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MANUTENÇÃO MECÂNICA | ME109

Coordenadoria do Curso de Engenharia Mecânica

MANUTENÇÃO E A INDUSTRIA 4.0 – UM CASO PRÁTICO

Lucas Garcia Campos Ferreira (1) (lucasgcferreira@yahoo.com), Jorge Nei Brito (1) (brito@ufsj.edu.br)

(1)
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) - DEMEC - Praça Frei Orlando, 170 - 36307-232 - São João del-Rei - MG

RESUMO: A indústria de areia betuminosa, caracterizada por ser uma indústria de aplicação pesada,
com foco em mineração, também é palco do pioneirismo, aplicando-se novos conceitos de automação em
sua cadeia produtiva, buscando o melhoramento contínuo da gestão de seus processos, além de uma um
conjunto de tecnologias em expansão para melhorar o desempenho ambiental e econômico. Atualmente,
apresenta-se uma nova revolução industrial em que se pretende conectar os dados dos processos
produtivos na computação em nuvem, integrando-os com plataformas de manufatura digital e
possibilitando o desenvolvimento de sistemas ciber-fisisicos, que poderão ser supervisionados e
controlados por meio de uma rede inteligente chamada Internet das Coisas.
Este trabalho trabalho temático algumas iniciativas da Industria 4.0 desenvolvidas na Syncrud Canada Ltd.
e conclui que a aplicação destas novas tecnologias está gerando redução de custos e vantagem competitiva
para a empresa.

PALAVRAS-CHAVE: Manutenção, preventiva, learning, data, indústria 4.0

1. INTRODUÇÃO

Prof. D.Sc. Jorge Nei Brito


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Independentemente do seu tipo e da forma de aplicação, a manutenção pode ser definida


como um conjunto de procedimentos realizados periodicamente em sistemas, máquinas e
equipamentos. Essas intervenções têm como principal objetivo manter os dispositivos em pleno
funcionamento e garantir que todas as suas funções sejam desempenhadas de forma eficaz. Ao
longo da história, a manutenção sofreu muitas modificações até chegar aos mais sofisticados
processos existentes atualmente. Com o passar dos anos, novas tecnologias foram incorporadas e
processos, técnicas e procedimentos foram desenvolvidos. Tudo isso fez com que as intervenções
para reparos se tornassem mais eficazes e rápidas.

1.1 A História da Manutenção

FIGURA 1. História da Manutenção

A 1ª Geração da manutenção atua após a falha dos equipamentos, sendo responsável por
restabelecer os processos. Eram solicitadas habilidades voltadas ao reparo do equipamento. Os
serviços eram voltados a manutenção CORRETIVA; A 2ª Geração ocorre com o aumento na
mecanização do processo produtivo elevando, assim, a complexidade das instalações industriais. O
custo de manutenção fora elevado, também, comparado aos custos operacionais, isso devido ao
aumento da busca de produtividade. Dessa forma, deu-se início ao planejamento de manutenção e
as atividades de manutenção PREVENTIVA;
A 3ª Geração se inicia devido à aceleração do processo produtivo, a sua parada aumenta e muito os
custos produtivos. O aumento da demanda de disponibilidade dos equipamentos exigiu maior
participação da Engenharia. São inclusas as primeiras ferramentas para identificar falhas potenciais,
identificação de 6 padrões de falha Devido aos elevados custos das paradas, é dado o início as
atividades de manutenção PREDITIVA.

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Na 4ª quarta geração, certamente os conceitos estabelecidos na terceira geração continuam atuantes,


porém, a busca pela melhoria da Confiabilidade e Disponibilidade se torna mais rigorosa e eficiente.
Também há a consolidação dos conceitos da Engenharia da Manutenção, certamente com a visão da
importância estratégia da manutenção para o sucesso competitivo das organizações.
Na 5ª Geração, inciada por volta do ano 2000, a manutenção já é de corpo e extrema importância
nas grandes corporações. Nessa época se dá o surgimento da Engenharia de Manutenção,
principalmente focada no setor tecnológico, onde se tem uma exigência da garantia de total
disponibilidade e confiabilidade.
A 6ª Geração representa os dias atuais, momento em que a manutenção deu lugar à Engenharia de
Manutenção e a Gestão de Ativos. Agora, conhecem-se todos os modos de falha, monitoram-se os
equipamentos durante todo o tempo, tanto online quanto offline, as intervenções são praticamente
todas planejadas e dentro do programa de manutenção preditiva.

1.2 A Inteligência Artificial


A Inteligência Artificial (ou AI, de artificial intelligence) é um avanço tecnológico que
permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana — indo além da programação de
ordens específicas para tomar decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de enormes
bancos de dados.
Algo tão complicado é também um campo de estudo acadêmico — que não começou ontem. Há
algumas décadas, se estuda o que se chamou de “agentes inteligentes”, que percebem seu ambiente,
entendem como podem operar e qual a melhor forma.
Alguns conceitos Da inteligência artificial:
Machine Learning: Em vez de programar regras para uma máquina e esperar o resultado,
conseguimos deixar que a máquina aprenda essas regras por conta própria a partir dos dados,
chegando ao resultado de forma autônoma. As recomendações personalizadas na Netflix e
na Amazon, por exemplo, indicam os títulos de acordo com o que o usuário assiste. Conforme você
inclui dados (assiste) o sistema aprende o que você gosta.
Deep Learning: Quando falamos de aprendizado profundo, estamos nos referindo à uma parte
do aprendizado de máquina que utiliza algoritmos complexos para “imitar a rede neural do cérebro
humano” e aprender uma área do conhecimento com pouco ou sem supervisão. O sistema pode
aprender como se defender de ataques, sozinho.

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Figura 2 – Imagem de um robô simulando uma Inteligência Artificial

O PLN: O Processamento de Linguagem Natural visa ao estudo e à tentativa de se reproduzir


processos de desenvolvimento ligados ao funcionamento da linguagem humana. Para isso, emprega
softwares, programação e outras soluções. Por meio do PLN, as máquinas podem compreender
melhor os textos — o que envolve reconhecimento de contexto, extração de informações,
desenvolvimento de resumos etc. Também é possível compor textos partindo de dados obtidos por
computadores. O PLN pode ser usado em áreas como atendimento ao consumidor e na produção de
relatórios corporativos.
Big data: Big data é o termo usado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma
imensa quantidade de dados é produzida e armazenada diariamente. A partir dessa abundância de
informação, há sistemas criados para organizar, analisar e interpretar (ou seja, processar) os dados,
que são gerados por múltiplas fontes.
Por exemplo, quando você acessa a página de um produto em uma loja virtual, os dados sobre o seu
acesso (quanto tempo permaneceu na página, por onde a acessou, qual foi sua próxima ação, etc.)
ficam armazenados.

Essas informações podem motivar um algoritmo a orientar a exibição, no site, de ofertas de


produtos mais adequados à sua consulta e relacionados com aquele que você visualizou.

1.4 A Indústria 4.0

A Indústria 4.0, também conhecida como a Quarta Revolução Industrial, é a utilização da


AIoT a computação em nuvem e os sistemas ciber-físicos para  automação e troca de dados. AIoT
para representar a combinação de IA (Inteligência Artificial) e IoT (Internet das Coisas).
A ideia da Indústria 4.0 é conectar estas três áreas e alcançar cada vez mais o conceito de fábrica
inteligente. Teve origem através de um projeto do Governo Alemão, de alta tecnologia, com o
intuito de promover a automação das linhas de produção de manufatura. Através dos sistemas ciber-
físicos é possível monitorar, em tempo real, os processos físicos e descentralizar a tomada de
decisões. Os sistemas ciber-físicos, a computação em nuvem e a Internet das coisas atuam
simultaneamente e cooperam entre si, gerando comunicação entre os aparelhos e dispositivos
automatizando ainda mais a produção.
A automatização da indústria proporciona cada vez mais eficiência na produção.
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A indústria 4.0 é um movimento de transformação que vem revolucionando a forma que as


empresas fabricam, melhoram e distribuem seus produtos. Tecnologias potencializadoras e
capacitadoras estão sendo cada vez mais integradas ao chão de fábrica e ao pensamento estratégico
da organização, elevando seu patamar produtivo. No momento em que uma empresa se adequa à
indústria 4.0, sua produção muda. Lá fora existe um nome para isso: o “smart manufacturing” ou
a produção inteligente. O desenvolvimento de fábricas inteligentes oferece uma oportunidade
incrível para os fabricantes que estão entrando na quarta revolução industrial. A análise de grandes
quantidades de dados coletados de sensores no chão de fábrica garante visibilidade em tempo real
dos ativos de manufatura. Assim, a empresa tem total controle sobre o que acontece e como os
processos são conduzidos na fábrica. O resultado é uma maior produtividade na indústria. 

2. MATERIAIS E MÉTODOS
Na indústria, em particular, é comum a prática de três tipos de manutenção, como detalha Victor
Fagundes, promotor técnico em Automação e NR-12 da Reymaster Materiais Elétricos, distribuidora com
sede em Curitiba (PR).

A manutenção corretiva tem caráter emergencial e serve para correção e substituição de


componentes que atuam quando a falha já aconteceu. A manutenção preditiva é baseada na
condição, analisada a partir da inspeção dos componentes das máquinas, para a detecção de
possíveis falhas. A partir disso, gera-se um relatório, que aponta as possíveis falhas e sinaliza as
melhorias necessárias a serem realizadas.
Já a manutenção preventiva (que será o foco desta matéria) é feita para reduzir ou evitar
possíveis falhas, assim como aumentar o desempenho de máquinas e equipamentos. Normalmente é
estruturada e planejada com base nos históricos das ocorrências ou em relatórios determinantes
fornecidos pelos fabricantes.
Conforme destaca Emanuel Barcarolo, gerente de Engenharia do Grupo MH, todos os
equipamentos que fazem parte dos sistemas civis, elétricos, mecânicos e térmicos precisam passar
por manutenção preventiva, pois as normas, os fabricantes e as boas práticas recomendam essa
atividade. “Para atingir um elevado nível de performance, se faz necessária a implantação de um
plano de manutenção com análise de utilização e riscos, com o uso de ferramentas adequadas de
gestão”, orienta Barcarolo.
No que se refere ao processo de manutenção de máquinas, este pode ser realizado
baseando-se:
• Na falha propriamente dita (manutenção corretiva);
• Num tempo pré-estimado para a troca (manutenção preventiva);
• Na pré-detecção de uma falha iminente (manutenção preditiva).

Na prática, um modelo de indústria 4.0 facilita muito a realização de uma manutenção


preditiva. O sensoriamento das peças é capaz de mostrar as falhas iminentes, sendo o operador
capaz de resolvê-las antes que os estragos sejam maiores. Em alguns casos, as falhas podem ser
corrigidas até mesmo sem a necessidade de ação humana.
Análise preditiva é a capacidade de identificar a probabilidade de resultados futuros com
base em dados, algoritmos estatísticos e técnicas de machine learning. A partir do big data,
portanto, há programas capazes de fazer esse tipo de análise, identificando tendências, prevendo
comportamentos e ajudando a entender melhor as necessidades atuais e futuras dos clientes. E,
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claro, qualificar a tomada de decisão em máquinas, equipamentos e softwares diversos, levando a


inteligência artificial a um novo patamar.

A Syncrude, que opera duas minas de areias betuminosas em Alberta, adotou uma estratégia
similar para seus 136 veículos grandes no Canadá. Em ensaios, a Syncrude monitorou 44 variáveis
em 80 diferentes tratores. Alguns dos parâmetros incluíam temperatura do fluido refrigerante, o
superaquecimento da frenagem, a diluição do óleo do motor e falhas de injeção. A Syncrude pôde
também monitorar a localização da carga para determinar se a areia betuminosa, que congela
durante o inverno, estava sendo carregada e despejada devidamente. Os dados foram gerados a uma
frequência de 1716 eventos por segundo. Um tema de estudos e melhorias foram os caminhões T
282 17-139 da marca Liebherr que são operados por eles desde 2005. Foram analisados nos
caminhões 11 pontos, com uma frequência de 627 eventos por segundo. Esse programa de análises
teve como como alvo falhas estruturais nos caminhões.

Figura 3 – Caminhão T 282 17-139

3. RESULTADOS E CONCLUSÕES

Segundo o engenheiro de confiabilidade da Syncrude, Paul Wohlgemuth, “As areias


betuminosas são o campo de provas mais difícil do mundo. As condições operacionais desafiavam
estes caminhões, assim como o fazem com qualquer equipamento ”. Ainda segundo ele, um
trabalho em conjunto foi realizado com a marca dos caminhões, “A Liebherr tem um braço de
engenharia avançado e é ótimo trabalhar com eles. Eles foram muito abertos para compartilhar
informações técnicas conosco, o que foi fundamental para nos ajudar a entender e enfrentar os
desafios com a suspensão e estruturas ”.

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Segundo informação disponibilizada, a Syncrude, desde que ela passou a adotar a estratégia


da manutenção preditiva houve os seguintes resultados:

 A Syncrude estima que a manutenção preditiva permitiu a economia de $16,75 por hora por
caminhão. Isto é, $20 milhões por ano apenas em manutenção.

 Após análise dos resultados obtidos através dos caminhões T 282 17-139, foram verificados
os principais pontos de falhas e eles eram: as articulações das suspensões dianteiras, no
material rodante da talha e também nos motores de acionamento.

 A empresa realizou uma análise detalhada em um motor que estourou antes do início dos
testes. A análise mostrou que o sistema vinha emitindo avisos de “falha no injetor do motor”
duas semanas antes do incidente. Os dados estavam lá. Também foi emitido um alarme de
“diluição do óleo do motor” 2,5 dias antes, um alarme crítico que gera uma ordem de
serviço imediata. Apenas um motor novo custou $900.000. Incluindo tudo, perda de
produtividade e tempo técnico de subtituição do motor, pode custar de $1,2 milhões a $3,3
milhões.

 A Syncrude também identificou problemas causados pelo combustível diesel produzido pela
Planta 14 e o sistema de combustível de alta pressão que criou desafios para os
injetores. “Precisávamos lidar com a mistura de óleo diesel para que não coque no sistema
de combustível de alta pressão e danifique os injetores. Mudamos as especificações da
mistura de óleo diesel e adicionamos um estabilizador para evitar que as partículas de coque
danifiquem os injetores de combustível ”, diz Paul. “Detroit Diesel, que produz os motores
para os caminhões Liebherr, foi muito útil em trabalhar conosco nessa questão.”

 Dados durante o ensaio mostraram como funcionários não estavam seguindo as instruções
de despejo de carga. Isto pode fazer com que traseira do caminhão levante e caia,
repentinamente, causando graves lesões de compressão medular. Uma vez que isso pôde ser
detectado em tempo real, a Syncrude conseguiu enviar avisos aos funcionários quando
despejos inadequados ocorriam. Incidentes com descarregamentos inadequados reduziram
em 85%. Ao analisar esses mesmos dados e cruzar com os dados da análise estrutural dos
caminhões foi-se percebido uma falha nas caçambas. “Carregar o bolo de rejeitos exigia
uma caixa e uma tampa traseira diferentes para o caminhão do que transportar minério de
areias petrolíferas”, diz Sherill Stevens, Líder da Equipe de Negócios - Caminhões e
Produtividade nos últimos quatro anos na Mildred Lake Mining. “A oficina de manutenção
móvel Mildred Lake, liderada por Keith Singer, ajudou a fabricar novas caixas e portas
traseiras para os caminhões reaproveitados, além de mantê-los na estrada.”.

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A Syncrude está agora expandindo o programa para coletar 6600 varíaveis de sua frota
inteira (131 transportadoras de longa distância e 5 escavadeiras).

Talvez ainda mais importante, fabricantes de equipamentos e provedores de serviços estão


desenvolvendo ofertas “como um serviço” que efetivamente permitem que seus clientes consigam
os benefícios da manutenção preditiva sem que eles tenham que comprar ou gerenciar softwares. De
fato, se você falar com fabricantes de equipamentos e provedores de serviços, você vai descobrir
que praticamente todos eles estão tentando descobrir meios de adicionar software e/ou hardware a
produtos já existentes que vão permitir aos fabricantes, provedores de serviços e usuários finais
estarem em constante comunicação entre si (ou, mais precisamente, permitir os sistemas deles
estarem em contato entre si).

4. REFERÊNCIAS

DE SENA, Eduardo Bonifácio. Manutenção 4.0 – Os aspectos da quarta revolução


industrial sob a perspectiva da manutenção. [S. l.], 21 jul. 2017. Disponível em:
https://wellelaser.com/manutencao-4-0-os-aspectos-da-quarta-revolucao-industrial-sob-a-
perspectiva-da-manutencao/. Acesso em: 5 abr. 2021.

MARTINS, Paulo. Manutenção Industrial em tempos de Indústria 4.0. [S. l.], 19 set.


2018. Disponível em: https://revistapotencia.com.br/portal-potencia/automacao-industria-4-
0/manutencao-industrial-em-tempos-de-industria-4-0/. Acesso em: 6 abr. 2021.

MATOS, Emanuel Ferreira; SCHEIDT, Gustavo Viana Leite.  ESTUDO DE CASO:


INDÚSTRIA 4.0 COMPROVANDO RENTABILIDADE DA APLICAÇÃO. Orientador: Frederic
Conrad Janzen. 2018. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (Bacharel em Engenharia
Eletrônica) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, [S. l.], 2018. Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/10219/1/PG_COELE_2018_1_01.pdf. Acesso
em: 3 abr. 2021.

MAXINST. Manutenção industrial 4.0: o que é e quais os benefícios para sua empresa.


[S. l.], 12 jan. 2020. Disponível em:
https://www.revistamanutencao.com.br/literatura/tecnica/tecnologia-da-informacao/manutencao-
industral-4-0-o-que-e-e-quais-os-beneficios-para-sua-empresa.html. Acesso em: 5 abr. 2021.

RUFINI, Igor. Manutenção preventiva industrial: qual é o impacto da indústria 4.0 neste


processo?. [S. l.], 25 fev. 2019. Disponível em: https://inovacaoindustrial.com.br/manutencao-
preventiva-industrial/. Acesso em: 4 abr. 2021.

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SANDRINI, Verzani. Manutenção 4.0: saiba o que é, quando surgiu e como funciona!.


[S. l.], 30 set. 2020. Disponível em: https://www.verzani.com.br/blog/manutencao-4-0/. Acesso em:
4 abr. 2021

VENTURELLI, Marcio. Manutenção 4.0. [S. l.], 16 maio 2019. Disponível em:


https://marcioventurelli.com/2019/05/16/manutencao-4-0/. Acesso em: 4 abr. 2021.

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO, 2017,


Joinville, SC, Brasil. INDÚSTRIA 4.0: MONITORAMENTO E AVALIAÇÕES EM TEMPO
REAL COMO SUPORTE A DECISÕES HUMANAS RÁPIDAS E EFETIVA. UM ESTUDO DE
CASO DA MANUTENÇÃO PREDITIVA INTELIGENTE [...]. [S. l.: s. n.], 2017. Tema: A
Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e
outras abordagens avançadas de produção. Disponível em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_WPG_238_376_31698.pdf. Acesso em: 4 abr. 2021.

5. DIREITOS AUTORAIS.

Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo das informações contidas neste artigo.

6. BIBLIOGRAFIAS.

Prof. Dr. JORGE NEI BRITO. Professor TITULAR do Departamento de Engenharia


Lucas Garcia Campos Ferreira. Graduando em Engenharia Mecânica pela
Mecânica e de Produção (DEMEP) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Pós-
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Estagiário de Manutenção e
Doutor em Eng. Mec., Área de Monitoramento de Máquinas, pela UNICAMP (2011). Doutor
Utilidades da BRF - Unidade Rio Verde, atuando diretamente com a gerência de
em Eng. Mec., Área de Projetos, pela UNICAMP (2002). Mestre em Eng. Mec., Área de
Utilidades, em projetos de eficiência energética, de redução de consumo de água e
Projetos, pela UFU (1994). Eng. Mec. pela PUC-MG (1985). Especialista em detecção de falhas
implantação do SEO (Sistema de Excelência Operacional). Também curso técnico em
em máquinas rotativas através de técnicas preditivas e inteligência artificial. Coordenador do
Logística, trabalhando para entender e aproveitar o melhor das duas áreas. Minha
Gep_LASID (Grupo de Estudos e Pesquisas do Laboratório de Sistemas Dinâmicos). Primer
experiência inclui participação em projetos de extensão, análise e interpretação de dados,
Vicepresidente de la Confederación Panamericana de ingeniería Mecánica, Eléctrica, Industrial
além de um estágio em manutenção industrial corretiva.
y Profesiones a Fines. (32) 99981-2419. http://lattes.cnpq.br/8160466619165597

MAINTENANCE AND INDUSTRY 4.0 - A PRACTICAL CASE

Lucas Garcia Campos Ferreira (1) (lucasgcferreira@yahoo.com), Jorge Nei Brito (1) (brito@ufsj.edu.br)

(1)
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) - DEMEC - Praça Frei Orlando, 170 - 36307-232 - São João del-Rei - MG )

ABSTRACT: The bituminous sand industry, characterized by being a heavy application industry, with a
focus on mining, is also a pioneer stage, applying new automation concepts in its production chain, seeking
continuous improvement in the management of its processes, in addition an expanding set of technologies to
Prof. D.Sc. Jorge Nei Brito
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improve environmental and economic performance. Currently, there is a new industrial revolution in which
it is intended to connect the data of production processes in cloud computing, integrating them with digital
manufacturing platforms and enabling the development of cyber-physical systems, which can be supervised
and controlled through of an intelligent network called the Internet of Things.
This work deals with some initiatives of Industry 4.0 developed at Syncrud Canada Ltd. and concludes that
the application of these new technologies is generating cost reduction and competitive advantage for the
company.

KEYWORDS: Maintenance, preventive, learning, data, industry 4.0

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