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AS PRIMEIRAS COMUNIDADES
PRIMITIVAS DE MOÇAMBIQUE
INTRODUÇÃO

Nas próximas letras, palavras e frases, iremos abordar um assunto que muitos tiveram, têm e
terão curiosidade. Este território foi ocupado antigamente pelos Khoisan que eram dois
grupos, os Khoi-Khoi e os San, esta comunidade é conhecida como Comunidade de
Caçadores e Recolectores. Também temos os Bantu que era centro de discussões acerca da
sua origem, devido a sua expansão e fixação em Moçambique.

Os khoisan
Os Khoisan era uma comunidade em que os elementos/habitantes eram caçadores e
recolectores.Este povo desapareceu após a chegada dos Bantu(que mais tarde iremos falar
desta comunidade) há cerca de 2000 anos.Actualmente está reduzida a pequenas populações
localizadas principalmente no deserto do Calaári, na Namíbia, mas também no Botswana, em
Angola e no deserto do Carru. As línguas desta antiga comunidade são: Coissãs e Africâner.

Economia

A base da economia das comunidades Khoisan era a caça e recolecção. Portanto os Khoisan
limitavam-se a caçar ou recolher frutos, mel, ovos, folhas e outros produtos disponíveis no
meio em que viviam. Significa isto que estas comunidades não desenvolviam qualquer
actividade produtiva.

Na comunidade, todos os membros envolviam-se na vida económica e social, mas cada um


ocupava-se de tarefas que estivessem de acordo com a sua capacidade física. Assim as
mulheres, os velhos e as crianças realizavam tarefas relativamente menos pesadas e menos
perigosas como a recolecção, a limpeza dos acampamentos, enquanto aos homens cabiam as
tarefas mais pesadas e perigosas em especial a caça.

A esta forma de organização do trabalho chama-se Divisão natural do trabalho.

Para a realização das suas actividades eram usados instrumentos pouco aperfeiçoados
geralmente feitos de pedra, madeira, ossos, chifres. Uma vez que a pedra constituía o
principal material para o fabrico de instrumentos de trabalho considera-se que uma das
características destas comunidades é o uso da técnica líctica, ou seja, da técnica da pedra.

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Tanto a caça como a recolecção são actividades cujo produto serve para o consumo imediato,
por isso a economia destas primeiras comunidades caracterizou por aquilo a que se chama
Imediatismo de produção/consumo. Não havia qualquer acumulação de excedente.

A caça e recolecção são actividades que podem ser realizadas individualmente. Uma pessoa,
sozinha, pode caçar um pássaro ou um animal de pequeno porte ou ainda apanhar um fruto ou
qualquer produto no mato. Portanto, neste tipo de economia, não existe uma estrita
necessidade de as pessoas se juntarem para conseguir alimento. Sendo assim, nestas
comunidades não foram constituídas formas de organização social permanentes. As pessoas
viviam em bandos instáveis. Também eram nómadas, uma vez sempre que os animais ou
plantas começavam a escassear num certo lugar as pessoas eram obrigadas a procurar novos
sítios com maior disponibilidade de alimentos.

Organização Social

Estavam organizados em famílias alargadas ou grupos de reduzidas dimensões, a este


regime de cooperação que levava os homens a viverem agrupados, a trabalhar e a repartir o
produto do trabalho em comum foi designado comunidade primitiva. Como nômades eram
completamente dependentes da natureza.

Religião

Sempre existiu um qualquer parte do mundo inclusive Moçambique os rituais de enterrar os


mortos, foi um dos problemas que surgiu nesse período a morte o seu mistério, a sua
imprevisibilidade. Logo, para justificar esses fenômenos e outros inexplicáveis, antigamente
acreditavam e veneravam os espíritos dos antepassados pois, criam que estes lhes traziam
protecção. Actualmente tem como religião, o cristianismo e religião sã.

Os Bantu
Os bantu são provavelmente originários dos Camarões e do sudeste da Nigéria. Por volta de
2000 a.C., começaram a expandir seu teritório na floresta equatorial da África central. Mais
tarde, por volta do ano 1000, ocorreu uma segunda fase de expansão mais rápida, para o leste,
e finalmente uma terceira fase, em direção ao sul do continente, quando os bantus se
miscigenaram. Os bantus se misturaram então os grupos autóctones e constítuiram novas
sociedades.

Organização Social

A forma de organização da sociedade bantu assenta nos sistemas de parentescos e grupos de


filiação baseadas na consangüinidade real ou mística, da qual se exige uma transmissão, de
herança e de preferência que as liguem a uma das genealogias biológicas que toda pessoa

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recebe ou transmite: paterna e/ou materna. As sociedades humanas adoptam um sistema de


descendência, cujo ponto de referência se situa num dos progenitores ou em ambos. Este
sistema de descendência ou de parentesco é unilateral e, verificando-se dois sistemas: o
patrilinear e o matrilinear. Assim, a descendência está ligada a uma só linhagem.
As relações entre pessoas que se consideram aparentadas por consangüinidade real, fictícia
ou putativa,são chamadas de "parentesco". Pois os bantu primitivos já viviam em pequenas
aldeias geridas por representantes masculinos de um único grupo de parentesco, assim, a
aldeia era o lar e o centro espiritual de todos os membros da linhagem.
Uma das razões para se instaurar este sistema de linhagens deve ter sido a divisão do trabalho
por sexo.

Organização Política

Na política, as seitas religiosas e sociedades sagradas que controlavam o acesso aos espíritos
e Deus, controlavam também as instituições políticas. O povo pagava tributos aos chefes, que
eram, ao mesmo tempo seus líderes religiosos. Os bantus eram governados por um chefe, o
rei bantu.

Organização Económica

Os bantu foram povos que se desenvolveram na região ao sul do deserto Saara. Este povo era
isolado, economicamente flanado, pois não tinham saída para o mar. Mesmo assim, eles
desenvolveram uma economia próspera voltada para a caça, pesca, e coleta de alimentos.
Além disso, conheciam a metarlugia o que deu grande vantagem na conquista dos povos
vizinhos.

Religião

Os povos bantus acreditavam que as almas dos mortos tinham que atravessar a grande
massa de água para se encontrar com seus antepassados, sem contudo abandonar
completamente o mundo dos vivos. Isso porque a morte era entendida não como extermínio
do ser, mas como diminuição de sua energia vital.

Razões da expansão Bantu

Este fenômeno pode ter ocorrido devido ao resultado do conhecimento e da difusão de ferro,
e as actividades agro-pecuárias e do aumento populacional. Com o conhecimento das
actividades agro-pecuárias, criou uma estabilidade no núcleo Proto-Bantu, que entre outros
aspectos representou uma melhoria das suas condições de vida, que ocasionou o aumento
populacional que levou a disputa de terras férteis para a prática da agricultura, daí o
movimento populacional.

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Factores:

● O conhecimento das técnicas da agricultura;


● As disputas territoriais pela posse de terras;
● Progressos técnicos introduzidos pela metalurgia de ferro;
● E com aridez das terras e calamidades, as populações viram-se obrigadas a procurar
de outras regiões com melhores condições para o desenvolvimento das actividades
agro-pastoril.

Justificativa
Este trabalho foi feito com iniciativa do professor de História, no entanto, fui pesquisando,
aprofundando e vi que isto vai além de um trabalho solicitado pelo professor mas sim era
história do nosso país e que nada comparado a isto pode ser mais importante que conhecer,
estudar e saborear de história do nosso país.

Conclusão
Neste texto falamos a cerca dos povo khoisan e bantu que de cerra forma tem alguns pontos
muito interessantes como a organização política dos Bantu, religião e a organização social
que pelo ponto de visto é similar a actual forma de organização tal como a as actividades
económicas dos Khoisan mas enfim, esses são os pontos mais interessantes neste trabalho.

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