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GENÉTICA
PRODUÇÃO ANIMAL HIGIENE-MANEJO
ALIMENTAÇÃO
ALIMENTO:
“tudo o que é capaz de reparar a perda das partes sólidas e fluídas de nosso corpo
(corpo animal)” (LÉMERY)
“tudo o que leva ao organismo a matéria e a energia que lhe são necessárias”
(DASTRE)
Materiais necessários:
Estufa ventilada a 65°C por 72 horas e depois em estufa a 105°C por 4 horas.
Materiais necessários:
Um forno microondas;
Uma balança graduada em gramas (mínimo de 5g de precisão);
Pratos de papelão grandes e um copo de vidro (250ml).
Colocar um copo de água quase cheio (3/4) no fundo do forno de microondas para
evitar danos durante o uso do aparelho e diminuir a possibilidade de queima da planta
quando estiver próximo do ponto final da secagem;
Voltar o prato ao forno e ajustar o tempo para mais 3 minutos na mesma potência.
Passado o tempo retirar, pesar e anotar novamente;
- Peso da amostra úmida (PU) = (Peso do prato(g) + Peso da amostra (g)) - Peso do
prato (g)
- Peso da amostra seca (PS) = (Peso do prato (g) + Peso da amostra seca (g)) – Peso
do prato (g) % de umidade = (PU – PS) / PU x 100
1. GLICÍDIOS OU CARBOIDRATOS
I. OSES (monossacarídeos)
2. LIPÍDIOS
I. Lipídios Simples
Lipídios Complexos:
3. PROTEÍNAS
Aminoácidos:
Peptídios:
II. HETEROPROTEÍNAS
a) Mucoproteínas
b) Glicoproteínas
c) Fosfoproteínas/Lipoproteínas
d) Cromoproteína
e) Nucleoproteínas
4. VITAMINAS
5. MINERAIS
Teor de cinzas no corpo animal: 2 a 5%. Nas cinzas existem pelo menos 36 elementos
minerais, destes 25 podem ser considerados essenciais.
93,70% dos minerais são representados pelo oxigênio, carbono e hidrogênio; 6,15%
pelo nitrogênio, potássio, cloro, sódio, fósforo, cálcio, enxofre e magnésio. Os restantes
0,15% pelos minerais restantes.
Funções:
Principais minerais:
Potássio
Tem as funções comuns ao cloreto de sódio, além de estar relacionado nas células a
glicólise, formação do glicogênio e na síntese e utilização das proteínas.
Necessidades de potássio:
Herbívoros: geralmente é suprido na alimentação.
Suínos: 0,15 a 0,28% na MS.
Aves: 0,16 a 0,2 na MS.
Fósforo
Cálcio
Magnésio
Necessidades de água:
1. ALIMENTOS VOLUMOSOS
2. ALIMENTOS CONCENTRADOS
- São todos os alimentos que contém alto teor de energia utilizável por unidade de peso,
graças a um elevado teor de amido, gorduras e um baixo de fibra bruta.
- Utilizado principalmente para monogástricos.
DIGESTÃO
HCl: secretado por glândulas parietais, tem concentração variável conforme o tipo de
alimento e quantidade de saliva. Age na solubilização de minerais e ativação da
pepsina, exercendo ainda ação antisséptica sobre os microorganismos ingeridos
acidentalmente com os alimentos.
Mucina: bastante viscosa, aderindo ao epitélio dos alimentos. Tem papel protetor do
epitélio gástrico, absorvendo a pepsina e neutralizando o HCl.
Pepsina: secretada na forma não ativa de pepsinogênio pelas células pépticas. È
ativada pelo HCl e também pela própria pepsina. Seu pH ótimo de ação é de 1,5 a 2,5.
degrada proteínas a polipeptídios.
Lípase gástrica: hidrolisa apenas gorduras de baixo ponto de fusão e já emulsionadas.
Renina: é secretada inativa, sendo ativada pelo HCl. É abundante no suco digestivo
dos ruminantes lactentes, tendo ação proteolítica sobre a caseína (proteína do leite).
Suco pancreático: é secretado por estímulo nervoso e humoral (secretina) e é
responsável pela presença de quase todas as enzimas necessárias para a degradação
completa dos alimentos, dentre elas:
enzimas proteolíticas: secretadas inativas na forma de tripsinogênio,
quimiotripsinogênuo e procarboxipeptidase e são ativadas em tripsina, quimiotripsina
e carboxipeptidase.
tripsina: faz hidrólise de praticamente todos os tipos de proteínas, resultando em
polipeptídios e alguns aminoácidos.
quimiotripsina: ação semelhante àquela da tripsina e atua na coagulação do leite.
carboxipeptidase: ataca a ligação peptídica do aminoácido terminal com a
carboxila livre.
amilase pancreática: ação semelhante à amilase salivar, sendo, entretanto, muito
mais ativa. Desdobra o amido em maltose.
lípase pancreática: atua sobre os lipídios desdobrando-os a di-monoglicerídios ou
então a ácidos graxos e álcoois que são absorvidos.
suco entérico: líquido voscoso, turvo e ou amarelado, com alto teor de muco
constituído pela mistura de suco duodenal e suco intestinal.
suco duodenal: secretado pelas glândulas de Brünner, localizadas no duodeno. È
um líquido transparente, incolor, rico em mucina, viscoso. Possui como enzima a
enteroquinase e uma amilase.
suco intestinal: secretado pelas glândulas de Liberkün, é um líquido aquoso,
amarelaso, claro, contendo mucina, diversas enzimas (maltas, lípase, fosfatases,
nuleotidades), lipídios, colesterol, uréia e outros. Sua secreção resulta da
estimulação exercida pelas substâncias alimentares e de uma ação humoral. É
inativo para as proteínas agindo apenas sobre os polipeptídios. As peptidases
encontradas são de dois tipos:
aminopeptidases: atuam sobre ligações peptídicas terminais onde os amino
grupos estão livres.
tripeptidases e dipeptidases: atuam nas ligações peptídicas dos tri e
dipeptídios, liberando os seus aminoácidos componentes.
O suco intestinal atua ainda sobre os ácidos nucléicos liberados das nucleoproteínas
pelo suco pancreático. Esta ação é realizada pelas nucleotidases:
maltase => desdobra a molécula de maltose dando duas de glicose.
sacarase => atua sobre a sacarose desdobrando-a em glicose e frutose.
lípase => desdobra 2 a 5% dos lipídios ingeridos.
Bile: líquido límpido, de sabor amargo, reação alcalina (pH 8,0), de coloração amarelo-
esverdeada. Composição variável, podendo ser vesicular ou hepática. Principais
constituintes: água, pigmentos biliares (biliverdina e seu produto de redução a
bilirrubina), sais biliares, colesterol, lecitina e mucina. Atua na digestão, absorção e
funciona ainda como via de excreção para substancias como pigmentos biliares,
resultantes do catabolismo da hemoglobina. Não contém enzimas. Ativa a lípase
pancreática e aumentam a solubilidade dos ácidos graxos em água. Neutraliza o quimo
gástrico, estimula ligeiramente o peristaltismo e, pelo seu pH, tem ação antisséptica.
Rúmen – possui uma população microbiana formada por bactérias e protozoários que
são responsáveis pela fermentação dos carboidratos. A concentração de oxigênio no
rúmen é baixa, sendo a fermentação anaeróbia, com a formação de ácido acético,
propiônico e butírico em maior quantidade. Há pequena produção de ácidos valérico e
isovalérico. Produzem também metano, hidrogênio, gás sulfídrico e monóxido de
carbono. pH oscila entre 5,5 e 7,0. A saliva atua como solução tampão, mantendo o pH
estável. Temperatura varia de 38 a 42 °C facilitando o processo fermentativo. O teor de
umidade do conteúdo varia entre 85 e 90%. Os açúcares são fermentados no rúmen,
sendo sua absorção no intestino praticamente nula.
Microorganismos
A absorção dos glicídios ocorre por dois processos: pela simples difusão na
corrente circulatória (mono e dissacarídeos) e pela fosforilação no qual há passagem do
açúcar na parede intestinal. Quando o composto atinge a corrente sanguínea o fosfato
libera o açúcar. A glicose é a única fonte de energia para o cérebro e o sistema
nervoso. A taxa de glicose no sangue, a glicemia, varia muito entre as espécies
animais. A glicemia é bastante baixa nos ruminantes devido a forma circulante de
glicídios na corrente sanguínea ser realizada através dos AGV´s.
Quando o organismo recebe quantidades abundantes de glicídios ele estoca na
forma de glicogênio, o qual é devolvido progressivamente na corrente sanguínea. O
glicogênio é a única forma de reserva glicídica dos animais. Ele é sintetizado através de
uma série de processos enzimáticos e pode ser feita através da glicose (glicogênese),
através de outras hexoses (frutose e galactose), dos aminoácidos e mesmo dos lipídios
(neoglicogênese).
A glicogênese ocorre no fígado onde o glicogênio é estocado. Os músculos
também estocam glicogênio que são utilizados por ele mesmo. Os músculos não
podem fornecer glicose ao sangue. O fígado representa reserva geral, o músculo
reserva local. No fígado o glicogênio pode ser degradado em glicose para fonte
energética (degradação oxidativa), já no músculo o glicogênio o glicogênio não forma
glicose e sim ácido lático na degradação anaeróbica.