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Mesopotâmia
É uma região entre dois rios o tigre e o Eufrates. Estes rios definem o caracter da
região e nascem nas montanhas do Tauros. Pois está rodeada a leste e a norte por cadeias
montanhosas e a ocidente por um deserto.
No meio está o oásis que dão vida à planície, o tigre é o mais selvagem, é um rio
imprevisível e irregular e a região montanhosa inóspita.
O Eufrates mais calmo desce em direção ao mediterrâneo e inverte a marcha para o
golfo pérsico. É o mais navegável e principal via de comunicação com o mediterrâneo.
A planície aluvial entre os dois rios é extremamente fértil é uma planície inundada
pelos dois rios é como se houvesse duas torneiras imprevisíveis. Os dois rios inundam ao
mesmo tempo destruindo as culturas. As fronteiras naturais a norte e oriente montanhosa
implicam passagens reduzidas, por isso as passagens serem por pontos específicos e
estratégicos o quye faz concentrar as rotas comerciais muito bem definidas.
Os obstáculos condicionam muito a circulação. O deserto arábico foi-se tornando mais
intenso nos últimos 3 mil anos .
A sul temos uma espécie de fronteira há um território hibrido. Pântanos que se foram
ampliando na foz dos dois rios. É pantanoso.
Os rios são tão grandes que desaguam no mar e criam uma zona de sedimentos é uma
zona de continua formação.
As cidades sumérias atuais estão 50km recuadas da linha da costa sinal que a terra se
sedimenta ao longo do tempo. Mas os territórios vão ser povoados e vão se instalar aí
beduínos comunidades que habitam em tendas e dedicam-se ao gado pastorícia.
No aluvial temos os agricultores sedentários à terra vão ser os construtores das
cidades. São as aldeias lacustres, populações singulares a vida no pântano não é nem na cidade
nem nómada. Estão sedentarizados, mas livres de controle sedentário – das cidades.
Atividade. Atividade principal é a pesca e a economia de autossubsistência que permite viver
quase independente.
Ainda hoje vivem em casas com relevos de há 3000 anos ac casa é Mudhif
São territórios não invadidos os exércitos não entram nestes pântanos comunidades
muitos pobres. Com uma singularidade cultural.
Da aldeia à cidade a mesopotâmia proto história 5800 2900 ac
Contraste alta mesopotâmia de montanhas e baixa mesopotâmia planície aluvial.
Há uma influencia do território vizinho a Anatólia a península que liga a Istambul é de
grande importância no neolítico é o primeiro centro de revolução é espaço do recolector para
o produtor. Há um impacto civilizacional ruptura com os padrões com que o homem se
relaciona com a natureza movimenta-se no continente para recolher e sabem ler as estações
para terem alimento e leem a rota dos animais simbiose perfeita com a natureza e evolui para
outra forma de se relacionar com o meio dominá-lo.
Neste território Anatólia temos a implementação humana com base no novo modelo
de produção de alimento. O domínio do território.
Mudanças climáticas
As mudanças climáticas vêm aumentar o processo de aridez dos povos vizinhos da
baixa, os territórios mais distantes dos rios tornam-se mais cecos o que leva as populações a
irem para acidade de uruk e vai aumentar o centro urbano daí ter tingido rapidamente 20000
individuos.
Perante esta situação a pressão demográfica leva à preocupação e predisposição para
aceitação da desigualdade social. Os gestores vão ser responsáveis de acumular os fluxos
demográficos. É agora que se vai ver uma diferenciação social há uma elite constituída pelos
sacerdotes começa haver objetos diferenciadores. Surgem estatuas feitas de elementos
individuais homens de posição orante e nus. A arte material mostra-nos uma diferenciação
social indivíduos que se fazem representar como que a obedecer e nus despojamento e
humildade. São representados em pedra isto mostra estatuto social. Cumprem obedecendo a
deus e é aí que está o seu poder.
Com o aumento demográfico cresce a importância de organização do território.
Aumenta o peso politico dos sacerdotes os lideres da comunidade. D´-se o aumento das
desigualdades.
O surgimento da elite vemos a passagem para a transformação para o bronze está
eminente. Prepara-se para a transformação demográfica. A elite que se fazem representar em
objetos como a pedra material raro. Demonstram atitude humilde.
As cidades tornam-se estados, dotados de grandes santuários, onde se concentrava a
elite intelectual que rodeava o sumo sacerdote chefe familiar.
A barba é distintiva dá-lhe configuração de autoridade com as mãos ao serviço do
templo.
URUK principal centro urbano administrativo e comercial da baixa.
2 núcleos urbanos juntando-se torna-se numa cidade única e aparece uma grande
cidade.
A junção de kullaba anu deus supremo a oeste e Eanna este Inana Istar deusa de
fertilidade.
Neste horizonte vemos o nascer de duas cidades gémeas. A complexidade demográfica
aparece na arquitetura monumental. Pois espelha o poder da elite ligada ao templo em ENNA.
Temos um bairro desenvolvido e sofisticado bairro de URUK renovado e altamente
sofisticado. Edifícios organizados volta a esplanada. Os edifícios destinam-se a colher grande
multidão.
Os edifícios em adobe a organização social é difícil situar na pré histíoria mas não
existe escrita.
Pelos pátios as galerias a comunidade é importante, arquitetura reflete a necessidade
de participação comunitária, na área da cidade dedicada ao culto.
Elaborado decorativamente com esta complexidade surge a tentativa de escrita.
Aparecem as primeiras tentativas de escrita surge no contexto da dificuldade de gerir o
problema da administração é preciso registar muita informação e daí o surgimento da escrita
para administração é preciso registar muita informação e daí a o surgimento da escrita para
administração. O barro é o material de eleição e no barro que vai conduzir à escrita
cuneiforme. A escrita com incisões com estilete. A escrita é determinante como o suporte que
se faz. Dá-se a evolução para a escrita cuneiforme que vive com a escrita pictográfica. A
escrita cuneiforme vai ser o principal sistema da administração. A escrita antiga que é o
sumério que depois se vai ser adaptado ao acádico e outras línguas como o assírio e o persa
até os egípcios vão escrever em escrita cuneiforme.
A invenção da escrita permite entrar num novo horizonte de complexidade sobre tudo
ao nível da gestão. A escrita é poder permite gerir a informação que nós não conseguimos
gerir pois permite o processamento da informação e complexifica-se os trabalhos. A escrita
com a influência dos territórios envolventes organiza as trocas com os territórios vizinhos ou
mais distantes criação de empórios ou colónias.
O porto que antecede o mar confere prestigio às cidades que os domina é prestigio
simbólico como KISH é desde o inicio que está no centro junto ao Eufrates e tigre conquistar
esta cidade imponha o seu prestigio às outras cidades. Kish aumenta o prestigio do Rei.
Há aspetos religiosos como a cidade de nipur associada ao mais antigo santuário da
mesopotâmia.
Neste xadrez económico, ideológico, religioso – conquistas.
Os logal ou ensi vão fazer o seu próprio jogo de monopólio na medida de ganhar poder
fazem estratégias expansionistas para dominar o maior possível outras cidades sabendo que
não conseguem conquistar tudo.
Na cultura material surge mais elementos de esforço de guerra como a imagem do
exercito a marchar e à sua frente o logal a chefiar estela vitoriosa. O rei é da mesma cultura
qjue os soldados. A figura do loogal dimensão maior onde tem a rede a capturar os inimigos
segura uma maça arma que inflige a morte. Ame relação aos soldados é do mesmo tamanho
em relação aos inimigos é enorme pois a relação próxima com os seus.
O rei tem a função de adquirir fundos para a sua cidade pois pela guerra traz riqueza
para a sua cidade e amplia o poder do seu templo.
O templo continua a gerir a cidade e o rei está ao serviço do templo.
Uma pedra rara leão alado símbolo do templo.
O que surge de novo é o significado das disputas das cidades há uma relação de
heroicidade como se de epopeias se tratasse as lutas vão ser celebradas como gestos heroicos
e surgem poemas que se vão criando. A cidade estado liderada por um rei traduz-se nos anais
da história que foram narradas em epopeias heroicas e encontram-se nas epopeias em torno
dos primeiros reis que celebram os feitos heroicos. Gilgames UR – Lugabanda UR Dunziad UR
Lgazgesi URUK. Ur destaca-se das outras cidades porque é uma cidade portuária do Eufrates
que é o canal mais concorrido para o comércio.
Estes reis e estas cidades vão criar discurso de heroicidade. Internamente comose
equilibra o poder do templo/ rei. E vai se fazer a partir do que já existia o sumo sacerdote EN e
a relação entre o EN e o lugal. O lugal faz a guerras e o En administra a vida económica da
cidade, materiais e faz interpretando a vontade de deus teoricamente deus é quem gere a vida
da cidade o deus a sua vontade manifesta -se no En que comunica a sua vontade.
O domínio do templo é que tem o poder de legislar na civilização suméria. Se aparecer
outro elemento novo já não é sumério.
O En administra e interpreta a vontade de deus pois paga-se coisas, salários compras é
tudo feito em cereais.
O templo tem o papel económico importante, asseguram a coesão cultural social e
politica, todos dependem do templo daí existir tantas figuras orantes com olhos grandes. Ver
deus era um privilégio raro. As cidades são dotadas de grandes centros administrativos onde
se desenvolvem a gestão de todos os bens. O comercio prospera apesar das rivalidades. O
cerne da questão económica é na aquisição de materiais primas pois são prósperos a produzir
cereais tecidos couro e comercializam para trocar por outros produtos matérias primas.
Uma riqueza é a tecelagem têxteis cereais e objetos manufaturados e trocam por
metais pedras madeira. As cidades são centros transformadores e e os bens transformados
fazem a riqueza da cidade e surge o expansionismo da cidade daí surgir a primeira dinastia de
UR
1º Dinastia de UR 2560ac
As cidade estado competem entre si e acentua-se a ideia de unificação da suméria as
cidades estão ricas e tentam uma unificação. Em ur domínio de NIPUR e de KISH pois estão no
centro das rotas comerciais e mari porto do Eufrates sitio mais próximo do mediterrâneo. Esta
cidade faz ligação ao mar o Eufrates é o ponto comum Às cidades
UR - ---- KISH ------ NIPUR ------ MRI
Controlando estes 3 portos consegue se controlar o Eufrates e a baixa mesopotâmia
isto prepara a unificação e os vencedores vêm como pacificador para haver paz é necessário
primeiro guerra e ur tem uma enorme dimensão enquanto comercial 2 grandes portos.
As cidades mesopotâmias vão ser feitas dentro de uma grande muralha feita em adobe
e na parte central temos o templo está o Zigurate.
O rei parece figura secundária pois é politicamente importante em ur encontra-se
túmulos reais. Como o poço da morte de uma elite.
Os enterros mostram o poder politico e ideológico que on rei tinha, figura importante.
O tumulo dos guerreiros homens de guerra e os animais junto câmara real.
A unificação da suméria - EANNATUM ENSI DE LAGASH - que pontualmente são bens
sucedidas. A primeira unificação da suméria deu-se por acidente eanatum é vitima de uma
confederação de URUK Kish e Mari uma aliança deste universo par enfrentar o Elão. Pois o elão
tenta dominar lagash e dá-se a derrota da confederação e Eanatum consegue derrotar a
coligação e domina todas as cidades juntamente com lagash e faz a 1º unificação da suméria é
exemplo para os outros mas são tentativas muito instáveis
Até ao final do período vamos ver várias reedições destas tentativas quem vai unir a
suméria vai ser o rei Sargão que não é sumério que vai ser um povo exterior que pela 1º vez
consegue fazer a 1º império mesopotâmia. Sargão apropria-se da mesopotamia e impõe um
novo linhagem numa nova etnia com ENATUN termina a 1º dinastia de Ur.
29/10/2021 faltei aula pedir apontamentos
A sul baixa temos Hamurabi este emerge no sul era um rei vassalo de Chanci adade
logo que este morre o imperio sucumbe e à morte de um rei os adversários organizam-se e
querem saber quem vai mandar.
1º hamurabio entroniza-se e 2º momento conquista isim lasrsa e babilónia e assur
unifica a mesopotâmia durante bastante tempo.
O especifico do reino e modelo é aproveitar o imperialismo da mesopotamia que é
centralizadora numa capital administrativa da riqueza mas favorece a iniciativa privada. Da´-se
a emergência de um novo padrão económico cada um faz negócios para si a combinação
centrada e a exploração privada é sucesso deste período.
O templo e estados estão separados culto e dinheiro são separados.
A iniciativa privada dita o ritmo económico do reino babilónico formam-se as
cooperações de mercadores a elite social autónoma dada aos mercadores que estabelecem
negócios nas cidades e com o exterior. Os negócios espera-se lucros mas há riscos. O templo
assumia os riscos agora com o corporativismo há a partilha dos lucros agrupam o capital para
desenvolver iniciativas comerciais partilham o lucro e o risco.
Com hamurabi há uma mudança de paradigma retira do templo e do império os riscos
e criam corporações que se financiam e dirigem a expedições e gerem o lucro e prejuízo
arrecadam o lucro e assumem o prejuízo. Assim é mais fácil o risco partilhado.
Começam a conceber empréstimos à população neste período de hamurabi
reconhece-se a autonomia de todos. A descentralização da iniciativa privada possibilita o
aumento da riqueza do tesouro imperial e vai ser o fenómeno de destruição deste período. A
cooperativa recolhe em nome do estado as taxas agrícolas.
Emprestam são o interface fiscal do estado adquirem grande capacidade económica e
conseguem financiar o sistema económico e fomentam a iniciativa privada através dos
empréstimos. Na sua fragilidade cai em derrocada e quem vai ter problemas são os
endividados que não conseguem pagar a divida.
Ocorrência deste modelo económico hamiorabi vai engrandecer a cidade mostra o
sucesso da cidade constrói a porta de Deus centro do culto de um novo deus hamorrita.
MARDUK deus da cidade é o mais prevalente no panteão da cidade deus sol.
Temos o desabrochar da civilização suméria acádica reinterpretada pelos amorreus,
dando importância à cultura e investe na cultura e ciência da cidade.
A babilónia faz-se grande pelo investimento da vida intelectual da cidade nova visão
para a babilónia. Impõe-se na recuperação cultural da babilónia na preservação cultural
suméria ele é amorita e havia desinteresse sumério hamurabi recupera e estuda a língua
suméria e há estudos escritos.
As obras sumérias foram copiadas e traduzidas para o babilónico e os intelectuais
criam a sua própria tradição reinterpretação do sumério, criação dos épicos gigalmesh nasce
aqui é uma articulação dos vários relatos ente si é recuperar juntar e reinterpretar. O período
clássico da literatura mesopotâmia outra Enuma cântico da criação do mundo baseado em
tradições sumérias e reintegradas.