elementos representados pelas receitas e despesas que no final do exercício
apontarão o resultado, podendo ser positivo, lucro (chamado de superávit na
contabilidade pública) ou prejuízo (chamado déficit na contabilidade pública).
Receita: Entrada de recursos financeiros, geralmente proveniente da venda de bens ou
serviços. Uma característica da receita é produzir recursos que se forem maiores que as
despesas, gerarão o lucro da empresa. Exemplo: venda de bens, venda de serviços,
descontos obtidos, juros recebidos, etc. Resumindo, é somente através das receitas que a
empresa obtém lucro.
Despesa: Caracterizada pelo consumo de bens ou serviços, ou ainda, pela saída de
recursos financeiros sem aumento do patrimônio ou aquisição de um bem para consumo
rápido, geralmente durante o exercício. As despesas ocorrem a todo o momento e são
comuns na empresa. Exemplos: água, luz, telefone, salário do mês, depreciação (perda
do valor de um bem em virtude de seu uso), propaganda e publicidade, combustível,
correio, aluguel, material de expediente, material de limpeza, manutenção de imóvel,
impostos sobre as vendas, descontos concedidos, comissões de funcionários, etc.
Resumindo, sempre haverá uma despesa quando for preciso desembolsar recurso
financeiro, mesmo que não seja à vista, sem obtenção de um bem ou direito que
aumentem os valores positivos da empresa.
A diferença entre as receitas e despesas. Será positivo (lucro/superávit) quando as
receitas forem maiores que as despesas ou negativo (prejuízo/ déficit) quando as receitas
forem menores que as despesas.

Conclusão
Depois de um preve resumo, concluímos que todos os fundamentos da economia
apresentados neste trabalho e não só, devem ser cumpridos e respeitados de modos a
criar formas de melhorar a qualidade e vida população ou manter uma qualidade de vida
aceitável onde todos os cidadãos têm acesso aos recursos básicos e indispensáveis,
nomeadamente: alimentação, água, habitação, saúde e formação, sendo que o objectivo
fundamental da economia é resolver os problemas da escassez de recursos e das
necessidades ilimitadas do homem.

Referências Bibliográficas
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Alexandre saramelli. Prof Livaldo dos Santos-Universidade Paulista.
RASMUSSEN, U.W. Economia para não economistas. 1.ed, São Paulo:Edidora
Saraiva, 2006.
LOTT JR., J. R. Freedommonics- Por que o livre-comércio funciona e pode resgatar a
economia mundial. 1. Ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2009.
caderno.medium.com/oferta-e-demanda-equil%C3%ADbrio-de-mercado-e4f347834927
www.coladaweb.com/economia/estruturas-de-mercado
conceito.de/mercado
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval; TONETO
JUNIOR, Rudinei. Introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2012. 373 p. ISBN:
9788502146068.
[16/6 7:27 p. m.] Eng Muanha: Microeconomia(Robert S. PindyckE Daniel L.
Rubinfeld) 6 edição
[16/6 7:29 p. m.] Eng Muanha: E Microeconomia II( do intituto superior Politécnico de
contabilidade e administração do porto)

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