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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

Resumo
A Engenharia Química no cenário da indústria 4.0

Discente: Fernanda de Souza Santana (202210592)


Curso: Bacharelado em Engenharia Química

(DCET/UESC)

ILHÉUS – BA
2022
A Engenharia Química no cenário da indústria 4.0
A indústria 4.0, nomeada de quarta revolução industrial, é um novo tipo de industrial
ligada totalmente a tecnologia. Dessa forma, há impacto positivo nas produções com
esse meio , pois aumenta a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de
produtos em larga escala, além de propiciar a integração social de uma indústria para
a outra. Essa indústria conta com: Inteligência artificial, robótica, nuvem e internet,
máquinas entre outras coisas que facilitam o processo de produção, englobando várias
áreas da engenharia.

A engenharia química é responsável pela produção industrial de diversas commodities.


Sua especialização trata de processos industriais envolvendo transformações físico-
químicas de matérias-primas em produtos finais. Dessa forma, uma das principais
responsabilidades dos engenheiros químicos é projetar plantas e equipamentos,
melhorar processos, desenvolver tecnologias mais eficientes e ecológicas e resolver
problemas relacionados a processos químicos de uma perspectiva mais ampla.

No ramo da indústria química, essa tecnologia se torna vital, para que haja maior
desenvolvimento e optimização de processos. Com ajuda da tecnologia nesses
processos pode-se aplicar, de forma mais simples e viável, tecnologias de controle
avançado, simulação de processos, inteligência artificial, realidade aumentada, entre
outros processos que ajudariam na precisão dos processos químicos, visando melhora
na produção e produtividade. A indústria 4.0 além de melhorar a produtividade também
pode ser usada como base acadêmica e científica, tendo em vista que há habilidades
que integram o conhecimento técnico-cientifico com a solução de atuais e futuras
problemáticas.

Nesse cenário, a indústria química enfrenta grandes desafios na aplicação e


desenvolvimento desses avanços tecnológicos, como padronização de linguagem,
segurança contra ameaças cibernéticas e falta de mão de obra qualificada.
Atualmente, há uma falta de reconhecimento da indústria 4.0 no Brasil, devido a falta
de profissionais especializados a lidar com essas novas tecnologias da indústria e as
vezes não conseguindo cumprir as demandas atuais.

Com o avanço da quarta revolução industrial, algumas tecnologias facilitadoras estão


diretamente relacionadas ao escopo dos engenheiros químicos, criando novas
demandas aos profissionais. Dessa forma, os futuros profissionais precisarão passar
por processos com o intuito de capacita-los a esse novo meio de trabalho.

Em um ambiente industrial, os avanços na tecnologia de comunicação, bem como os


desenvolvimentos na tecnologia de medição, levaram a um aumento significativo na
quantidade de dados coletados pelas fábricas. Dessa forma, com o avanço da
tecnologia e inserção da internet como meio de trabalho, houve uma melhoria da
produtividade no geral, a otimizando o tempos de e a redução de erros na produção.
Com a inserção de internet e um banco de dados ajuda com que haja a projeção
antecipada e simulação de alguns trabalhos, aumentando a escala de produção.No
entanto, os dados por si só não têm valor significativo e precisam ser processados e
avaliados para obter informações relevantes sobre o processo, necessitando de mão
de obra que saiba manusear.

Com o aumento da população e aumento das necessidades humanas, empresas do


meio químico, um dos pilares de todos os bens, vem adotando as novas tecnologias
como auxiliadora, não só no meio de produção, mas também como auxílio de repassar
o produto final para os consumidores. A adoção dos aplicativos e plataformas, ajuda
com que empresas que antes só trabalhavam com a fabricação, agora consegui
vender em um preço mais acessível para os consumidores e e atender as demandas.
Atualmente, podemos citar algumas indústrias químicas que já vem utilizando esse
meio, como por exemplo: Raízen e Ambev, que desenvolveram plataformas digitais
para o cliente final, sendo elas o Shell Box e o Zé Delivery. Indústrias que
desenvolvem processos químicos para produção de seus produtos, e que agregaram
plataformas para a venda do produto final, melhorando o preço e aumenta na escala
dos produtos.

Como resultado da quarta revolução industrial, o aumento do volume de dados


gerados no terceiro nível da pirâmide da automação industrial levou ao
desenvolvimento de novas dimensões para os profissionais. Hoje, quando o assunto é
otimização de processos, os dados gerados na indústria podem auxiliar muito na
melhoria e na tomada de decisões.

A modelagem de simulação é um dos pilares da engenharia química e é bastante


conhecida por sua aplicação para entender melhor um processo ou prever seu
comportamento. Ao longo da história, a simulação evoluiu com a modernização da
tecnologia e da indústria.

Dessa forma, os engenheiros químicos, especializados por meio de cursos voltados


para o contexto da Indústria 4.0, tornam-se uma alternativa viável na preparação para
a construção de novos perfis profissionais exigidos. Além disso, cursos específicos em
linguagens de programação e software.

Industrial (IIoT), cujos sensores e controladores permitem que os dispositivos se


conectem à Internet. Paralelamente e em conjunto com outras tecnologias de suporte,
a IIoT cria uma oportunidade para aumentar a eficiência e otimizar os tempos de
produção. Suas melhorias incluem a capacidade de compartilhar informações entre
dispositivos em tempo real e gerenciar objetos remotamente.

Esta nova etapa amplia as possibilidades. Com a ajuda das tecnologias digitais, os
engenheiros químicos têm muito mais ferramentas e oportunidades para o
desenvolvimento e otimização de processos. Técnicas avançadas de controle,
simulação de processos, inteligência artificial, realidade aumentada e muito mais agora
podem ser aplicadas e usadas com mais facilidade. E como o Brasil é um país em
desenvolvimento e com escassez de profissionais experientes, as novas necessidades
do setor trazem boas oportunidades. Porém, é importante ressaltar que a demanda por
engenheiros anda lado a lado com o desenvolvimento do pib e a situação econômica
do país.

Em geral, pode-se dizer que quando a economia cresce, a demanda aumenta, quando
a economia cai, a demanda se move na mesma direção. Pensando nisso, também é
necessário estar atento ao contexto econômico para entender e escolher as melhores
opções. No entanto, é importante ressaltar que esta não é a realidade da maioria das
indústrias brasileiras. Muitas empresas ainda possuem uma base antiga, baixo acesso
e processadores ruins, principalmente para redes industriais. Além disso, o desafio
para a indústria brasileira é desenvolver a capacidade de avaliar os investimentos em
DCS no longo prazo. À primeira vista, os custos de investimento são considerados
elevados. No entanto, a modernização é necessária, principalmente quando se trata
de aumento de produtividade, eficiência operacional e adoção de tecnologia.

Dessa forma, pode se afirmar que cabe as universidades esse processo de integração
dos futuros engenheiros ao mercado industrial 4.0, possuindo aulas que auxiliem na
integração com as novas linguagens, programações e qualificação da mão de obra.
Auxiliando na maior precisão de produção e de demanda.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SCHOLAR https://scholar.google.com.br/scholar?q=industria+4.0+engenharia+qu
%C3%ADmica&hl=pt-
BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart#d=gs_qabs&t=1671570174563&u=%23p
%3D6KfeoH0jy-QJ

UTFPR http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/11524

SENAI https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/industria-4-0/

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