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Brazilian Journal of Development 24781

ISSN: 2525-8761

Logistica 4.0 no auxílio de transporte de insulina

Logistics 4.0 in insulin transport aid

DOI:10.34117/bjdv7n3-268

Recebimento dos originais: 08/02/2021


Aceitação para publicação: 12/03/2021

Danillo Marcus F. M. do Monte


Graduação
Instituição de atuação atual: Universidade Federal de Campina Grande Endereço:
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA - Rua Luiz Grande, S/N
- CEP 58540-000 - Sumé - Paraíba – Brasil
E-mail: danilodomonte@gmail.com

Daniel Augusto de Moura Pereira


Doutorado
Instituição de atuação atual: Universidade Federal de Campina Grande
Endereço: Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA - Rua Luiz
Grande, S/N - CEP 58540-000 - Sumé - Paraíba Brasil
E-mail: danielmoura@ufcg.edu.br

Matheus Yanko da Luz Aires


Graduação
Instituição de atuação atual: Universidade Federal de Campina Grande Endereço:
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA - Rua Luiz Grande, S/N
- CEP 58540-000 - Sumé - Paraíba – Brasil
E-mail: matheusyanko@hotmail.com

Rômulo Augusto Ventura


Doutorado
Instituição de atuação atual: Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Endereço: Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA - Rua
Luiz Grande, S/N - CEP 58540-000 - Sumé - Paraíba - Brasil
E-mail: ravs1980@gmail.com

RESUMO
Mesmo nos dias atuais, alguns problemas podem ser observados no que diz respeito ao
dia a dia de pessoas que possuem certas doenças crônicas. Segundo a SBD (Sociedade
Brasileira de Diabetes), no Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com
diabetes, e esses números são crescentes. As dificuldades que pessoas que sofrem dessa
doença enfrentam em relação à conservação de um medicamento muitas vezes essencial
para elas, a insulina, não demonstram terem recebido a devida atenção. Tendo isso em
mente, buscou-se desenvolver um produto capaz de manter o medicamento em suas
condições ideais de acondicionamento, em especial situações de transporte, como dentro
de automóveis, ou locais que não oferecem condições favoráveis de conservação. Para tal
fim, foram utilizados conceitos de logística 4.0, indústria 4.0 e internet das coisas, de
forma a obter-se o chamado smart product. Essas ideias, aliadas às novas tecnologias,
foram capazes de conceber um produto inovador e eficaz, que possibilita que o usuário,

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através de sensoriamento remoto, fique alerta às condições as quais seu medicamento está
armazenado.

Palavras-chave: Indústria 4.0, Logística 4.0, Smart Product, Insulina.

ABSTRACT
Even nowadays, some problems can be observed with regard to the daily lives of people
who have certain chronic diseases. According to the SBD (Brazilian Diabetes Society),
in Brazil, there are more than 13 million people living with diabetes, and these numbers
are increasing. The difficulties that people suffering from this disease face in relation to
the preservation of a medication that is often essential for them, insulin, do not
demonstrate that they have received due attention. Bearing this in mind, we sought to
develop a product capable of keeping the medicine in its ideal packaging conditions,
especially in transport situations, such as in cars, or places that do not offer favorable
conditions for conservation. For this purpose, concepts of logistics 4.0, industry 4.0 and
internet of things were used, in order to obtain the so-called smart product. These ideas,
combined with new technologies, were able to conceive an innovative and effective
product, which allows the user, through remote sensing, to be alert to the conditions under
which his medicine is stored.

Keywords: Industry 4.0, Logistics 4.0, Smart Product, Insulin.

1 INTRODUÇÃO
No passado a logística compreendia o transporte de alimentos e munição para as
tropas no campo de combate. Hoje, está representada no controle de processos gerenciais,
desde o transporte para entrada de matéria prima nas empresas, até a distribuição de
produtos ao consumidor final.
Para Bowersox & Closs (2007) a logística faz parte, hoje, das disciplinas que
atuam na alta administração das organizações, incluindo toda a parte de movimentação
de produtos e informações em toda uma cadeia de suprimento.
Segundo Martin Christopher (2011), logística é o processo de gestão estratégica
da aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e estoques finais (e os
fluxos de informações relacionados) por meio da organização e seus canais de
comercialização, de tal forma que as rentabilidades atual e futura sejam maximizadas
através da execução de pedidos, visando custo-benefício. Ele também afirma que, a
logística e a gestão da cadeia de suprimentos podem fornecer uma variedade de maneiras
para aumentar a eficiência e a produtividade e, consequentemente, contribuir de modo
significativo para a redução de custos unitários.
A distribuição e o armazenamento de medicamentos são fases do ciclo da
Assistência Farmacêutica, ciclo esse direcionado pelo Ministério da Saúde a ser norteador

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na realização das etapas de seleção, programação, aquisição, distribuição e dispensação,


com suas interfaces todas voltadas para à saúde.
Tendo em vista que todo produto médico contém uma perspectiva de resolução de
grande parte dos problemas de saúde, sua preservação deve ser garantida desde o início
de sua produção até o momento de aplicação no paciente. Sendo assim, as condições de
estoque tais como temperatura, armazenamento em ambientes controlados e por fim
transporte, devem ser adequados garantindo a qualidade dos medicamentos dentro de seus
padrões ideais.
Em diversos casos a culpa pela perda da eficiência de fármacos é do cliente, pois
este muitas vezes ignora as advertências descritas na bula, tais como condições e
temperaturas para armazenamento e transporte dos medicamentos. A operação logística
de armazenamento e transporte da insulina é de extrema importância, pois esta deve ser
armazenada e transportada com muito cuidado para garantir as propriedades desse
hormônio. Em uma viagem de longa distância o cuidado com a insulina deve ser
redobrado, visto que as bolsas térmicas e caixas de isopor conservam a temperatura por
pouco tempo. Devido a esta problemática, viu-se a possibilidade do desenvolvimento de
um pequeno refrigerador para uso em veículos automóveis.
O objetivo principal do trabalho é contribuir para o transporte eficaz da insulina.
Sua relevância se encontra na redução de custos e confiabilidade na conservação do
medicamento.

2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 LOGÍSTICA
A Logística é um ramo da gestão encarregado por prover recursos, equipamentos
e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.
Entre essas atividades estão o transporte (terra, ar e mar), movimentação de
materiais, armazenagem, processamento de pedidos e gerenciamento de informações.
Segundo Ballou (1993) a logística empresarial estuda como a administração
prover melhor o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e
consumidores, através de planejamento, organização e controles efetivos para as
atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
Logística e Cadeia de Suprimentos tem o mesmo significado, já que ambos têm a
finalidade de satisfazer o cliente com o menor custo possível.

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Kent e Flint apud Figueiredo e Arkarder (1998) estudaram a evolução do


pensamento logístico e apontaram cinco eras ou etapas principais.
A primeira era ficou conhecida como a Era do Campo ao Mercado e teve início
na virada para o século XX. Essa etapa teve na economia agrária sua 12 principal
influência teórica e tinha como principal preocupação as questões de transporte para o
escoamento da produção agrícola.
A segunda era, rotulada de Funções Segmentadas, estendeu-se de 1940 até o início
da década de 60 e sofreu grande influência militar, com o pensamento logístico voltado
para a identificação dos principais aspectos da eficiência no fluxo de materiais, em
especial as questões de armazenamento e transportes, tratadas separadamente no contexto
da administração de bens.
A terceira etapa, denominada de Funções Integradas, ocorreu do início da década
de 60 até os primeiros anos da década de 70 e marcou o início de uma visão integrada nas
questões logísticas. Essa era deixou de concentrar o foco na distribuição física e passou a
englobar um espectro mais amplo de funções, sob influencia da economia industrial,
explorando aspectos como custo total e abordagem de sistemas. Nesse período observou-
se o aparecimento de um gerenciamento consolidado das atividades de transporte de
suprimentos e distribuição, armazenagem, controle de estoque e manuseio de materiais.
A era seguinte, Foco no Cliente, estendeu-se do início dos anos 70 até meados dos anos
80 e concentrou-se na aplicação de métodos e modelos quantitativos às questões
logísticas, dando maior ênfase às questões de produtividade e custos de estoque.
A quinta era, que se inicia de meados dos anos 80 até os dias atuais, tem ênfase
estratégica e foi rotulada como “A logística como elemento diferenciador”. Esta etapa é
identificada como a última fronteira empresarial em que se pode ser explorada novas
vantagens competitivas e ficou conhecida como a era do Supply Chain Management, cujo
pano de fundo é a globalização e o avanço nas tecnologias de informação.

2.2 ARMAZENAGEM DE PRODUTOS


Dentro do processo logístico, a armazenagem é considerada uma das atividades
de apoio que dá suporte ao desempenho das atividades primárias, para que a empresa
possa alcançar o sucesso, mantendo-se e conquistando clientes com pleno atendimento
do mercado e satisfação total do acionista em receber seu lucro (POZO, 2004).
Essa etapa é bastante complexa e abrangente no sistema e se mostra muito
importante, pois deve ser levado em conta diversos fatores, desde a recepção do produto

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até sua conservação. A armazenagem é uma atividade de suporte ao processo logístico e,


segundo Braga, Pimenta, Vieira (2008) ao envolver a administração do espaço necessário
para se estocar materiais, ela aborda diferentes aspectos como escolha de localização
adequada, arranjo físico e equipamentos. Além de recepção de matérias primas, sua
descarga, carregamento, arrumação em um ambiente apropriado, podendo
dividir a armazenagem em matérias primas, produtos acabados, produtos semiacabados e
acessórios para uma indústria, ou simplesmente mercadorias, quando se trata de uma
empresa comercial.
Barros (2005) recomenda que a armazenagem deva ser planejada, envolvendo
desde o layout do armazém, o manuseio de materiais, a embalagem, a identificação dos
materiais, os métodos de localização de materiais, até o custo e nível de serviço que se
deseja oferecer.
Para o bom funcionamento desse processo, faz-se necessário levar em
consideração todos os fatores que influenciam e interferem nos custos de armazenagem e
sua importância para a empresa.
Segundo Armazenagem (2016) as atividades mais importantes que envolvem a
armazenagem são as seguintes:
a) Recepção de Produto e Mercadorias
A recepção de produtos e mercadorias ou acessórios é o conjunto das operações
para identificar o material recebido, fazer a análise dos documentos fiscais, comparar o
recebimento com o pedido, fazer sua inspeção e tomar as atitudes necessárias, com a
aceitação ou devolução de itens.
b) Estocagem dos Materiais Recebidos
A estocagem dos materiais recebidos envolve algumas operações relacionadas
com seu correto armazenamento, como a classificação, de acordo com sua utilização final,
ou seja, como matéria prima, como itens auxiliares, como estoque operacional ou estoque
de produtos acabados, além de estoque de materiais administrativos.
c) Distribuição dos Materiais Armazenados
A distribuição é voltada para a correta expedição dos materiais contidos
na armazenagem, envolvendo, segundo as necessidades, com a embalagem mais
adequada, a entrega do produto ao seu destino final, a entrega para os solicitantes no
próprio setor de armazenagem e o controle correto de tudo o que está sendo movimentado.
Um sistema eficiente de armazenagem apresenta inúmeros benefícios, os mais
aclamados dentre eles são a redução de custos e melhor aproveitamento do espaço. Além

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de passar mais confiança ao cliente, pois o seu produto está sendo entregue da maneira
desejada, evitando atrasos, material em perfeito estado de conservação, entre outros. O
sistema correto também pode evitar a aplicação de capital de giro na empresa, que se
traduz diretamente nos resultados financeiros da mesma.

2.3 MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO


Segundo Ballou (2013), o correto gerenciamento do manuseio e armazenagem do
produto é essencial. Produtos entregues com danos ou em volumes de difícil manuseio
contribuem negativamente para a satisfação do cliente e, portanto, para que ele volte a
comprar. Além disso o custo destas atividades é elevado.
Muitas empresas optam pela terceirização dos serviços de armazenagem e
manuseio, livrando-se da imobilização de capital em área física e em equipamentos e do
gerenciamento da operação. Empresas que tenham demanda sazonal podem
ocasionalmente verificar que a contratação de uma empresa terceirizada sairá mais cara
que manter um depósito próprio. Entretanto, o aluguel é opção mais flexível e não requer
investimento de capital, tornando-se mais atrativo para firmas pequenas ou recém-criadas.
No que diz respeito à embalagem do produto, Ballou afirma que ela serve para
promoção e uso do produto, providencia proteção para o mesmo e serve como
instrumento para aumentar a eficiência da distribuição.
A importância logística da embalagem já é observada há bastante tempo, tendo
sido abordada por Walter Friedman em 1968: "A administração de marketing continua a
encarar a embalagem estritamente do ponto de vista de vendas. Engenheiros de
embalagem, frequentemente subordinados a Compras ou Manufatura, consideram a
embalagem apenas dispositivo de proteção. Somente o administrador de distribuição
física pode observar a embalagem de forma ampla e, portanto, conceber alterações no
projeto, dimensões, modo de transporte, etc., que contribuam para a eficácia do sistema
de distribuição."

2.4 LOGÍSTICA 4.0


Em resposta às várias tendências que surgiram durante o início do século 21, a
velocidade da combinação entre a cadeia de abastecimento tem aumentado e deverá
tornar-se muito mais rápida e de curto ciclo. Portanto, a futura vantagem competitiva das
redes de fornecimento e das empresas envolvidas nelas provavelmente será determinada
pela capacidade de flexibilidade, bem como planejamento contínuo e reação às mudanças

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em meios de produção e de consumo (BHARADWAJ et al., 2013; AGARWAL; BREM,


2015; HÄNEL; FELDEN, 2016, p. 261). No entanto, a maioria dos processos de hoje não
estão suficientemente preparados para isso e devem ser mudados para acomodarem os
requisitos da Indústria 4.0. Tradicionalmente, segundo (BHARADWAJ et al., 2013;
HOMPEL; HENKE, 2014, p. 615). A participação dominante dos processos logísticos foi
definida pela estabilidade e especialização.
Geralmente, o fluxo de mercadorias era desencadeado pelo movimento de objetos
físicos, tais como os mesmos materiais, para outros produtos, ou suportes de informação
baseados em papel (cartão kanban, por exemplo). No entanto, Hompel e Henke (2014, p.
619) afirmam que, se as organizações continuarem com essa maneira de pensar, elas vão
seguir rumo “ao fim” por tentar só procurar um meio mais rápido de processamento de
dados e materiais. Embora esse rápido processamento tenha algum valor, os autores
argumentam que tais esforços não irão fornecer as necessárias mudanças nos processos
substanciais, que são necessários nas redes de negócios flexíveis do futuro.
Para Shankar et al. (2015), a chave para a visualização do material in-transit são
as nuvens baseadas em GPS e a tecnologia dos identificadores de rádio frequência (RFID)
que fornecem identidade, localização e rastreamento. Essas são as “espinhas dorsais” da
logística 4.0 e estão relacionadas à cadeia de suprimentos. Os dados recolhidos a partir
de tecnologias GPS e RFID não só permitem os profissionais da cadeia de suprimentos a
automatizar envio e entrega prevendo exatamente o tempo de chegada; como eles também
podem monitorar detalhes importantes como controle de temperatura, que pode impactar
a qualidade do produto em trânsito.
Combinando os dados do sensor em tempo real com dados sustentáveis, tem-se
inteligência de ordem mais alta aos stakeholders, permitindo a estes fazerem decisões
eficientes que impulsionam a produtividade geral. Isso faz com que o processo da cadeia
de suprimentos haja de um modo reativo para o modo proativo, oferecendo informações
bem antes de qualquer atividade acontecer.

2.5 INDÚSTRIA 4.0


Industria 4.0 é uma expressão que surgiu na Alemanha e rapidamente se difundiu
pela Europa, podendo adquirir outras nomenclaturas, como “fábricas inteligentes”, “A
Internet das coisas industrial”, “indústria inteligente” ou “produção avançada”. Nada mais
é do que uma evolução nos conceitos fabris que nos ajudam a atingir os objetivos de
desempenho já citados ou de melhoria contínua de processos tão desejada hoje em dia.

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242 FAE Centro Universitário | Núcleo de Pesquisa Acadêmica - NPA De acordo com
DFKI (German Research Center for Artificial Intelligence) apud Kagernann et al (2013),
essa quarta fase da revolução industrial está baseada no conceito de Sistemas cyber-
físicos, ou seja, um sistema complexo que não conecta apenas as máquinas (como na
terceira fase da revolução industrial), mas cria um network de máquinas, propriedades,
ativos, sistemas de informações em toda a cadeia de valor e por todo o ciclo de vida do
produto. Ou seja, sensores e sistemas de controle permitem que as máquinas se
mantenham conectadas à diversas plantas, redes, transportadores, seres humanos etc. Isso
significa que o maquinário não apenas irá processar os produtos, mas irá comunicar-se
com eles e fazer exatamente o que eles ordenam.

A FIG. 1 ambiente em que a Industria 4.0 está inserida.

Fonte: Grupo Acert (2018)

De acordo com documentos do Davies (2015), membro do Parlamento Europeu,


essa nova forma de produção pode apresentar um aumento de eficiência e um ganho de
produtividade de aproximadamente 6% a 8% no mundo todo. A Alemanha prevê que a
Indústria 4.0 possa contribuir cada ano com 1% a mais no desenvolvimento do país,
criando até 390 mil novas vagas de emprego. O investimento nesse novo sistema de
produção deverá sofrer um acréscimo globalmente de US$ 20 bilhões em 2012 para US$
500 bilhões em 2020. O conceito de Indústria 4.0 consiste em rápidas alterações no

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design, produção, operação e serviços das indústrias. Resumindo, tudo o que estiver ao
redor de uma indústria de manufatura (fornecedores, plantas, distribuidores, produtos)
estará conectado digitalmente, provendo uma cadeia de valor altamente integrada.

2.6 PLA E ESPUMA DE POLIURETANO


O PLA (também chamado de PDLA, PLLA), ou melhor dizendo, poliácido
láctico, é um polímero sintético termoplástico que vem substituindo os plásticos
convencionais em diversas aplicações. Para se ter uma ideia, ele pode ser usado em
embalagens alimentícias, embalagens cosméticas, sacolas plásticas de mercado, garrafas,
canetas, vidros, tampas, talheres, frascos, copos, bandejas, pratos, filmes para a produção
de tubetes, filamentos de impressão 3D, dispositivos médicos, tecidos não-trançados e
outras coisas mais.
Ele possui esse nome porque é formado por várias cadeias de repetição do ácido
lático (composto orgânico de função mista - ácido carboxílico e álcool). Esse ácido é
aquele que é produzido pelos mamíferos (incluindo nós humanos) e também pode ser
obtido diretamente pelas bactérias - nesse caso, o processo é um pouquinho diferente.
No processo de produção do PLA, as bactérias produzem o ácido lático por meio
do processo de fermentação de vegetais ricos em amido, como a beterraba, o milho e a
mandioca, ou seja, é feito utilizando fontes renováveis.
Em comparação aos plásticos convencionais, tais como o poliestireno (PS) e
polietileno (PE), que demoram de 500 a 1000 anos para se degradarem, o PLA ganha em
disparada, pois sua degradação leva de seis meses a dois anos para acontecer. E quando
é descartado corretamente, transforma-se em substâncias inofensivas porque é facilmente
degradado pela água.
A espuma de poliuretano (PU A + B) é uma espuma rígida, de baixa densidade,
feita a partir da combinação dos componentes PU A e PU B. Largamente utilizada na área
de construção civil, graças as suas características de isolamento térmico e acústico,
produção de moldes e para proteção no transporte de peças e equipamentos. O Sistema é
composto pelo Poliol (Espuma de PU A) e Isocianato (Espuma de PU B).
A espuma de poliuretano (PU A + B) é excelente para isolamentos acústicos e
térmicos de qualquer área aplicável; fazer moldes rápidos, resistentes e leves. Utilizada
também para proteger peças e equipamentos delicados durante transporte e situações que
possam danificar o material. Assim como para colagem ou fusão de Isopor.

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2.7 INTERNET DAS COISAS E PLACAS DE MÓDULO WI-FI


A Internet das Coisas (do inglês Internet of Things (IoT)) emergiu dos avanços de
várias áreas como sistemas embarcados, microeletrônica, comunicação e sensoriamento.
De fato, a IoT tem recebido bastante atenção tanto da academia quanto da indústria,
devido ao seu potencial de uso nas mais diversas áreas das atividades humanas.
A Internet das Coisas, em poucas palavras, nada mais é que uma extensão da
Internet atual, que proporciona aos objetos do dia-a-dia (quaisquer que sejam), mas com
capacidade computacional e de comunicação, se conectarem à Internet. A conexão com
a rede mundial de computadores viabilizará, primeiro, controlar remotamente os objetos
e, segundo, permitir que os próprios objetos sejam acessados como provedores de
serviços. Estas novas habilidades, dos objetos comuns, geram um grande número de
oportunidades tanto no âmbito acadêmico quanto no industrial.
Na IoT, eventualmente, a unidade básica de hardware apresentará ao menos uma
das seguintes características [Ruiz et al. 2004, Loureiro et al. 2003]: i) unidade(s) de
processamento; ii) unidade(s) de memória; iii) unidade(s) de comunicação e; iv)
unidade(s) de sensor(es) ou atuador(es). Aos dispositivos com essas qualidades é dado o
nome de objetos inteligentes (Smart Objects). Os objetos, ao estabelecerem comunicação
com outros dispositivos, manifestam o conceito de estarem em rede, como discutido
anteriormente.
A IoT pode prover diversas classes de serviços, dentre elas, destacam-se os
Serviços de Identificação, responsáveis por mapear Entidades Físicas (EF) (de interesse
do usuário) em Entidades Virtuais (EV) como, por exemplo, a temperatura de um local
físico em seu valor, coordenadas geográficas do sensor e instante da coleta; Serviços de
Agregação de Dados que coletam e sumarizam dados homogêneos/heterogêneos obtidos
dos objetos inteligentes; Serviços de Colaboração e Inteligência que agem sobre os
serviços de agregação de dados para tomar decisões e reagir de modo adequado a um
determinado cenário; e Serviços de Ubiquidade que visam prover serviços de colaboração
e inteligência em qualquer momento e qualquer lugar em que eles sejam necessários.
As placas de módulo Wi-fi são dispositivos com protocolos de comunicação
integrados que conseguem estabelecer comunicação com os demais dispositivos
proporcionando, dessa forma, o controle e monitoramento IoT. O surgimento gradativo
dessas placas se deu devido a tendência de comunicação entre as coisas. De forma mais
sucinta é um dispositivo que faz a integração, de forma mais fácil, de redes Wi-fi e
conexões TCP/IP em projetos de dispositivos simultaneamente e em tempo real.

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O módulo Wifi ESP8266 NodeMCU é uma placa de desenvolvimento que


combina o chip ESP8266, uma interface usb-serial e um regulador de tensão 3.3V. A
programação pode ser feita usando LUA ou a IDE do Arduino, utilizando a comunicação
via cabo micro-usb.
O NodeMCU possui antena embutida e conector micro-usb para conexão ao
computador, além de 11 pinos de I/O e conversor analógico-digital. Este módulo vem
agora com o ESP-12F, que mantém total compatibilidade com o ESP-12E e tem um
aumento no alcance do sinal wireless entre 30 e 50%.

2.8 PRODUTOS INTELIGENTES


As novas tecnologias estão transformando a forma como as organizações
percebem e gerenciam seus ativos, pois produtos e serviços recebem a melhoria de
recursos digitais que aumentam seu valor. A Tesla, por exemplo, mostra como as
atualizações de software e conectividade por meio da tecnologia “over-the-air” (no ar)
podem ser usadas para melhorar um produto (um carro) depois da compra, em vez de
deixá-lo depreciar ao longo do tempo. Os novos materiais estão tornando os bens mais
duráveis e resistentes e, além disso, os dados e as análises também estão transformando
o papel da
manutenção. A análise fornecida por sensores colocados nos bens permite seu
constante monitoramento e manutenção proativa e, ao fazê-lo, maximizam a sua
utilização. Não se trata mais de buscar falhas específicas, mas do uso de dados
comparativos sobre o desempenho (com base em dados fornecidos pelos sensores e
monitorados por algoritmos) que podem avisar quando uma parte do equipamento está
fora de seus parâmetros normais de funcionamento. Nas aeronaves, por exemplo, os
centros de controle aéreo sabem — antes dos pilotos — se um motor de uma aeronave
específica está desenvolvendo algum tipo de falha. Eles podem, por conseguinte, instruir
o piloto sobre o que fazer e mobilizar a equipe de manutenção com antecedência no
destino do voo. Além da manutenção, a capacidade de prever o desempenho de um bem
permite o estabelecimento de novos modelos de negócios. O desempenho dos bens pode
ser mensurado e monitorado ao longo do tempo — as análises oferecem informações
sobre as tolerâncias operacionais e fornecem a base para a terceirização de produtos que
não são estratégicos ou principais para as necessidades do negócio. A SAP é um exemplo
de empresa que está alavancando os dados de produtos físicos da agricultura para
aumentar o tempo de atividade e utilização deles. A capacidade de prever o desempenho

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de um bem também oferece novas oportunidades para precificar os serviços. Os bens com
alta taxa de utilização, como elevadores ou passarelas, podem ser precificados pelo
desempenho do bem; e os prestadores de serviços podem ser pagos com base no
desempenho real contra um limiar de 99,5% do tempo de operação durante determinado
período. Tomemos o exemplo das frotas de caminhão. Os transportadores de longa
distância estão interessados em proposições em que eles pagam aos fabricantes de pneus
pelo uso a cada
1.000 quilômetros rodados, em vez de precisarem comprar pneus novos de forma
periódica. Isso ocorre porque a combinação de sensores e análises permite que as
empresas de pneus monitorem o desempenho do motorista, o consumo de combustível e
o desgaste dos pneus para poder oferecer um serviço completo de ponta a ponta.

2.9 TRANSPORTE DE INSULINA


O transporte comercial, do fabricante ou distribuidora para a farmácia ou serviço,
ou ainda o transporte de longa duração (além de 6 horas), deverá ser feito em embalagem
térmica (caixa de isopor) da insulina, a fim de evitar o congelamento, o que motivaria sua
inutilização; os frascos devem estar envolvidos em saco plástico (SBD, 2009).
De acordo com a recomendação dos fabricantes, as insulinas nos frascos fechados
devem ser armazenadas em geladeira (2 a 8 graus), fora da embalagem térmica, na gaveta
dos legumes ou na primeira prateleira mais próxima desta. Evite colocar a insulina na
porta, onde há maior variação de temperatura. De acordo com Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Diabetes (2009) em viagens de avião, levar a insulina junto com a bagagem
de mão. Nunca deixá-la em porta-luvas, painel, bagageiro de carro ou ônibus; no avião,
recomenda-se colocar embaixo do banco.
Deve-se evitar exposição dos frascos ao calor excessivo (acima de 40ºC) como
também nunca expor diretamente a insulina ao sol. Não deixar o veículo estacionado ao
sol se o mesmo não tiver ventilação ou isolamento térmico e colocar a insulina na
geladeira, logo que chegar ao seu destino. É aconselhável usar isopor para fazer viagens
longas por possuir mais eficácia, pois existe a bolsa térmica como meio de transportar as
insulinas, mas só pode ser usada em curtas viagens pois possui um tempo inferior de
conservação.

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2.10 PRINCÍPIO DE PELTIER


O efeito Peltier foi observado por Jean Charles-Athanase Peltier no ano de 1834
em Paris, observou-se que quando uma corrente passava por uma junção de dois
condutores, de diferente composição ocorria uma mudança de temperatura entre eles.
Módulos Peltier, também conhecidos como pastilhas termoelétricas (observar
figura - 01) são pequenos dispositivos que operam através do efeito Peltier. Quando uma
corrente elétrica é imposta em dois fios elétricos de materiais diferentes, unidas em suas
pontas, uma diferença de temperatura aparece entre as suas junções.

Figura 1: Pastilha termoelétrica

Fonte: Soares (2017)

Uma pastilha termoelétrica é tipicamente formada por uma série de elementos


semicondutores do tipo-P (ausentes de elétrons) e tipo-N (abundância de elétrons livres),
agrupados em pares que funcionam como condutores distintos (observar figura – 02).
Conforme Souza (2011) para a junção fria a corrente elétrica flui do lado N para o lado P
e para a junção quente a corrente elétrica flui do lado P para o lado N. Na Figura 2 as
junções são eletricamente ligadas em série e termicamente em paralelo.

Figura 2: Representação da série de elementos condutores existentes nas pastilhas

Fonte: Soares (2017)

As pastilhas termoelétricas são utilizadas em aplicações pequenas de resfriamento


como em chips microprocessadores ou até em aplicações médias como geladeiras
portáteis, assentos e bebedouros. Estas possuem grandes vantagens, tais como o seu
tamanho pequeno, a exigência de pouca manutenção e a ausência de peças móveis,
barulho, vibração e gás freon (gás altamente inflamável utilizado para fins de

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refrigeração, apontado por muitos como um dos principais causadores de danos


atmosféricos nas ultimas décadas). Sua desvantagem se dá pela inviabilidade de seu uso
em aparelhos de ar condicionado e em contêineres refrigeradores, pois, atualmente, os
módulos mais potentes só podem transferir um máximo de 250W.

3 METODOLOGIA
3.1 DESCRIÇÃO
O projeto consiste em um pequeno refrigerador, que foi desenvolvido para uso em
veículos automóveis no transporte de ampolas de medicamentos que necessitam
permanecer resfriados. O mesmo foi idealizado levando-se em consideração os requisitos
para o transporte de insulina, buscando atender à questões como temperatura,
posicionamento, vibração, etc. Para tal realização, foi utilizado um sistema de
resfriamento que faz uso do princípio do efeito Peltier, realizando uma troca de calor do
meio externo com o interior de um pequeno compartimento. O projeto faz uso de um
termostato programável para o controle da temperatura e uma placa de módulo wi-fi para
a comunicação wireless do sistema com o usuário, além de uma bateria para manter o
sistema em funcionamento por um curto período de tempo em que o veículo precise estar
desligado.

3.2 MECANISMO DE FUNCIONAMENTO


O sistema de resfriamento é constituído por uma pastilha Peltier de 4 x 4 cm e 60
watts de potência, um dissipador de calor do tipo radiador e um pequeno dissipador de
alumínio, ambos com seus devidos coolers fans. O dissipador de alumínio, junto com seu
cooler, realizam o resfriamento do ar no interior do compartimento, enquanto o radiador
elimina o calor que é coletado pela pastilha peltier. Todo o sistema é conectado ao
termostato, que liga e desliga-o de forma a manter a temperatura interna do isopor entre
2° C e 8° C, sendo alimentado pela tomada 12 volts do veículo, que é suficiente para fazê-
lo atingir tal objetivo.

3.3 COMPARTIMENTO
O compartimento térmico consiste em dois recipientes de formatos iguais porém
tamanhos diferentes, feitos de PLA (poliácido láctico) em impressora 3D, que são
posicionados um dentro do outro, tendo uma camada de espuma de poliuretano entre eles.
Dessa forma pode-se obter do mesmo um bom isolamento térmico entre os meios interno
e externo.

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3.4 COMUNICAÇÃO
Foi adicionado ao produto um módulo NodeMCU ESP8266-12F, que se conecta
a dispositivos móveis via wi-fi, para transmitir ao usuário informações como o nível da
própria bateria e a temperatura interna e externa ao compartimento, ao mesmo tempo que
o notifica em casos anormais de funcionamento do sistema.

4 RESULTADOS
Com todas os rigorosos critérios de acondicionamento da insulina, se torna
limitada a utilização da mesma em certos ambientes, principalmente de viagem. Como
indicado pelas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2009), as recomendações
são:
• “É aconselhável usar isopor para fazer viagens longas.” O compartimento
de armazenagem do produto contém propriedades de isolamento térmico, apresentando
efeito semelhante ao isopor;
• “Evitar exposição dos fracos ao calor excessivo (acima de 40° C)”, o que
pode ocorrer em viagens para lugares muito quentes e com características desérticas
durante o dia. Para tal, o produto mantém sua temperatura interna entre 2°C e 8°C;
• “Usar veículo com isolamento térmico.” Esta é uma opção para o caso da
ausência de outros métodos para manter a insulina na temperatura ideal, mas o produto
proposto consegue dispensar perfeitamente essa necessidade;
• “Nunca expor a insulina ao sol.” Os materiais que compõem o
compartimento de armazenagem do produto são opacos, fazendo com que o mesmo
consiga suprir essa necessidade;
• “Preferir transporte noturno.” O usuário, muitas vezes, vê-se limitado no
que tange o horário de transporte do medicamento, mas, com o produto, isso é resolvido,
podendo ser usado em qualquer horário do dia;
• “Não congelar o produto.” O termostato presente no produto realiza o
controle da temperatura interna do mesmo, impedindo que a insulina corra risco de
congelamento;
• “Não transportar a insulina com gelo seco.” O gelo seco consiste em
dióxido de carbono solidificado (para estar nessa condição deve ser resfriado a – 78°C),
o qual não está presente no produto, nem se faz necessário;
• “Não deixar o veículo isolado ao sol se o mesmo não tiver
ventilação ou isolamento térmico." A bateria presente no produto permite que o mesmo

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mantenha seu funcionamento independentemente do veículo por um certo período de


tempo, possibilitando que o usuário não necessite deixar seus medicamentos expostos ao
calor no interior de um veículo a luz do sol.

5 DISCUSSÕES
Os resultados apresentados e analisados, em relação ao referente produto
oferecido, mostram-se satisfatórios. O sistema consegue manter, de forma eficaz, a
temperatura desejada no interior do compartimento de conservação, ao mesmo tempo que
faz o controle da mesma para que o medicamento permaneça nas condições ideais. Além
das funções básicas, o produto também está munido de um sistema programado para
comunicar-se com o usuário, mantendo-o alerta à situação atual da insulina no interior do
mesmo. Os materiais usados também possuem ótimo custo benefício, tornando-se ainda
mais baratos se produzidos à nível industrial, além de serem biologicamente não
agressivos e terem um satisfatório nível de segurança. De tal forma, julga-se vantajosa a
produção de tal produto, assim como também sua aquisição para uso pessoal.

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