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• FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. FUNCIONAMENTO DE UMA ECONOMIA DE MERCADO
Uma economia de mercado é um sistema económico no qual as decisões relativas a
investimento, produção e destribuição são guiadas pelos sinais de preços criados pela lei
da oferta e da demanda. A principal característica de uma economia de mercado é a
existência de mercados de factores que desempenham um papel dominante na alocação
de capital e nos factores de produção.
Tudo surge com a denominada lei da escassez e as necessidades humanas, pois como já
visto a ideia de economia pode ser facilmente apreendida a partir de duas constatações
básicas, que seriam:
Primeiro: As necessidades humanas, primeiramente não é possível estabelecer
ou mesmo antever um limite para as necessidades humanas, principalmente
numa sociedade consumista como a que vivemos.
Segundo: A lei da escassez, a ecassez é uma dura realidade. Os recursos que a
humanidade dispõe para satisfazer as suas necessidades são finitos e limitados.
A questão básica que norteia o processo económico implica em como as pessoas
interagem, ou seja, como as economias funcionam. Logo, a partir desse princípio,
podemos compreender que o comércio pode ser bom para todos os agentes, os mercados
são geralmente bons organizadores da actividade económica, os mercados às vezes
falham e, por isso, os governos podem melhorar os resultados do mercado,através de
uma eficiente administração pública.
Portanto, o desenvolvimento económico e a expansãodas actividades econômicas de um
País são pontos fundamentais para entender como funciona sua economia.Aqui entra o
Estado e suas funções primordiais para que a economia possa funcionar a contento.
O Padrão de vida das pessoas depende da sua capacidade de produzir bens e serviços.
Veja que o Papel do Estado neste contexto torna-se fundamental: ele aparece como
sendo a totalização, quase sempre contraditória, de um conjunto de compromissos
institucionalizados, os quais estabelecem procedimentos que devem ser seguidos, regras
que precisam ser respeitadas mesmo que contrárias à lógica da troca mercantil, ou seja,
à força do mercado.
Não é uma simples questão de gestão eficiente dos recursos produtivos, mas sim um
princípiode ordenamento legal constitucional que pode interferir na qualidade da gestão
privada e que, por extensão, terá implicações na gestão da coisa pública.
Em economias centralizadas, são os planejadores que estabelecem quanto vai ser
produzido e o que vai ser consumido. Apenas o governo, através do órgão de
planejamento, pode organizar actividade económica de maneira a oferecer e atender a
todas as demandas eventualmente estabelecidas pela população.
Note-se que em economia de mercado essa função de estabelecer o quanto e como
produzir é atribuição do mercado, ou seja, as decisões do planejador central são
substituidas pelas decisões de milhares de pessoas e empresas. Diante disso, o mercado
é considerado, na maioria das vezes, a melhor forma para destinar os recursos
escassos.Porém, às vezes falha nesse processo de destinar de maneira eficiente os
recursos e fazer a distribuição equitativa de seu produto, e quando isso acontece, o
governo precisa intervir na economia.
Podemos dizer que a questão da capacidade de produzir bens e serviços está relacionada
ao nível de produtividade do País. Para Romer(2002), o que explica as grandes
diferenças de padrão de vida entre os países ao longo do tempo é a diferença de padrão
da produtividade. Logo, onde a produtividade das pessoas é maior, ou seja, mais bens e
serviços são produzidos em menos tempo, o padrão de vida é, igualmente, maior.
2. FACTORES DE PRODUÇÃO
Para que se obtenha a satisfação das necessidades humanas, é necessário produzir bens e
serviços.E a produção exegiria o emprego de recursos produtivos e bens elaborados.
Os factores de produção são bens, duráveis ou não, utilizados para produzir outros bens
mediante a utilização de detrminados processos e etcnologias de produção.
A produção, portanto, é o processo de transformar matérias-primas em produtos
acabados,utilizando, para tanto, os bens de capital, os bens intermediários e mão de
obra.
A Produção económica é obtida com a combinação de recursos naturais,equipamentos e
trabalho.Tais elementos, pelo facto de srem necessários às produções,recebem o nome
de factores de produção e agrupam-se,tradicionalmente em três ítens:
Terra: é considerado como um factor de produção primário e representa, em
sentido lato, a terra utilizada na produção agrícola e pecuária, a terra para
implantações de edifícios e outras construções, os recusos minerais e outros tais
como o ar e a água.
Trabalho: tal como a terra é um factor de produção primário;representa não
apenas o tempo de trabalho humano dispendido na produção, mas também as
capacidades e conhecimento das pessoas utilizados na produção; este factor
productivo é geralmente considerado como a chave do desenvolvimento
econômico.
5. ESTRUTURA DE MERCADO
Podenos definir o mercado como o ambiente social ou virtual propício às condições
para a troca de bens e serviços. Também se pode entender como sendo a instituição ou
organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes
(compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações,
acordos ou trocas comerciais.
O dentro do mercado, há um conjuntos de atividades que contribuem significativamente
para o funcionamento do mesmo e estes mesmos factores influenciam sobre a maneira
com que o mercado vai se comportar e aqui, nós vamos apresentar esses factores,
começando pelas estrutura de mercado.
Dessa forma, o mercado apresenta as seguintes estruturas:
• Concorrência perfeita;
• Concorrência imperfeita;
• Monopólio;
• Concorrência monopolista;
• Oligopólio.
Concorrência perfeita: A concorrência perfeita, também chamada de concorrência
pura ou competição perfeita, é uma teoria utilizada para descrever situações em que há
um
grande número de concorrentes, vendedores e consumidores em um determinado
mercado.
Por consequência dessa pluralidade, a definição dos preços fica à mercê da demanda por
esses bens ou serviços ofertados, isto é, nessa estrutura de mercado, os preços dependem
de um certo “equilíbrio” oriundo da relação de demanda versus oferta.
Também conhecida como demanda, a procura pode ser definida como a quantidade de
produtos e/ou serviços que os consumidores desejam adquirir em um determinado
período de tempo. De maneira geral, a procura por um bem (produtos e serviços) é
influenciada pelos seguintes fatores:
• Preço do bem no período;
• Preço de seu bem substituto (concorrente);
• As suas preferências de consumo.
O que é a oferta ?
no preço.
*ΔQ = quantidade demandada final menos a inicial
* ΔP = preço final menos o inicial.
* Q = quantidade inicial.
* P = preço inicial
* e = elasticidade
A elasticidade também pode ser calculada dividindo as variações pelas
médias das quantidades e preços finais.
As pessoas consomem mais quando o preço de um bem é menor. Ou seja: as
pessoas, normalmente, apresentam uma inclinação na demanda negativa para os bens.
Como a elasticidade funciona?
Para entender em detalhes do conceito de elasticidade, é possível fazer uso de
alguns exemplos para deixar tudo mais claro.
Portanto, é possível fazer uso de um exemplo: alguém vai ao ssupermercado
para comprar uma camisa, e está disposto a gastar 100,00. Porém, se a camisa custar
100,00, ela irá comprar apenas uma, se custar 50,00 comprará duas, se custar 25,00
comprará quatro, e assim por diante.
Outro exemplo: alguém vai a um restaurante e deseja tomar um vinho durante
seu jantar, mas antes gostaria de saber o preço. O comportamento normal é que,
conforme a taça reduza de preço, o consumidor adquira cada vez mais taças. Portanto,
se a taça custar 90,00, talvez ele opte por consumir apenas uma. Se custar 45,00 por
consumir duas, e se custar 30,00, três taças.
Sendo assim, uma redução no preço aumenta a quantidade demandada,
enquanto o aumento do preço reduz a quantidade demandada.
9. FORMAÇÃO DE PREÇOS
O Processo de formação de preço nada mais é do que a análise realizada pelo
empreendedor ao definir qual será o valor cobrado por determinado produto ou serviço
oferecido por ele, levando em consideração alguns fatores, como custos, margem de
lucro, despesas fixas e variáveis, dentre outros elementos.
Para que o negócio possa ser lucrativo, é necessário que o empreendedor contabilize
detalhadamente todos os custos antes de definir o preço de venda de seu produto ou
serviço. Isso significa levar em consideração todas as despesas envolvidas, sejam elas
matéria-prima, custos fixos, custos variáveis, mão-de-obra, deslocamento, dentre outros,
para que os valores cobrados cubram essas despesas e ofereçam lucro para que a
empresa possa crescer.
9.1 CÁLCULO DA FORMAÇÃO DE PREÇO
O primeiro passo para calcular a formação de preço de seu serviço ou produto está em
delimitar todos os custos e despesas envolvidos na produção ou oferta destes. Vale
destacar que é fundamental também saber diferenciar custos e despesas, já que eles são
conceitos distintos.
CUSTOS
Os custos são aqueles que estão diretamente relacionados à operação, ou seja, são os
gastos essenciais para que a atividade principal da empresa possa ser executada, como
por exemplo, compra de matéria-prima, o pagamento de fornecedores, etc.
DESPESAS
despesas são os gastos vinculados à administração, ou seja, correspondem aos
investimentos realizados para que a empresa possa alcançar seus objetivos e manter sua
estrutura ativa, como é o caso do pagamento de salários.
Vale destacar que tanto os custos quanto despesas devem estar incluídos no cálculo de
formação de preços, já que ambos impactarão no preço de venda. Uma boa prática para
facilitar a mensuração dos gastos é separá-los em gastos fixos e variáveis.
Os gastos fixos podemos considerar: Aluguel de imóvel ou de equipamentos, limpeza,
conservação e manutenção, salários, honorários de contador, telefonia, energia elétrica e
internet.
Os gastos variáveis são: Matérias-primas, comissões de vendas, mão de obra, fretes de
vendas, taxas de cartão de crédito e impostos.
Para garantir que os preços cobrados pela sua empresa não estejam abaixo dos custos de
operação, o que geraria prejuízo, e que façam sentido com os objetivos da empresa, a
realidade de mercado e possibilitem o crescimento saudável do negócio, é recomendado
usar um dos métodos de formação de preços.
Esses métodos, que consistem em fórmulas para a composição dos preços a serem
cobrados por produtos ou serviços, permitem realizar a formação do preço de forma
técnica, baseada em dados concretos e que garantirão que os preços cobrados permitam
à empresa manter sua saúde financeira e operar com tranquilidade
Existem diversos métodos para a formação de preços, sendo que cada um deles
apresenta vantagens e recomendações, variando de acordo com a necessidade da
empresa, seu momento de mercado e também de acordo com as informações de custo
disponíveis.
9.2 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
A margem de contribuição é o principal método de formação de preços e também a
mais recomendada de acordo com quesitos técnicos. Por meio dela é possível
determinar qual o lucro, dentro do custo de venda, após descontar os custos e despesas.
Ela é interessante por permitir que a empresa defina quanto quer ganhar a cada venda,
sendo muito útil para a tomada de decisão. Além disso, ela permite ajustar a margem de
acordo com a realidade de mercado e objetivos da empresa. Ela é calculada pela
seguinte fórmula:
Margem de contribuição = Valor de venda - Custos e Despesas variáveis
Caso a empresa deseje obter a percentagem da margem de contribuição, deve ser usada
a seguinte fórmula:
Margem de contribuição = (Valor de venda - Custos e Despesas variáveis) / Valor de
venda
Além de garantir que a empresa cubra suas despesas de operação, esse método também
permite que o empreendimento ajuste seus preços de acordo com o momento de
mercado, sua competitividade e concorrência.
PESQUISA DE PREÇOS
pesquisa de preços é um método de precificação que leva em consideração os preços
praticados pela concorrência na venda direta. Ele permite que a empresa entenda quanto
cobrar para se destacar no mercado com relação aos concorrentes e também quanto
custa cada item.
Para isso, serão analisados os concorrentes diretos e indiretos da empresa, visando
compreender quais os preços cobrados por eles e também qual a média de mercado para
determinado produto ou serviço, o que servirá para entender melhor se os preços da
empresa estão dentro ou fora dessa realidade.
necessário, porém, destacar que a pesquisa de preços não deve ser o único fator
considerado na precificação, já que ela pode levar a prejuízos caso o preço cobrado
esteja abaixo dos custos fixos e variáveis, servindo mais como um elemento auxiliar na
precificação.
Como é possível perceber, é fundamental que você realize os cálculos adequados à
realidade de sua empresa para realizar a formação de preços de forma correta. Além de
garantir que você esteja cobrando preços compatíveis com seus custos e com o mercado,
isso também contribui para a saúde financeira do seu negócio.
FÓRMULA BASEADA NO LUCRO
É possível precificar seus produtos a partir do lucro desejado e de acordo com os custos
envolvidos.
Se observar a fórmula, verá que é uma abordagem diferente da utilizada no Markup,
porém, conseguirá chegar a um resultado semelhante ao daquela técnica. Entretanto, não
é possível que a margem de lucro determinada seja muito grande, já que pode
comprometer o desempenho esperado da empresa.
Assim, a fórmula para calcular essa técnica é a seguinte:
100% do preço de venda = custo inicial + percentual das despesas fixas + percentual de
lucro desejado.
Apesar de todos os métodos apresentados neste artigo serem matematicamente corretos,
é necessário considerar algumas variáveis na hora de executar um trabalho de formação
de preço, já que fatores como a inflação e a concorrência podem afetar os valores de
comercialização dos seus produtos ou serviços.
10. CUSTOS A CURTO E LONGO PRAZO
O objetivo de uma empresa é maximizar os lucros e minimizar os custos de produção. O
lucro é o objetivo principal de todas empresas.
Admitimos que o objetivo do produtor é a maximização de lucros e a maximização da
diferença entre o total da receita obtida e o conjunto dos custos suportados, justifica-se
que analise com algum detalhe a componente
Nesta definição, devem entender-se o custo na acepção económica do termo, ou seja
como custo de oportunidade.
A teoria da produção analisa a relação entre a produção e os custos de produção.
Esta relação entre a produção e os custos, vai resultar na formação dos preços de
mercado.
Quantidade produzida, quantidade ofertada no mercado, custos de produção, a empresa
vai saber como formar os preços dos produtos.
A demanda da empresa pelos fatores de produção que serão usados no processo de
produção.
A relação tecnológica entre a quantidade de factores de produção e a quantidade de
produtos.
a) Os factores de produção serão a mão de obra, o capital (as máquinas, os
equipamentos, estrutura física da fábrica)
As matérias primas
As empresas são racionais durante o processo produtivo, as empresas utilizam e
combinam factores de produção da maneira mais eficiente possível para obter a maior
quantidade de produtos final.
ANALISE DE CURTO PRAZO
No curto prazo, a função de produção da empresa utiliza e combina factores de
produção fixos e apenas um factor de produção pode variar no curto prazo.
Confinando a analise no curto prazo deve decompor-se o custo em duas partes: uma
associada ao factor fixo e outra ao factor variavel.Supondo o capital como factor fixo e
o trabalho como o facto.
Custo fixo total: custo independente do vomlume de produção, porque associa ao factor
fixo.
Custo variável total: custo dependente do volume de produçã, porque associa ao factor
variavel.
curto prazo, a quantidade produzida varia somente se a quantidade de mão de obra
(factor variável utilizada variar, pois para a quantidade de capital se mantem fixa.
CONCEITOS BÁSICOS
Produto total do fator variável - é a quantidade de produto que a empresa obtém no
processo de produção combinando o fator de produção variável com os demais fatores
de produção fixos.
Produto médio do fator variável – quantidade produzida por cada unidade do fator
variável (a quantidade produzida por trabalhador)
Produto marginal do fator variável – é a produção adicional obtida pelo acréscimo de
uma quantidade adicional do fator de produção variável.
CUSTOS DE LONGO PRAZO
É o tempo necessário para que todos os insumos de produção possam se tornar
variáveis.
No longo prazo todos os factores são variáveis, por isso, ao contrário do que acontece
no curto prazo, os produtores podem escolher livremente a combinação de factores
minimizadoras do custo de produção de uma determinada quantidade de produto que
pretendam produzir.
Retomando o conceito de custo de produção e, considerando um determinado nível de
custo, CT0, fica definida uma linha de isocusto responsável no sistema de eixo
cartesiano K, L. Uma linha de isocusto é, pois, o lugar geométrico da combinações dos
factores que implicam o mesmo custo, dados os preços dos factores.
11. FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA ECONÓMICA
A Engenharia Econômica é uma importante área da Engenharia de Produção que, por
meio da matemática financeira, disponibiliza ferramentas para a tomada de decisão com
base em análises de custo, riscos e investimentos, sempre de acordo com o valor do
dinheiro no tempo.
De forma geral, a área também é responsável pela estimação, formulação e avaliação
dos resultados econômicos para definir alternativas de crescimento para as empresas.
Para isso, são usados um conjunto de técnicas matemáticas que facilitam a comparação
econômica.
Por ser um campo muito importante, preparamos este artigo para você saber mais sobre
a Engenharia Econômica e conhecer as oportunidades do mercado de trabalho.
O que é Engenharia Económica?
A Engenharia Econômica é uma carreira que usa as técnicas da engenharia para avaliar
o valor de serviços e mercadorias para a tomada de decisões de investimentos em
empresas de diversos segmentos. Ela é importante para quem precisa resolver
problemas de forma técnica e, por isso, pode ser aplicada tanto em organizações
privadas quanto em instituições públicas.
Além de ser uma matéria do curso de Engenharia de Produção, ela é imprescindível
para a área, em função do seu potencial em gestões econômicas, de investimentos, de
custos e de riscos. Por isso, a Engenharia Econômica se baseia também na matemática
financeira para analisar sistematicamente fatores econômicos e transformá-los em
estratégias para a solução de problemas.
Assim, a Engenharia Econômica é uma área essencial para otimizar, reduzir ou
maximizar custos de uma empresa. Essa relação econômica é uma abordagem muito
usada para problemas modernos.
Importância da Engenharia Econômica
Como a Engenharia Econômica avalia sistematicamente os aspectos econômicos de
soluções apresentadas para problemas da Engenharia, ela fornece ferramentas que
permitem tomar decisões mais acertadas em relação à economia. O objetivo é reduzir
custos ou maximizar os benefícios para alguma empresa.
A área é dividida em três pontos fundamentais, como apresentado a seguir:
Decisões de investimento
Para definir os melhores investimentos a serem feitos, o engenheiro econômico usa,
entre outros, o conceito de taxa de retorno.
Aquisição de equipamentos
As comparações de alternativas são usadas para avaliar e decidir entre projetos, por
exemplo. Existem diferentes métodos que auxiliam essa etapa.
Comparações de alternativas
Antes de decidir comprar ou não um equipamento, é importante conhecer não apenas o
preço, mas também as taxas de desvalorização dos produtos examinados.
Como está o mercado de trabalho da Engenharia Econômica?
A Engenharia Econômica é uma área que vem crescendo significativamente. Dessa
forma, surge uma carência de profissionais especializados. Em épocas de economia
instável, a presença de engenheiros habilitados nesse setor torna-se ainda mais
importante, tanto para empresas de grande quanto para as de pequeno porte.
Entre as principais atividades que os profissionais de Engenharia Econômica podem
praticar estão:
atuar em mercados financeiros e de crédito;
trabalhar em setores de compra e venda de ações;
negociar seguros e commodities;
fazer consultorias financeiras para empresas;
definir os melhores cenários do mercado a partir de análises macro e microeconômicas.
O conhecimento em Engenharia Econômica permite ingressar em organizações que
precisam de profissionais com noções de payback e de custos envolvidos, que apliquem
métodos comparativos de projetos, que saibam avaliar retornos de investimentos e que
analisem taxas de depreciação de produtos e equipamentos.
12. NOÇÕES DE CONTABILIDADE
A Contabilidade é uma ciência social que através da execução de serviços técnicos, ou
seja, controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou
jurídica) permanentemente. Um dos objetivos da Contabilidade é gerar informações
para a tomada de decisões, conhecida como Contabilidade Gerencial. Por isso, é
fundamental a existência de ferramentas que possibilitem conhecer a real situação e
atender a esta missão.
Compete à Contabilidade registrar os atos e fatos administrativos e produzir
informações que possibilitem ao administrador planejar e controlar suas ações, para
traçar os objetivos da entidade. Todas as empresas nascem com uma finalidade. A
grande maioria das empresas visa resultados financeiros; outras buscam resultados
sociais; outras buscam expansão. Mas no final, todas buscam atingir os objetivos
traçados.
s, etc.
Patrimônio
A princípio, quando se fala em patrimônio, pensamos ser tudo o que a pessoa tem, ou
seja, nas posses. Porém, com a evolução das relações comerciais, juntou-se ao
patrimônio também os direitos e as obrigações das pessoas. Assim, o patrimônio é o
conjunto dos bens, direitos e as obrigações.
Bens: São os elementos que podem ser avaliados monetariamente e podem ser
destinados para uso, troca ou venda. Os bens possuem utilidade, pois são eles que
satisfazem as necessidades de seus proprietários. Na sequência, algumas classificações
de bens importantes na contabilidade:
1. Bens Permanentes – São bens que possuem vida longa, e são adquiridos para serem
utilizados na empresa, ou seja, não são destinados à venda. Ex: veículo, máquinas,
ferramentas.
2. Bens de Consumo – São adquiridos para utilização dentro da empresa, e que serão
consumidos a curto prazo, geralmente dentro do próprio exercício em que foram
adquiridos. Ex: material de expediente, material de limpeza.
3. Bens móveis – são bens suscetíveis de remoção sem dano em seu estado físico e de
utilização. Ex: veículos, animais, máquinas, móveis, equipamentos.
4. Bens imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar de origem (solo e
subsolo) sem dano físico ou de utilização. São aqueles que se deslocados terão que ser
total ou parcialmente danificados. Ex: casa, terreno, edifício, reflorestamento, etc.
5. Bens Corpóreos (tangíveis) – sãos bens que constituem corpo físico, ou seja,
possuem matéria e podem ser tocados. Ex: carros, máquinas, mercadorias, enfim a
grande maioria dos bens.
6. Bens incorpóreos (intangíveis) – são bens que não constituem matéria, ou seja, não
podem ser tocados. Mesmo assim, esses bens são passíveis de avaliação econômica e
devem ser registrados na contabilidade por seu valor de mercado. Ex: nome comercial,
benfeitoria em imóvel de terceiros, fundo de comércio, marca, patente, licença de uso de
direitos autorais, licença de uso de marca, entre outros.
Direitos: São os elementos que representam os bens que estão em poder de terceiros.
Geralmente aparecem acompanhados da expressão “a receber”, “a compensar”, a
“recuperar”, “a creditar”, ou outra similar, indicando a promessa de recebimento ou que
permita recuperar parte do bem transferido. Exemplo: contribuições a receber, títulos a
receber, adiantamento concedido (neste caso mesmo sem a expressão, trata-se de um
direito, porque alguém recebeu o adiantamento e deverá devolver o valor recebido).
Resumindo Direitos são bens (ou o seu equivalente) em recursos financeiros de
propriedade da empresa, que se encontram momentaneamente em poder de terceiros.
Ex: duplicatas a receber, clientes (ele já levou a mercadoria e está devendo), contas a
receber, impostos a recuperar (eu tenho um crédito tributário junto ao governo), etc.
Chegou a hora de conhecer o que representam as expressões Ativo e Passivo, tão
famosos dentro da contabilidade Ativo - Representa os valores positivos do patrimônio
(bens + direitos). É onde estão aplicados os recursos da empresa.
Para ser Ativo é necessário que qualquer item preencha quatro requisitos
simultaneamente:
a) Constituir bem ou direito da empresa.
b) Ser de propriedade, posse ou controle de longo prazo da empresa.
c) Ser mensurável monetariamente.
d) Trazer benefícios presentes ou futuros.
Obrigações: É a responsabilidade de pagamento por bens adquiridos ou despesas
realizadas. São bens de propriedade de terceiros que estão em poder da empresa, ou são
dívidas contraídas em virtude de despesas.
Quando se compra um bem ou se contrata um serviço, tanto um quanto o outro devem
ser pagos Portanto, temos aqui uma obrigação, uma dívida que poderá ser paga
imediatamente ou a prazo. As obrigações na contabilidade recebem o nome técnico de
exigível, por se exigir da empresa o pagamento das dívidas. Assim, quando uma
empresa compra mercadoria a prazo, ela passa a ter a obrigação de pagar o valor da
compra no prazo acordado.
Uma despesa sempre vai gerar também um pagamento, portanto uma obrigação. As
obrigações representam as dívidas com terceiros, ou seja, com as pessoas de fora da
empresa. Geralmente aparecem acompanhadas da expressão: “a pagar”, “a recolher”,
“passivos”, “a liquidar” ou outra similar. Exemplo: salários a pagar, impostos a
recolher, fornecedor, entre muitas outras.
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores positivos (bens mais direitos)
menos os valores negativos (obrigações). Neste espaço, fica registrado o capital
investido na empresa, chamado de capital social, as reservas de recursos (uma poupança
com finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a empresa obtém. Como
este saldo mostra a participação dos sócios na empresa, o patrimônio líquido é
conhecido como capital próprio (capital dos sócios). Exemplo: capital social, reserva de
capital, reserva legal, prejuízos acumulados.
Resumo do Patrimônio.
Patrimônio = Bens, Direitos e Obrigações
Bens + Direitos – São os elementos positivos (+). Obrigações – São os elementos
negativos (-).
Patrimônio Líquido = A diferença entre os valores positivos e negativos, PL = Bens +
Direitos - Obrigações
Conclusão
Depois de um preve resumo, concluímos que todos os fundamentos da economia
apresentados neste trabalho e não só, devem ser cumpridos e respeitados de modos a
criar formas de melhorar a qualidade e vida população ou manter uma qualidade de vida
aceitável onde todos os cidadãos têm acesso aos recursos básicos e indispensáveis,
nomeadamente: alimentação, água, habitação, saúde e formação, sendo que o objectivo
fundamental da economia é resolver os problemas da escassez de recursos e das
necessidades ilimitadas do homem.
Referências Bibliográficas
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