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Farmacognosia Pura

UNIDADE IV
Professora: MSc Laisla Rangel Peixoto
CONTEÚDO DA UNIDADE
▪ Heterosídeos cardiotônicos;

▪ Antraquinonas;

▪ Heterosídeos cianogenéticos;

▪ Da planta ao medicamento: produtos naturais e o desenvolvimento de fármacos.


Heterosídeos
cardiotônicos
Introdução

▪ Constituem um grupo de moléculas de origem vegetal ou animal perfeitamente


individualizado e de grande homogeneidade, estrutural e farmacológica;

▪ Glicosídeos esteroidais cuja genina é derivada do núcleo fundamental


ciclopentanoperidrofenantreno.
Estrutura química

GENINA

2
Estrutura química

1.Uma genina esteroidal (núcleo tetracíclico do tipo ciclopentanoperidrofenantreno formado por


17 átomos de carbono, contendo um grupo hidroxila em  no C-3 e outro no C-14, e
configuração dos anéis A/B do tipo cis, raramente trans; B/C-trans e C/D –cis;

B C
cis D
A

A/B = cis
B/C = trans
trans C/D = cis (específico dos cardioativos)
Estrutura química
2.Em relação à glicona:

▪ Ligada a genina pelo C-3, 

▪ Geralmente oligossacarídeos (2 a 4 oses), unidas por ligações


 (1-4);

▪ Açúcares muito específicos (desoxiaçúcares);

▪ Permite a classificação em glicosídios primários e secundários;

▪ Os primários encontram-se geralmente em plantas frescas, e


apresentam uma molécula terminal de glicose

▪ Os secundários são oriundos dos primários, por perda da


molécula terminal de glicose, após processo de secagem
Estrutura do anel lactônico das geninas

▪ Podem ser de 2 tipos, conforme tamanho do anel lactônico ligado ao C-17,;

✓ Cardenolídeos (C23): anel lactônico ,-insaturado de cinco membros;


✓ Bufadienolídeos (C24): anel lactônico duplamente insaturado de 6 membros

cardenolídeo bufadienolídeo
Obtenção e análise
▪ Esquema geral de extração dos heterosídeos cardiativos

Planta + etanol 50% Reações de caracterização e


análise cromatográfica
(componentes dos
heterosídeos cardiativos)

Solução extrativa
(heterosídeos)
Fase clorofórmica
acetato de chumbo

Precipitação de
macromoléculas

filtração Fase hidroalcoólica

Fase líquida Extração com CHCl3

Obtenção de
heterosídeos cardiativos com
grau de hidroxilação elevado
Obtenção e análise

▪ Devido ao baixo teor de heterosídeos cardioativos presentes nas plantas, os extratos para
caracterização desses compostos devem ser purificados e concentrados.

✓ Heterosídeos primários – obtidos a partir de plantas frescas ou submetidas a operações de


estabilização (ex: congelamento);

✓ Heterosídeos secundários – obtidos da planta após processos de secagem.


Caracterização

Kedde
Baljet

Liebermann- Buchard

Xantidrol
Keller-kiliani
Caracterização

▪ Cromatografia em CCD

✓ Fase fixa: gel de sílica 60F ativada durante 45 min a 120 ºC


✓ Fase móvel: acetato de etila: metanol:água (81:11:8: v/v/v)
✓ Revelador: reagente de Kedde (surgimento de bandas azuis à vermelho-violeta)

▪ Análise quantitativa

✓ Doseamento fotocolorimétrico (540 nm), utilizando o princípio das reações de Kedde e


Baljet para geninas.

✓ Utilização de CLAE – determinação quantitativa dos heterosídeos cardioativos.


Farmacologia

Efeitos:

▪ Aumento da força de contração miocárdica (efeito inotrópico positivo);

▪ Aumento do débito cardíaco;

▪ Diminuição do tamanho do coração;

▪ Diminuição da frequência cardíaca

▪ Aumento da diurese (efeito indireto) – alívio de edema

Fotografias de Digitalis purpurea L


Antraquinonas
INTRODUÇÃO

❖ São metabólitos secundários que podem ser considerados produtos da oxidação de fenóis;

❖ Principal característica: presença de dois grupos carbonílicos formando um sistema


conjugado;

❖ Há 3 grupos principais em função do tipo de ciclo:

✓ benzo-,
✓ nafto- e
✓ antraquinonas.
CLASSIFICAÇÃO

Antraquinonas

As antraquinonas (antranóides, derivados antracênicos ou deriv.


hidroxiantracênicos) são abundantes na natureza, sendo encontradas em fungos,
líquens e nas angiospermas. Apresentam importante atividade terapêutica.
O
COOH
HO OH
BIOSSÍNTESE O
HO ác. chiquímico
OH COOH
ác. cetoglutárico

VIA MISTA
(chiquimato + acetato-malonato) COOH COOH

O
ác. o-succinilbenzóico

COOH

OH
HO ác. mevalônico
O

O
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

Variações estruturais nas geninas e ocorrência na forma de heterosídeos:

• grupos cetônicos em C-9 e C-10;

• hidroxilas em C-1 e C-8;

• substituintes em C-3 (metila, metoxila ou carboxila) e em C-6


(hidroxila ou metoxila);

• gliconas em C-1, C-8 ou C-6 (glicose, ramnose).


CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

❖ Entre os derivados antracênicos, as antraquinonas são as mais estáveis;

❖ Antronas e diantronas são relativamente estáveis em soluções aquosas acidificadas, mas na


presença de álcalis são rapidamente oxidadas a antraquinonas;

❖ Os grupos hidroxilas localizados nos carbonos C-1 e C-8 das antraquinonas têm uma acidez
comparável àquela dos ácidos orgânicos.
OBTENÇÃO E ANÁLISE

Extração:

❖ São facilmente extraídas com solventes de polaridade intermediária empregando-se


maceração e/ou percolação – quimicamente estáveis;

❖ Extração dos glicosídeos: com água ou soluções hidroalcoólicas;

❖ Para a obtenção das formas reduzidas, deve-se utilizar temperaturas baixas, ausência de luz e
de oxigênio;
OBTENÇÃO E ANÁLISE

Purificação:

❖ CC – gel de sílica ou sephadex LH-20


❖ CCDP
❖ CLAE

Identificação:

❖ RMN 1H e 13C;
❖ EM;
❖ IV - bandas típicas entre 1630 e 1700 - grupamentos carbonila, entre outros.
OBTENÇÃO E ANÁLISE

Caracterização

❖ Identificação: reação de Bornträger = permite diferenciar as hidroxi-antraquinonas em meio


alcalino através da coloração:
 1,8 dihidroxi-antraquinonas = vermelha;
→ 1,2 dihidroxi-antraquinonas = azul-violeta.

IMPORTANTE: reação positiva apenas para


antraquinonas livres.

❖ Apresentam absorção no UV - coradas na luz visível.


EMPREGO FARMACÊUTICO

❖ Extratos à base de antraquinonas e algumas substâncias isoladas (aloína) são utilizadas como
laxantes.

Prováveis mecanismos para ação laxante dos antranóides:

a) estimulação direta, aumento da motilidade intestinal (liberação de histamina ou outros


mediadores);

b) inibição da reabsorção de água (inativação da bomba de Na+/K+-ATPase e inibição dos canais


de Cl-).

aloína
Drogas vegetais clássicas

SENE – folíolos e frutos de Senna alexandrina Miller, Sinonímia


científica: Cassia augustifolia Vahl, C. senna L.- CAESALPINIACEAE.

Nome popular: sene-de-alexandria, sena-egípcia

Uso popular: constipação intestinal

Uso medicinal: laxante

Principais constituintes: diantronas-8-8’-diglicosídeos


chamados senosídeos A-F.

Senna alexandrina Miller


Drogas vegetais clássicas

CÁSCARA-SAGRADA – cascas dos caules de Rhamnus purshianus


DC. Sinonímia científica: Frangula purshiana (D.C.) - RHAMNACEAE.

❖ Uso popular: laxante

❖ Principais constituintes: derivados


hidroxiantracênicos chamados
cascarosídeos A-D e aloínas.

❖ É considerada a mais suave entre as


drogas laxantes contendo derivados
antracênicos.

Rhamnus purshianus
Heterosídeos
cianogenéticos
Definição

❖ São substâncias que por hidrolise liberam o ácido cianídrico (HCN),


simultaneamente com outras substâncias;

❖ A fórmula geral dos heterosídios cianogenéticos como também alguns detalhes


inerentes a estrutura química dessa classe de produtos naturais, estão descritos a
seguir:
Estrutura química

❖ Três elementos desta estrutura podem está sujeitos a variações:


▪ A Ose;
▪ Os radicais R1 e R2;
▪ A quiralidade do Carbono.

❖ Á unidade osídica é normalmente a glicose, com raras exceções um dissacarídeo.


❖ R1 e R2 são alifáticos ou aromáticos, em muitos casos formam um ciclo.
ESTRUTURA Heterosídeos Cianogênicos

QUÍMICA
H3C O D Glc
H3C CN

O D GCl H 5 C2 CN
H3C

Linamarosidio (R)-Lotaustraline
H CN
H O D GCl
H O D Gentiobiose O D Gcl
CN
CN

(S)-Sambunigrine
(R)-Amigadaline (R)-Prunasine

O D Gcl H CN
CN
H CN
CN O D Gcl
O D Gcl
HO2C O D Glc
HO2 C
HO
(S)-dhurrine Triglochinine Tetraphyllin
OH
Menisdaurine

Alguns exemplos de heterosídeos cianogênicos


Origem biossintética

Experimentos com substâncias marcadas comprovam que estes compostos são


originados de aminoácidos e que os processos enzimáticos envolvidos evitam a
degradação imediata dos produtos intermediários.

O O

R OH R OH H
R
NH2 NH
NH
O
O
Aminoácid H
H
o
N-Hidroxi
Aldoxima
aminoácido
H2
O OH O
Os
R e UD R R
N P N N

Heterosideo Hidroxinitrila Nitrila


cianogênico
Toxicidade

❖Quando substâncias dessa natureza são ingeridas e atingem uma concentração de 0,5 - 3,5
mg/kg provocam intoxicações severas.
❖A ingestão do glicosídio não é venenosa, mas o ácido clorídrico do estômago e algumas bactérias
intestinais podem decompor o glicosídio deixando em liberdade o ácido cianídrico. Os métodos
usuais de preparação mediante trituração, maceração com água e cozimento, tendem a eliminar
o ácido cianídrico.
❖O ácido cianídrico exerce sua ação tóxica bloqueando a citocromo oxidase, impedindo a
respiração celular, e a morte se produz por anoxia.
❖Existe uma sulfotransferase (rodanase) que catalisa a reação do HCN com o tiossulfato,
sintetizado no fígado, com o que se forma sulfito e tiocianato que é eliminado pela urina.
❖Reação do HCN com o ácido 3- mercaptopirúvico, com o que se forma tiocianato e ácido pirúvico,
como se tem demonstrado em estudos em animais.
Fontes Naturais

Nome Nome Glicosídio


Científico vulgar Cianogênicos
Prunus amygdalus (Rosaceae) Amêndoas amargas Amigdaline

Prunus laurocerasus (Rosaceae) Louro-cerejeira Prunasine

Sorghum vulgare (Poaceae) Sorgo Dhurrine

Manihot esculenta (Euphorbiaceae) Mandioca Linamarosídio


Testes de identificação

❖ Reação de Guignard: Utiliza o reagente picrato de sódio. Verifica a Presença de


HCN Isopurpurato de sódio se tiver alteração da Cor: vermelho -castanho
Propriedades
❖ Devido à sua grande fragilidade, os
glicosídios cianogênicos são de difícil
extração e purificação;

❖ Faz-se necessário uma prévia inativação


das enzimas (imersão em nitrogênio líquido)
e o uso de álcool e técnicas
cromatográficas.

❖ Sua detecção é facilmente feita através de


uma fita de papel de filtro impregnada em
picrato de sódio, o que dá uma coloração
marron-avermelhada à fita (Ver na aula
prática).
Da planta ao
medicamento: produtos
naturais e o
desenvolvimento de
fármacos.
PLANTAS MEDICINAIS

➢ Grande parte da população dos países em desenvolvimento depende da


medicina tradicional para sua atenção primária

➢ Segundo a OMS:

➢ 80% desta população utiliza práticas tradicionais nos


seus cuidados básicos de saúde

➢ 85% destes utilizam plantas ou preparações destas


PLANTAS MEDICINAIS

Porém, o uso de plantas medicinais e


fitoterápicos deve se dar de maneira orientada

Ineficácia terapêutica
Reações adversar severas

Conscientização
Controle sanitário
da população sobre
destes produtos
seus riscos
CONCEITOS BÁSICOS NA PESQUISA DE PLANTAS MEDICINAIS

Conceito Farmacognóstico da Droga

“Todo vegetal ou animal, ou ainda uma parte ou órgão destes seres ou


produtos derivados diretamente deles, que, após sofrerem processos
de coleta, preparo e conservação, possuem composição e propriedades
tais que possibilitam o seu uso como forma
bruta de medicação ou como necessidade farmacêutica”.

A palavra droga vem do Holandês antigo:

➢ Droog = “folha seca”


CONCEITOS BÁSICOS NA PESQUISA DE PLANTAS MEDICINAIS

➢Produtos naturais - qualquer substância de origem natural que


seja útil como medicamento ou não.

➢Planta medicinal - A OMS define como sendo “todo e qualquer


vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem
ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de
fármacos semi-sintéticos”.
CONCEITOS BÁSICOS NA PESQUISA DE PLANTAS MEDICINAIS

➢Droga vegetal - planta medicinal ou suas partes, após processos


de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada,
triturada ou pulverizada (RDC 48, 2004).

➢Derivado de droga vegetal - produtos de extração da matéria


prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco e outros
(RDC 48, 2004).
CONCEITOS BÁSICOS NA PESQUISA DE PLANTAS MEDICINAIS

➢ Fitoterápico - medicamento obtido empregando-se exclusivamente


matérias-primas ativas vegetais.

É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso,


assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.
(RDC 48, 2004).

Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua


composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem,
nem as associações destas com extratos vegetais
CONCEITOS BÁSICOS NA PESQUISA DE PLANTAS MEDICINAIS

➢ Fitofármaco - Medicamento produzido com um princípio ativo isolado e


"copiado" em laboratório.

Quando a substância ativa é isolada da planta, tem uma ação diferente


daquela apresentada na espécie inteira.
Plantas Tóxicas

Nome científico: Dieffenbachia picta

Família: Araceae

Nome popular: Comigo-Ninguém-Pode

Parte tóxica: Folhas e caule.

Estas estruturas apresentam cristais de oxalato


de cálcio em formas de agulha, os quais são
chamados de ráfides. Quando ingeridos,
provocam irritação caracterizado por inchaço
local com intensa dor.
Plantas Tóxicas

Nome científico:Euphorbia milli

Família:Euphorbiaceae

Nome popular: Coroa de Cristo

Parte tóxica:Todas as partes da planta.

Apresenta no interior de cada estrutura


um látex que causa irritação ao contato
com a pele e mucosas.
Efeitos adversos que podem ocorrer pelo uso de plantas medicinais

Fonte: Veiga Jr. et al., 2005


Princípios Ativos de Plantas Medicinais
Espécies com maior número de derivados registrados como fitoterápico

Fonte: Carvalho, 2008.


TRADIÇÃO E ATUALIDADE

➢ Em 1978, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu os


medicamentos de origem vegetal como recurso terapêutico

WORLD HEALTH ORGANIZATION

Levantamentos regionais e identificação


botânica de espécies vegetais usadas
na medicina popular tradicional

Estímulo ao uso de plantas medicinais


com eficácia e segurança aprovadas
Segurança
O desenvolvimento de políticas públicas Eficácia
para o uso de plantas medicinais Qualidade
Acesso ao uso racional
PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL

➢ O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo

55 mil espécies descritas


Possui a mais diversa flora
Corresponde a 22% do total mundial

➢ Esta rica biodiversidade é acompanhada por uma longa aceitação de uso de


plantas medicinais e CONHECIMENTO TRADICIONAL associado
PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL

➢Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de


Medicamentos (1982)

Em 1990, a Lei nº 8080 SUS

Iniciativas para a inclusão da fitoterapia no SUS

1991- Conselho Federal de Medicina – CFM reconheceu a atividade


de fitoterapia, desde que desenvolvida sob a supervisão de
profissional médico
PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL

DECRETO N. 5.813 DE 22 DE JUNHO DE 2006

➢ Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e


Fitoterápicos (PNMF) e cria o grupo de trabalho
interministerial com participação da sociedade civil para
elaboração do programa nacional de plantas medicinais
e fitoterápicos
Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS
– RENISUS (2009) – 71 espécies vegetais

Finalidade

➢Subsidiar o desenvolvimento de toda cadeia produtiva, inclusive nas ações que serão
desenvolvidas também pelos outros ministérios participantes do Programa;

➢Função de orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a elaboração da Renafito, o


desenvolvimento e a inovação na área de plantas medicinais e fitoterápicos.
Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS – RENISUS
EXEMPLOS DE FITOFÁRMACOS
ALCALOIDES
❖ Vincristina e vimblastina: Usado para tratar Cancêr
ALCALOIDES
❖ Pilocarpina: Usado para tratar ressecamento dos olhos, boca e pele.

Pilocarpina

Jaborandi
ALCALOIDES
❖ Morfina: Fármaco narcótico de alto poder analgésico usado para aliviar
dores severas.

Bulbo da papoila do ópio Morfina


TERPENOS
❖ Canfôra: Ação antisséptica, Incômodos musculares,
Descongestionante, Estimula o sistema nervoso, Repelente.

Cinnamomum camphora
Canfôra
TERPENOS
❖ Carvacrol: inibe o crescimento de várias estirpes de bactérias, como
Escherichia coli e Bacillus cereus.

Carvacrol
Origanum vulgare
FLAVANOIDES
❖ Quercetina: Antiinflamatória, anticarcinogênica, antiviral, influencia na
inibição de cataratas em diabéticos, anti-histamínicas (antialérgicas),
cardiovascular, entre outras atividades.

Quercetina

Dimorphandra mollis
FLAVANOIDES
❖ Rutina: Edema venoso; Fragilidade e reforço capilar; Hipertensão;
Arteriosclerose; Prevenção Acidente vascular cerebral (AVC);
Sangramento das gengivas; Glaucoma.

Dimorphandra mollis Rutina


COMPOSTOS FENÓLICOS
❖ Ácido salicilico: Propriedades queratolíticas (esfoliantes),
antimicrobianas, redutor da inflamação. Fabricação de aspirina na
indústria farmacêutica.

Ácido salicílico

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