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Figura 1
Quando uma pastagem é estabelecida inicia-se a Fase de manutenção e, se não
houver reposição de nitrogênio, fósforo, potássio e outros nutrientes, já se nota perda de
vigor e produtividade. Se nenhuma atitude é tomada, estas perdas em produtividade
aumentam, assim como as perdas em valor nutritivo da forragem produzida,
favorecendo o aparecimento de invasoras, praga e doenças (Figura 2). Na sequência, se
nada for feito com relação à manutenção da produtividade das pastagens pode-se chegar
a cenários que apresentem alto grau de compactação e erosão (Figura 3).
De fato, quanto mais se “desce” na escada (Figura 1) mais difícil é o retorno a
uma pastagem produtiva e economicamente viável. Por isso, depois deformada é
necessária especial atenção ao estabelecimento e manejo de manutenção da pastagem.
A pastagem é formada por gramíneas, que na sua maioria são plantas perenes,
capazes de se manter no campo por muitos e muitos anos. Por isso, iniciar o processo de
maneira adequada é fundamental.
Figura 1.
Figura 2.
nitrogênio por hectare. Após esta intervenção, o piquete é isolado novamente até atingir
a altura de manejo normal e iniciar a rotação conforme detalhado a seguir. Caso seja
observado que o pasto ainda está um pouco “aberto” com estande (população baixa),
deve-se repetir o passo anterior.
Figura 4.
Plantas forrageiras com hábito de crescimento ereto e entouceirado (Mombaça,
Tanzânia, Elefante etc.), são muito
produtivas na estação chuvosa, mas
requerem maior atenção com relação ao
manejo, pois apresentam o crescimento
dos colmos muito rápido. Se crescerem
muito, são difíceis de manejar e perdem
muito o valor nutritivo (Figura 6).
Os Panicuns (Tanzânia,
Mombaça, Colonião etc.) são plantas
que não produzem bem na época seca e,
Figura 6 portanto, não devem ser usadas para
vedação.
Figura 7.
Uma característica do controle de lagartas por B. thuringiensis é que os insetos
não morrem imediatamente após a ingestão da bactéria. Devido a esta característica, os
produtores geralmente imaginam que o controle não foi eficiente porque as lagartas
estão vivas no dia seguinte da aplicação. No entanto, esses insetos, apesar de vivos,
pararam de se alimentar desde o primeiro dia que ingeriram a bactéria.
As cigarrinhas-das-pastagens pertencem a um complexo de espécies que podem
provocar diferentes graus de prejuízos nas pastagens. São insetos sensíveis à baixa
umidade, com época de ataque concentrada na época das chuvas. No entanto, seus ovos
podem sobreviver nas pastagens por até 200 dias em condições de baixa umidade ou
temperatura do solo, eclodindo no início das chuvas uma nova geração de cigarrinhas
(GALLO et al., 2002) (Figura 9). O controle das cigarrinhas-das-pastagens pode ser
realizado com sucesso utilizando o fungo Metarhizium anisopliae (Tabela 3), adotando
um nível de controle cinco espumas/m².
Além dos produtos registrados para controle de cigarrinhas em pastagens,
existem outros produtos à base de M. anisopliae produzidos em laboratórios regionais
de entidades de pesquisa e ensino ou municipais, porém sem registro no MAPA.
Figura 8.
Figura 9.
Tabela 2:
Tabela 3: