TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO 1
000 anos, nas planícies aluviais do Oriente
O ESPAÇO, PROTAGONISTA DA ARQUITETURA
🠶 O caráter essencial da arquitetura , o que a distingue das
outras atividades artísticas, está no fato de agir com um
vocabulário tridimensional que inclui o homem. arquitetura
é como uma grande escultura escavada, em cujo interior o
homem penetra e caminha.
O ESPAÇO AO LONGO DO TEMPO
🠶 A arquitetura floresce, ao longo do tempo, como obras que
indicam a supremacia ora de uma classe dirigente, ora de
um mito religioso, ora de um propósito coletivo, ora de um
problema ou de uma descoberta técnica, ora de uma moda.
A ORIGEM DAS CIDADES – INTRODUÇÃO
🠶 Tomaremos como paradigma e forma dominante do
ambiente construído, a cidade euroasiática. Foi
precisamente aí que nasceu a ideia da cidade como
estabelecimento mais completo e integrado, que contem e
justifica todos os estabelecimentos menores – bairros,
edifícios etc., - como partes ou esboços parciais.
🠶 Todavia, a cidade permanece uma criação histórica
particular, ela não existiu sempre, mas teve inicio num dado
momento da evolução social, e pode acabar, ou ser
radicalmente transformada,num outro momento. Não existe
por uma necessidade natural, mas uma necessidade
histórica, que tem início e pode ter um fim.
🠶 O homem apareceu na face da terra há, talvez, 500.000
anos, e durante um tempo muito longo, viveu coletando seu
alimento e procurando um abrigo no ambiente natural, sem
modifica-lo de maneira profunda e permanente. A esta
época os arqueólogos dão o nome de Paleolítico (pedra
antiga) e compreende mais de 95% da aventura total do
homem.
🠶 Cerca de 10.000 anos atrás os habitantes da faixa
temperada aprenderam a produzir seu próprio alimento,
cultivando plantas e criando animais, e organizaram
estabelecimentos estáveis – as primeiras aldeias – nas
proximidades dos locais de trabalho. É a época Neolítica
(pedra nova).
🠶 Há cerca de 5.
Médio, algumas aldeias se transformaram em cidades; os
produtores de alimentos são obrigados a produzir um
excedente a fim de manter uma população de especialistas:
artesãos, mercadores, guerreiros e sacerdotes, que residem
num estabelecimento mais complexo, a cidade, e daí
controlam o campo. Esta organização social requer o
invento da escrita; daí começa, de fato, a civilização e a
história escrita, em contraposição à pré-história. De agora
em diante, todos os acontecimentos históricos sucessivos
dependem da quantidade e da distribuição desse
excedente.
🠶 A Idade do Bronze, na qual os metais usados para os
instrumentos e as armas são raros e dispendiosos, sendo
reservados, portanto, a uma classe dirigente restrita que
absorve todo o excedente disponível, mas que, com seu
consumo limitado, também limita o crescimento dos
habitantes e da produção.
🠶 A Idade do Ferro, que se inicia por volta de 1.200 a.C. com
a difusão de um instrumental metálico mais econômico, da
escrita alfabética e da moeda cunhada, ampliando assim a
classe dirigente e permitindo um novo aumento da
população.
🠶 Outras transformações históricas – a civilização feudal e a
civilização burguesa – preparam a transição histórica
seguinte: o desenvolvimento da produção com os métodos
científicos, que caracteriza nossa civilização industrial. O
excedente assim produzido, crescente e ilimitado, não é
reservado necessariamente a uma minoria dirigente, mas é
distribuído para a maioria, e teoricamente para toda a
população, que pode crescer sem obstáculos econômicos,
até atingir ou ultrapassar os limites de equilíbrio do
ambiente natural.Desta possibilidade nasce a ideia de um
novo estabelecimento, completo em si mesmo, como a
cidade antiga (chamado portanto com o mesmo nome), mas
estendido a todo o território habitado: a cidade moderna.
🠶 Neste arco histórico completo examinaremos as
transformações do ambiente físico, que é influenciado por
todos os outros fatos da vida civil e, por sua vez, os
influencia de várias maneiras.
O AMBIENTE PRÉ-HISTÓRICO E A ORIGEM DA CIDADE 🠶 O ambiente das sociedades neolíticas não é apenas um
abrigo da natureza, mas um fragmento de natureza
No Paleolítico, o ambiente construído não passava de uma
transformado segundo um projeto humano: compreende os
modificação superficial do ambiente natural, imenso e hostil, no
terrenos cultivados para produzir, e não apenas para
qual o homem começou a mover-se: o abrigo era uma cavidade
apropriar do alimento; os abrigos dos homens e dos animais
natural ou um refugio de peles sobre uma estrutura simples de
domésticos; os depósitos de alimento produzido para uma
madeira.
estação inteira ou para um período mais longo; os utensílios
Habitação Paleolítica – Habitação Paleolítica descoberta para o cultivo, a criação, a defesa, a ornamentação e o
culto.
em Terra Amata, Nice.
Planta aldeia neolítica de Hallstatt na Alemanha

🠶 Os arqueólogos modernos, escavando e estudando os

vestígios materiais dos primeiros homens, nos oferecem
uma imagem mais realista. O que se desenterra e que
documenta os estabelecimentos mais antigos são sobretudo
os resíduos da atividade humana: as sobras de alimento, os
fragmentos provenientes do trabalho das pedras e da
madeira, e entre eles os produtos acabados, usados e
depois abandonados ou enterrados.
Sitio arqueológico Paleolítico – fogo

🠶 A distribuição desses objetos em torno do núcleo da

fogueira – sinal especifico da presença do homem, que
aprendera a usar o fogo – indica um conjunto unitário, que
podemos chamar de habitação primitiva.
Aldeia neolítica de Aichbuhlim Federseemor, Alemanha (cerca
de 2000 a. C.)
A CIDADE NO ORIENTE MÉDIO
🠶 A cidade – local de estabelecimento aparelhado,
diferenciado e ao mesmo tempo privilegiado, sede da
autoridade – nasce da aldeia. Ela se forma quando as
industrias e os serviços já não são executados pelas
pessoas que cultivam a terra, mas por outras que não tem
esta obrigação, e que são mantidas pelas primeiras com o
excedente do produto total.
🠶 Nasce, assim, o contraste entre dois grupos sociais,
dominantes e subalternos: mas enquanto isso, as indústrias
e os serviços já podem se desenvolver através da
especialização, e a produção agrícola pode crescer
utilizando estes serviços e estes instrumentos. A sociedade
se torna capaz de evoluir e de projetar a sua evolução.
🠶 A cidade, centro motor desta evolução, não só é maior do
que a aldeia, mas se transforma com uma velocidade muito
superior. Ela assinala o tempo da nova história civil: as
lentas transformações do campo (onde é produzido o
excedente) documentam as mudanças mais raras da
estrutura econômica; as rápidas transformações da cidade
(onde é distribuído o excedente) mostram, ao contrario, as
mudanças muito mais profundas da composição e das
atividades da classe dominante, que influem sobre toda a
sociedade.
🠶 Tem inicio a aventura da “civilização”, que corrige
continuamente as suas formas provisórias.
🠶 Este salto decisivo (a “revolução urbana” como se chamou)
começa no vasto território quase plano, em forma de
meia-lua, entre os desertos da África e da Arábia e os
montes que os encerram ao norte, do Mediterrâneo ao Golfo
Pérsico.
🠶 A planície é cultivável somente onde passa ou pode ser
conduzida a água de um rio ou de uma nascente; nela
crescem, em estado selvagem, diversas plantas frutíferas
(oliveira, videira, tamareira, figueira); os rios, os mares e o
terreno aberto às comunicações favorecem as trocas de
mercadorias e de noticias; os céus, quase sempre serenos,
permitem ver, à noite, os movimentos regulares dos astros e
facilitam a medição do tempo.
🠶 Aqui algumas sociedades neolíticas – que já conhecem os
cereais cultiváveis, o trabalho dos metais, a roda, o carro
puxado pelos bois, o burro de carga, as embarcações a
remo ou a vela – encontram um ambiente mais difícil de
aproveitar, mas capaz de produzir, com um trabalho
organizado em comum, recursos muito mais abundantes.
🠶 O cultivo dos cereais e das árvores frutíferas nos ricos
terrenos úmidos proporciona colheitas excepcionais, e pode
ser ampliado melhorando e irrigando terrenos cada vez
maiores. Parte dos víveres pode ser acumulada para as
trocas comerciais e os grandes trabalhos coletivos.
🠶 Começa, assim, a espiral da nova economia: o aumento da 🠶 Na cidade os templos se distinguem das casas comuns por
produção agrícola, a concentração do excedente nas uma massa maior e mais elevada. O terreno da cidade já é
cidades e ainda o aumento de população e de produtos dividido em propriedades individuais entre os cidadãos, ao
garantido pelo domínio técnico e militar da cidade sobre o passo que o campo é administrado em comum por conta
campo. das divindades.
Cidade de Ur
🠶 Esta organização deixa seus sinais no terreno: os canais
que distribuem a água nas terras melhoradas e permitem
transportar para toda parte, mesmo de longe, os produtos e
as matérias-primas; os muros circundantes que
individualizam a área da cidade e a defendem dos inimigos;
os armazéns, os templos dos deuses, que se erguem sobre
o nível uniforme da planície com seus terraços e as
pirâmides em degraus. Estas obras e as casas das pessoas
comuns são construídas de tijolos e de argila, como ainda
hoje se faz no Oriente Médio.

🠶 As cidades sumerianas, no inicio do II milênio a.C., já são Cidade sumeriana de Arbela, na Mesopotâmia, que tem
muito grandes – cerca de 100 hectares – e abrigam
sido habitada continuamente há 5000 anos
dezenas de milhares de habitantes. São circundadas por um
muro e um fosso, que as defendem e que, pela primeira
vez, excluem o ambiente aberto natural do ambiente
fechado da cidade.
🠶 Também o campo em torno é transformado pelo homem:
em lugar do pântano e do deserto, encontramos uma
paisagem artificial de campos, pastagens e pomares,
percorridas pelos canais de irrigação.
 🠶 Babilônia, a capital de Hamurabi, projetada por volta
🠶 Até meados do III milênio, as cidades da Mesopotâmia
formam outros tantos Estados independentes, que
lutam entre si para repartir a planície irrigada pelos
dois rios, então completamente colonizada. Estes
conflitos limitam o desenvolvimento econômico.
🠶 As consequências físicas de seus empreendimentos
são:
🠶 1) a fundação de novas cidades residenciais, onde a
estrutura dominante não é o templo mas o palácio do
rei: a cidade-palácio de Sargão II nos arredores de
Nínive e, mais tarde, os palácios-cidade dos reis
persas, Pasárgada e Persépolis;
🠶 2) a ampliação de algumas cidades que se tornam
capitais de um império, e onde se concentram não só
o poder politico, mas também os tráficos comerciais e
o instrumental de um mundo muito maior. Nínive,
Babilônia. São as primeiras supercidades, as
metrópoles de dimensões comparáveis às modernas.
Cidade-palácio de Sargão II
Localização da Babilônia
de 2000 a.C., é um grande retângulo de 2500 por 1500
metros, dividido em duas metades pelo Eufrates. A
superfície contida pelos muros é de cerca de 400
hectares, e outro muro mais extenso compreende
quase o dobro da área; mas toda a cidade, e não
somente os templos e os palácios, parece traçada com
regularidade geométrica: as ruas são retas e de
largura constante, os muros se recortam em ângulos
retos. Desaparece, assim, a distinção entre os
monumentos e as zonas habitadas pelas pessoas
comuns; a cidade é formada por uma serie de recintos,
os mais externos abertos a todos, os mais internos
reservados aos reis e sacerdotes. As casas
particulares reproduzem em pequena escala a forma
dos templos e dos palácios, com pátios internos e as
muralhas estriadas.
 A CIDADE NO EGITO
🠶 No Egito, a origem da civilização urbana não pode ser
estudada como na Mesopotâmia: os estabelecimentos
mais antigos foram eliminados pelas enchentes anuais
do Nilo, e as grandes cidades mais recentes, como
Mênfis e Tebas, se caracterizam por monumentos de
pedra, tumbas e templos, não pelas casas e pelos
palácios nivelados sob os campos e as habitações
modernas.
🠶 O faraó tem o domínio preeminente sobre o país inteiro, e
recebe um excedente de produtos bem maior que o dos
sacerdotes asiáticos. Com estes recursos, ele constrói as
obras públicas, as cidades, os templos dos deuses locais e
nacionais, mas sobretudo sua tumba monumental, que
simboliza a sua sobrevivência além da morte e garante, com
Babilonia a conservação do seu corpo, a continuação do seu poder
em proveito da comunidade.
🠶 No III milênio, à medida que o Egito se torna mais populoso
e mais rico, estas tumbas aumentam de imponência. A
maior, a de Quéops da IV Dinastia, mede 225 metros de
lado e quase 150 metros de altura; é um dos símbolos mais
impressionantes que o homem deixou na superfície
terrestre, e segundo uma tradição lembrada por Heródoto,
exigiu o trabalho de 100.000 homens durante vinte anos.
Pirâmides do Egito
 TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO 1
A ARQUITETURA GREGA (CLÁSSICA)
🠶 A contribuição inicial da arquitetura grega é a delimitação
de seu território próprio que permite compreender a
arquitetura como ciência e estuda-la como campo separado
das outras artes.
Acrópole de Atenas

🠶 No Egito, sobretudo nos primeiros tempos,

encontramos um contraste entre duas realidades. Os
monumentos não formam o centro da cidade, mas são
dispostos como uma cidade independente, divina e
eterna, que domina e torna insignificante a cidade
transitória dos homens. A cidade divina é construída
de pedra, para permanecer imutável no curso do 🠶 A segunda é considerar o homem como a medida de todas
tempo; é povoada de formas geométricas simples: as coisas (antropomorfismo), ou seja: a escala humana.
prismas, pirâmides, obeliscos, ou estátuas gigantescas
que não observam proporção com as medidas do
homem e se aproximam, pela grandeza, dos
elementos da paisagem natural; é habitada pelos
mortos, que repousam cercados do todo o necessário
para a vida eterna, mas é feita para ser vista de longe,
como o fundo sempre presente da cidade dos vivos.
🠶 Esta, ao contrario, é construída de tijolos, inclusive os
palácios dos faraós no poder; será logo destruída e continua
numa morada temporária, a ser abandonada mais cedo ou
mais tarde. Uma parte consistente da população – os
operários empregados na construção das pirâmides e dos
templos, com suas famílias – tinham de morar nos A ESCALA HUMANA DOS GREGOS
acampamentos que os arqueólogos encontraram junto aos 🠶 O templo grego caracteriza-se por uma enorme lacuna e
grandes monumentos, e que eram abandonados tão logo uma supremacia incontestada através de toda a história.
terminassem o trabalho. 🠶 Lacuna: ignorância do espaço interior
🠶 Glória: escala humana
 🠶 O templo grego não era concebido como a casa dos fiéis,
mas como a morada impenetrada dos Deuses.
🠶 Os ritos realizavam-se do lado de fora, ao redor do templo.
🠶 Portanto a história da arquitetura grega é essencialmente
uma história urbanística e triunfa pela humanidade das suas
proporções e da sua escala.
ELEMENTOS DE UM TEMPLO GREGO
🠶 Uma plataforma elevada;
🠶 Uma série de colunas apoiada sobre ela;
🠶 Um entablamento contínuo que sustenta o teto.
O RETÂNGULO PERFEITO
Denominamos como qualquer retângulo áureo qualquer retângulo
ABCD como o da figura abaixo que apresentem a seguinte
propriedade: caso seja retirado deste um quadrado, por exemplo, o
quadrado ABFE, o retângulo restante CDEF é semelhante ao
original.
AS ORDENS CLÁSSICAS
🠶 É a disposição regular e perfeita das partes, que concorrem
para a composição de um conjunto belo.
🠶 A ordem é a lei ideal da arquitetura concebida como
categoria absoluta, que atua como sistema de controle
indireto e, ao mesmo tempo, como a gramática da
arquitetura, garantindo sua comunicabilidade e
transmissibilidade e dando lugar ao que denominamos
linguagem clássica.
🠶 Ela oferece aos profissionais e ao público um ponto de
referência através do conhecimento de certas regras e
proporções: ou seja, tem a tendência a se converter numa
linguagem.
🠶 As regras gerais se referem tanto aos elementos como ao
edifício inteiro, permitindo o controle indireto de sua
composição, pois todas as partes se relacionam entre si.
🠶 O observador vê, simultaneamente, no máximo duas
paredes, mas a repetição uniforme das colunas em torno da
cela lhe garante que atrás, em frente às outras duas
paredes externas, continua o mesmo tratamento; assim,
contemplando-se o templo de um lado se vê, em apenas um
vislumbre, tudo o que há para se ver e se tem uma ideia
adequada de todo o conjunto.
🠶 A regularidade dos intercolúnios proporciona um meio para
se comparar rapidamente o comprimento com a largura e
ambas com a altura real; assim a ordem é um meio de
avaliação imediata das proporções de toda a edificação.
🠶 As deformações existentes nos templos gregos:
🠶 As linhas retas se submetem a certas curvaturas;
🠶 Intercolúnios são diferentes. Nas quinas as distancias
diminuem e as colunas ficam mais grossas;
🠶 Os eixos das colunas se inclinam levemente para o interior
do edifício;
 🠶 Colunas das fachadas menores são mais grossas do que as Templo de Atena Niké ou Templo da Vitória – Calícrates
colunas dos outros lados; (448-420 a.C.)

🠶 Os fustes das colunas se engrossam à meia altura.

🠶 As colunas das quinas são mais grossas que as demais;

Todos esses detalhes são correção óptica.

Templo de Erecteion – Fílocles (421-407 a.C.)

Cariátides
Templo de Partenon – Ictinos e Calícrates (447-438 a.C.)

Templo de Lysicrates
 Stonehenge – Inglaterra

INTRODUÇÃO
A história da Roma Antiga é fascinante em função da cultura
desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização.
De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios
da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de
características culturais. O direito romano, até os dias de hoje
está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que
deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e
espanhola. Focaremos na arquitetura e disposição urbanística
deste império. Começando do princípio: ROMA = FORÇA (
grego )

A ordem arquitetônica grega é uma maneira própria de entender o

sistema trilítico. Estátua de Augusto. O Primeiro imperador
Estátua: Loba amamentando Rômulo e Remo
Região do Lácio hachurada.

REPÚBLICAROMANA (509 a.C. até 27 a.C.)

FIM DA REPÚBLICA
Em 46 a.C., Júlio César e suas legiões extinguem o poder do
Senado. César realiza uma ampla reorganização política e
administrativa de Roma e do império, impulsiona a romanização
dos territórios dominados por meio de colonos, distribui terras entre
os soldados, reforma o calendário e promove construções
monumentais. O assassinato de César tem como conseqüência a
formação do triunvirato (Antônio, Otávio e Lépido), em 43 a.C.,
novas guerras internas e a repartição do império, em 40 a.C.
Regiões da península italiana.
DOMÍNIO ETRUSCO
Os etruscos, de origem desconhecida, deslocam-se para a
península Itálica a partir de 900 a.C. e ao longo do tempo
aumentam seu domínio na região. Na mesma época os gregos e
fenícios fundam colônias na parte meridional da Itália e na Sicília.
Em 21 de abril de 753 a.C. Roma é fundada (segundo o historiador
Marco Terêncio Varrão) século VIII a.C. Ainda sob o domínio Estátua Júlio César - Louvre
etrusco, Roma estabelece a hegemonia sobre o Lácio e,
INÍCIO DO IMPÉRIO
posteriormente, sobre toda a península Itálica. Os romanos
conseguem livrar-se do domínio etrusco, expandir sua influência na
África, Europa Central e Ocidental, Grécia e Ásia Menor e .Dinastia Julio-Claudiana:
transformar-se em império.
Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio, Nero

Augusto 27 a.C. – 14 d.C.Foi o primeiro imperador de Roma,

expandiu as fronteiras, reformou o exército e a política. Faleceu aos
77 anos, de causas naturais.
Tibério 14 d.C. – 37 d.C.Iniciou uma época de terror, espionagens e
delações. Condenou Jesus Cristo a cruscificacão. Foi assassinado.
Estátua Augusto Estátua Tibério
Nero Sétimo Severo
HISTÓRIA DO IMPÉRIO
Caligula, Claudio,Flavianos ,Antonios – Auge do Império Romano
Os cinco bons imperadores:
Nerva, Trajano, Adriano, Antoninos Pio, Marco Aurélio
Dinastia dos Severos
POLÍTICA PÃO E CIRCO
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais
para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural,
pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de
desempregados migrou para as cidades romanas em busca de
empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse
acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a
política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos
alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de
gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ),
onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população
carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as
chances de revolta.
Elementos de Unificação do Império Romano.
Estradas, Exército, Urbanismo ,Língua, Imperador ,Direito.
IMPÉRIO DO OCIDENTE E DO ORIENTE (BIZANTINO)
Em 394, acossado pelas grandes migrações e pelas invasões dos
bárbaros, o Império Romano se divide em dois. Formam-se o
Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino, com capital em
Constantinopla (mais tarde Bizâncio), e o do ocidente, com capital
em Roma. O império do ocidente subsiste por 80 anos, atacado por
germanos e hunos, até se extinguir em 476. O império do oriente
estende-se até 1453
IMPÉRIO DO ORIENTE (BIZANTINO)
IMPÉRIO DO OCIDENTE ( 395 d.C.)
ESTRUTURA URBANA

A tipologia construtiva para atender à demanda social e política do

Império Romano pode ser resumida a alguns ícones:

Estradas Aquedutos Domus e Insulas Panteões Arcos do triunfo

Termas ou Banhos Basílicas Estádios

ESTRADAS 15- circus maximus ( corridas) 24- coliseu 5- templo de venus e

roma 4- teatro de Marcelo 12- forum romano 25-escola de
gladiadores 3-casa de banhos 20 – arquedutos 9- miliarium 7 –
Arco do sétimo Severo

Estradas do Império
 Os aquedutos apresentavam uma
inclinação tal que a água fresca das montanhas escorria
suavemente para abastecer os banhos e domus da cidade. A
cidade de Roma no século I já era abastecida por aquedutos que
tinham no total uma extensão de quase 500 kilometros.

DOMUS E INSULAS

Domus eram casas particulares, onde moravam

os cidadãos mais ricos do Império Romano.

FRAGMENTO DA FORMA URBIS

O Miliarium em Roma assinala o quilometro zero
de todas as estradas do império.

AQUEDUTOS

Arcos com canaletas que conduziam a água dos lagos, montanhas,

reservatórios e rios para as cidades. Eram feitos de pedra e
significaram um avanço na canalização e distribuição de água na
Antiguidade
Domus tinham quartos pequenos e sem janelas com clarabóias que
davam para os átrios. Implantadas nas colinas, recebiam a águas
pelos aquedutos que serviam às

termas
1. fauces (entrada)
2. tabernae (lojas, oficinas)
3. atrium (átrio)
4. impluvium (cisterna)
5. tablinum (escritório)
6. hortus (orto)
7. triclinium (sala de jantar)
8. alae (divisões laterais) PANTEÕES
9. cubiculum (quarto)
Panteão significa o conjunto de todos os deuses (pan= todo, théos=
deus)

Partenon – templo grego.

Mais tarde, com o monoteísmo, os panteões foram reformulados e

As Insulas distinguem-se das domus por serem moradias
populares, geralmente com um único quarto. Não tinham sala de
banho, por isso a importância dada às termas
nas cidades do Império Eram bastante pequenas com normalmente
um quarto e chegava a abrigar famílias inteiras. As insulas são
parecidas com os prédiosde hoje em dia,com sua disposição em
andares...
passaram no Império Romano a servir de túmulo aos “heróis de
Roma”.
O “olho’’ no centro da cúpula servia para escoar a fumaça doaltar
central e também simbolizava o sol no céu. Axometria e secção do
Panteão (o pórtico é da época de Augusto, a sala redonda é do
tempo de Adriano, cerca de 118 – 128 d.C.); acúpula tem 43,5
metros de diâmetro
 ARCO DO TRIUNFO Arco de Orange Arco de Tito

O arco simbolizava a vitória de um imperador numa determinada Em sua maioria, os Arcos Triunfais contavam as histórias de seus
batalha ou algum evento importante que o glorificasse. imperadores com imagens em relevo. O Arco de Tito conta a
história dos Troféus tomados no templo e o carro do imperador

O arco simbolizava a vitória de um imperador numa determinada

batalha ou algum evento importante que o glorificasse.

Batalha da Ponte Mílviao - Coluna triunfal:

tem o mesmo intuito de celebração dos arcos.A mais famosa é a
coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral.

Arco do triunfo em Paris – França Arco do triunfo – Constantino

TERMAS OU BANHOS

Terma em Portugal – São Pedro do Sul.

BASÍLICAS

Basílicas serviam como ponto de encontro.A princípio destinadas a

operações comerciais e atos judiciários, serviram depois às igrejas
Esses banhos cristãs.
tinham como finalidade a higiene e a terapia pela água. Geralmente
as manhãs eram reservadas ás mulheres e as tardes aos homens.
Tinham fornalhas para aquecer a água, vestiários e era um lugar
para descanso e convivência

Basílica de Constantino – Estação Central de Nova York

ao sul do Fórum romano. foi inspirada nela.

Termas de Caracala Terma em Paris – Cluny
Basílica de São Pedro Vaticano
A basílica fazia parte do conjunto de edificações de uso público
chamado de fórum.
COLISEU
Obra iniciada pelo imperador Tito Flávio Vespasiano e terminada
pelo imperador Tito.
Pode acomodar entre 45.000 e 55.000 espectadores em três
andares. Durante o reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, foi
ampliado com um quarto andar, podendo abrigar então cerca de 90
000 espectadores.A arquibancada dividia-se em três partes:
Podium: classe alta; Mediana: classe média; Pórticos: plebe e
mulheres.
A arena possuía um piso de madeira, normalmente coberto por
uma camada de areia para absorver o sangue dos combates.
Algumas vezes foi colocado água na representação de uma batalha
naval. Os arcos que constituem a parte externa são de concreto
revestidos por alvenaria. Na verdade, a alvenaria era construída
simultaneamente e já servia de forma para a concretagem.
A – Nível de primeira ordem, isto é, no chão B – Nível da segunda
ordem C – Nível da terceira ordem D – Nível da quarta ordem Nível
subterrâneo com celas e jaulas que tinham acesso diretos para
arena. Detalhes dessa construção, como a cobertura removível que
poupava os espectadores do sol.Os jogos inaugurais do Coliseu
tiveram lugar ano 80 d.C., sob o mandato de Tito, para celebrar a
finalização da construção. No reinado de Tito começaram vários
desastres. O imperador inaugurou o edifício com jogos pródigos
que duraram mais de cem dias. Nesses jogos de cem dias teriam
ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais,
execuções, caçadas e outros divertimentos numa escala sem
precedentes. As atividades do coliseu foram encerradas em 523
d.C.Apenas dois terços da estrutura original conseguiram resistir ao
tempo, terremotos e aos construtores medievais que utilizaram
como uma pedreira de onde obtinham materiais para construções.
Arquitetura Cristã/Bizantina
Conquistas, Reinado, Divisões, Influências, Fim...
Bizâncio foi a capital do império bizantino, onde nasceu a
arquitetura bizantina. Mudou seu nome em 337 para
Constantinopla, ( cidade de Constantino).
O Império Romano do Oriente
Com o objetivo de melhorar a administração o Império Romano é
dividido em dois: Império Ocidental (capital em Roma) e Império
Oriental (capital Constantinopla)
Expansão máxima
Queda do império Ocidental – 476 D.C
Justiniano (Principal imperador BIZANTINO) atinge a esplendor
máximo e conquista inclusive o Império Oriental através de
estratégias de organização.
Propagação do Cristianismo União através da religião
JUSTINIANO (527 – 565)
Centralização política: Imperador.
 Ocorreu durante o reinado de Justiniano, revolta popular
CESAROPAPISMO:
chefe do Estado = titulo de Cesar + chefia da igreja = PAPA presenciada pelos bizantinos que acompanharam uma disputa
Conquistas territoriais.
Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África. entre duas equipes: Verdes e Azuis. Esta insurreição foi um reflexo
Compilação do Direito Romano a partir do séc. II.
CORPUS JURIS CÍVILIS da exploração econômica e da opressão que as camadas inferiores
Poderes ilimitados ao imperador.
Privilégios para a Igreja e para a nobreza. sofriam. Após terem massacrado a guarda do hipódromo e
Marginalização de colonos e escravos.
tomarem boa parte da cidade, os rebeldes foram esmagados pelo

general Belisário, que comandou o cerco ao hipódromo e degolou

mais de 30 mil pessoas.

Igrejas

Justiniano revitaliza a capital em nome de “Deus”

• Após a revolta ter sido sufocada, começa a reconstrução da

cidade, usando o nome de “Deus”

Patriarca de Bizâncio x Papa de Roma

Imperador Justiniano – Mosaico da Igreja de São Vital – Ravena
Ideias diferentes de como deveria ser difundido o ensinamento.
O reinado de Justiniano no século VI, foi mais importante desse • É retomado preceitos cristão em relação a idolatria de
imagens = ICONÓLATRAS (Roma) x ICONOCLASTAS
império. Exerceu uma autoridade despótica, controlando tanto a
(Constantinopla)
vida política como religiosa no império, dando a seu poder um
caráter quase sagrado. Combateu todas as manifestações,
Cisma do Oriente
consideradas como heresias, que pudessem dividir a Igreja e afetar
Em 1054 aconteceu o Cisma do Oriente, o evento que estabeleceu
seu poder.
Principais ações estão: o rompimento dentro da Igreja, com a divisão que permanece até
• Expulsou os bárbaros do império;
nossos dias em:
• Anexou territórios ao império (Norte da África, Sul da
Espanha e Itália); • Igreja Católica Romana
• Construiu a famosa igreja de Santa Sofia; • Igreja Cristã Ortodoxa Grega.

• Atualizou as antigas leis romanas (Corpus Juris Civilis) Situações culturais, políticas e sociais fizeram com que as
duas Igrejas desenvolvessem suas características próprias,
Revolta de Nika (532) no Ocidente as invasões bárbaras marcaram uma nova
fase, gerando uma nova estruturação a partir do fim do
 Império Romano. Enquanto isso, no Oriente as tradições do
mundo clássico permaneceram presentes na sociedade e
na Igreja e carregou a tradição e o rito grego e integrou
especialmente o Império Bizantino.
A arte e arquitetura bizantinas são quase que inteiramente voltadas
para a expressão religiosa.
Com a expansão da igreja Ortodoxa Oriental, as formas bizantinas
se espalharam para os centros europeus do leste, nomeadamente
Império Russo.
Influências da arquitetura bizantina, em particular nos edifícios
religiosos, podem ser encontradas em diversas regiões do Egito e
da Arábia para a Rússia e Romênia.
A arte bizantina é caracterizada por mosaicos feitos com
pedacinhos de pedra e vidro em formatos de plantas, animais,
imperadores e cenas bíblicas
Decadência:
séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes;
séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas;
1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco
histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e
início da Idade Moderna.
• Queda do Império Bizantino 1453
Começou a entrar em declínio na fase final do reinado de
Justiniano. Disputas religiosas e constante ameaça de
invasão fizeram com que a crise se instalasse de maneira
irreversível.
• Entre as principais consequências da conquista de
Constantinopla destaca-se a migração de intelectuais
bizantinos que levaram consigo conhecimentos que
influenciaram o movimento cultural conhecido como
Renascimento.
“A Arte Bizantina tem como objetivo expressar a autoridade
absoluta do Imperador, considerando-o sagrado, um
representante de Deus com poderes temporais e espirituais”
Características e Significados:
Monumentalidade, Proporções, MosaicosCúpulas e Abóbadas,
Planta em Cruz Grega, Policromia.
Cúpula e conceito do céu
Planta em Cruz Grega a ideia da cruz, do sacrifício, da morte, e,
portanto da redenção infinitamente preciosa de Jesus Cristo, fica
simbolizada artisticamente de modo muito adequado pela
disposição da nave central, das naves laterais e das respectivas
cúpulas.
Policromia para disfarçar a estrutura pobre de tijolo
Mosaico
• Entre séc. VI e VII: a técnica mais utilizada foi o mosaico.
• Motivos dos mosaicos: da vida cotidiana da corte para a
iconografia cristã;
• Elemento decorativo exclusivo de locais de culto;
• Os cânones do desenho: espaços ideais em fundos
dourados, figuras estilizadas ornadas com coroas de pedras
preciosas para representar Cristo, Maria, os santos e os
mártires e paisagens abstratas.
• CUBOS DE PEDRAS OU ARTIFICIAIS
• Branco: é a própria luz e a cor da "Nova Vida". Em um
ícone de ressurreição, a túnica de Cristo é dessa cor. Os
primeiros cristãos ao batizar-se usavam vestiduras brancas
como símbolo de seu novo nascimento;
• Preto: é a ausência total de luz, ausência total de cor, é o
nada, o caos, a morte. Nos ícones, aparece nas figuras de
condenados e demônios e no "Juízo Final“;
• Vermelho: utilizada nos mantos e túnicas de Cristo e dos
mártires. Simboliza o sangue do sacrifício, o amor, é a cor
que representa o humano;
• Azul: estabelecida como a cor própria de Deus e das
pessoas para as quais transmite a sua santidade.
Verde: é a cor da natureza, da vida sobre a terra, do renascimento
e da chegada da primavera. Na iconografia, renovação espiritual.
Marrom: a cor da terra. Na iconografia, aparece no rosto de
diversas figuras para recordar que "vieste do pó e ao pó
retornarás". Significa humildade, pois esta palavra vem do latim
"humus", que significa terra. Hábito dos monges.
 As igrejas eram feitas sobre uma base circular,octogonal ou
quadrada,com diversas cúpulas,criando assim espaços amplos e
totalmente decorados.

Igreja dos Santos Sérgio e Baco

527 d.C
Constantinopla

• Planta quadrada
• Cúpula galonada.

Igreja de Santa Irene ou da Santa Paz 532 – Constantinopla

Serviu como sede do Patriarcado de Constantinopla até a

A planta das catedrais era constituída normalmente pelo abside,de
finalização da Basílica de Santa Sofia em 537 Possui uma planta
forma semi-cilíndrica ou poliédrica , por um coro, um altar, púlpitos,
basílical romana consistente em uma navecentral com duas laterais
o nártex(pórtico de entrada) e adicionou-se posteriormente um nave
dividas por colunas e pilares. Completam a estrutura o nártex,
transversal que tomaria o nome de cruzeiro.
galerias e átrio. A cúpula tem um diâmetro de 15 metros e uma
Outros elementos que nos ajudam também a identificar a
altura de 35 metros com 20 janelas
arquitetura bizantina são os arcos,abóbadas e cúpulas, plano
centrado, de forma quadrada ou em cruz grega, com cúpula central
e absides laterais.
 para contar histórias sagradas e histórias sobre o
império,mostrando assim a ligação entre estes.

Santa Sofia

Ao centro,virgem Maria e à esquerda Justiniano entregando o

modelo de igreja e à direita Constantino oferecendo o modelo de
cidade(Constantinopla).

• Construída pelo matemático Antemio de Talles e Isidoro de

Mileto. Base quadrada. Cúpulas e semicúpulas da basílica.
• Sede do Patriarca Ecumênico de Constantinopla e o local
para cerimônias oficiais, como
coroações.
• 8 colunas coríntias foram retiradas de Baalbek,Líbano e
trazidas para a construção de Santa Sofia a mandado do
imperador.
• A basílica tem uma beleza arquitetônica,artística e
mística,pois as artes em seu interior são principalmente
BASÍLICA DE SAN VITALE MAUSOLÉU DE GALA PLACÍDIA- RAVENA-ITALIA

• Planta em forma de cruz latina e é coberto por uma cúpula.

• Contraste entre externo e interno, cujas superfícies são
revestidas de mosaicos que representam vários
personagens e cenas da religião cristã,

SARCOFAGOS
MOSAICOS PRESBITÉRIO
2° Período (726 a 1024)

• PLANO CENTRAL
• Modelo de reduzidas dimensões
• Planta de cruz grega
• Abóboda de berço nos quatro braços da cruz e esbelta
cúpula no centro
• Tambor para realçar a cúpula
• Parede Exteriores – alvenaria, pedra e tijolo
• Paredes Internas – pedra e tijolo (ornamentação com
mosaico ou pintura)
• Cúpulas – apoiadas o anel da cúpula sobre
IMPERATRIZ TEODORA as paredes externas (máximo de espaço)
• cúpula sobre trompas
 • Mosteiro de Dafni (emprego da Cúpula sobre trompas em
vez

Das habituais perxinas, influencia Persa)

Igreja de São Marcos 1063 d.C

Veneza

• Planta em Cruz Grega

• Cinco Cúpulas sobre tambores
• Princípios da Igreja dos Santos Apóstolos em
Nova Igreja 876 Constantinopla
Nea Ekklesia
Constantinopla RUSSIA

Foi a primeira igreja monumental construída no bizantina capital
após a Santa Sofia
• Planta em cruz grega
• Grande cúpula central e outras nos ângulos do quadrado
• Aghis-Thethokos (quadrado com cúpula no cruzeiro e duplo
pórtico também com cúpulas)
• Kilissé-Djami – Constantinopla
• Santa Catarina – Salónica, Atenas
A história da arte russa começa com a conversão da Rússia ao
cristianismo. Uma vez batizada, a Rússia começou a tomar contato
com a arte bizantina.
As suas igrejas cristãs mais antigas, especialmente as de Kiev,
foram construídas e decoradas com ornamentos e mosaicos que
respeitam os cânones bizantinos, por mão-de-obra estrangeira.
Durante muitos anos, os russos foram aprendizes. Os anos foram
passando. Os Russos começaram a construir igrejas com as suas
próprias mãos; as obras que construíram eram muito originais tanto
em relação ao Império Bizantino como do Ocidente
A variedade de formas da arquitetura russa dos templos, se
expressa no número de cúpulas que os coroam. Este número é
simbólico. Uma única cúpula significa a fé em um único Deus; se
são três, a fé na Santíssima Trindade; se são cinco o número de
cúpulas, Cristo cercado pelos quatro evangelistas; se são sete, os
sete mandamentos da Igreja; se nove, as nove ordens angelicais;
se são treze, Cristo e os doze Apóstolos. Este número pode chegar
até trinta e três, segundo o número de anos da vida terrena do
Salvador.”
Pertencente à Igreja Ortodoxa Russa, a catedral teve sua
construção ordenada pelo Czar Ivan o Terrível para comemorar a
conquista de Kazan, que realizou entre 1555 a 1561.
São Basílio se encontra no extremo sudeste da Praça Vermelha,
justamente à frente da Torre Spasskaya do Kremlin. Não sendo
muito grande, consiste de 9 pequenas torres construídas.
A catedral é o nome de Basílio, um santo que teria impressionado
Ivan, o Terrível, prevendo um dos maiores incêndios de Moscou.
Basílio foi sepultado na Igreja da Trindade
O conceito inicial era construir um grupo de capelas, cada uma
dedicada a cada um dos santos em cujo dia o Czar ganhou uma
batalha, mas a construção de uma torre central unifica estes
espaços em uma só catedral. A Catedral de São Basílio não deve
ser confundida com o Kremlin de Moscou, que está situado
na Praça Vermelha, mesmo local onde a Catedral de São Basílio
está situada.
Marca o centro geométrico da cidade e o centro do seu
crescimento. Foi o edifício mais alto de Moscou até a conclusão do
Campanário de Ivã, o Grande, em 1600.
O interior da catedral contém corredores labirínticos, escuros e
claustrofóbicos. As paredes são adornados com imagens da
iconografia ortodoxa e temas florais. O maior espaço interno fica
sob a torre central e tem pouco mais de 64 metros quadrados, o
que destoa com as catedrais ocidentais que permitem maior
concentração de fiéis.
3°Período (1204 a 1453, fim da idade antiga)
 • Decoração técnica de afresco. Já as paredes laterais e a cúpula do altar foram
• Planta em cruz grega e tipo basilica iconografados em mármore entalhado à mão.
• Cúpula (trebizonda) e o modelo que fundi os dois Misturas de influências o idioma grego, a religião cristã, o direito
(Patanasse de Mistra) romano, o gosto pelo requinte oriental, a arquitetura de inspiração
persa entre outros, formando assim um novo estilo de arte, rico na
técnica e na cor.
Na maioria das vezes com relação à igreja cristã, o objetivo
principal da arte bizantina foi representar por meio da arte a
supremacia do espiritual sobre o material, da essência sobre a
forma, e a elevação da contemplação das coisas espirituais
consequência dessa proposição. Podemos afirmar então que a arte
bizantina está dirigida pela religião

• É uma catedral Ortodoxa no centro de Sofia, Bulgária.

• A construção começou em 1882 e terminou em 1912 e foi

projetada pelo arquiteto russo Alexander Pomerancev.

• Ela foi construída em homenagem aos soldados russos

caídos durante a Guerra Russo-Turca.

• A catedral tem 45m de altura,12 sinos e pode abrigar

aproximadamente 5000 pessoas.

Catedral Metropolitana Ortodoxa – Paraíso, São Paulo

1942 – 1954

Equilíbrio de uma grande cúpula sobre uma planta quadrada.

Internamente possui uma sucessão de janelas e arcos Abóbadas
centrais e os mezaninos laterais da Catedral foram pintados com
 • Os muros
• Contrafortes
Tanto os castelos como as Igrejas mostravam-se com um estilo de
defesa, paredes grossas e pouca incidência de janelas,
construções “pesadas”.
Arquitetura Românica Características construtivas
De modo geral a igreja românica apresenta :
• Horizontalismo,
• Substituição do teto de madeira por abobadas,
• Grandes espessuras das paredes e poucas janelas,
• Planta em cruz latina, aberturas estreitas e ameias,
• Contrafortes, decorações esculpidas em pórticos e capitel,
• Fachada com frontão e rosácea (abertura circular que servia
para iluminar e ventilar os templos, sendo que eram
A arte românica desenvolveu-se no século XI até o início do século construções fechadas),
XIII na Europa, e depois pelo resto do mundo.
• Prolongamento do transepto (posteriormente utilizando dois,
O nome românica é dado a esse tipo de arte, pelo fato de sua
estrutura ser muito parecida com as construções romanas. A arte para acomodar mais fieis), pilares maciços.
românica nasceu logo após o termino do Império Romano, a
TIPOLOGIA
Europa se vê em grande crescimento.
Os construtores românicos ergueram edifícios com funções
A arte surgiu para levar a tona o sentimento religioso da época, em
distintas:
que o Papa era o líder político.
O edifício mais típico dessa arquitetura eram as igrejas, que • Igrejas para os fieis
seguiam a planta de uma basílica (construção tipicamente romana
• Mosteiros para os monges e abades
empregada como igreja em diversos estilos arquitetônicos).
Métodos construtivos • Castelos para os senhores feudais.
O termo “românico”, primeiramente utilizados como referência as
línguas europeias com origem no latim, foi aplicado por Adriem de
Gerville, em 1823, as tipologias arquitetônicas inspirada nas formas
e nas técnicas da antiguidade romana.
A base estrutural do Românico devirá da tradição construtiva
romana:
• O uso de arcos de volta-perfeita.
• Interior pouco iluminado.
• Pilares muito grossos que sustentavam arcos redondos.
• Teto abobadado.
• Predominância de linhas horizontais.
MOSTEIROS
Principais elementos de uma basílica românica

Características construtivas
A arquitetura militar
• Primeiras torres (habitação do senhor ou do nobre):
• Feitas de madeiras
• Numa elevação natural ou artificial, para uma maior
segurança.
• Ao seu redor era construída, em terra ou madeiras, uma
paliçada e um fosso com água.
A partir do século XI:
• Passaram a ser construídas de pedra.
• Aspecto fortificado e austero, com paredes grossas e altas.
• Forma quadrangular, reforçada por contrafortes salientes.
• Planta da Igreja Românica

Possuíam planta de dois tipos:

• Planta centrada, em formato de crus grega, hexagonal,
ortogonal ou circular, que foi pouco utilizada.
• Planta em crus latina, do tipo basilical, que permaneceu
como a mais utilizada e influência as igrejas até hoje.
Havia dois estilos que se destacavam:
Abóbada de berço – Semicírculo simples, que era ampliado pelas
paredes. Tinha pouca luminosidade, por causa das janelas
pequenas, excesso de peso do teto, provocava desabamentos e
era impossível a abertura de grandes vãos.
Abóbada de arestas – Possui uma intersecção, em ângulo reto, de
duas abóbadas de berço apoiadas sobre pilares. Com esse estilo
de abóbada não havia mais o problema da má iluminação e do
peso do teto.

Características construtivas

Clerestório
É o nome que se dá à parte da parede de uma nave, iluminada
naturalmente por um conjunto de janelas laterais do andar superior,
este item surgiu nas igrejas românicas mas se consolidou
principalmente no estilo gótico posteriormente. De uma forma geral,
refere-se à fiada de janelas altas, dispostas sobre um telhado
adjacente.
Arcada principal
Segmento formado por uma sequencia de arcos formando um
plano divisor de espaços, os quais assentam-se em colunas. está
situada praticamente na base da igreja e separa a nave principal
das naves laterais.
Tribuna
Galeria semi-abobadada aberta para a nave central, que se
destinava as mulheres que iam sozinhas a igreja, sendo que dali se
podia assistir ao ofício religioso.
Basílica de Saint-Sernin, em Toulouse, França
ARQUITETURA ROMANICA - FRANÇA

Igreja Notre-Dame la Grande de Poitiers – França

ARQUITETURA ROMANICA - ITALIA

Catedral de Santiago da Compostela, Espanha