A quitosana é um biopolímero derivado da quitina, encontrada na carapaça de crustáceos. É obtida pela desacetilação alcalina parcial da quitina, removendo grupos acetamida. Ao ultrapassar 50% de desacetilação, torna-se solúvel em ácidos e é chamada de quitosana. Suas propriedades químicas e biológicas dependem do grau de desacetilação. Tem aplicações em embalagens, conservantes, tratamento de água e mais.
A quitosana é um biopolímero derivado da quitina, encontrada na carapaça de crustáceos. É obtida pela desacetilação alcalina parcial da quitina, removendo grupos acetamida. Ao ultrapassar 50% de desacetilação, torna-se solúvel em ácidos e é chamada de quitosana. Suas propriedades químicas e biológicas dependem do grau de desacetilação. Tem aplicações em embalagens, conservantes, tratamento de água e mais.
A quitosana é um biopolímero derivado da quitina, encontrada na carapaça de crustáceos. É obtida pela desacetilação alcalina parcial da quitina, removendo grupos acetamida. Ao ultrapassar 50% de desacetilação, torna-se solúvel em ácidos e é chamada de quitosana. Suas propriedades químicas e biológicas dependem do grau de desacetilação. Tem aplicações em embalagens, conservantes, tratamento de água e mais.
A quitosana é um biopolímero modificado, derivado da parcial desacetilação alcalina
da quitina. A quitina é constituída por sequência linear das moléculas de N-
cetilglicosamina (2- acetamido-2-deoxi-D-glicose) unidas por ligações do tipo β-(1-4), com elevado grau de acetilação. A principal fonte de quitina é a carapaça de crustáceos (camarões, lagostas, caranguejos e Síris), mas pode ser encontrada em moluscos, insetos e parede celular fúngica. Os primeiros relatos sobre a quitina datam de 1811, com Henri Braconnot, com pesquisas em cogumelo. Já a quitosana foi descoberta em 1859 pelo francês Charles Rouget após tratamento da quitina hidróxido de potássio, verificando que a substância formada, ao contrário da quitina, dissolvia-se em soluções ácidas. No entanto, o nome “quitosana” foi dado apenas 35 anos após este fato, pelo alemão Felix Hoppe-Seyler. A estrutura da quitosana é composta por ligações do tipo β-(1→4) de N-acetil-D- glico- samina, encontrada naturalmente em pequenas quantidades na parede celular de fungos (ordem Mucorales, classe Zygomycetes). No entanto, sua principal forma de obtenção se dá por remoção parcial dos grupos acetamida da quitina, numa reação de desacetilação. Ao ultrapassar 50% da desacetilação da quitina, o biopolímero torna-se solúvel em soluções ácidas e insolúvel em água, ácidos concentrados, álcalis, álcool e acetona, apresentando-se como um polieletrólito catiónico com protonação dos grupamentos amina na presença de íons H+, passando a se caracterizar como quitosana e não mais quitina. O grau de desacetilação da quitosana exerce influência direta em suas propriedades químicas (solubilidade, flexibilidade, viscosidade, porosidade, área superficial e resistência à tração) e biológicas (biocompatibilidade, biodegradabilidade, biodisponibilidade, antioxidante e intensificador da adsorção). A quitosana é considerada um produto natural, não-tóxico, renovável, de baixo custo, biodegradável, biocompatível, com propriedades para formação de gel e microesferas, e tem sido aplicada em vários ramos industriais, na confeção de embalagens biodegradáveis/comestíveis, conservante para molhos, agente bactericida/fungicida, no tratamento de água, na fabricação de papel, como defensivo agrícola e adubo, além de outras aplicações.