Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(Neolítico)
Neolítico
Novo fenómeno de origem exógena, em que, pequenos grupos neolíticos que circulam
no mediterrâneo, por pequenas canoas, que atingem a Península Ibérica.
Figuras antropomórfica:
(Valada do Mato)
1. Sem qualquer indicação de género;
2. Preenchido por osso (Decoração);
3. Temperaturas superior a 800º C (Ritual);
(Ritual)
Se são indivíduos que se deslocam ou redes de contacto que fazem circular os elementos
da Neolitização.
Quem?
1. Dados de genética;
2. Entrada de novos genes dos primeiros grupos neolíticos;
O que trazem?
Sedentarização;
Agricultura;
Pedra Polida;
Pastorícia;
Cerâmica;
Nova demografia (crescimento demográfico);
Novo quadro simbólico (Sistema).
1. Primeira metade do 6º Milénio- Península Itálica; Golfo da Ligúria;
2. Meados do 6º Milénio (5500-5400) - Sul da França; na fachada Mediterrânea do
espaço Peninsular. (Datações absolutas de grãos de trigo e cevada);
3. No último quartel do 6º Milénio- No interior da Península
4. (Nos meados e finais do 6º Milénio em diferentes áreas).
O que falta acrescentar? Um ponto para a estação das Lameiras, em Sintra com datas na
ordem dos 5400.
Toda a Neolitização da fachada da Península parece quase simultânea. –
Processo muito rápido.
Em termos de:
1. Clima;
2. Geologia;
3. Geomorfologia;
4. Espécies animais e vegetais.
Transferências de animais e produtos agrícolas não problemáticos.
Pastorícia
Formas:
São derivadas de esferas,
Muitas vezes podem mostrar formas compostas com colo estrangulado
(Destinadas a conter líquidos);
Contêm asas em fita, perfuradas horizontalmente ou verticalmente (Vasos
Suspensos);
Verificam-se elementos de preensão e suspensão (Elementos decorativos, mas
também funcionais) - Ajudam no manusear da peça, o transporte e o
acondicionar.
São cerâmicas locais (Assim sendo os pequenos grupos Neolíticos, trazem única
e exclusivamente os conhecimentos destas técnicas).
Estas primeiras cerâmicas inscrevem-se na órbita da cerâmica cardial.
Aldeias:
Áreas habitacionais ao ar livre;
Fosso monumentais:
Refletem esta sedentarização plena, que se traduz na marcação da paisagem em
grandes construções ou neste caso em grandes escavações.
Movimentação
Espólio Fundamental:
Recipiente cerâmicos cardiais, impressão (+60%): Com uma qualidade de
execução extraordinária, com formas e decorações muito elaboradas e grande
qualidade. Encontram-se inteiros ou quase inteiros, mostrando que foram
depositados no interior da gruta. Sem desgaste qualquer. Podem ter contido
material líquido (água), decoração cardial que cobre a pança do vaso e o colo.
Presença de asas, com uma perfuração horizontal que permite a suspensão.
Outra evidência nestes vasos são a presença de um número significativo de uma
figura orante: Cabeça vagamente triangular, braços erguidos, mão com dedos
abertos e os pés também. Completa ausência de uma anatomia que permita
distinguir o sexo, nem se são personagens humanas.
Outros recipientes de grandes dimensões: Encontram-se cordões
plásticos, que é aplicado sobre o recipiente para o decorar e para lhe
dar robustez.
Vasos geminados: Com perfurações verticais, e uma decoração notável;
provavelmente com simbologia de nascimento de gémeos (sem confirmações).
Conjunto de objetos de adorno:
Arte:
Todo este território ocupado pelas primeiras sociedades neolíticas, é palco de um ciclo
artístico do pós-glaciar a que damos o nome de arte Levantina, pois fixa-se no Levante
Espanhol.
Estas arte foi identificada desde os princípios do século XX, em abrigos
desta região, em áreas abertas.
A técnica, espaço geográfico e motivos representados não se assemelha a
arte paleolítica.
A figura humana é nuclear;
É uma arte de cenas e episódios de vida quotidiana, caça, enfrentamento
entre grupos, dança, mulheres a colher mel, etc...
Datação: Sociedades de caçadores recolectores; Cenas de caça; Grande
concentração de adornos.
Arte Macroesquemática:
Los Cascajos
Permitiu identifica uma série de fossas funerária, que receberam inumações humanas,
mas que pode ter sido numa primeira fase utilizada com uma estrutura de
armazenamento (prática simbólica comum) - Utilização de elementos de mó como uma
carapaça para fechar o espaço funerário.
A presença das sociedades densas neolíticas, neste espaço do interior. Expandido
completamente o espaço que era anteriormente identificado única e exclusivamente no
interior, como presença de sociedades neolíticas.
Este local evidencia uma clara compreensão de rápida expansão do neolítico com uma
informação Indígena. Presença de oficinas de talhe, lugares especializados de obtenção
de núcleos, algum talhe inicial, feitos ao ar livre feitos por sílex. (Grande qualidade),
grão muito fino.
A dispersão das comunidades neolítica pela observação da cronologia é um fenómeno
quase imediato. Pode ter tido por guias indígenas que conheciam muito bem este lugar.
Estes poços verificam um uso muito acentuado, sendo colocado riscos na sua
obtenção. Oficina de escola- Trabalho de crianças que recolhem o sílex para a
obtenção de lascas e utensílios.
A Casa Montero o sílex que está a ser extraído não é para ser usado em consumo
local, evidencia-se um transporte deste sílex para outros locais no espaço
península, com grande valor económico, como uma rede de trocas.
Inicialmente uma dispersão acentuada de grupos neolíticos pela Península Ibérica, desde
o litoral ao interior. Acontece de uma forma rápida e densa. Caminhos de circulação,
pelos vales de rio, onde as primeiras sociedades agro-pastoris circulam, complementado
pela circulação da costa que é mais rápido.
Na fachada do litoral, na Bacia do Mondego existe um ponto de interrupção. No Minho
e Douro evidencia-se a presença de pequenos grupos do neolítico antigo (5ºMilénio),
porém existe muitos poucos dados desta fachada atlântica. O Portugal mediterrâneo
interrompe-se na Bacia do Mondego (R.Orlando), devido ao clima e elementos que não
são familiares a estas sociedades.
São comunidades que geram os recursos que estão disponíveis, que numa primeira fase
dará passos para construir uma nova sociedade, mas mais tarde o ritmo da mudança e da
complexificação social se altera. Em poucos milénios alteram-se por completo os
comportamentos dos humanos. Existe uma complexificação económica e social no
território Português.
Litoral: Nas superfícies levantadas, nas praias levantadas onde se encontram os mais
antigos vestígios.
Zona completamente plana e aberta, arenosa onde nenhum indicador visível marca esta
ocupação. Foram identificados materiais arqueológicos.
Indústria de pedra lascada;
Materiais de pedra polida;
Cerâmica;
Escavada uma pequena lareira que tinha restos de animais domésticos;
(5300 a.C)
Técnicas decorativas:
Objetivos:
Criação de lamelas que são essencialmente em sílex e em média tem uma dimensão
maior que a dos caçadores recolectores; O quartzo hialino também é usado para a
produção de lamelas alongadas de pequena dimensão. Vão ser usas da produção de
micrólitos geométricos ou e outros utensílios;
Raspadeiras sobre sílex e lascas espessas; (peles)
Furadores;
Denticulados;
Lamelas de dorso abatido; (superfície muito mais espessa).
As Sociedades neolíticas neste local parecem ter aculturado uma tradição de Caçadores-
Recolectores e provavelmente indivíduos, pois no registo arqueológico evidenciam-se
informações de técnicas de micro-buril e a utilização de segmentos para a caça:
Evidencia-se o usos claro de ouros microlíticos como os trapézios e triângulos e de uma
relação muito próxima com os caçadores-recolectores.
Instrumentos de Pedra Polida: Anfibolito
Enxós
Machados;
Poluidores (Raros)
Utilizados para polir de pedra;
Ligados à produção de objetos de “adorno”;
Correlação com o Norte de África e no Mediterrâneo;
Paleta em pedra.
Seixo (recolhido na estrutura negativa acima referido) - Bigorna com uma típica
concavidade. Nesta bigorna o núcleo assenta e é utilizado para apoiar o talhe
da pedra. (Não local)
Movente (sobre seixo), feita para a moagem de cereais.
Objeto de Adorno:
Ligados aos Poluidores para produção de objetos de “adorno”;
Contas de colar em anfibolito;
Fragmento de bracelete em pedra: correlação com os Levante Espanhol
Pendente com perfuração inacabada, feitos em seixos polidos e transformados;
4500-3700
3700-3200
Esta transição torna-se muito difícil de explicar pois existe uma ausência de
informação por parte dos fósseis diretores. Escassa informação acerca dos
lugares de povoamento um quadro cronológico cronométrico de reduzida
dimensão e a maioria das ocupações são de contextos funerários.
Reduzido índice do “Estado da Arte”.
Definição:
Neolítico Final:
Recipientes denteados;
Formas carenadas características do Neolítico Final;
Vasos mamilados;
Decoração “simbólica”
Queijeiras;
Pesos de Tear;
Ídolos de cornos;
Indústria Lítica:
Presenças:
Ausências:
Regionalismo:
Estremadura
Existência de uma maior uniformidade artefactual, assim sendo uma comunidade forte e
dinâmica de circulação e interatividade com outros grupos que ocupam uma vasta área
do centro e sul de Portugal.
Costa Sudoestes;
Margem esquerda Baixo Tejo;
Estremadura (Maciço Calcário)
Existe uma maior homogeneidade, quando se denota os sítios com um elemento comum
nas cerâmicas com uma linha de baixo do bordo (sulco abaixo do bordo), uma redução
da decoração da cerâmica assim sendo, um índice muito mais elevado de uma cerâmica
simples e útil, com reduzida decoração e cada vez mais lisa. Dentro da cerâmica
decorada, emerge um único motivo a pouco apresentado o “sulco de baixo do bordo”,
sendo considerada uma técnica de incisão.
Existe nestas áreas uma complexificação em termos dos depósitos funerários, pois
intercala-se com as deposições dos sítios em grutas naturais do Neolítico Médio Pleno,
verificando-se uma presença intercalada do Megalítico funerário, inserindo-se numa
temática muito mais complexa e representativa, porém com datações muito próximas
(3700-3300).