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rural na Bahia
REITOR
Fábio Josué Souza dos Santos
VICE-REITOR
José Pereira Mascarenhas Bisneto
SUPERINTENDENTE
Rosineide Pereira Mubarack Garcia
CONSELHO EDITORIAL
Ana Lúcia Moreno Amor
Josival Santos Souza
Luiz Carlos Soares de Carvalho Júnior
Maurício Ferreira da Silva
Paulo Romero Guimarães Serrano de Andrade
Robério Marcelo Rodrigues Ribeiro
Rosineide Pereira Mubarack Garcia (presidente)
Sirlara Donato Assunção Wandenkolk Alves
Danillo Silva Barata
SUPLENTES
Carlos Alfredo Lopes de Carvalho
Marcílio Delan Baliza Fernandes
Wilson Rogério Penteado Júnior
COMITÊ CIENTÍFICO
(Referente ao Edital nº. 001/2020 EDUFRB – Coleção Sucesso
Acadêmico na Graduação da UFRB)
Cooperativismo e associativismo
rural na Bahia
Excelente leitura!
Sumário
Introdução
O cooperativismo de crédito
Órgão
Descrição e atribuições
cooperativo
A Assembleia Geral dos cooperados nas cooperativas
singulares poderá ser ordinária ou extraordinária. É o
Assembleia Geral órgão supremo, com poderes dentro dos limites da lei e
do estatuto social, para tomadas de quaisquer decisões,
pois a assembleia vincula todos os cooperados, ainda que
ausentes ou discordantes (a maioria arrasta a minoria)
nas decisões.
A cooperativa pesquisada
As práticas de gestão
Considerações finais
Referências
Introdução
O gestor competente
Método
da pauta.
Antes da aplicação do instrumento para registro sistemático
da observação, foi feito um teste piloto (com pessoas simulando
uma situação de reunião), que constatou a sua função em perfeitas
condições para uso. A observação foi feita durante reuniões regulares,
ocorridas na sede da cooperativa em Governador Mangabeira/
BA. Teve como foco os comportamentos das pessoas durante três
reuniões, com sócios do corpo diretor. Trata-se de uma observação
naturalista, ou seja, observação em uma reunião em condições
comuns e corriqueiras. Durante essas observações, as anotações
foram feitas em um instrumento estruturado (já mencionado), com o
objetivo de levantar os meios utilizados pelo gestor para incentivar a
participação dos sócios no processo de tomada de decisão.
A observação foi do tipo participante, isto é, o observador
parcialmente engajado ao grupo observado tenta reduzir o efeito da
observação ao mínimo possível. Foram observados o comportamento
e fala do mediador e de todos os associados presentes (corpo
administrativo da cooperativa), em quatro dimensões: o que fazem
as pessoas, como elas fazem, como são influenciadas por alguém
em qualquer momento, e se têm alguma influência sobre alguém
em qualquer momento, durante a reunião. Como alvo tivemos os
comportamentos linguístico, extralinguístico, verbais, não verbais.
Para o registro de dados foram utilizados: uma câmera sobre
um tripé, com a qual cada reunião seria gravada, para evitar a perda
de detalhes e facilitar a codificação de sequências de comportamento
(somente a última de três reuniões observadas foi possível gravar);
dois aparelhos smartphone para a gravação de áudio; um questionário
contendo cinco perguntas e uma ficha de observação sistemática
para observar a competência argumentativa do gestor no processo
de tomada de decisão e as manifestações dos sócios. As anotações
na ficha incluiriam: a fala, troca de turno, palavra de ordem, solicitação
de fala, gestos, tom da fala, postura, ações, questionamentos,
50 Cooperativismo e associativismo rural na Bahia
Resultados e discussão
Considerações finais
Referências
Introdução
Virtudes
Método
1 Esses são dados de 2018. A pesquisa foi realizada entre os últimos meses de
2018 e janeiro de 2019.
76 Cooperativismo e associativismo rural na Bahia
Resultados e discussão
Considerações finais
Referências
Introdução
Considerações finais
Referências
tecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.ns-
f/5a3f332ba54f0cef713f1575676d4133/$File/5192.pdf. Acesso em:
26 jun. 2018.
Introdução
A questão agrária
Associativismo e participação
20% da área destinada para reserva legal e uma área para produção
coletiva. Segundo o presidente, todos os associados possuem a
Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (DAP) especial de assentados.
Foram entrevistados 24 (vinte e quatro) associados assentados.
Desse total, 16 (dezesseis) são homens e 8 (oito) são mulheres.
Considerando a faixa etária, 8,3% têm entre 18 e 25 anos; 16,7%,
entre 26 e 35 anos; 25%, 36 e 45 anos; 45,8%, entre 46 e 55 anos;
e somente 4,2% estão acima dos 56 anos. Tem-se, assim, um perfil
relativamente jovem dos assentados.
Considerando o grau de escolaridade, constatou-se que 58,3%
dos entrevistados possuem apenas o ensino fundamental incompleto;
12,5% possuem o ensino fundamental completo; 25%, o ensino
médio completo; e 4,2% são analfabetos. Os dados demonstram o
baixo nível de escolaridade dos entrevistados. Um dos associados
relata que enfrentou muita dificuldade para estudar devido à falta
de incentivos dos pais e, depois de adulto, não teve vontade de se
alfabetizar, mesmo com a facilidade que atualmente é oferecida no
campo através do programa Todos pela Alfabetização (TOPA).
A maioria dos entrevistados (70,8%, o que corresponde a 17
pessoas) passou a fazer parte da associação a partir de 2010, quando
começou o processo de implantação do assentamento. Apenas 3
pessoas participam desde 2005, ou seja, quando foi constituída a
associação. E os outros 4 associados entrevistados começaram a
participar entres os anos de 2014 e 2017, sendo que cada um entrou
em um desses anos.
Em relação ao conhecimento da existência da associação, 20
assentados souberam simultaneamente com a informação do projeto
do assentamento. Dos quatro associados que tinham conhecimento
da associação, três participaram da própria fundação; apenas um
desses conhecia desde a criação, mas somente teve interesse em
participar depois do projeto do assentamento.
132 Cooperativismo e associativismo rural na Bahia
Participação e cooperação
Considerações finais
Referências
Introdução
Significados da participação
estabelecimento de estratégias.
Nível 3 - Elaboração de planos, programas e
projetos.
Nível 4 - Alocação de recursos e administração de
operações.
Nível 5 - Execução das ações.
Nível 6 - Avaliação dos resultados. (BORDENAVE,
1985, p. 33-34).
b) Associação
Considerações finais
Referências
Introdução
As associações no PNAE
Ordem de
Atividade
importância
1ª 2ª 3ª Total
Vendas para o PNAE 50% 25% 25% 100%
Atravessador 25% 50% 75%
Vendas nas feiras locais - - 50% 50%
Considerações finais
Referências
Introdução
Localidade
Agricultura Familiar Agricultura Não Familiar
Estabelecimentos Área (ha) Estabelecimentos Área (ha)
Brasil 3.897.408 80.891.084 1.175.916 270.398.732
Bahia 593.411 9.009.143 169.209 19.011.716
Fonte: IBGE (2017).
COENTRO, in natura. 80 kg
Grupo 6
LARANJA, fruta in natura, tipo laranja, espécie pera. 1.000 kg
Considerações finais
Referências
Introdução
Variáveis Porcentagem
Aplica processos de controle de qualidade como alternativa
que o empreendimento faz para qualificar seus produtos e/ou 64
serviços no intuito de melhor atender aos (as) consumidores (as)
Pratica menores preços ou custos mais baixos em relação ao
57
mercado
Oferta produtos orgânicos ou livres de agrotóxicos 34
Manifesta preocupação ambiental na produção ou prestação
33
dos serviços
Fornece informações sobre a composição ou especificação de
30
seus produtos e/ou serviços
Dá garantia de origem social 30
Fonte: Elaboração própria a partir do banco de dados construído pelos
pesquisadores do Projeto Mais Gestão com base no SIES (2017).
Considerações finais
Referências
Introdução
Considerações finais
Referências
ISBN: 978-65-88622-96-4