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Zé das Couves
e Maricota Fuxiqueira estavam se preparando para o casamento na igrejinha da cidade.
Maricota Fuxiqueira: (sorrindo) Obrigada, meu noivo. Tô ansiosa pra nos casá!
Narrador: Mas enquanto os noivos se preparavam para a cerimônia, uma confusão estava
prestes a começar...
Narrador: Mas a confusão não parou por aí. Cangaceiros liderados por Lampião e Maria Bonita
também invadiram a igreja!
Cangaceiro 1: (entrando na igreja com arma em punho) Ninguém se mexe, isso aqui é um
assalto!
Cangaceiro 2: (segurando uma faca) Vamos levar tudo o que tem de valor!
Lampião: (rindo) Calma, cangaceirada! Só vim aqui pra dar um susto no povo!
Padre Quincas: (tentando falar acima do barulho) Gente, por favor, vamos manter a ordem
aqui. O casamento precisa continuar!
Padre Quincas: (preocupado) Gente, me desculpa interromper de novo, mas eu preciso saber
se o 14 ganhou no jogo do bicho...
Zé das Couves: (irritado) Padre, num é hora de pensá em jogo, é hora de casamento!
Narrador: E a confusão continuou, com boatos sobre a noiva e o noivo surgindo entre os
convidados.
Convidado 2: (sussurrando) E o noivo é um matuto sem futuro, não vai dar em nada esse
casório!
Maricota Fuxiqueira: (comovida) Eu sei disso, Zé. E eu também te amo muito! Vamos acabar
com essa confusão e nos casar logo!
Cena 5: (Zé das Couves faz uma declaração emocionante para Maricota)
Zé das Couves: (emocionado) Eu te amo, minha Maricota, e jamais faria algo que te
machucasse. Não acredite nesses boatos maldosos sobre mim, eu sou um homem honesto e
trabalhador, e prometo te fazer feliz pelo resto da minha vida.
Padre Quincas: (emocionado) Agora sim, posso dizer que ungi mais um casal de amor
verdadeiro! Que Deus abençoe vocês, meus filhos!
Bêbado: (animado) Ei, agora sim a festa vai começar! Bora dançar quadrilha!
Lampião: (também animado) É isso aí, vamos comemorar a união desse casal com muita
música e alegria!
Narrador: E assim, a festa de São João começou, com muita música, dança e diversão. Todos os
convidados, mesmo os que causaram confusão, se juntaram para celebrar o amor de Zé das
Couves e Maricota Fuxiqueira, deixando para trás as diferenças e os boatos maldosos. Foi uma
festa que ficou na história da cidade e na memória de todos que a viveram.
Narrador: E assim, finalmente, o casal se casou. A cerimônia foi simples, mas muito
emocionante. Zé das Couves e Maricota Fuxiqueira trocaram alianças e juras de amor eterno
diante de todos os seus amigos e familiares.
Padre Quincas: (com sotaque caipira) Que beleza, minha gente! Mais um casal unido em
matrimônio, e em pleno São João! Eu só posso desejar muita felicidade e muitas bençãos pra
essa dupla aí!
Lampião: (também com sotaque caipira) Isso mesmo, sô padre! E que a vida de vocês seja tão
animada e divertida quanto essa festa aqui!
Bêbado: (com sotaque caipira) Opa, agora sim a festa tá boa! Eu sou matuto, sou São João e tô
pronto pra dançar até amanhecer!
Narrador: E assim, a festa seguiu animada até o sol nascer. Zé das Couves e Maricota Fuxiqueira
viveram felizes para sempre, provando que, com amor e união, é possível superar qualquer
obstáculo e vencer qualquer boato ou fuxico. E assim termina essa história de amor caipira,
com muito humor, emoção e tradição de São João.
Narrador: E assim, o casamento caipira de Zé das Couves e Maricota Fuxiqueira se tornou o
evento mais esperado da cidade. Como todo bom matuto, Zé das Couves não abria mão das
tradições de São João, e fez questão de incluir em seu casamento todos os elementos que
caracterizam essa festa tão querida.
Padre Quincas: (com sotaque caipira) Ah, meu fi, não tem coisa melhor do que um casório em
pleno São João! Vai ter muita fogueira, muito forró e muita comida boa!
Lampião: (também com sotaque caipira) Sô padre, ocê tá certu! E ainda vai ter eu, Lampião, e
minha Maria Bonita, junto com nossos cangaceiros, pra animar ainda mais essa festança!
Narrador: E assim, a festa começou com tudo que tinha direito: fogueira, forró, quitutes típicos
e muita animação. Zé das Couves, com seu chapéu de palha e Maricota Fuxiqueira, com seu
vestido de chita, dançavam juntos e sorriam felizes, mostrando que o amor é mais forte que
qualquer boato ou diferença.
Bêbado: (com sotaque caipira) Opa, já tô gostando dessa festa! Eu sou matuto, sou São João e
adoro uma boa cachaça!
Narrador: Até mesmo o bêbado da cidade, que estava ali só para ver o tumulto na igreja,
acabou se rendendo à alegria contagiante da festa. E no final, todos os convidados, sem
exceção, se juntaram para dançar a quadrilha, celebrando o amor e a união de Zé das Couves e
Maricota Fuxiqueira.
Zé das Couves: (com sotaque caipira) Agora sim, posso dizer que meu casamento foi do jeito
que eu sempre sonhei: matuto e São João!
Maricota Fuxiqueira: (também com sotaque caipira) É isso aí, meu amor! E que a nossa união
seja tão forte e duradoura quanto a tradição do São João!