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INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CAMPUS NOVA ANDRADINA

BACHARELADO EM AGRONOMIA

JOSÉ LUCAS FERNANDES SIQUEIRA

LEILTON ALVES SOUZA

LUCAS FONSECA

PROJETO FLORESTA ENERGÉTICA

NOVA ANDRADINA-MS

2022
Informações sobre a cultura e a necessidade de energia

O desenvolvimento da humanidade fez surgirem necessidades energéticas


cada vez maiores, isso gerou uma constante evolução das fontes de energia e sua
integração com as preocupações ambientais e socioeconômicas. As primeiras
necessidades do homem com alimentação, iluminação noturna e aquecimento
levaram a descoberta e apropriação do fogo e ao desenvolvimento da agricultura e
pecuária (FARIAS e SELLITO, 2011).

A diversificação do trabalho, que tinha como objetivo a otimização das tarefas


e aumento do nível de conforto demandou novas formas de uso da energia, que
foram sendo descobertas e aprimoradas, culminando, inicialmente, na Revolução
Industrial, permitindo o desenvolvimento da máquina a vapor utilizando combustível
fóssil na queima direta, o carvão mineral, considerado o primeiro usado em larga
escala (FARIAS e SELLITO, 2011).

A crise do petróleo em 1973, que levou a uma subida desenfreada dos


preços do barril e a incerteza sobre sua exploração e oferta internacionais,
reforçaram ainda mais a busca por fontes alternativas de energia que reduzissem a
dependência do “ouro negro” e possibilitasse aos países que não possuem reservas
do combustível fóssil a geração de energia por novas fontes.

No Brasil, o governo federal criou o Programa Nacional do Álcool


(PROÁLCOOL), em 1975, a fim de reduzir os efeitos da crise do petróleo. O
programa fixou metas de produção e paridades de preço entre o etanol e o açúcar,
incentivando a oferta do produto. Anos depois, em 1979, um novo aumento de
preços do petróleo no mercado internacional 14 levou a ampliação do
PROÁLCOOL, com o estabelecimento de estímulos para o uso de etanol hidratado
em motores adaptados ou especialmente fabricados para tal, o que levou ao
desenvolvimento de tecnologia nacional de motores movidos a álcool. Como
consequência, a produção de etanol elevou-se de 0,6 bilhão de litros em 1975 para
quase 12 bilhões de litros em 1985 (MILANEZ e NIKO, 2012).
Umas das alternativas que temos atualmente é a implantação de florestas
energéticas com a utilização do eucalipto por possuir características do como a
alta densidade da madeira e seu poder calorífico tornam atraente no que diz
respeito à produção de energia limpa e renovável, além disso, o uso da madeira
pode ser aproveitado para mais diversos fins, entre eles, construção civil, papel e
celulose, óleos essenciais e outros.

Para isso temos que conhecer a região, clima e solo, após isso é escolher a
espécie ideal que se adapta aquela região e que tenha alta produtividade.
Considerando que seja em nossa região com solo arenoso, a melhor espécie é
Eucalyptus grandis, seu plantio pode ser feito com espaçamento 3x3 ou 5x5 com 20
cm de profundidade.

Caso necessário deve-se realizar uma irrigação no momento do plantio com


3 litros de água por planta, sabemos que nossos solos tem v% baixo devido a isso é
recomendado fazer a primeira adubação por base com MAP, após 60 dias do plantio
é feito a segunda adubação por base com MAP novamente. Após esse manejo é
feito o desbastes com plantas que não se desenvolveram e para as pragas que a
praga principal do Eucalipto é a formiga saúva o controle é feito com MIP. Feito a
manutenção para controles de plantas daninhas herbicidas indicados utilizar o
Atrazina.

PLANEJAMENTO

Foi solicitado a nossa empresa de agrofloresta dar auxílio e assistência


técnica ao produtor Ricardo Siqueira dono da Fazenda Rio Vermelho localizada em
Camapuã/MS como visto na Figura 1.

Figura 1. A primeira imagem mostra o croqui da propriedade onde a parte


verde clara representa a área com eucalipto e a verde escura uma área com
pastagem, a segunda mostra uma vista de cima via satélite da propriedade.

O produtor recebeu uma proposta da Copasul para que ele fizesse um plantio
de 100 hectares de eucalipto na sua propriedade para vender para a Copasul
produzir lenha para suas fornalhas nas unidades de recebimento de grãos. Com
isso esse produtor pediu à empresa que elaborassem um planejamento do plantio
de eucalipto em sua propriedade. Ele deseja implantar uma área de 100 hectares de
eucalipto na propriedade com objetivo de produzir lenha com maior teor de
biomassa possível, e com isso iniciamos o planejamento.

Foi realizada a análise de solo na propriedade nos dados para realizar a


calagem Figura 2.

O planejamento para a implantação florestal é dividida em três passos;

1 Zoneamento - aqui é onde é feito a análise da área e da região a ser


implantada a cultura. Se a área é adequada para o plantio, a época ideal de plantio,
qual a espécie adequada para a região, e qual o clima, este é o primeiro passo.

2 O segundo passo é o planejamento operacional - neste temos que analisar


para qual finalidade é esta cultura, por exemplo o eucalipto, se é para estacas,
móveis etc, ou que é o caso. Após isso tem a escolha do material genético de
acordo com a finalidade do plantio. Observar as características edáficas (solo e a
topografia da área e da região). Também deve ser feito um cronograma para
determinar os prazos dentro da cultura e segui-los.

3 Já o terceiro passo, Implantação e manejo é divido em 4 etapas; 1ª etapa é


a de pré-plantio, aqui é feito o controle de pragas como formigas e cupins, para
formigas esse controle é feito com produtos químicos, normalmente o fipronil, para
cupins é recomendado o controle preventivo ainda no viveiro de mudas. Nesta etapa
também é feito o controle de plantas daninhas e a limpeza da área, esta operação é
feita com máquinas e pulverizadores. Aqui também é feito o preparo de solo
químico, onde é feita a calagem para corrigir o pH do solo e disponibilizar Ca e Mg
no solo, após isso é feito o preparo físico, neste é usado o subsolador florestal para
o revolvimento, descompactação do solo e remover qualquer impedimento físico
que poderia se ter ali pois isso impede que as raizes das arvores possa buscar
nutrientes e água. Este preparo depende do tipo de solo para que possa ser
determinada a profundidade da subsolagem, e junto com a subsolagem já é feita as
marcações das linhas de plantio. 2 ª etapa é feita a implantação da cultura ou o
plantio, que pode ser de duas maneiras: mecanizada ou manual.

O plantio manual é mais trabalhoso e feito de forma braçal utilizando apenas


um equipamento para depositar a muda e uma sacola para carregar as mudas. Já o
plantio mecanizado é muito mais prático e rápido porém é menos utilizado. Junto
com o Plantio é feita a irrigação, esta é feita com um caminhão pipa e mangueiras
onde cada muda recebe uma irrigação de 3 a 5 litros de água, está irrigação deve
ser feita de 1 a 2 vezes num período úmido e de 2 a 4 vezes em período seco, isso
nos primeiros 30 dias após o plantio. Ainda na segunda etapa é feita a adubação de
base com N-P-K onde é feito a aplicação de 50% da dose recomendada de P e 10
% da dose de N e K, sendo que N e K não é descontado da dose total, essa
adubação deve ser feita até os 10 dias do plantio. 3ª etapa temos o controle da
matocompetição que pode ser feita manualmente ou mecanicamente como também
com produtos químicos.

Outra operação nesta etapa é o replantio, que é feito entre os 20 e 30 dias


após o plantio caso for necessário. O replantio deve ser feito caso haja mais de 2%
de morte de plantas. Ainda nesta etapa é feito o restante da adubação de base com
o restante de P e mais 10% de N e K e novamente não se desconta da dose cheia.
4ª etapa, aqui é feita a primeira adubação de cobertura, é aplicado 50% da dose de
N e K em volta da muda em época úmida, essa adubação é feita 180 dias após o
plantio. Outra operação feita nesta etapa é a matocompetição nas entrelinhas,
dessa vez é feita até os 365 dias após o plantio e pode ser feita utilizando
pulverizador e como produto o glifosato na dose de 5 l/ha. Nesta etapa também é
feita a segunda adubação de cobertura com o restante de N e K, lembrando sempre
que a adubação deve ser feita em uma época úmida.

E por fim temos a última operação que é o monitoramento e combate de


formigas cortadeiras, essa operação deve ser feita recorrentemente ao longo dos 7
anos da cultura. Além dessa 4 etapas pode ser feita uma outra após os 24 meses
da cultura, onde deve ser feita uma nova adubação de base e também o
monitoramento de formigas cortadeiras e combate a incêndio. Porém não é
obrigatória essa etapa. Após os 24 meses as plantas já começam a entrar em um
sistema de auto sustentabilidade e devido ao sombreamento também pode controlar
a matocompetição.

Foi decidido iniciar com o preparo do solo visto que a propriedade se


encontra com pastagem em estado de degradação, então no intuito de criar
condições favoráveis para o desenvolvimento do eucalipto foi realizado duas
calagem, uma com aração e outra com gradagem, foi aplicado fósforo para correção
seguido de uma gradagem niveladora mais gessagem. A calagem consiste em
buscar elevar a saturação por bases do solo e elevar os teores de Ca e Mg,
neutralização do alumínio trivalente e corrigir o pH do solo, utilizando as equações
pré-definidos por pesquisas como mais adequados para as culturas e cada tipo de
solo.
Figura 2. Resultado da análise de solo da Fazenda Rio Vermelho, com teor de argila igual a 18%.

Segundo a Fundação MS, o valor ideal da saturação por bases (V%) em


função das características do solo, é de V% = 60% - em solos de textura média,
com média CTC, nível médio de matéria orgânica e níveis médios de Zn, Cu e Mn.
Utilizando a fórmula “NC(t/ha)=(V2–V1)*CTC Total /100” e “QC(t/ha) = NC (t.ha-1) x
100/PRNT”. Aproveitando as operações de revolvimento e descompactação do solo,
recomenda-se fazer calagem, dessa forma o corretivo será parcelado em duas
doses, sendo a primeira incorporada no solo com auxílio de aração profunda e a
segunda dose incorporada com gradagem superficial, melhorando assim a sua
eficiência. A aplicação de calcário deve ser feita de 2 a 3 meses antes do plantio,
como mostra no cronograma, a fim de que haja tempo para reagir. Com base na
análise de solo, recomenda-se o uso de calcário calcítico, pois a relação de Ca/Mg
está baixa. Com isso a necessidade e quantidade de calcário a serem aplicados na
área estão descritos na Figura 3, juntamente com o custo, que é de R$120,00
(reais) a tonelada de calcário (1.000 Kg), com poder reativo de 80%.

Figura 3. Recomendação e custo de calagem corretiva para 100 ha.

A correção fosfatada será feita em área total a lanço seguido de uma


gradagem niveladora. O adubo que será utilizado será o superfosfato triplo
(Supertriplo), pois o solo já possui a quantidade adequada de enxofre e a saturação
de cálcio será “corrigida” pela calagem, e o seu custo e benefício é mais eficiente. O
teor de fósforo descrito na análise de solo está muito baixo com relação ao teor de
argila do solo (18%), levando a uma recomendação de 100 kg de P2O5/ha. O adubo
superfosfato triplo possui uma média de 45% de P2O5, sendo assim a quantidade
em Kg/ha de Superfosfato triplo juntamente com o seu custo, estão descritos na
Figura 4. O Superfosfato Triplo custa em torno de R$ 5.030,00 a tonelada.
Figura 4. Recomendação e custo de fosfatagem corretiva para 100/ha.

A gessagem é feita através do uso do gesso agrícola (CaSO4) reage com o


alumínio, diminuindo a toxicidade de para as plantas e possibilitando o aumento do
sistema radicular das plantas, por isso é considerado um condicionador de solo. A
dose pode ser definida pela seguinte fórmula: DG (kg/ha) = 50 x ARGILA. Com base
na análise de solo, segue na Figura 5, a recomendação adequada e o custo. O
gesso agrícola custa em média R$ 119,00 (reais) a tonelada (1.000Kg).

Figura 5. Recomendação e custo de gessagem para 100/ha.

Mudas

A escolha das mudas é muito importante na implantação florestal, um passo


fundamental para que se tenha uma boa produção de eucalipto, com plantas
saudáveis e com alta produtividade. Para a região de Nova Andradina que possui
um clima quente e solo arenoso a escolha da muda a ser plantada deve ser
específica para essas condições, além é claro de ser uma espécie que atenda a
finalidade desejada pelo produtor que é a produção de lenha. As mudas compradas
foram produzidas de forma sexuada, sendo que suas sementes foram plantadas
direto no tubete com substrato de forma mecanizada. Sobre a produção de mudas
podem ser por meio de semeadura direta, o processo é feito com sementes são
dispostas diretamente no tubete ou outro recipiente. Indicação para sementes com:
Alto poder de germinação, germinação rápida, germinação homogênea e
germinação epígea (sem aderência de substrato aos cotilédones).

As vantagens da semeadura e baixo custo operacional, menor exposição da


plântula ao ataque de patógenos, maior velocidade de desenvolvimento inicial
geralmente, melhor formação do sistema radicular. Ao todo as mudas são passadas
por quatros processos, primeiro passo caso de vegetação permanência de 30
dias,irrigação: 10mm/dia,realizada a cada 30 minutos - 35 a 40°C. Após a casa de
vegetação as mudas vão para casa de sombra com permanência de 7 dias,
sombrite 50% - Irrigação 10mm/dia . Depois da casa da vegetação as mudas
passam por um processo de pleno sol com espaçamento de 50% permanência 30
dias, irrigação 8mm/dia e por último processo é de rustificação espaçamento: 25%
permanência 10 dias irrigação 6mm/dia. Finalizando esses processos as mudas
estão prontas para serem plantadas ao solo.

Plantio e Replantio

O plantio deverá ser realizado 60 dias após a calagem. Será feito de forma
manual, sendo realizado o sulcamento da área com espaçamento entre linhas de 3
m e entre plantas de 2,5 m, resultando em um número de 1333 plantas/ha. Como
pode acontecer de algumas mudas não sobreviver será necessário fazer a compra
de algumas mudas a mais para que possa ser feito o replantio, foi estimado que
pode haver uma perda de 5% das mudas, portanto será feito a compra de 1400
mudas/ha para o plantio e replantio da propriedade, com isso ao todo deve-se fazer
a compra de 140000 mudas para os 100 hectares como visto na Figura 6. O
replantio deve ser feito de 20 a 30 dias após o plantio caso haja necessidade.

Figura 6. Recomendação e custo das mudas para 100/ha.

Irrigação

Devido a região em que se encontra a propriedade possuir um clima seco,


será necessário fazer a irrigação da lavoura. Após a semeadura a irrigação deve ser
feita no volume de 3 a 5 litros por planta, e tem que manter uma frequência que
varia de 1 a 2 vezes em período úmido e de 2 a 4 vezes em período seco.
Adubação

A adubação na cultura do eucalipto é de extrema importância no seu


desenvolvimento, mostrando diferenças muito nítidas, a adubação começa de 0 à
10 dias após o plantio chamada adubação de base.

Segunda a análise de solo e a tabela de recomendação para eucalipto e os cálculos


realizados a adubação deve ser a seguinte:

Deve-se fazer a primeira metade da dose de fósforo que será de 142,5 kg/ha
(14250 kg em área total) de Super Simples, recomenda-se adubar
aproximadamente 10% da dose de N e K para o arranque da muda que será de
13,3 kg/ha de Uréia(399 kg em área total). Essa quantidade não é descontada da
necessidade de adubação. Aos 40 dias de plantio é feito a adubação de base II,
nesta é feito o restante da adubação de P que será de 142,5 kg/ha de Super
Simples, recomenda-se adubar aproximadamente 10% da dose de N (13,3 kg/ha de
Uréia - 399 kg na área total), e K (6,7 kg/ha de Cloreto de potássio - 201 kg na área
total) para o desenvolvimento da muda. Essa quantidade não é descontada da
necessidade de adubação, incluir na mesma recomendação da Adubação de Base.
A adubação de Cobertura I é feita aproximadamente aos 180 dias após o plantio,
esta será a primeira dose da adubação nitrogenada e potássica, sendo aplicado
(66,5 kg/ha de Uréia - 1995 kg na área total e 33,5 kg/ha de Cloreto de potássio -
1005 kg na área total), deve-se ser aplicada ao redor da muda em época úmida. A
adubação de Cobertura II feita aos 365 dias da cultura é semelhante a primeira
adubação de cobertura sendo aplicado a mesma dose dos adubos (66,5 kg/ha de
Uréia - 1995 kg na área total e 33,5 kg/ha de Cloreto de potássio - 1005 kg na área
total) de N e K, nesta adubação pode ser que tenha que se fazer a adubação de
boro e zinco dependendo dos teores que foram encontrados na análise de solo.

Controle de Plantas daninhas

Depois de toda a área plantada, o produtor deverá tomar alguns cuidados


com a matocompetição entre plantas daninhas e as mudas de eucalipto, com isso
de 0 a 60 dias pós plantio deve ser feito o controle de plantas daninhas ao redor das
mudas, podendo ser químico ou de forma manual, e para a área foi determinado
que seria feito o controle manual com enxada, assim em cada planta infestada com
daninhas deve ser feito a limpeza em volta dela eliminando a matocompetição. Esse
controle deve ser feito sempre que necessário, desde o plantio até a colheita.
Dentro do período de 60 a 120 dias após o plantio pode ser feito se necessário o
controle na entrelinha de plantio com o uso de glifosato localizadamente rasteiro
5L/há, (controle químico e sistema pós-emergente).

Monitoramento e Combate de Formigas

O monitoramento e controle de formigas cortadeiras deve ser realizado ao


longo dos 7 anos da cultura, onde deve-se fazer o controle sempre que necessário.

Desbaste

Para se ter uma uniformidade e um bom desenvolvimento das plantas é


necessário que se faça o desbaste e o desrama das plantas. O desbaste tem o
objetivo de reduzir o número de árvores para diminuir a competição das plantas por
luz, espaço e nutrientes após o fechamento do dossel. Realizar o desbaste apenas
se necessário.

Finalização e destinação

Após todos esses processos de manejo temos por fim a colheita. A colheita
do eucalipto será realizada aproximadamente 7 anos após o plantio, dependendo do
desenvolvimento das árvores, se atingiram o diâmetro e altura esperados a partir do
manejo adotado. Será realizada de forma mecanizada com o Harvester
(colheitadeira), este equipamento processa as árvores em toras com dimensões de
acordo com as especificações do mercado consumidor, além de ter uma boa
capacidade operacional. Para a colheita será construído um pátio florestal pois será
necessário deixar essa madeira armazenada por um período até que possa ser
transportada. A madeira da propriedade será enviada para as unidades
armazenadoras de grãos da Copasul.
Tabelas:

Etapas de planejamento da floresta energética.

H/M=Hora máquina
Tabela de custos. Obs; custos com diárias não foram incluídas, portanto incluindo
as diárias esse valor aumenta, podendo variar de 5000 a 6000 reais por hectare ou
para 100 hectares de 500000 a 600000 reais.

Valores cobrados pela consultoria da empresa; A empresa irá dar assistência


técnica do inicio ao fim da cultura com isso o valor a ser pago por esse trabalho será
de 200 reais por hectare ou 20000 reais para a área total durante os anos de cultivo.
Essa consultoria inclui a proposta para manejo total desde a implantação até a
colheita, análise de solo recomendação de adubação acompanhamento de
Implantação, regulagem de maquinário, coordenação de equipe, manejo de plantio,
manutenção (7 anos),vistorias para análise de desenvolvimento da cultura, vistoria
mensal, acompanhamento de colheita e coordenação de equipe.

Custos totais

Com isso, feito todos os cálculos foi possível se obter um valor final de custo para
esse produtor. Com consultoria será gasto 20000,00 reais o restante dos gastos
somando tudo ficará de 500000 a 600000 reais, totalizando um valor final de 520000
a 620000 reais.
Tabela: Preço das operações realizadas.

Rentabilidade da madeira; A produtividade esperada após os 7 anos de plantio


será de 350 m³/ha, e o valor de mercado da madeira no cenário atual está em torno
de R$50,75 o m³. Com isso o lucro bruto esperado para o produtor nesse cenário
será R$ 17762,5,/ha estimando que os gastos por hectare será de R$ 5955,00 o
produtor terá um lucro líquido de R$11807,00/ha. Na área total o produtor terá um
lucro líquido de R$ 1180700,00.
Referências ;

Andrade, W. S. P. et al. Custos e indicadores econômicos da produção de madeira


de eucalipto. In: Silva, E. N. et al. Florestas de produção. Viçosa, MG: Suprema,
2014. p. 37-64.

Carmo, F. C. A. et al. Análise de custos da implantação de cultivos de eucalipto em


áreas acidentadas no sul do Espírito Santo. Cerne, v. 17, n. 4, p. 473-479, 2011.

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