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Biomateriais Poliméricos
Quitosano
22/23
Objetivos 3
Introdução 3
Conclusão 6
Objetivos
Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de biomateriais poliméricos; tem
como objetivo aprofundar o conhecimento sobre polímeros biodegradáveis, neste caso o
quitosano, nomeadamente, a sua obtenção e modificação por funcionalidade.
Introdução
Biomateriais são materiais de origem natural ou sintética que atualmente
desempenham funções chave em diversas áreas, principalmente na medicina. Nos dias de
hoje existe uma grande quantidade de materiais que podem ser divididos, de acordo com a
sua origem, em materiais naturais e sintéticos.
Este polímero foi descoberto em 1859, por Rouget, após o mesmo ter tratado a
quitina com uma solução concentrada de hidróxido de potássio.
Reticulação/interações hidrofóbicas
Um hidrogel é definido como uma rede de cadeias de polímero que são unidas
através de ligações não covalentes e/ou covalentes para formar uma rede tridimensional
(figura 1). Estas estruturas têm a capacidade de reter grandes quantidades de água
causando o aumento do seu volume. O quitosano é um biopolímero que pode formar
hidrogéis como consequência de pequenas modificações na força iónica ou no pH.
Como foi dito anteriormente, aos grupos amina do quitosano são adicionados um
protão em meio ácido o que causa repulsões eletrostáticas, que promovem o aumento de
volume da estrutura do quitosano.
Eterificação
O quitosano pode ser “enxertado” com o epóxido de propileno sob condições
básicas para formar um composto de hidroxipropil-quitosano. Está relatado que a reação de
eterificação é realizada para melhorar a sua solubilidade (em solventes orgânicos e água), a
sua carga, a hidrofilicidade e a capacidade de interagir com outras substâncias.
Por outro lado, o trimetil-quitosano exibe alta solubilidade em água numa ampla faixa
de pH, de maneira a poder formar complexos iónicos estáveis com o DNA e, portanto, pode
ser utilizado na entrega de DNA.
O quitosano fosforilado pode ser obtido ao aquecer o quitosano com ácido fosfórico
usando N,N-dimetilformamida (DMF) como solvente. Outra alternativa para sintetizar o
quitosano fosforilado é através da sua reação com pentóxido de fósforo na presença de
ácido metanossulfónico (figura 4).
Na sua forma aniónica, o quitosano fosfónico pode interagir com alguns catiões
anfóteros como Ca2+, Cu2+, Cd2+ ou Zn2+. Desta forma as superfícies dos metais
encontram-se protegidas contra processos de corrosão. Por outro lado, esses derivados
fosforilados também podem ser enxertados com grupos alquilo para melhorar as suas
propriedades anfifílicas.
Conclusão
Com a realização deste trabalho concluímos que o quitosano é um biomaterial de
origem natural e é uma forma quimicamente processada da quitina, obtido, principalmente,
a partir do exoesqueleto de crustáceos, como, por exemplo, o caranguejo e o camarão.
Permitiu-nos, ainda, verificar que o quitosano tem uma vasta gama de aplicações na área
da medicina.