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ARQUITETURA E URBANISMO
SANTOS
2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
ARQUITETURA E URBANISMO
SANTOS
2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
ARQUITETURA E URBANISMO
- Alberto Giacometti
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2022
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ARQUITETURA E URBANISMO
RESUMO
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2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
ARQUITETURA E URBANISMO
ABSTRACT
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ARQUITETURA E URBANISMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1. A REPRESENTAÇÃO E A ARQUITETURA 5
1.1. A EVOLUÇÃO DO REPRESENTAR 5
1.2. REVOLUÇÃO DA MÁQUINA 9
2. A REPRESENTAÇÃO E A PRODUÇÃO ARQUITETÔNICA 12
2.1. O DESENHO ENQUANTO SIGNO DUPLO 12
● PLÁSTICA I - 2018 - por Paulo von Poser. 13
2.2. AS FACILIDADES E O PROCESSOS IDEATIVOS 14
● PROJETO DE ARQUITETURA IV - 2019 - prof. Denis Joelsons. 15
2.3. GLOBALIZAÇÃO, DEVANEIOS E PADRONIZAÇÃO IMAGINÉTICA 16
● PLÁSTICA IV - 2019 - prof. Christiane Macedo 17
2.4. A PRESENÇA CORPORAL E AS MAQUETES FÍSICAS 18
● PROJETO DE URBANISMO IV - 2019 - prof. Clarissa Souza. 19
● REPRESENTAÇÃO GRÁFICA II - 2018 - prof. Ricardo Granata 21
3. A REPRESENTAÇÃO E A CARNALIDADE 22
3.1. O HÁBITO QUE LEVA A AUTONOMIA 22
3.2. O EQUILÍBRIO DA HORIZONTALIDADE 24
3.3. UMA ILUSTRAÇÃO DA PRÁTICA 25
4. A REPRESENTAÇÃO E A APRENDIZAGEM 26
4.1. ESCALA E MEMÓRIA 28
4.2. ESPACIALIDADE E LIBERDADE 29
4.3. TRIDIMENSIONALIDADE E SENSAÇÕES 31
4.4. MATERIALIDADE E CONFORTO 32
4.5. COERÊNCIA E EMOÇÃO 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
BIBLIOGRAFIA 35
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ARQUITETURA E URBANISMO
INTRODUÇÃO
A representação gráfica é de suma importância para o estudo da Arquitetura e
do Urbanismo, sendo o principal, às vezes único, meio de expressão capaz de
representar uma ideia originada na “tela mental”, conhecida como imaginação. Isto
posto, esta pesquisa pretende apresentar os problemas que os meios digitais de
representação podem estar causando nos estudantes quando se encontram na fase
de “alfabetização” da arquitetura, através de levantamento do estado da arte sobre
os debates vigentes no meio acadêmico e revisão bibliográfica referente ao tema.
1
Desenho assistido por computador.
2
Modelagem da Informação da Construção.
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ARQUITETURA E URBANISMO
1. A REPRESENTAÇÃO E A ARQUITETURA
1.1. A EVOLUÇÃO DO REPRESENTAR
3
“Entendendo ‘modelo arquitetônico’ como todo objeto com formas arquitetônicas em escala
reduzida e usos diversos, dentre os quais o uso como maquetes” (ROZESTRATEN, 2011).
4
Neste caso, o caráter abstrato se refere à representação que apresenta uma intenção em
relação à execução, sem pretensão de se parecer com a realidade (CATTANI, 2006).
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fig. 1 - Hieróglifo egípcio para designar “habitação”. | Fonte: PERRONE, R.A.C. Desenho como
signo da Arquitetura. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.
5
Neste caso, o caráter analógico se refere à representação que apresenta muita semelhança
em relação à execução, nascendo a intenção de se parecer com a realidade (CATTANI, 2006).
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fig. 2 - Desenho Ilustrativo sobre o uso das Tabuletas de Brunelleschi. | Fonte: PERRONE, R.A.C.
Desenho como signo da Arquitetura. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo,
1993.
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fig. 3 - Planta e perspectiva de uma Basílica. | Fonte: Viçosa Cidade Aberta. O Arquiteto Leonardo
Da Vinci. 2011. Disponível em:
<http://vicosacidadeaberta.blogspot.com/2011/01/o-arquiteto-leonardo-da-vinci.html>. Acesso em: 17
mai. 2022.
Uma vez que a investigação de tal objeto era inédita, estas investigações
originaram os desenhos de detalhe, abrindo portas para tecnologias e estéticas
nunca vistas anteriormente. Tal habilidade separava o modo manufatureiro do
caráter intelectual agora atribuído ao desenho de Arquitetura, desenvolvimento que
se deu durante séculos. No Renascimento, essa atividade que incorporava
concepção e execução era ainda chamada ‘Arte’ e emergiu no trabalho do arquiteto,
que passou a ser explicitamente entendido como idealizador e coordenativo.
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Na França em 1861, surge uma invenção revolucionária para a
sistematização dos processos projetuais, a chamada blueprint (fig. 4), que
proporcionava facilmente a reprodução de desenhos, permitindo que vários
desenhistas trabalhassem a partir do mesmo projeto. Só entre o final do século XIX
e o início do século XX as maquetes reconquistaram sua plenitude de
representação, em trabalhos autorais como os de Gaudí, que além de utilizá-la com
um instrumento de projeto, fazia modelos de testes estruturais.
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Durante a Segunda Grande Guerra (1937-1945), a invenção dos
computadores fez avançar a otimização dos processos não só de Arquitetura, mas
de todas as áreas que necessitam do subsídio do desenho técnico. A
comercialização do computador, a partir da década de 50, e especificamente em
1961, quando o Dr. Douglas T. Ross cria o termo CAD - Computer Aided Design -
impulsiona uma revolução no modo de concepção e expressão da arquitetura.
fig. 6 - St. Marks 's in-the-Bowerie- modelo em exposição no Instituto de Arte de Chicago. 1930. |
Fonte: Frank Lloyd Wright Foundation Arquivos ( Museu de Arte Moderna). Disponível em:
<https://www.archdaily.com.br/br/01-72602/os-arquivos-de-frank-lloyd-se-mudam-para-nova-iorque>
Acesso em: 17 mai. 2022.
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Em 1992, G.A. van Nederveen e F.P. Tolman publicam um artigo onde abordam
a interdisciplinaridade de um tipo de modelagem tridimensional computadorizada
capaz de indexar, de uma só vez, informações de todos os processos ao longo da
obra. Surge assim o termo BIM (Building Information Modeling), um banco de dados
integrado, capaz de reunir todas as ferramentas anteriormente utilizadas em papel
em um único ambiente virtual.
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ARQUITETURA E URBANISMO
● PLÁSTICA I - 2018 - por Paulo von Poser.
Hoje, no último ano dessa jornada, olho para trás e não vejo maneira melhor
de aprender as proporções destes objetos, não só este, mas todos os
desenhos de observação me fazem lembrar perfeitamente, do ambiente, do
cheiro, das discussões, quem estava sentado do meu lado, com quem eu
conversei. As memórias são muito vívidas. Queria poder ter aproveitado mais
os momentos de contemplação, que eram sentar diante de uma paisagem,
de um objeto ou de uma situação. O ato de congelar o momento, respirar e
observar atentamente o quadro à frente despertou em mim a sensibilidade
dos detalhes. Um senso crítico que nem as melhores aulas teóricas poderiam
me proporcionar.
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2.2. AS FACILIDADES E O PROCESSOS IDEATIVOS
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ARQUITETURA E URBANISMO
Eu mal sabia, eu nem imaginava, mas esse se tornou um dos trabalhos mais importantes da
minha vida até hoje. No segundo semestre do 2º ano, olhei em volta e me veio um “estalo”
na mente, estava simplesmente cansada da minha zona de conforto e quis me arriscar nas
curvas. Fiz malhas circulares, observava como a continuidade do canto arredondado me
agradava. Resolvi seguir assim, queria que a fachada da minha escola primária não tivesse
ínicio e fim, o conceito era infinito. Para a loucura dos professores, as orientações eram
cheias de questionamentos e desafios. Em paralelo a isso, estávamos tendo as primeiras
aulas de Revit (BIM), fiquei encantada com a facilidade da ferramenta, não teria que
desenhar cada elemento um por um, era muito bom para ser verdade, então mergulhei nos
estudos e, assim, nasceu os meu primeiros projetos digitais. Eu não fazia ideia, que material
estava usado ou quanto era a carga distribuída sobre cada viga. Eu estava definitivamente
emergida neste projeto.
Enquanto essas explorações aconteciam, minha tia querida, que abraçou o meu sonho de
fazer faculdade, adoecia mais e mais. O câncer já havia tomado toda a região do tórax e
cérebro, ela mal conseguia andar sozinha e eu a acompanhava, mesmo de longe, estava
muito perto. Faltavam pouco mais de duas semanas para a entrega do projeto quando
recebi a ligação dos meus primos, filhos dela, chamando a família para a última visita. Eu
estava destruída, minha tia não iria ver eu me formando. Fomos eu e meu pai, em uma
longa viagem, que parecia eterna, até o Hospital Santa Catarina. O dia passou como um
vulto e mesmo que durasse 10 anos, não seria tempo suficiente. Lembro que quando
acabou o horário de “visita” ela me disse: “Eu vou ficar bem, mas saiba que eu me orgulho
de você como eu tenho orgulho dos meus filhos” (Nunca vou esquecer). Em uma semana
eu estava em seu velório.
Voltei para casa pensando em desistir do semestre, o ambiente da FAUS me lembrava dela.
Retornei às aulas na semana seguinte, era a última orientação antes da entrega. O
professor auxiliar, Fábio Massami, percebeu que eu não estava animada como nas
semanas anteriores, me consolando ele perguntou o nome dela: Lilian. ‘Lili’. Ele me olhou
surpreso e girou 180º a maquete de papel que estava na minha frente e ali estava, mais
vívido do que nunca.
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2.3. GLOBALIZAÇÃO, DEVANEIOS E PADRONIZAÇÃO IMAGINÉTICA
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● PLÁSTICA IV - 2019 - prof. Christiane Macedo
O exercício era sobre padronização, tinham que ser módulos que dispostos,
organizada ou aleatoriamente, formassem alguma coisa interessante. Gastei muitas
horas tentando entender a proposta. Gastei ainda mais tempo cortando peça por
peça dos meus módulos. Lembro que pesquisei muito sobre ‘esculturas’ e
‘geometria’, não ajudou muito, na verdade, só atrapalhava. As imagens que
apareciam eram até interessantes, mas não diziam nada do processo e da
construção. Era sempre: “Que lindo isso. Mas como essa parte fica encostada na
outra?” “Se aquilo está flutuando, como fica em pé?” Depois de muitos desenhos e
devaneios, explorações e orientações. Finalmente cheguei em algo que me
agradava. Ficava em pé e era bonito. A sensação de: “Eu que fiz” era a melhor
coisa.
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2.4. A PRESENÇA CORPORAL E AS MAQUETES FÍSICAS
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● PROJETO DE URBANISMO IV - 2019 - prof. Clarissa Souza.
“Maquete na escala um para o que? Desse tamanho?” Olhei para o meu amigo e
dei risada, como a gente daria conta? Não sabia como, mas deu certo. A gleba era
grande, já havíamos desenhado e redesenhado aquilo à mão várias vezes. A coisa
estava muito interessante, a cada sexta-feira de orientação, a professora chegava
com mais uma novidade. Naquele dia, foi a maquete. “Isso vai ficar do tamanho de
uma prancheta”. Mesmo cheios de trabalhos de outras disciplinas, nas duas
semanas seguintes, em cada intervalo, em cada ‘15 minutos’ que tínhamos, estava
lá eu e meu grupo cortando e colando alguma coisa. Na entrega, eu cheguei na
maquetaria com uma cara de quem não tinha dormido nada, e certamente, não
tinha.
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Ainda que seja um defensor dos meios manuais, ao introduzir a discussão sobre
o desenho complementar às práticas do projetar “computacional” Rozestraten
(2003) acredita que, na fase final do projeto, quando a ênfase recai sobre a
apresentação, a maquete eletrônica se mostra mais eficiente que os demais meios
disponíveis, por permitir elevado grau de verossimilhança da representação com a
futura realidade da obra concebida, aliada a precisão e rapidez de fatura.
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ARQUITETURA E URBANISMO
● REPRESENTAÇÃO GRÁFICA II - 2018 - prof. Ricardo Granata
Quando nos sentimos seguras para começar a maquete, eu dei a ideia de fazê-la
em corte, dividir a maquete em dois, expondo todas as paredes internas. O
semblante da Bruna foi impagavel, ela queria me matar, mas concordou depois que
eu argumentei: “Não me esforcei tanto analisando cada desenho desse edificio para
fazer só a ‘casca’ dele”. Ela concordou. Lembro que durante a montagem da
maquete circulávamos nos desenhos o que parecia estranho na maquete.
Refizemos umas plantas, apagamos algumas coisas do corte e pronto. Se eu
soubesse o quanto uma maquete ‘falava’ eu teria começado por ela.
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3. A REPRESENTAÇÃO E A CARNALIDADE
3.1. O HÁBITO QUE LEVA A AUTONOMIA
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Em sua leitura dos trabalhos vencedores do concurso Opera Prima, Campos
(2021) conclui que os meios digitais não contribuem para o processo de concepção,
apenas para a execução de um trabalho, enquanto os meios manuais não só
acrescentam como certificam o “trabalho espiritual”6 por trás da concepção do
projeto.
6
(PERRONE, 1993, p. 137)
7
(latim) “sem o qual não”
adj. Indispensável, essencial.
sine qua non, In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2021, Disponível em:
<https://dicionario.priberam.org/sine%20qua%20non>. Acesso em 10 jun. 2022.
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ARQUITETURA E URBANISMO
3.2. O EQUILÍBRIO DA HORIZONTALIDADE
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ARQUITETURA E URBANISMO
3.3. UMA ILUSTRAÇÃO DA PRÁTICA
8
“soliloquiar”
v.: falar sozinho, em solilóquio; monologar.
Soliloquia, In Dicionário Online de Português. Disponível em:
<https://www.dicio.com.br/soliloquia/>. Acesso em: 10 nov. 2022.
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4. A REPRESENTAÇÃO E A APRENDIZAGEM
No segundo semestre de 2019, era ministrada a disciplina de Projeto de
Arquitetura VI pelos Me. Denis Joelsons e Me. Fábio Massami Onuki na
Universidade Católica de Santos, sendo expressa uma organização no plano de
ensino (ANEXO - A), que seguiremos nos próximos subcapítulos para compreensão
plena do exercício proposto. Esta organização é identificada pelo documento
institucional como “Sistemática e Instrumentos De Avaliação”, que determina a
avaliação de cada entrega na seguinte sequência:
1.Conceituação do Projeto
Leitura do Sítio / Definição do Programa / Implantação / Relação com o sítio e
o entorno.
4.Raciocínio Construtivo
Conceito Estrutural / Materialidade
5.Apresentação
Expressão / Linguagem / Clareza
Não sendo uma exceção, em 2019, entramos em comum acordo para projetar uma
Instituição de Ensino Infantil, que abrangeria a primeira infância (de 0 a 5 anos). O
resultado deste debate se deu por um esquema de áreas que poderia ser
modificado de acordo com a escolha do terreno e demanda da região.
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VIEIRA, M.C. Educação infantil: o que seu filho leva para a vida toda. In. Revista Crescer.
2017. Disponível em:
<https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/noticia/2017/01/educacao-infantil-o-que-seu-filho-l
eva-para-vida-toda-2.html>.
10
Quando eu era mais nova, meu pai pintava quadros. Uma vez, ele me chamou para participar
do processo, o principal elemento da tela era uma Esfera, ele me explicou que no desenho a esfera
não tem contorno, é o que a diferencia de um círculo, pois por mais que tentássemos procurar um
limite entre a esfera e o espaço não conseguiríamos encontrar.
11
O termo ‘partido’ deriva da palavra francesa parti, que vem de “prendre parti”, que significa
‘fazer uma escolha’
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4.1. ESCALA E MEMÓRIA
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ver Cap. Globalização, devaneios e padronização imaginética - colocar
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4.2. ESPACIALIDADE E LIBERDADE
[2019]
[2022]
[2019]
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As famílias do Revit servem para atender aos objetivos dos projetos, são definidas pela
Autodesk como um grupo de elementos com um conjunto comum de propriedades, chamado de
parâmetros, e uma representação gráfica relacionada. | Fonte: Grupo AJ BIM.
15
SketchUp é um software próprio para a criação de modelos em 3D no computador. | Fonte:
Razor.
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4.3. TRIDIMENSIONALIDADE E SENSAÇÕES
[2019]
[2022]
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4.4. MATERIALIDADE E CONFORTO
[2019]
[2022]
Por este motivo, a maquete física ser usada como ensaio estrutural é de grande
importância, pois oferece de maneira rápida soluções e explorações de problemas,
uma vez que o observador consegue olhar por cima, através, por dentro e por fora
dela, além de submeter a estrutura ao fator gravidade.
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4.5. COERÊNCIA E EMOÇÃO
[2019]
[2022]
Não existe o que certo ou errado, contudo, quase sempre há um briefing que
devemos seguir para preparar a apresentação. Desenhos de apresentação
precisam ser persuasivos, objetivos e muito acessíveis para que os aspectos mais
fortes sejam entendidos e consigam transmitir os conceitos da proposta de maneira
clara.
Este projeto nasceu em meio ao caos, um ano de muitas dores e vitórias, onde
a arquitetura preencheu um espaço que nunca se imaginaria poder ser preenchido,
mesmo que simbolicamente. Não é possível dizer que o lapso foi inofensivo, pois as
cicatrizes ainda estão aqui. Portanto, é inadmissível dizer que não há nada a ser
transmitido por estes sentimentos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde muito antes da profissão se estabelecer, os registros gráficos marcavam
a prática da Arquitetura e do Urbanismo, influenciando e sendo influenciados de
maneira direta pela produção das obras arquitetônicas. O avanço da tecnologia
sempre interferiu na maneira de produzir Arquitetura, contudo, o raciocínio lógico se
manteve intacto, preservando seu caráter ideativo e explicativo até a chegada dos
softwares, que um dia substituiriam a prancheta.
Nunca se esperaria que a criatividade fosse atingida por essas práticas, pois o
intuito ao introduzi-las era apenas a otimização de tempo, crescentemente muito
valorizada na nossa profissão. Entretanto, em razão do bombardeio de imagens
agravado pelo compartilhamento global cada vez mais imediato, esta ameaça
tomou proporções alarmantes. Se hoje o futuro da arquitetura nos parece incerto,
até amedrontador, mediante o grau de padronização entediante e a “falta de vida”
da produção atual, o que esperar da vindoura?
Consideramos importante ressaltar que esta identidade não diz somente sobre
as características ímpares de cada ser humano, mas também sobre as memórias e
convivências geradas dentro e fora das universidades, durante seu período de
“alfabetização” arquitetônica. Se a relação projetista/projeto é complicada através de
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uma tela fria de intermediação tecnológica, o que dizer das relações interpessoais
professor/estudante entremeadas de formalidade, arrogância e incompreensão?
Relações mais afetivas e respeitosas entre docentes e discentes são de relevante
importância para criar um ambiente mais saudável e seguro, onde a criatividade e a
exploração do singular e do novo transitem livremente.
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BIBLIOGRAFIA
ARAUJO, A.P.R. O ensino de Expressão: Representação Gráfica e a
Apresentação nos Trabalhos Finais de Graduação do Curso de Arquitetura e
Urbanismo. 626 f. Dissertação de Doutorado, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
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Campinas, SP, v. 10, p. e 019025, 25 jul. 2019. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.20396/parc.v10i0.8653676>. Acesso em: 26 abr. 2022.
ROCHA, P.M. FINO, C. (Eds.). Maquetes de papel. São Paulo: Cosac & Naify,
2007.
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