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VIOLÊNCIA INFANTIL

CONCEITO
CONFORME A LEITURA DO LIVRO MEU PÉ DE LARANJA LIMA PERCEBE-SE
QUE O LIVRO ABORDA DIVERSAS TEMATICAS, DENTRE ELAS O ABUSO
INFANTIL, O PROTAGONISTA ZEZÉ SOFRE VIOLÊNCIA EM DIVERSAS
PASSAGENS

Os Maus-tratos infantil basicamente são definidos como qualquer forma de violência


física e/ou emocional/psicológica, ou tratamento negligência, negligência, maus
tratados ou até mesmo exploração comercial, sexual ou outro tipo de exploração,
resultando em danos reais na Saúde, no desenvolvimento, ou até dignidade da criança.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) define "abuso infantil" e "maus-


tratos infantis" como "todas as formas de maus-tratos físicos e/ou emocionais, abuso
sexual, negligência ou tratamento negligente, comercial ou outro tipo de exploração,
resultando em dano real ou potencial à saúde, sobrevivência, desenvolvimento ou
dignidade da criança no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou
poder. " A OMS também afirma: "A violência contra crianças inclui todas as formas de
violência contra menores de 18 anos, perpetrada por pais ou outros responsáveis,
colegas, parceiros românticos ou pessoas desconhecidas."

FONTES: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Abuso_infantil#:~:text=O%20abuso%20infantil
%2C%20ou%20maus,sa%C3%BAde%2C%20sobreviv%C3%AAncia%2C%20desenvolvimento
%20ou%20dignidade

https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/blog/psicoblog/post/2021/04/14/a-
violencia-infantil.ghtml
PARAMETROS LEGAIS
Estupro
Art 213.

"Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção


carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:

Pena: reclusão, de seis a dez anos.

Atentado violento ao pudor


Art. 214:
"Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou
permitir que com ele se pratique ato libidinoso 1 diverso da conjunção carnal."

Pena: reclusão, de seis a dez anos.

Abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes são


enquadrados penalmente como corrupção de menores (art. 218) e atentado
violento ao pudor (art.214), caracterizado por violência física ou grave ameaça.
O abuso sexual de meninas e meninos e de adolescentes inclui a corrupção de
menores, o atentado violento ao pudor e o estupro (art. 213). 

Com a Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, o estupro e o atentado violento ao


pudor passaram a ser considerados crimes hediondos e tiveram as penas
aumentadas.

Os autores de crimes hediondos não têm direito a fiança, indulto ou diminuição


de pena por bom comportamento.

Os crimes são classificados como hediondos sempre que se revestem de


excepcional gravidade, evidenciam insensibilidade ao sofrimento físico ou moral
da vítima ou a condições especiais das mesmas (crianças, deficientes físicos,
idosos).

 FONTE:

https://turminha.mpf.mp.br/explore/direitos-das-criancas/18-de-maio
VIOLÊNCIA INFANTIL NO
BRASIL
O Brasil registrou quase 20 mil casos de maus-tratos contra crianças e
adolescentes em 2021. Este número representa um aumento de 21% em
relação a 2020, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública

É importante olhar também para as mortes violentas de crianças. Entre


2016 e 2020, foram identificadas pelo menos 1.070 mortes violentas de
crianças de até 9 anos de idade

FONTES:

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/06/28/casos-de-maus-tratos-
contra-criancas-e-adolescentes-crescem-21percent-no-brasil-em-2021-mostra-
anuario.ghtml

https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/nos-ultimos-cinco-
anos-35-mil-criancas-e-adolescentes-foram-mortos-de-forma-violenta-no-
brasil

EXEMPLOS DE VIOLÊNCIA
INFANTIL
No dia da morte, a criança estava no apartamento onde Monique Medeiros
morava com Jairinho. Segundo o casal, Henry foi encontrado desacordado em
seu quarto após um acidente doméstico. De acordo com o laudo de reprodução
simulada produzido pela perícia da Polícia Civil, o menino sofreu 23 lesões
externas provocadas por ações violentas no dia de sua morte.

O assassinato da menina Lauanny Hester Rodrigues, de apenas 2 anos,


espancada até a morte pelo pai e a madrasta, reacendeu um alerta sobre a
violência contra as crianças e as consequências desses maus-tratos. Segundo a
psicóloga Alcilene Conroy, boa parte das agressões são praticadas pelos
próprios familiares. A justificativa: corrigir um mal comportamento.
A violência infantil é também tratada no livro "meu pé de laranja lima"
dentre os versos:

“ Meus olhos abriam-se para se tornar a fechar com o impacto das


bofetadas. Eu não sabia se devia parar ou se tinha de obedecer”
FONTES:

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/caso-henry-borel-entenda-as-suspeitas-
e-os-ultimos-desdobramentos/

https://g1.globo.com/ro/ariquemes-e-vale-do-jamari/noticia/2019/09/27/caso-
lauanny-acende-alerta-sobre-violencia-infantil-ariquemes-ro-soma-450-crimes-
este-ano.ghtml

CONSEQUÊNCIAS
Há muitos pais que punem os filhos de forma tão agressiva que os maus
tratos resultam em lesões corporais com sequelas irreversíveis, incluindo
as psicológicas e, em situações extremas, a morte. Dentre os gatilhos que
acionam as reações violentas podemos citar o estresse diário, os
transtornos mentais dos agressores, o uso de álcool e drogas, separações
do casal, a forma de educação recebida no passado ou, até mesmo, o
desconhecimento dos pais sobre o que configura abuso.

Os problemas de saúde mental e social relacionados com a violência em


crianças e adolescentes podem gerar consequências como ansiedade,
transtornos depressivos, alucinações, baixo desempenho na escola e nas
tarefas de casa, alterações de memória, comportamento agressivo,
violento e até tentativas de suicídio.

FONTES:

https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/blog/psicoblog/
post/2021/04/14/a-violencia-infantil.ghtml
É PRECISO APANHAR PARA
APRENDER?
O filho não precisa apanhar para aprender.

Uma criança precisa se sentir relaxada, com pouca pressão para ter um
bom aprendizado, quer dizer, um aprendizado que se converta em
conhecimento e dure a vida inteira. Em seu aprendizado deve contar com
o apoio não só dos seus professores, como também do restante da família

FONTES:

https://turminha.mpf.mp.br/explore/direitos-das-criancas/18-de-maio

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